Diversos

Governo planeja privatização de Correios, Eletrobras e mais sete estatais em 2021

“A empresa tem uma receita importante, mas tem uma despesa muito elevada também, então sobra pouco recurso para reinvestir”, diz Martha Seillier a VEJA – //Reprodução

Depois da promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, há três semanas, de privatizar quatro estatais em 90 dias, o projeto de desestatizações do governo divulgado para 2021 parece mais realista, e menos ambicioso. O ministério projeta a venda de nove estatais no ano que vem. São elas: Correios, Eletrobras, Emgea, Ceasaminas, ABGF, CBTU, Nuclep, Trensurb e Codesa. A agenda foi apresentada em reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI, nesta quarta-feira. O andamento da agenda é fundamental para que o país imprima um ritmo de recuperação econômica forte, passado o pior momento da crise da Covid-19. A secretária do PPI, Martha Seillier, ainda garantiu que a modelagem para a extinção da empresa Ceitec, responsável pela montagem de chips, está nos ajustes finais para ser enviada para o presidente Jair Bolsonaro. Os dois grandes ativos da lista, Eletrobras e Correios, são, consequentemente, os mais desafiadores de escoar pelo Congresso Nacional. Um dos principais entraves para a venda da estatal de energia é, historicamente, a bancada do Norte no Senado, capitaneada pelo MDB. O governo costura alternativas para convencer os senadores a dar andamento ao projeto de desestatização.

O apagão no Amapá, de acordo com a secretária Martha, apenas reforça a necessidade de privatização da Eletrobras. “A empresa tem dificuldades de realizar investimentos, por ser controlada pela União. O objetivo é tornar essa gigante ainda maior, para que ela volte a participar dos leilões. Não abriremos mão desses objetivos. Esse projeto, aprovado, garante mais investimentos para a região Norte”, disse ela depois da reunião desta quarta-feira, 2.

“O objetivo é o governo deixar de ser o controlador da estatal. Enquanto o governo controla a empresa em termos de ações, isso significa que ela está sujeita a regras públicas de contratação, de investimento, e isso diminui a própria capacidade de se fazê-los e de participar de novos leilões de geração e de transmissão”, afirmou Martha, em entrevista a VEJA. “O governo continuaria sendo sócio da Eletrobras, mas, com a capitalização, deixaria de ser o controlador, passando a ter posição minoritária”. Segundo o secretário de Desestatização, Diogo Mac Cord, o governo espera atrair até 60 bilhões de reais em investimentos com a venda da empresa.

No caso dos Correios, o principal entrave envolve o chamado princípio da universalização, que exige constitucionalmente que a empresa esteja presente em todos os rincões do país. A pressão do funcionalismo em uma companhia extremamente sindicalizada (e com influência entre os congressistas) também dificulta o avanço da privatização. “A empresa tem uma receita importante, mas com uma despesa muito elevada também, então sobra pouco recurso para reinvestir”, disse Martha à reportagem. “Temos visto que o setor está cada vez mais intensivo em tecnologia. Cada vez mais essas empresas que concorrem com os Correios na parte de encomendas estão investindo em plataformas digitais, diversificando a prestação de serviços e conseguindo, com isso, baratear o custo do serviço. A estatal, no entanto, não consegue acompanhar a celeridade e a eficiência de uma empresa privada, que pode tomar suas decisões com velocidade, que não precisa estar licitando todos os contratos ou dependendo de recursos públicos”, afirma ela.

“Existem muitas vantagens em passar esse serviço para a iniciativa privada. Mas, por outro lado, vai exigir alguma regulação, nos contratos de prestação de serviço com o estado, para garantir que esses serviços continuem sendo prestados. Ou seja, para que pessoas que estejam no interior do país, em regiões de difícil acesso, consigam continuar recebendo não só as encomendas, mas os serviços essenciais que os Correios entregam”, diz Martha. “Não são só compras particulares, interesses particulares, que estão em jogo.” De acordo com o cronograma oficial, o Ministério da Economia deseja encerrar o processo de concessão da estatal no quarto semestre do ano que vem.

Além de manter diálogo com o Congresso, algo que por vezes chega a ser exaustivo, a secretária Martha admite que há alguns desafios na carteira, como o caso de estatais deficitárias. Um dos possíveis entraves apontados por ela é a privatização das empresas de mobilidade interurbanas, como CBTU e Trensurb, duas das companhias na mira do programa de desestatização. “São empresas que demandam aportes relevantes do Tesouro Nacional. Isso faz com que elas não parem de pé sozinhas. Elas são dependentes do dinheiro público, porque as tarifas cobradas no transporte são baixas perante à necessidade de investimentos que demandam”, diz ela, que admite o estudo de participação societária de grupos que utilizam os terminais de trens para dar vazão à desestatização de CBTU e Trensurb.

Outro caso delicado, por outro motivo, é o das empresas de dados públicos, como Dataprev e Serpro. Por lidarem com informações confidenciais do contribuinte, podem ser alvo de interesses escusos por parte das postulantes no certame. Martha, porém, diz que a segurança dos dados será levada em consideração no processo de escolha. “Nós temos apontado todas essas questões relativas à segurança dos dados e das informações. A ideia não é vender por vender. Queremos melhorar a prestação de serviço, tornando essas empresas mais eficientes”, afirma.

Planos para desestatizar

O presidente Jair Bolsonaro participou da reunião do conselho nesta quarta-feira. A ele, foram apresentados os 116 ativos que o governo espera leiloar durante o ano que vem. Além das empresas, o governo espera dar continuidade à concessão de aeroportos, portos, ferrovias e rodovias. O Ministério da Economia já tinha listado 126 projetos no PPI — com as inclusões, são 201 projetos previstos até o fim da gestão Bolsonaro. O governo espera arrecadar 367 bilhões de reais em concessões e privatizações no ano que vem. Além das empresas, entre os ativos estão o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o Porto de Suape, em Pernambuco, e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a Fiol, no trecho entre Ilhéus e Caetité, na Bahia. “A gente teve uma onda relevante de privatizações na década de 90 e depois pouco se avançou nessa agenda, então tem mais preconceito e mais desconhecimento e é natural que isso implique em mais ruído”, afirma a secretária. “Mas os processos de privatizações estão avançando”. Que assim seja.

Veja

Opinião dos leitores

  1. "Podemos conversar sobre privatização do setor de distribuição de eletricidade, mas não dos de geração. Eu sou favorável à privatização de muitas coisas no Brasil, mas a questão energética não."
    Jair, 10 de outubro de 2018.

  2. e aqui no RN falta a CAERN, estatal com péssimo atendimento e serviço, faz mais buraco do que concerta cano, sistema de distribuição ultrapassado, valor altíssimo pelo desserviço que faz. #privatizacaern

  3. Os Correios brasileiro foi uma das empresas mais respeitadas no mundo. Os petralhas conseguiram acabar com ela. Privatização já!!

    1. Boa tarde. CHEGARÃO antes do vencimento. Vamos respeitar a nossa lingua portuguesa.

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Diversos

Prefeitura de Salvador anuncia cancelamento do carnaval em fevereiro de 2021

Foto: Reprodução/Prefeitura de Salvador

A Prefeitura de Salvador anunciou nesta sexta-feira, 27, que o tradicional carnaval da cidade não será realizado em fevereiro de 2021 por causa da pandemia da covid-19. A gestão municipal informou que a nova data ” vai depender da ampla disponibilização da vacina”.

A definição de que a festa foi suspensa foi anunciada pelo prefeito ACM Neto (DEM), que está encerrando seu segundo mandato neste ano. “Jamais eu poderia imaginar que chegaria, a 30 dias do final do meu mandato, tendo que fazer o anúncio que farei: o carnaval de Salvador não acontecerá em fevereiro. O carnaval de Salvador está, neste momento, suspenso. Trabalhei no limite do prazo para a tomada dessa decisão.”

Ele diz que a realização do carnaval está condicionada à imunização da população e que uma nova data não foi definida. “Tudo vai depender de termos ou não uma vacina acessível a todos no Brasil. A possibilidade de o carnaval acontecer em outro momento de 2021 está condicionada à existência de uma vacina acessível a todos. Não há data, neste momento, prevista. Não há prazo estabelecido.”

