Esporte

Visando estimular vacinação entre os jovens, Governo do RN libera torcedores apenas com 1 dose da vacina contra a Covid em estádios

O Governo do Rio Grande do Norte mudou a orientação sobre a liberação de torcedores em estádios. Nessa quarta (22) o estado informou que será permitida a presença de torcedores que tomaram apenas uma dose da vacina contra a Covid e que não estejam com a segunda dose em atraso. O anúncio acontece após semana passada o governo informar que só seria permitida a presença de torcedores completamente imunizados com a Covid, ou seja, com as duas doses da vacina.

Em entrevista ao Bom Dia RN, o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, explicou que a mudança na exigência da vacinação completa se deu para incentivar a vacinação entre os jovens. “O público de futebol é um público mais jovem, então nós entendemos que seria interessante abrir para quem já está com a D1 e não está com a D2 atrasada. O futebol é um esporte de massa, então é uma forma de estimular a vacinação, principalmente entre os jovens”, disse.

Com Bom Dia RN

 

Opinião dos leitores

  1. O GOVERNO DO RN PIROU DE VEZ, QUE ABSURDO, IMORAL, INDECENTE, SEM LÓGICA, IRRESPONSABILIDADE TOTAL, QUEM IRÁ SE RESPONSABILIZAR PELAS MORTES, QUEM……………………………………….

  2. Deixe eu ver se entendi… A imunização completa (meio capenga na verdade) só vem com as duas doses, razão pela qual o acesso aos estádios era restrito a esse público, segundo orientação de especialistas e cientistas. Agora, com o argumento de estimular a vacinação, libera-se o acesso de quem tem apenas uma dose da vacina, implicando em grave risco de contaminação já que o ciclo vacinal não estará completo. O que os especialistas e cientistas tem a dizer sobre isso? E por que quem fala sobre o assunto é o secretário de tributação e não o secretário de saúde?

  3. Como é que é? Tu é doido macho, tomar uma Coronavac, pra assistir a times pebas e arriscando ser assaltado ou tomar um pau de uma torcida organizada, só por capricho da Governadora Fátima Cadeado kkkkk
    Nunca, nunquinha kkkk
    Toma tú brucutu.

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Saúde

Vacina contra covid: Uma dose de Pfizer ou AstraZeneca já corta transmissão pela metade, indica estudo

Foto: Reuters

Uma única dose da vacina contra a covid da Pfizer-BioNTech ou Oxford/AstraZeneca pode reduzir a transmissão doméstica do vírus pela metade, segundo um novo estudo.

Aqueles que receberam a primeira dose desses imunizantes – e que foram infectados três semanas depois – tinham entre 38% e 49% menos probabilidade de transmitir o vírus do que pessoas não vacinadas, concluiu a Public Health England, agência governamental de saúde pública do Reino Unido.

O experimento foi realizado levando em conta dados disponíveis para essas duas vacinas, pois elas são as que atualmente estão disponíveis no país. Sendo assim, a CoronaVac, a vacina mais prevalente no Brasil, não foi incluída na pesquisa.

De qualquer maneira, especialistas reforçam que as pessoas devem completar o esquema de vacinação, ou seja, as duas doses das vacinas contra covid. Todos os estudos de eficácia das vacinas disponíveis no Brasil para combater a covid-19 mostraram a imunização completa somente 14 dias depois da segunda dose.

Falando sobre o estudo, o secretário de saúde (cargo equivalente ao Ministro da Saúde no Brasil) Matt Hancock descreveu os resultados como “uma notícia fantástica”.

Ele pediu “a todos que tomem suas vacinas assim que forem elegíveis”.

No estudo, a proteção contra a covid foi observada cerca de 14 dias após a vacinação, com níveis semelhantes de proteção, independentemente da idade dos vacinados ou contatos, disse a PHE em um comunicado.

O órgão acrescentou que esta proteção se soma ao risco reduzido de uma pessoa vacinada desenvolver infecção sintomática em primeiro lugar, que é em torno de 60 a 65% – quatro semanas após uma dose de qualquer uma das vacinas.

Mary Ramsay, chefe de imunização da PHE, disse: “As vacinas são vitais para nos ajudar a voltar a um estilo de vida normal. As vacinas não apenas reduzem a gravidade da doença e evitam centenas de mortes todos os dias, agora vemos que também têm um impacto adicional na redução da chance de passar a covid-19 para outras pessoas.”

Mas, apesar de dizer que as descobertas eram “encorajadoras”, Ramsay disse ser importante que as pessoas continuassem a agir como se tivessem o vírus, “praticando uma boa higiene das mãos e seguindo as orientações de distanciamento social”.

As casas com famílias são locais de alto risco de transmissão, o que significa que o estudo fornece evidências iniciais sobre o impacto das vacinas na prevenção da transmissão, informou a PHE.

Resultados semelhantes podem ser esperados em outros ambientes com riscos de transmissão semelhantes, como acomodações compartilhadas e prisões, acrescentou o órgão.

