Jornalismo

13º Salário corre risco em Natal

Este blog noticiou a dez dias atrás que existia a possibilidade da segunda parte do  13º atrasar, o que foi desmentido pela assessoria da Prefeitura. Devido a crise nos repasses para a educação vejam o que o líder da Prefeita afirmou ontem na câmara:

“Se bloquear os milhões do decêndio tudo bem, a Prefeitura atrasa o décimo terceiro dos servidores”. A afirmativa, em alto tom, é do líder da prefeita Micarla de Sousa na Câmara Municipal de Natal, vereador Enildo Alves (DEM). O parlamentar alertou que o município não tem saldo orçamentário para cobrir o déficit constatado pelo Ministério Público e que deveria ter sido repassado para a Educação. As declarações do parlamentar do DEM reforçam o que disse o procurador geral, Bruno Macedo, na edição de ontem da TN.

Ao mesmo tempo em que destacava a limitação financeira da Prefeitura como argumento para o atraso dos decêndios, Enildo Alves admitia que a quebra do TAC firmado junto ao MPE era “talvez um ato de improbidade”, mas que este não se configurada dolo, ma-fé e corrupção, pilares necessários para o pedido de impeachment. Enildo admitiu ainda que a Prefeitura feriu a Constituição quando deixa de repassar os decêndios, mas logo engatilha: “e quem não fere?”, interroga o vereador.

Enildo Alves defendeu Micarla sobre o suposto pedido de impeachment com veemência e se voltou contra os vereadores simpáticos ao pedido dizendo que “deixassem de discurso ridículo e procurassem vencer o atual governo nas urnas”. O presidente da Câmara, Edivan, Martins, disse não acreditar que um pedido de impeachment prospere. “Não há clima para isso, não há denúncia. Isso é uma coisa muito séria e é preciso cuidado”, ponderou.

Fonte: Tribuna do Norte

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