ACM Neto defende que os prefeitos das maiores cidades brasileiras se reúnam para definir o novo calendário do evento. Na edição de 2020 do carnaval de Salvador, 16,5 milhões de foliões percorreram as ruas em blocos e trios, e acompanharam shows.

O prefeito eleito Bruno Reis (DEM) disse que a decisão foi tomada com base em dados técnicos e científicos. “Vamos tomar as decisões sempre colocando a vida em primeiro lugar. A gente tinha uma data-limite no mês de novembro apresentada pelos grandes responsáveis pela realização do carnaval.”

É OFICIAL: Em função da pandemia do coronavírus, NÃO HAVERÁ CARNAVAL DE SALVADOR EM FEVEREIRO. A nova data vai depender da ampla disponibilização da vacina. O calendário da festa será discutido no momento certo. — PrefSalvador (@PrefSalvador) November 27, 2020

A prefeitura informou que as demais festas populares, como a Lavagem do Bonfim, também não serão realizadas até que a população esteja imunizada.

SP e Rio também suspenderam evento

São Paulo e Rio de Janeiro também já anunciaram que o carnaval de 2021 não será realizado no mês de fevereiro de 2021.

Em julho, o prefeito Bruno Covas (PSDB) informou que o carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba de São Paulo seriam adiados para uma data ainda a ser definida em 2021, que poderia ser em maio ou julho.

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), que organiza o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro disse que o evento pode ser realizado em julho do ano que vem.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Ótimo. Não teremos carnaval. Dá pra passar sem isso. Inclusive sem os feriados.
    Menos mortes, acidentes, doenças, bebedeiras e divórcios.
    Aliás, qual motivo o Brasil tem de se alegrar?

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Diversos

Piloto de drone? As 18 carreiras do futuro que devem crescer já em 2021

Foto: (Miguel Sotomayor/Getty Images)

O que você pode esperar do mercado de trabalho em 2021? Segundo Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half, no episódio especial do podcast Entre Trampos e Barrancos, o cenário será de mais contratações.

O especialista no mercado de Recursos Humanos comenta os resultados do Guia Salarial da Robert Half. O conteúdo da pesquisa mostra um retrato da área de RH, com informações tiradas diretamente das salas de entrevista de emprego.

“É uma informação que a gente traz diretamente da realidade que os candidatos vivem”, fala o executivo.

Apesar da visão positiva sobre as contratações, há uma má notícia para quem espera uma melhora nos salários: “Não existe uma percepção de mudança significativa e de forma geral nas remunerações”, explica o especialista.

Para o especialista, ainda faltam definições para entender qualquer novo cenário após a pandemia. “Foram criados inúmeros grupos globais para tratar de alguns assuntos, por exemplo, o treinamento. Se as pessoas não tem a mesma presença no escritório, como a gente treina?”, fala ele.

Uma coisa que o surpreendeu nesse ano foram as novas carreiras que continuaram com uma alta procura mesmo em meio à crise do novo coronavírus. No agronegócio, diversas vezes a empresa conduziu entrevistas para preencher o cargo de piloto de drone.

“Acho, de maneira geral, sempre que que fala de novas carreiras. A gente não pode esquecer que não existem faculdades para isso. Existe a percepção dentro da empresa de uma necessidade, que vai surgindo para outras empresas e somadas as necessidades levam a criação de cursos”, alerta ele.

Então, o que fazer para aproveitar essas novas oportunidades? Ele recomenda se aproximar das novas áreas e buscar opções para aprender. Áreas de tecnologia, como Ciência de Dados, muitas vezes não pedem por diplomas, mas por comprovantes de uma habilidade técnica específica.

Confira as principais tendências de carreiras do futuro que estarão presentes nas empresas em 2021:

Engenharia:

Piloto de drone
Engenheiro de georreferenciamento
Engenheiro de dados
Engenheiro de inovação

Jurídico:

DPO

Especialista de dados jurídicos (BI)

Vendas e marketing:

Business intelligence/CRM
Marketing digital

Mercado financeiro:

Data protection officer
Analista de compliance LGPD

RH:

People analytics
Especialista em transformação cultural/digital

Seguros:

Chief digital officer
Analista/especialista de produtos digitais.
Tecnologia:

Arquitetos de segurança:

Detetives de dados
Engenheiros de inteligência artificial
Especialistas em transformação digital

Exame

 

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Educação

Colégio Porto apresenta nova estrutura de ensino médio para 2021 com base na área de interesse do estudante

Foto: Divulgação

O Colégio Porto apresentou nessa terça-feira (24) o novo modelo de ensino médio que será adotado para o ano letivo de 2021, onde os alunos serão introduzidos a itinerários formativos. O formato vai direcionar o estudante para a área de interesse desejada, seja ciências humanas, exatas ou da natureza.

De acordo com a diretora pedagógica Ana Cristina Dias, o modelo será implementado de forma gradativa, cumprindo toda a carga horária estabelecida pela nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com conteúdos de português, matemática, física, química, biologia, entre outros. Já nas aulas dos itinerários formativos, os professores irão fortalecer os conhecimentos específicos da área escolhida pelo aluno.

“Neste ano, por exemplo, nossos alunos já cumpriram uma carga específica de BNCC e agora, na segunda série, vão trabalhar o restante de conteúdo de base, além de trabalhar também os itinerários formativos. Por exemplo: antes do intervalo eles serão 2ª série A, B e C e, após o intervalo, os alunos vão migrar para as áreas que eles escolheram. Esse novo ensino médio vem trazer para o jovem uma definição de projeto de vida, no que diz respeito ao estudo, ao trabalho e suas escolhas”, destaca Ana Cristina Dias.

Segundo Márden de Pádua Ribeiro, assessor pedagógico do Bernoulli Sistema de Ensino, a mudança não significa que o ensino médio será totalmente reformulado, trata-se de um movimento natural de adequação à Lei 13.415 de 2017. “O novo ensino médio é dividido em dois. Uma parte a gente chama de ‘parte comum’, obrigatória, que é a BNCC – e que pode ser entendida como todo o ensino médio que temos hoje. Agora, aos poucos, a gente vai ter uma divisão, a parte comum se mantém, mas teremos também os itinerários formativos, que é a segunda parte do novo ensino médio”.

As novas bases metodológicas foram discutidas em uma live no canal do Colégio Porto no YouTube Ana Cristina e Márden debateram o tema e responderam dúvidas dos alunos. A nova estrutura de ensino médio do Porto vai oferecer três itinerários formativos: matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais aplicadas, possibilitando maior flexibilidade de organização curricular conforme identificação do estudante.

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Diversos

Bolsonaro garante que águas do Rio São Francisco chegarão ao RN em 2021

Foto: Reprodução/Instagram/Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro reforçou nessa segunda-feira(23) que o governo federal tem tomado todas as medidas necessárias para que, até 2021, o governo possa levar água do Rio São Francisco até o Rio Grande do Norte.

“Garantir água para o Nordeste é prioridade para o nosso governo. As águas já chegaram a Pernambuco, Paraíba e Ceará, sem custos para os Estados; e em função das ações do meu governo, chegarão ao Rio Grande do Norte no próximo ano”, disse.

O presidente ainda completou:

“Desde a concepção do projeto, em 2005, ficou acordado que os Estados assumiriam os custos da operação e manutenção da transposição, o que já deveria ter acontecido. Apesar de termos atendido a todos os pedidos dos governadores na negociação em curso, até hoje os Estados não assumiram a operação. O governo Jair Bolsonaro nada cobra pela água que chega a esses estados. Os governos de Pernambuco e Paraíba, por sua vez, cobram dos usuários uma tarifa pelo consumo dessa água que recebem de graça do Governo Federal. A parceria com a iniciativa privada não é uma privatização. Estudamos uma alternativa para a eficiente operação e manutenção do sistema. Não abriremos mão das decisões sobre o uso da água e do patrimônio construído pelo governo federal.