Importância de vacinar a todos e rápido

Em entrevista à BBC, o epidemiologista da Universidade de Warwick (Reino Unido), Mike Tildesley, diz que as descobertas são significativas, e reforçou que as pessoas precisam continuar sendo vacinadas.

“Embora nenhuma vacina garante 100% de proteção, temos evidências de que elas estão fornecendo pelo menos algum nível de proteção contra a transmissão do vírus se formos infectados”.

Segundo Tildesley, o estudo era mais uma prova de que o maior número possível de pessoas precisa ser vacinado, mesmo que não corra risco de desenvolver sintomas graves. O objetivo, diz ele, é obter níveis muito mais elevados de proteção em toda a população, reduzindo, portanto, a parcela daqueles que podem ficar gravemente doentes e morrer de complicações da covid.

O estudo, que ainda não foi totalmente revisado por pares, considerou mais de 57 mil contatos de 24.000 domicílios nos quais uma pessoa teve infecção por coronavírus confirmado em laboratório após receber a primeira dose da vacina. Esses dados foram comparados com quase 1 milhão de contatos de casos de não vacinados.

Os contatos foram definidos como casos secundários de coronavírus, se testassem positivo dois a 14 dias após o caso doméstico inicial. A maioria das pessoas no estudo tinha menos de 60 anos.

Estudos anteriores da PHE mostraram que as vacinas Pfizer-BioNTech e Oxford-AstraZeneca são altamente eficazes na redução de infecções por covid-19 entre pessoas mais velhas, com 10,4 mil mortes evitadas em maiores de 60 anos no fim de março.

A PHE também está realizando estudos separados sobre o efeito da vacinação na transmissão na população em geral.

BBC

 

Opinião dos leitores

  1. Tivemos a chance de comprar 70 milhões de doses da Pfizer, chegando ainda no ano passado. Teríamos quase o triplo de pessoas vacinadas, quantas vidas podíamos ter poupado?

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Saúde

Quem já teve Covid-19 pode precisar de apenas 1 dose de vacina, diz estudo, que mostra altos níveis de anticorpos após a primeira aplicação

Foto: Camila Souza/GOVBA/.

Pesquisadores sugerem que pessoas que já tiveram Covid-19 podem precisar de apenas uma dose da vacina para gerar uma forte resposta imunológica contra a doença, mesmo em vacinas cujo regime de administração prevê a aplicação de duas doses. Estudos recentes mostraram que pessoas previamente infectadas tendem a sentir efeitos colaterais mais intensos e apresentar níveis mais altos de anticorpos após a primeira dose da vacina, em comparação com aquelas que nunca tiveram a doença, o que seriam indicativos de que elas podem precisar de apenas uma injeção.

Um estudo publicado recentemente na plataforma pré-publicação medRxiv, mostrou que pessoas que já haviam sido infectadas com o vírus relataram fadiga, dor de cabeça, calafrios, febre e dores musculares e articulares após a primeira injeção mais frequentemente do que aquelas que nunca foram infectadas. Essas pessoas também apresentaram pelo menos 10 vezes mais anticorpos após a primeira dose da vacina do que a média de pessoas não infectadas que receberam duas doses, descobriu um novo estudo.

Os efeitos colaterais após a vacinação são totalmente esperados e são um bom sinal. Eles indicam que o sistema imunológico está montando uma resposta e estará mais bem preparado para combater uma infecção se o corpo entrar em contato com o vírus.

De acordo com os pesquisadores, isso pode significar que as pessoas previamente infectadas precisam apenas de uma injeção para protegê-las de ficarem doentes novamente. Uma única injeção também pode ajudá-las a evitar efeitos colaterais mais desconfortáveis ​​após uma segunda dose.

Outro trabalho, publicado na mesma plataforma, analisou a reação de 59 profissionais de saúde após serem vacinados. Destes, 42 já tiveram a doença. Os resultados mostraram que as pessoas que haviam sido infectadas anteriormente apresentaram, após a primeira dose, os mesmos níveis de anticorpos de pessoas que nunca tiveram a doença tinham após a segunda dose.

Além disso, experimentos em laboratório mostraram que esses anticorpos foram capazes de impedir o vírus de entrar nas células. Diante da baixa disponibilidade da vacina neste primeiro momento, os pesquisadores concluem que aqueles que já tiveram Covid-19 devem receber apenas uma dose da vacina. Ao menos até o fornecimento se estabilizar.

Por outro lado, alguns especialistas acreditam que a estratégia é arriscada. Ambos os estudos avaliaram um pequeno grupo de pessoas vacinadas, portanto, as evidências não seriam suficientes para transformar as descobertas em uma recomendação generalizada e alterar os regimes avaliados nos testes clínicos. “Sou um grande defensor da dosagem certa e do cronograma certo, porque é assim que os estudos foram realizados”, disse a imunologista Maria Elena Bottazzi, do Baylor College of Medicine, ao The New York Times.

Veja

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