Desde meados do ano passado, quando a crise política se aprofundou, até o dia 2 de abril, fim do prazo legal para mudança partidária, 24 prefeitos do Estado de São Paulo trocaram o PT por outras legendas. O número corresponde a exatamente um terço (33,3%) dos 72 prefeitos eleitos pelo partido no Estado em 2012.
Além disso o PT perdeu 186 (28%) dos 664 vereadores que elegeu no Estado. Vários deles eram vistos como possíveis candidatos do partido na disputa por prefeituras importantes. O caso mais vistoso é o de Carapicuíba, cidade com mais de 270 mil eleitores, governada pelo PT há oito anos, onde o presidente da Câmara e pré-candidato a prefeito, Abraão Junior, trocou o partido pelo PSDB para disputar a eleição de outubro.
A maioria dos prefeitos que deixaram o PT governada pequenas ou médias cidades. A principal baixa foi o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, que trocou a sigla pelo PDT. Osasco é o quinto maior colégio eleitoral de São Paulo com 548 mil eleitores.
O motivo alegado, na maioria dos casos, é o forte sentimento antipetista manifestado por setores do eleitorado desde o aprofundamento das crises política e econômica que têm como protagonista o governo Dilma Rousseff e as revelações feitas pela Operação Lava Jato.
O PT vai perder muito mais nas eleições de outubro. Fernando Maldade não se reelege em SP. Mineiro vai ser o último aqui em Natal. Entre as 200 maiores cidade do país não vencerá uma. Aguardem!