Opinião dos leitores

  1. O EX PRESIDENTE LULA SUPER FATUROU A OBRA E NÃO CONCLUIU! O PRESIDENTE BOLSONARO NÃO ROUBOU E FEZ.

  2. Essa obra foi idealizada desde 1500 e só o Pt a tirou do papel deixando 90% pronta. Ser pai de filho ja criado é muito facil.

  3. O PETEQUISTÃO (FORMADO PELOS GOVERNOS DO PT NO NORDESTE) NÃO TEM INTERESSE PORQUE A MISÉRIA É "A MENINA DOS OLHOS " DA ESQUERDA.

  4. É isso que nós queremos a conclusão dessa obra de infraestrutura hídrica que irá resolver,solucionar o problema da falta d'água de séculos que saciará a sede e a fome desse castigado povo do semi-arido brasileiro e para uso doméstico e também para irrigação do solo para o desenvolvimento agrário com a produção de alimentos e gerando desenvolvimento social e econômico para o povo do Rio Grande do Norte.
    Essa gigantesca obra de infraestrutura de salvação hídrica do semi-arido brasileiro,pelo qual a intrometida igreja católica apostólica romana,se posicionou totalmente contra,creio que essa igreja católica ou qualquer outra ordem religiosa não tem nada que se meterem em questões políticas,sociais,econômicas e culturais,essa igreja católica ou outras religiões só devem se preocuparem com os seus mercados de súplicas,preces,rezas e orações.
    Somos um estado laico: política é política,religião é religião que jamais devem se misturarem.

    1. Quem quer os cristãos fora das decisões é porque apoia putaria.
      80% da população é cristã.
      Xô, comunismo!!!

  5. Kkkkkk . Para tudo kkkkk. Eita que o véio é duro . Chega Calígula , não consigo parar de rir .

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Educação

Governo do Estado assina TAC, define retorno das aulas presencias na rede pública para 1º de fevereiro de 2021 e disciplina medidas relativas à Covid-19

Foto: ASSECOM/RN – Sandro Menezes

A governadora Fátima Bezerra assinou, nesta segunda-feira (23), ao lado do vice-governador Antenor Roberto, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público e Defensoria Pública do Estado que prevê o retorno das aulas para dia 1º de fevereiro de 2021 e disciplina as medidas relativas à Covid-19, que serão tomadas pela rede estadual de ensino.

“Ressalto nossa satisfação com este momento, em anunciar a data de retorno das aulas presenciais da rede pública de ensino no Rio Grande do Norte e a parceria exitosa com os poderes e instituições para que o TAC ocorresse. Essa assinatura só acontece porque os poderes reconhecem os desafios e esforços que o Governo do Estado está realizando para que a retomada ocorra”, informou a chefe do Executivo estadual.

Ela destacou ainda as adaptações necessárias durante a pandemia para que seja garantido um dos direitos mais fundamentais da população, a educação. “É difícil ver nossos alunos sem as aulas presenciais. Contudo, enfrentamos uma pandemia que assola o mundo. A educação não parou, tivemos que nos reinventar com plataformas digitais e aulas pela TV aberta. Estamos trabalhando para que nossos alunos, professores e servidores da educação possam ter um retorno seguro, tranquilo e responsável. É nosso dever e obrigação garantir os cuidados de higiene e pedagógicos para o retorno das aulas. Estamos assumindo um compromisso com a sociedade. Somos imbuídos do espírito público e prezamos pela vida de todos”, disse a governadora.

O texto e termos do TAC são frutos de uma série de reuniões entre o Ministério Público Estadual (MPRN) e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC). O retorno das aulas está condicionado ao cenário epidemiológico.

O secretário de Educação, Getúlio Marques, disse que o governo trabalha para garantir o direito à educação. “Estamos seguindo os protocolos e recomendações para assegurar o retorno das escolas com atividades presenciais”, pontuou.

Procurador-geral do MPRN, Eudo Leite, ressaltou a importância do documento. “Estamos satisfeitos em saber que os nossos alunos têm uma data marcada para o retorno das aulas. Vamos acompanhar todo o processo de retomada. A educação é essencial e um direito de todos”.

Em consonância, o defensor público-geral do Estado, Marcus Vinícius Alves, lembrou que “houve uma união de esforços para elaborar o TAC. Parabenizamos a equipe do Governo pelo empenho. O mais importante desse processo é a previsibilidade do retorno das atividades presenciais da educação pública. Cada etapa do processo de retomada será acompanhada”.

O vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Moreira lembrou que esse é um compromisso do Estado com os estudantes. “É muito importante termos essa data definida. Os alunos aguardavam ansiosos por essa definição”.

Representando a Assembleia Legislativa, o presidente da comissão de educação, deputado estadual Francisco Medeiros, parabenizou as entidades envolvidas e afirmou que o poder legislativo sempre esteve atento e acompanhando a situação da rede pública de educação.

Assinaram o documento a governadora; o secretário de Estado da Educação e Cultura, Getúlio Marques; o procurador Geral do Estado, Luís Antônio Marinho; procurador Geral de Justiça, Eudo Leite; promotoras de Justiça de Natal, Isabelita Garcia Rosas e Rebecca Bezerra; coordenadora do CAOP Cidadania/MPRN, Tathiana Kaline Fernandes; defensor Público-Geral do Estado, Marcus Vinícius Alves; defensora Pública do Estado e coordenadora do Núcleo de Tutelas Coletivas, Cláudia Carvalho Queiroz.

Também estiveram presentes ao evento o presidente da Undime-RN, Alexandre Soares, e os secretários de Estado: Carlos Eduardo Xavier (Tributação); Aninha Costa (Turismo); Maura Sobreira (adjunta da Saúde); Márcia Gurgel (adjunta da Educação); e o Pedro Lima (adjunto do Planejamento e Finanças).

SOBRE O TAC

Principais considerações do Termo:

O Estado se compromete a aumentar até o final do ano a oferta de atividades não presenciais e a oferta de aulas televisionadas com intérprete de libras.

Busca ativa – Estado se compromete a entrar em contato com alunos que não tenham participado de nenhuma atividade não-presencial.

Reforma – Estado se compromete a fazer as adaptações necessárias para adequar as escolas aos protocolos sanitários e garantir que o retorno às aulas seja seguro do ponto de vista.

Estado se compromete a encerrar até o dia 30 de novembro os processos licitatórios que vão possibilitar a aquisição de recursos e insumos para a segurança sanitária, como álcool a 70º, face shields, termômetro etc.

Contratação de pessoal para substituir servidores que não possam retornar ao trabalho presencial.

Protocolo de retomada – Estado deverá apresentar protocolo de segurança até o dia 20 de janeiro.

Testes – Estado deverá oferecer testes em professores, servidores e colabores das escolas que tenham apresentados sintomas ou coabitem com pessoas que tiveram a doença nos últimos 14 dias que antecedem ao retorno das aulas.

Merenda – Estado deverá manter entrega de kits de alimentos durante o período de suspensão das aulas.

Opinião dos leitores

  1. Uma pergunta. Meu filho está no 6 ano esse ano.
    Ele foi reprovado por culpa do governo , perdeu totalmente o anos 2020 e vai fazer 6 ano ou vai direto para a 7 série?

  2. Fátima do PT ta acabando com o RN.
    A bola da vez agora é o ensino.
    Cadê a grana dos respiradores?
    Vai ficar por isso mesmo?

  3. O Estado não teve condições de entregar o material didático (livro), imagine se compromete a fazer as adaptações necessárias para adequar as escolas aos protocolos sanitários e garantir que o retorno às aulas seja seguro do ponto de vista.

  4. A assinatura do TAC deveria para que o governo fizesse as reformas nas escolas estaduais que estão aí sucateadas. Pense num MP subserviente.

  5. Governo de INCOMPETENTES!!! As escolas privadas voltaram faz tempo, mas e as públicas? Ah, a "professora" Fátima tá dando show (de incompetência)!

    1. Quem parece que esta dando um SHOW é o coronavirus nas escolas particulares.

    2. Realmente faz tempo e muitas com suspensão de aulas por causa de contaminação de covid entre alunos e professores.

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Saúde

Fiocruz prevê vacinar no país 65 milhões por semestre em 2021 contra o novo coronavírus

Foto: Reprodução/Globo News

O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse nesta segunda (23), em entrevista à GloboNews, que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando 2 doses para cada pessoa.

A Fiocruz tem um acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca (a farmacêutica desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford) para produção das vacinas em solo brasileiro.

A vacina da AstraZeneca/Oxford mostrou eficácia de até 90% conforme a dosagem, segundo resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira. Os dados ainda não foram revisados por outros cientistas nem publicados em revista científica (leia mais abaixo).

Krieger também ressaltou a possibilidade de vacinar mais pessoas em menos tempo. “A grande vantagem é que esse protocolo que deu o melhor resultado traz um benefício adicional. A gente vai poder fornecer a vacina para mais 30% de pessoas do que havia previsto”, disse Krieger.

A vacina de Oxford é uma das quatro que estão em testes de fase 3 no Brasil. Em agosto, o governo federal disse que iria investir R$ 1,9 bilhão na produção de 100 milhões de doses. No começo de novembro, a Fiocruz anunciou um cronograma de produção e distribuição do imunizante no Brasil.

As outras três candidatas em testes no país são as da Pfizer/BioNTech, da Sinovac (CoronaVac) e da Johnson & Johnson.

Eficácia de até 90%

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca mostrou eficácia de até 90% conforme a dosagem, segundo resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira (23). Os dados ainda não foram revisados por outros cientistas nem publicados em revista científica.

Veja os principais pontos do anúncio:

A vacina teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês, de acordo com dados de testes no Reino Unido e no Brasil. Esse foi o regime de menor dose – o que foi um ponto positivo para os pesquisadores, porque significa que mais pessoas poderão ser vacinadas.

Quando administrada em 2 doses completas, a eficácia foi de 62%.

A análise que considerou os dois tipos de dosagem indicou uma eficácia média de 70,4%.

O chefe da pesquisa da vacina, Andrew Pollard, disse estar otimista que a resposta imune gerada pela vacina dure pelo menos um ano.

Foram registrados 131 casos da doença entre os voluntários: 101 entre os que receberam o placebo (substância inativa) e 30 entre os que receberam a vacina. Não houve nenhum caso grave da doença entre os que tomaram a vacina.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram os dados de 11.636 pessoas vacinadas. Dessas, 8.895 receberam as duas doses completas, e 2.741 receberam a meia dose seguida de uma dose completa.

A AstraZeneca pretende ter 200 milhões de doses prontas até o fim de 2020 e 700 milhões de doses até o fim do primeiro trimestre de 2021, em todo o mundo.

A vacina pode ser armazenada, transportada e manuseada em condições normais de refrigeração (entre 2°C e 8°C) por pelo menos 6 meses. (É uma vantagem em relação à candidata da Pfizer, que precisa ser armazenada a -70ºC durante o transporte, e da Moderna, que precisa ficar a -20ºC).

O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou em coletiva de imprensa que uma dose menor na primeira aplicação da vacina significa que mais pessoas podem ser vacinadas em um intervalo menor.

“Poder vacinar mais pessoas mais rapidamente é realmente uma grande vantagem”, disse.

Vacinação até março de 2021

A Presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade disse no começo de novembro acreditar que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil comece até março.

“Temos a expectativa de que todo o processo de imunização comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021”, disse Nísia Trindade.

Nísia explicou que espera iniciar a produção já em janeiro ou em fevereiro. “A Agência de Vigilância Sanitária vai acompanhar todo o processo”, emendou.

G1

 

Opinião dos leitores

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Economia

Brasil viverá em 2021 a retomada do crescimento sustentado, diz ministro da Economia, Paulo Guedes

Foto: Adriano Machado

O Brasil viverá em 2021 um ano de retomada do crescimento sustentado, baseado em investimentos, em desenvolvimento impulsionado pela manutenção de juros baixos, câmbio competitivo internacionalmente, aceleração da agenda de reformas e de privatizações e, consequentemente, geração de empregos – sempre com pleno respeito ao ajuste fiscal e ao teto de gastos. Esse cenário foi apresentado na tarde da quarta-feira (18/11) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao participar, de forma virtual, da Premiação Melhores e Maiores 2020 da Revista Exame.

“Uma enxurrada de reformas está sendo aprovada. Juntos vamos criar emprego em massa, os juros continuam baixos, não haverá aumento de impostos. Vamos retomar os investimentos e, em 2021, vamos transformar uma recuperação cíclica, baseada em consumo, em uma retomada do crescimento sustentada nos investimentos”, afirmou. Ele destacou que o Brasil surpreendeu o mundo pela velocidade da retomada da economia após a fase crítica de impactos da pandemia do novo coronavírus, e que essa fase positiva irá continuar.

A “armadilha do baixo crescimento” está sendo desmontada, ressaltou Guedes, ao se referir a decisões como a implantação da Nova Previdência e de toda a agenda de reformas que está sendo discutida com o Congresso Nacional – como as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) dos Fundos Públicos, Emergencial, do Pacto Federativo e da Nova Administração Pública e o projeto de autonomia do Banco Central, entre outros. O ministro lembrou, ainda, dos avanços na construção de novos marcos regulatórios, que levarão à retomada de investimentos. “Cabotagem, setor elétrico — queremos privatizar a Eletrobras —, gás natural, com o choque da energia barata para reindustrializar o país”, apontou.

“A boa notícia é que depois do pesadelo que foi o coronavírus, a economia está se recuperando, a pandemia está descendo e a vacina está chegando. Estamos vendo 2021 como ano de forte recuperação, com crescimento de 3 a 4%, mas podemos surpreender e ir além”, afirmou Guedes.

O ministro lembrou que desde julho o Brasil vem gerando novos empregos formais, o que é um indicador claro da retomada da economia. “É evidente que nossa política anticíclica contra o coronavírus funcionou”, disse. “Os Estados Unidos perderam mais de 30 milhões de empregos formais e nós destruímos menos de um milhão”, enfatizou.

Teto de gastos

Paulo Guedes reforçou ainda o compromisso do atual governo com o ajuste fiscal e o controle das contas públicas. O ministro excluiu qualquer possibilidade de descumprimento do teto de gastos (Emenda Constitucional nº 95), que impede o governo de aumentar o endividamento para financiar despesas correntes, como os gastos com pessoal, para induzir o crescimento. “A saída fácil é furar o teto, mas não faremos isso. Seria uma irresponsabilidade com as futuras gerações”, destacou Guedes. Ao longo de quatro décadas, lembrou o ministro, o descontrole fez as despesas públicas saltarem de 18% para 45% do Produto Interno Bruto (PIB), com efeitos bastante negativos para a população.

O descontrole dos gastos públicos levou o país a dois surtos de hiperinflação, à moratória externa, ao sequestro de ativos financeiros e ao bloqueio de recursos que brasileiros tinham na caderneta de poupança, apontou o ministro. Ele argumentou que tamanho desajuste provocou, ainda, aumento de impostos, juros muito elevados, endividamento em bola de neve, corrupção na política e estagnação econômica. Diante de tantos efeitos negativos, Guedes defendeu que respeitar o teto de gastos é essencial para o Brasil ter um caminho de crescimento efetivo e sustentado.

O ministro da Economia destacou que a chegada da pandemia da Covid-19 exigiu que os esforços fossem redirecionados das reformas estruturais para a adoção de medidas emergenciais. No entanto, como a economia já está se recuperando, a agenda de reformas e de privatizações é essencial, disse Guedes, descartando novamente hipóteses para desrespeito ao teto de gastos. “Se a dívida deu um salto agora, foi por causa da Covid, pois a vida e a saúde dos brasileiros estão em primeiro lugar. Mas vamos voltar a derrubar a relação dívida/PIB”, disse, após lembrar que o Brasil foi um dos países que fez um esforço fiscal maior até do que o de países desenvolvidos para conter os impactos da pandemia. “Gastamos 8,2% do PIB de esforço primário no combate à pandemia, cerca de R$ 800 bilhões”, explicou.

Com o ajuste fiscal promovido desde o início de 2019 e a redução das taxas de juros, o governo economizou R$ 80 bilhões em 2019 e R$ 120 bilhões com a rolagem da dívida. “E teremos mais R$ 100 bilhões por ano em 2021 e 2022”, destacou. Guedes afirmou que o governo adotou uma postura decisiva e fulminante no controle dos gastos públicos, sustentando a bandeira do teto de gastos, e que isso gerou condições para o Brasil estar, neste momento, em momento de recuperação econômica.

Economia de mercado

Paulo Guedes esclareceu que o governo está seguindo firmemente a agenda liberal democrata e que o objetivo é transformar o Brasil em economia de mercado, inserido no cenário internacional. “Sabemos a importância do capital organizacional. Temos quase R$ 1 trilhão em valor de empresas estatais, quase R$ 1 trilhão em imóveis. É um governo liberal democrata, e os votos foram dados para implementar o plano de governo. E um dos eixos é o de privatizações. Também libertar os orçamentos públicos dos grupos de interesse corporativistas, sejam do setor privado ou do setor público. Por isso é que estamos propondo o pacto federativo; desvincular, desindexar, desobrigar e devolver os orçamentos públicos à classe política, que recebeu o mandato pelo voto”, disse Guedes.

No cenário internacional, o ministro destacou que mesmo na fase mais aguda da pandemia, o Brasil manteve fortes exportações. Disse que, daqui para frente, a meta é acentuar ainda mais as relações com os demais mercados, fortalecendo laços com os novos eixos de crescimento globais. Citou a importância de o Brasil reforçar, por exemplo, o comércio com países como Índia, Vietnã e com o Oriente Médio. “Hoje, o Brasil é um país de juro estruturalmente mais baixo e câmbio de equilíbrio mais alto. O Brasil está exportando muito mais. Com a Ásia, estamos com US$ 40 bilhões de superávit”, destacou.

 

Opinião dos leitores

  1. A possibilidade de melhora deixa esses vermes comunistas babando convulsivamente de ódio.

  2. Desde 2016 é só reforma no lombo do povo e promessa de riqueza.
    Até agora foi só fumo nos trabalhadores e servidores públicos civis!

  3. Para desespero dos esquerdopatas antipatriotas, que querem que o seu país vá para o buraco, está previsto para o 3º trimestre um PIB positivo de 9,7% e todo mês, vem aumentando o emprego formal.
    Agora as medidas importantes como a reformas administrativa, tributárias e privatizações, são travadas pelos esquerdopatas antipatriotas do legislativo.
    Se estas medidas fossem implantadas nós hoje estaríamos numa situação muito melhor, com aumento de empregos e investimentos.

  4. o velho e conhecido "QUINTO IMPERIAL" e viva a republica, entra governo sai governo mais a forma de governar ainda é o imperial.

  5. Antes era assim que o governo bozoró assumisse…depois em junho de 2019…enfim. Alguns idiotas acreditam nesse governo de ineptos.

  6. Não existe almoço de graça. O Governo criou o PIX (e incentiva seu uso pelos "desbancalizados"), com a intenção de cobrar e recolher a vindoura "nova" CPMF até daqueles que NÃO possuem contas bancarias

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Esporte

Mundial de Clubes da Fifa será em fevereiro de 2021 no Catar

Foto: © Reuters/Corinna Kern/Direitos reservados

O Mundial de Clubes da Fifa, originalmente programado para dezembro, agora será realizado de 1º a 11 de fevereiro em Doha (Catar), informaram os organizadores da competição nesta terça-feira (17). O torneio reunirá os seis campeões continentais, com o vencedor da Liga dos Campeões da Europa, o Bayern de Munique, o primeiro a se classificar.

O Mundial de Clubes da temporada passada terminou com o Liverpool derrotando o Flamengo na final. A Fifa não informou se os torcedores poderão assistir a qualquer um dos jogos presencialmente, observando apenas que “em linha com o Protocolo de Jogos Internacionais da Fifa, a Fifa e o país anfitrião fornecerão as salvaguardas necessárias para a saúde e segurança de todos os envolvidos.”

Um novo Mundial de Clubes ampliado com 24 equipes deveria ocorrer em junho/julho de 2021 na China, mas adiamentos relacionados à pandemia do novo coronavírus (covid-19) provocaram a mudança desse plano. Isto porque, em decorrência do surto, competições como a Euro 2020 e a Copa América serão realizadas com um ano de atraso.

Agência Brasil, com Reuters

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Diversos

Julho de 2021 poderá ter feriado nacional para desfiles de carnaval em todo o país

Sambódromo da Marquês de Sapucaí Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

A pandemia do novo coronavírus pode levar à criação de novos feriados nacionais em 9 e 12 de julho do ano que vem para a realizaçao de desfiles de carnaval pelo país. A proposta foi protocolada pelo deputado Luizinho (PP – RJ). O presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Jorge Castanheira, anunciou que as agremiações estão dispostas a realizar o evento nesse período, condicionado à vacina contra a Covid-19 já estar entre nós.

— O deputado federal Luizinho, que preside a comissão de acompanhamento do novo coronavírus, esteve na semana passada na Liga e deu um parecer para poder criar um projeto de lei a nível nacional para que todas as capitais e cidades se reunissem para não atrapalhar as festas regionais como São João, além das Olimpíadas, que vão acontecer na segunda semana de julho. Ficou acertado os dias 9, 10 11 e 12 de julho se a vacina já tiver sido aplicada. É uma situação inédita, mas necessária. Em São Paulo já é feriado no dia 9 de julho (pela Revolução Constitucionalista de 1932).

A retomada das atividades nos barracões também seguirá regras rígidas de prevenção ao contágio pelo vírus. Máscaras, uso de álcool em gel e distanciamento social serão obrigatórios e monitorados.

Pandemia: Média móvel aponta estabilidade no contágio pelo terceiro dia no Rio; estado tem 21,3 mil mortes e 327,4 mil casos

— Agora, o trabalho no barracão será como em qualquer fábrica. Todas as fábricas do Brasil estão trabalhando. Todos os escritórios do Brasil estão trabalhando. Os barracões das escolas seguirão um protocolo rigoroso. O carnaval tem que estar pronto no início do mês de julho. Nós, trabalhadores do carnaval, festejamos a retomada da renda. Para que a comida volte à mesa de trabalhadores do carnaval. Estamos falando de carpinteiros, ferreiros, costureiras, aderecistas, bordadeiras, pintores, que sequer foram contratados. Isso naturalmente causa uma apreensão — contou o carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira, Leandro Vieira, única escola de samba que ainda nem enredo tem.

Outra novidade neste carnaval atípico será a forma da escolha dos sambas enredos, que será através de lives:

— A Lei Aldir Blanc tem entre suas modalidades contemplar eventos virtuais dentro do contexto da pandemia. Então, todas as escolas de samba se prontificaram a escolher os seus sambas enredos de forma virtual. Através de uma live, mas as elas aguardam a confirmação da aprovação na lei. O que é feito tradicionalmente nas quadros nos fim de semana agora será transmitido para o público através de lives. A expectativa é que seja transmitido pela internet para todo mundo e que isso seja feito ao longo do mês de janeiro. E a final que escolherá o samba-enredo oficial será em fevereiro, no período quando aconteceria o carnaval oficial. Que é para preencher essa lacuna. Qualquer pessoa agora pode concorrer na Mangueira. As escolas irão colocar na disputa das sambas 120 obras. E isso é bom para mostrar para o público o quanto é grandiosa a produção artística do carnaval carioca — explicou Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira.

Luiz Carlos Magalhães, presidente da Portela, disse que as escolas estão no vácuo entre as eleições municipais e a definição sobre quem será o governador.

— Está tudo muito recente. Porque não tem dinheiro. Não foi falado nada em dinheiro. Foi acertado que o carnaval vai ser em julho, quando se espera que a vacina já esteja aplicada e o prefeito já esteja sentado na sua cadeira e a questão do estado já esteja definida. A prefeitura diz que vai ajudar. O prefeito ainda nem entrou e o governador saiu. A gente está no vácuo. Agora, está todo mundo esperançoso que em julho isso vai estar definido e aí é correr atrás de patrocínio — comentou o presidente do agremiação. – Em condições normais os barracões deveriam começar a funcionar no início do ano. Inocência achar que as decorrências desse ano vão ser normais.

Jorge Castanheira disse que o Governo do Estado já se manifestou em oferecer financiamento atraves da lei de incentivo ao ICMS.

— Sem subvenção. Teremos a lei de incentivo ao ICMS e a venda de ingressos, o direito de transmissão televisão e projetos incentivados — espera.

O presidente da São Clemente, Renatinho, está ansioso para saber quem será eleito prefeito do Rio. Ele reclama de falta de verba até mesmo para reabrir o barracão da escola.

— Mudou tudo nas reuniões. Vamos nessa. Estou preparado para tudo, para coisas boas. Eles querem lançar agora, vamos embora juntar as forças. Vou fazer uma mudança e vamos fazer uma escolha de samba. E escolher os 12 melhores. Não quero fazer abertamente é muito complicado. A gente não sabe explicar. Não pode 2000 pessoas, não pode 3000, então o que que pode ser? É preciso ter uma definição de qual vai ser o prefeito. Se for um vai ser uma coisa, se for outro, vai ser outra. Não tem verba nenhuma. Ainda quero abrir meu barracão mas eu não tenho nenhum tostão, não tem verba nenhuma. Tem muita gente envolvida com o carnaval e o ser humano é o mais importante para mim — disse Renato Almeida Gomes, o Renatinho.

Através de nota, a Riotur informou que aguarda a formalização do posicionamento da Liesa para começar a viabilizar a organização da festa, mas também condiciona as ações à vacina.

“Todos os atores diretamente envolvidos no carnaval estão em constante contato buscando alternativas para o evento. No momento, a ideia para a realização do mesmo em meados de 2021 é de fato uma possibilidade. Porém, apenas se houver uma vacina disponível para a população.

A Riotur aguarda a formalização desta posição da Liga Independente das Escolas de Samba para encaminhar aos trâmites internos, incluindo o Gabinete Científico”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Que país é este,nunca precisamos de trabalhar tanto como agora, aí vem os inúteis que acham poucos os feriados que temos e ainda querem mais ? Absurdo !!!

    1. Confesso que também não sou muito chegado em carnaval, caro vtnc, mas muitos trabalhadores dependem desses eventos para se manterem . Carnaval não é feito só de requebrado. Há toda uma teia de faturamento que vai desde o setor hoteleiro, bares e restaurantes, transporte, técnicos de várias áreas nas questões logísticas e funcionamento em si. Isso sem falar no que é arrecadado em impostos. Há muitas formas de trabalhos. Saia dessa bolha de rancor e aproveite melhor sua vida.

    2. Charles Dawin falou muita, muita bosta. O País numa calamidade pública, quebrado financeiramente , em vias da 2 Onda e o cara pensar em Carnaval? Pqp.

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Diversos

NÃO É SÃO JOÃO: Realização dos desfiles de Carnaval entre maio e julho de 2021 no Rio avança na Liesa

Foto: Alexandre Cassiano/Infoglobo

Em plenária realizada na noite desta segunda-feira, a Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e os presidentes das agremiações do Grupo Especial avançaram na ideia de realizar os desfiles de Carnaval na Sapucaí entre os meses de maio e julho de 2021. A definição, entretanto, vai depender da imunização da população contra a Covid-19 e da injeção de recursos financeiros públicos e privados no evento.

Segundo Jorge Castanheira, presidente da Liga, é possível, ainda, que os desfiles ocorram no mesmo período que os de São Paulo.

— Temos até janeiro de 2021 para decidir, esse é o prazo máximo. Vai depender de muitos fatores, principalmente a avaliação das autoridades sanitárias. Estamos imaginando a realização dos desfiles entre junho e início de julho, antes das Olimpíadas. Maio acredito que seja precipitado. Sobre o formato do evento, ainda não sei se seguiria nos moldes tradicionais, com o mesmo regulamento, ou se seria algo menor. Vamos continuar nos reunindo para debater, tudo está em estudo — disse Castanheira.

A data do evento no Sambódromo, contudo, não interfere no projeto de lives para escolhas dos sambas-enredo, nos meses de janeiro e fevereiro.

— São coisas independentes. O projeto das lives está encaminhando, mas necessita de liberação de verba pela Lei Aldir Blanc. Será R$ 120 mil para cada escola. Mesmo se em 2021 tivermos um formato diferente de desfile, os sambas-enredo escolhidos podem ficar para 2022 — explicou o presidente da Liga.

Para o presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes, a vacina continua sendo o ponto primordial para a realização da festa no próximo ano.

— A vacina continua sendo nossa prioridade, mas o presidente da Liga encontrou essa data como uma opção para que o desfile não seja cancelado em 2021. Ainda é uma possibilidade, é preciso discutir o formato, a verba, a liberação das autoridades e se a população vai estar imunizada. Acredito ser possível sim fazer uma festa no meio de 2021 e depois em fevereiro de 2022. O Carnaval se reiventa, nossos profissionais dão jeito pra tudo, mas tem que ter recurso – defendeu Fernandes.

Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, também elogiou a alternativa encontrada pela Liesa.

— Vai ser ótimo para ativar a cadeia produtiva do Carnaval, são muitos profissionais que dependem do evento. Mas isso se a vacina realmente sair. Queremos fazer um grande espetáculo em 2021, não se pode perder as tradições – afirmou Horta.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tô dentro,faz 8 anos consecutivos que vou a Sapucaí,e não perco por nada, independente da época!

  2. Vão competir com as festas juninas do Nordeste…..arrocha o forró e traz os gringos da Sapucaí pra cá.

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Educação

UFRN aprova três períodos letivos para 2021 no formato remoto; veja calendário até 2022

Foto: Anastácia Vaz/UFRN

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou, na manhã desta quinta-feira, 5 de novembro, a resolução sobre o novo Calendário Universitário. O documento regulamenta as atividades de ensino de graduação, no formato remoto, para os períodos letivos de 2020.2, 2021.1 e 2021.2.

Atualmente, a UFRN está realizando, no formato remoto, o período letivo 2020.1, que iniciou em fevereiro de 2020, foi suspenso devido à pandemia da covid-19 e retomado para ocorrer de 8 de setembro a 19 de dezembro de 2020. Dessa forma, dando seguimento ao calendário, o Consepe aprovou a realização do período 2020.2, de 18 de janeiro a 30 de abril de 2021; as atividades de 2021.1, de 7 de junho a 18 de setembro de 2021; e o período letivo de 2021.2, de 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022.

De acordo com a resolução, os próximos períodos letivos (2020.2, 2021.1 e 2021.2) seguirão na modalidade de ensino remoto. Contudo, o formato poderá ser alterado por decisão do Consepe, considerando o cenário da pandemia da covid-19, “desde que asseguradas as condições de biossegurança e observadas as normas vigentes relativas à emergência em saúde pública”.

A decisão do Conselho foi tomada levando em consideração a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), em virtude do novo coronavírus; a legislação vigente sobre normas educacionais excepcionais adotadas durante o estado de calamidade pública; o parecer do Conselho Nacional de Educação; a portaria do Ministério da Saúde sobre a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência da covid-19; o Protocolo de Biossegurança da UFRN; além de normativas da instituição de ensino.

Atividades remotas

Os professores utilizarão a Turma Virtual do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), plataforma oficial para registro e controle acadêmico, mas fica autorizado o uso de outras ferramentas virtuais. Os planos de curso deverão ser adequados à oferta em formato remoto e disponibilizados pelas coordenações aos estudantes antes do período de matrícula no Sigaa. Já para os cursos da modalidade a distância fica assegurado o uso do ambiente virtual de aprendizagem Moodle Mandacaru Acadêmico, utilizado na oferta de componentes curriculares e atividades acadêmicas a distância.

Para as atividades de interação online síncronas [em tempo real] com os alunos, os docentes deverão respeitar os dias e horários registrados para a turma no Sigaa, ficando dispensada a exigência de realização de uma avaliação escrita individual, de forma presencial. A frequência e a participação dos estudantes serão verificadas de acordo com o acompanhamento das atividades propostas pelo professor.

Não serão realizados cancelamentos de curso por abandono, decurso de prazo ou insuficiência de desempenho acadêmico relacionados aos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2.

Atividades práticas e estágios

Respeitando a diversidade dos cursos da Universidade, os componentes curriculares de natureza prática ou a parte prática dos componentes poderão ser realizadas, se houver aprovação pelos colegiados de cursos e plenários de departamentos e homologação pelos centros ou unidades acadêmicas especializadas, assegurando as condições de biossegurança. Para este mesmo tipo de atividade, o regulamento prevê ainda a possibilidade de adaptação dos componentes práticos ao formato remoto, desde que seja elaborado plano de curso específico, aprovado pelo colegiado de curso e apensado ao Projeto Pedagógico de Curso.

Já as atividades práticas que não puderem ser ofertadas em formato remoto poderão ser desmembradas como novos componentes curriculares, de modo que a parte prática será ofertada posteriormente à parte teórica. Sobre os estágios que formam turmas, incluindo os internatos, poderão ser realizados, se aprovados e homologados pelas instâncias acadêmicas indicadas na resolução, desde que assegurados o acompanhamento docente, a qualidade da formação e as condições de biossegurança disponibilizadas pelos campos de estágio.

Inclusão e Assistência Estudantil

Os materiais didáticos deverão ser disponibilizados pelos docentes, considerando as limitações das condições de isolamento social impostas pela pandemia da covid-19, ficando autorizada a utilização dos meios digitais e virtuais para a disponibilização dos materiais. Quando necessário, os conteúdos utilizados nas atividades ou a forma de comunicação devem ser adaptados, atendendo aos estudantes com algum tipo de deficiência ou com Necessidades Educacionais Específicas, considerando as orientações da Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA).

Por meio do programa de pacote de dados MEC/RNP ou de edital interno da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), será concedido plano de dados móveis para o acompanhamento de atividades acadêmicas em formato remoto a estudantes de graduação que estejam matriculados em componentes curriculares dos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2; em situação de vulnerabilidade socioeconômica; e classificados como Prioritários no Cadastro Único da UFRN.

Já o auxílio instrumental será voltado a alunos de graduação ingressantes nos períodos letivos 2020.2, 2021.1 e 2021.2; em situação de vulnerabilidade socioeconômica; classificados como Prioritários no Cadastro Único da UFRN; e que estejam matriculados nesses períodos, visando subsidiar a aquisição de equipamento para acompanhar as aulas em formato remoto. O benefício poderá também ser concedido a estudantes não ingressantes nesses períodos, que não tenham sido contemplados em edital anterior, a depender da disponibilidade orçamentária e obedecidos os critérios estabelecidos em resolução. A condição de residente universitário não desautoriza a solicitação do auxílio instrumental.

Períodos letivos

– 2020.2: 18 de janeiro a 30 de abril de 2021;

– 2021.1: 7 de junho a 18 de setembro de 2021;

– 2021.2: 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022;

– 2022.1: início em 28 de março de 2022.

Opinião dos leitores

    1. UFRN já voltou, bocado de desinformado. E a pós mal parou.

  1. Em bares e até cabarés a pessoa tem imunidade? Escolas são lugares onde o contágio ocorre com uma facilidade "incríve" é isso ?

  2. Trabalhar e estudar que é bom, esse povo não quer. Esses professores da UFRN ganham um salário de leão, mas trabalham como um bicho preguiça.
    A vacina vem aí, quero ver qual a desculpa.

    1. Acho que você deveria ter um pouco mais de respeito, com o profissional que te ensinou a ler e a escrever! Estamos trabalhando diuturnamente de forma remota sim! Mas nem por isso, estamos tendo menos trabalho. Proporcionalmente, o trabalho é muito maior, pois não estávamos preparados pra isso. Além do mais, não estamos em casa por vontade própria, e sim, por força dos decretos municipal, estadual e federal! Que fique bem claro, isso!

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Diversos

Previdência: Prova de Vida só será retomada pelo Ipern em 2021

Servidores aposentados e pensionistas do serviço público estadual só farão o Recadastramento Previdenciário – também chamado Prova de Vida – a partir de janeiro de 2021 e, conforme os anos anteriores, o recadastramento será feito no respectivo mês de aniversário.

A medida adotada pelo IPERN – Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais visa a segurança dos beneficiários da previdência, uma vez que, a maioria é formada por pessoas idosas que fazem parte do grupo de risco em relação ao contágio do novo coronavírus.

O presidente do Instituto, Nereu Linhares, informou que apesar da suspensão parcial da prova de vida, o órgão estará atento e utilizará outros mecanismos para evitar fraudes na previdência: “Nós temos um setor de fiscalização bastante atuante, temos o convênio com o INSS que nos dá acesso ao Sistema Nacional de Óbitos e, no caso de vir a ocorrer pagamentos indevidos por ocorrência de fraude, vamos instaurar processos administrativos e as pessoas que agirem de má fé irão responder por crime contra a previdência”, ressaltou o presidente.

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Diversos

Governo prorrogará presença das Forças Armadas na Amazônia Legal até abril de 2021, diz Mourão

Foto: Guilherme Mazui/G1

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (26) que o governo federal vai prorrogar até abril de 2021 a presença das Forças Armadas na Amazônia Legal. Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia.

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, previa que a operação acabaria em julho deste ano, mas a Operação Verde Brasil foi prorrogada, e o prazo atual de vigência é até 6 de novembro.

O governo decidiu enviar militares para a região com o objetivo de fazer ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais. A operação é direcionada ao combate ao desmatamento ilegal e a focos de incêndio.

“[A operação] vai até abril, vamos prorrogar até abril”, afirmou Mourão nesta segunda-feira ao conceder entrevista a jornalistas na portaria da Vice-presidência.

Segundo Mourão, a prorrogação será acertada com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. Mourão disse ainda que foram alocados R$ 400 milhões para a operação e que ainda há R$ 180 milhões.

“Nós estamos com recurso, e o recurso é suficiente para chegar até abril”, declarou.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) interrompeu a atuação das brigadas de combate a incêndios florestais justamente por falta de recursos. Depois, com o desbloqueio de recursos por parte do governo federal, o órgão retomou as atividades.

Queimadas na Amazônia em 2020

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas na Amazônia em 2020 já ultrapassaram o total registrado de janeiro a dezembro de 2019.

Ao todo, segundo o Inpe, foram detectados pelos satélites 89.604 focos de calor até agora. No ano passado, foram detectados 89.176.

Desmatamento

Ainda segundo Inpe, a Amazônia Legal registrou 964 km² de áreas sob alerta de desmatamento em setembro deste ano. O número é o segundo maior em cinco anos.

Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares, tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal.

‘Sequer um hectare de selva devastada’

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que convidará diplomatas estrangeiros para visitar a floresta amazônica.

Segundo o presidente, eles não verão “nada queimando ou sequer um hectare de selva devastada”.

“Estamos ultimando uma viagem Manaus-Boa Vista, onde convidaremos diplomatas de outros países para mostrar naquela curta viagem de uma hora e meia, que não verão em nossa floresta amazônica nada queimando ou sequer um hectare de selva devastada”, afirmou Bolsonaro na ocasião.

Dados do próprio governo federal, no entanto, mostram que a rota passa por municípios que somam 20,5 mil hectares desmatados.

G1

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Diversos

Correios: governo finaliza projeto de lei que abre caminho para privatização em 2021

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O governo vai enviar ao Congresso, nos próximos dias, um projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios. O texto já foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A proposta regulamenta o artigo da Constituição que trata dos serviços postais.

O modelo de privatização ainda está em estudo pelo governo, que trabalha com um cronograma no qual o leilão é previsto para meados de 2021. Mas o projeto de lei dará flexibilidade para qualquer modelo que o Ministério da Economia definir para vender a estatal.

A privatização dos Correios será a primeira a ser proposta pelo governo em 2020. Nos bastidores, a expectativa de Guedes é tentar aprovar o projeto ainda neste ano, como forma de demonstrar avanço na agenda de desestatizações, que pouco andou até agora.

Em 2019, foi proposta a privatização da Eletrobras, que também não avançou no Congresso.

O artigo 21 da Constituição diz que compete à União “manter o serviço postal e o correio aéreo nacional”. O projeto de lei elaborado pela equipe de Guedes define o que é o serviço postal, criando o conceito de serviço postal universal, disse ao GLOBO o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.

— Com isso, cria-se um mercado plenamente competitivo, cabendo à União apenas garantir que todos serão atendidos — explicou o secretário. — Isso tirará um enorme peso do governo, que poderá focar sua energia na oferta (de serviço postal) a essas regiões específicas ou então oferecer o serviço “em pacotes”, como estamos fazendo com o saneamento, misturando áreas deficitárias com outras superavitárias.

Uma das principais críticas dos contrários à privatização dos Correios, como a Adcap, associação dos funcionários da estatal, é a de que um operador privado não terá interesse de manter o alcance atual do serviço postal, que chega a todos os municípios e regiões do país.

Mac Cord diz que o governo vai manter atendimento a todos os brasileiros, independentemente do modelo escolhido para a privatização. O governo não descarta vender parte da empresa ou lançar ações em Bolsa, entre outros modelos.

— De qualquer forma, o texto não crava uma solução: apenas nos abre um leque de oportunidades enorme, mas sempre garantindo que ninguém ficará para trás — disse o secretário, acrescentando que serviços essenciais como entregas de vacinas ou de urnas eleitorais não podem deixar de ser oferecidos. — A questão é que faremos isso de maneira mais eficiente, em respeito ao recurso público.

O secretário diz que o objetivo do projeto é abrir espaço para o futuro, citando como exemplo as exigências da privatização das telecomunicações, na década de 1990, que hoje não fazem mais sentido. Por isso, afirmou, não é possível fixar tecnologias na lei:

— Entregas começam a ser feitas por drones. Caminhões autônomos são realidade. Não é o governo quem vai conseguir acompanhar o ritmo das mudanças. Precisamos do empreendedor, do visionário, do inovador. A quebra do monopólio nos permitirá fazer isso: serviços melhores por menores preços.

Corte de gastos

Os Correios têm cerca de 130 mil funcionários, maior contingente entre as estatais. Em 2019, a empresa distribuiu 4,96 bilhões de objetos, gerando receita bruta de R$ 19,1 bilhões. A empresa teve lucro de R$ 102 milhões no ano passado. Em 2018, o ganho foi de R$ 161 milhões.

Alvo de escândalos de corrupção, a estatal chegou a registrar quatro anos seguidos de prejuízo (entre 2013 e 2016). Nos últimos anos, vem tentando reduzir custos com um programa de demissões incentivadas e novas regras para benefícios para os servidores.

O Postalis, o fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios, tem rombo de R$ 10 bilhões.

— Os Correios possuem ativos valiosíssimos: uma capilaridade enorme, centros de distribuição muito bem localizados. Como será feito, ainda está em estudo. Por isso que uma lei flexível é tão importante — disse Mac Cord, sem estimar quanto vale a estatal.

Modelo de venda desafiador

O maior desafio para uma eventual privatização dos Correios, segundo especialistas, é como definir um modelo de venda que equilibre a atratividade do negócio para empresas privadas com a manutenção da capilaridade de atendimento.

É consenso que a malha da estatal, presente em todos os municípios do país, é um fator que derruba a rentabilidade da operação.

O tamanho dos Correios, que hoje tem cerca de 130 mil funcionários, seus passivos e sua operação deficitária são fatores que deverão ser levados em conta no desenho da privatização e afetam o valor do negócio.

O cronograma do governo, que prevê a desestatização ainda em 2021, é visto como excessivamente otimista.

— É uma empresa extremamente endividada, com um fundo de pensão quebrado. Se o governo quiser ganhar dinheiro com a privatização, tem que tirar tudo isso da mão do investidor. Também precisaria enxugar a estrutura, fazer PDV (plano de demissão voluntária), recapacitar os servidores, porque não vai ter setor privado interessado em contratar 130 mil — afirma Elena Landau, economista e ex-diretora do BNDES.

Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, o modelo mais fácil do ponto de vista técnico seria vender a operação como um todo e deixar o setor privado ajustar a estrutura adquirida.

No entanto, isso traria alta nos preços dos serviços em regiões mais afastadas e queda na área de cobertura.

— Os Correios atendem regiões como favelas e áreas remotas que não são hoje atendidas pelos privados porque não há rentabilidade. Se vender a empresa sem parâmetro regulatório, o preço vai subir — diz ele.

Subsídios públicos

A alternativa de exigir uma cobertura mínima em áreas menos rentáveis, como na privatização das empresas de telefonia, derruba a atratividade da empresa para a iniciativa privada.

Lazzarini diz defender que o governo subsidie, a preços de mercado, uma espécie de complementação do frete para que o custo da entrega não seja alto para o consumidor nessas regiões.

Tayguara Helou, presidente do sindicato das empresas de transporte de São Paulo, diz que a venda da empresa em bloco único seria um caminho viável.

— É uma empresa deficitária mesmo sem pagar tributos federais, estaduais e municipais. O ideal seria fatiar a operação por unidades de negócio por meio de concessões — afirma.

Helou lembra que o segmento postal não é um mercado muito rentável. Por isso, se for atendido pelas companhias privadas, será uma receita periférica.

Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da consultoria Duff & Phelps, afirma que, independentemente do modelo a ser adotado, é pouco factível que o governo consiga concretizar a desestatização antes de 2022.

— Todo o modelo de concessão demanda tempo, precisa de estudos e conversas com investidores.

Uma divisão da estatal por segmentos de serviço em vez de um fatiamento regional, segundo ele, pode fazer mais sentido ao negócio.

— A preocupação é como fatiar a operação de modo a garantir que as unidades de negócios tenham regiões lucrativas e deficitárias juntas.

Manter o serviço estatal apenas na ponta da entrega final, mas privatizar as demais etapas do processo logístico, como distribuição e transporte, pode ser uma solução rentável, segundo Luís Antônio de Souza, sócio do escritório Souza, Mello e Torres.

A modelagem da privatização, segundo ele, também vai precisar discutir temas como a privacidade e a proteção de dados de entregas e fluxos postais, informações que hoje têm alto valor comercial.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Os correios dados de graça hoje ainda é caro, empresa falida, incompetente em vários setores, sendo um cabide de empregos para funcionários sindicalistas sem futuro e políticos pilantras. Vende essa porra logo, antes que leve mais dinheiro do contribuinte.

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Economia

Guedes descarta estender auxílio emergencial para 2021

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira a possibilidade de prorrogar a concessão do auxílio emergencial para 2021. Guedes garantiu que o plano emergencial criado por conta da pandemia de Covid-19 irá até dezembro, sem extensão.

— Tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso — disse Guedes.

O decreto de calamidade pública e o chamado Orçamento de Guerra permitiram uma série de ações emergenciais e o aumento de gastos públicos neste ano, até 31 de dezembro, o que deve fazer o rombo nas contas federais atingir R$ 900 bilhões em 2020.

Com a proximidade do fim do ano e as incertezas sobre 2021, há dúvidas sobre se o governo poderia prorrogar o estado de calamidade pública e o Orçamento de Guerra.

Essa incerteza cresceu com a demora para se chegar a uma solução para o Renda Cidadã. O programa social está sendo desenhado como substituto do Bolsa Família e há um receio, no governo e no Congresso, de se chegar a janeiro de 2021 sem programa de transferência de renda para os mais vulneráveis.

— O ministro da economia está descredenciando qualquer informação de que vai prorrogar o auxílio — disse Guedes.

A solução para o novo programa social do governo que vem sendo costurada entre parlamentares, governo e Tribunal de Contas da União (TCU), passará pelo corte de gastos. Segundo fontes envolvidas nas discussões, está na mira o chamado extrateto dos servidores públicos dos três Poderes.

O auxílio emergencial foi inicialmente proposto pelo governo para durar três meses, com parcelas mensais de R$ 200. O Congresso, em seguida, estabeleceu um valor de R$ 600, após negociações com o Palácio do Planalto.

Com o avanço da crise, o prazo do pagamento de R$ 600 aumentou para cinco meses. Depois, o pagamento do auxílio foi estendido até dezembro deste ano, mas com pagamento de R$ 300.

O Globo

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