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O Brasil abriu 309.114 vagas de emprego com carteira assinada em junho, no sexto mês seguido de saldo positivo, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira(29) pelo Ministério da Economia. Esse resultado decorreu de 1.601.001 admissões e de 1.291.887 desligamentos.
O total de empregos com carteira no país somou 40.899.685 em junho, o que representa uma variação de 0,7% em relação ao mês anterior. No acumulado do primeiro semestre, o saldo na criação de empregos formais é positivo em 1.536.717 vagas.
A taxa de desemprego geral no país era de 14,7% no trimestre encerrado em abril, o dado mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o maior da série histórica, iniciada em 2012. O número se refere ao total de empregos, com e sem carteira assinada.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego com carteira assinada no Caged no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de 175 mil a 350 mil vagas abertas em junho, com mediana positiva de 267.600 postos de trabalho.
De acordo com o ministério, 3,558 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em junho graças às adesões em 2020 ou 2021 ao BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda).
O programa, criado no ano passado e reeditado em 2021, oferece complementação de renda a trabalhadores que tiveram seus contratos de trabalhos temporariamente suspensos ou sofreram redução de jornada e salários durante a pandemia do novo coronavírus. Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.
Guedes comemora dados em última entrevista
Em sua última entrevista coletiva pela internet para comentar os do Caged, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou a marca de 40 milhões de pessoas com empregos formais no país.
“Nós saímos desse patamar em 2015 e 2016. Com as duas recessões, nós mergulhamos num desemprego aberto. Já tinham os invisíveis —que descobrimos agora, mas já existiam naquela época. O número de empregos foi caindo, chegou a um piso no ano passado, mas nós reagimos”, declarou.
Com as mudanças ministeriais promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta semana, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho deixa o Ministério da Economia e passa a integrar o recém-criado Ministério do Emprego e Previdência, que terá Onyx Lorenzoni como chefe.
Segundo Guedes, Onyx deve comandar as próximas divulgações de dados do Caged e anunciar “muito em breve” dois programas que estão sendo desenhados pela secretaria que muda de ministério.
Todos os 5 setores tiveram saldo positivo
Os dados do Caged apontam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupos de atividade econômica.
Serviços: (+125.713 postos)
Comércio: reparação de veículos automotores e motocicletas: (+72.877 postos)
Indústria: (+50.145 postos)
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: (+38.005 postos)
Construção: (+22.460 postos)
Regiões
Ainda de acordo com os dados, houve saldo positivo na geração de empregos formais nas cinco regiões brasileiras:
Sudeste (+160.377 postos, +0,77%)
Nordeste (+48.994 postos, +0,75%)
Sul (+42.270 postos, +0,55%)
Centro-Oeste (+35.378 postos, +1,02%)
Norte (+22.064 postos, +1,17%)
Salários de admissão têm leve queda
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.806,29 —comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59 no salário médio de admissão, representando uma queda de 0,09%.
Ainda em junho, houve 20.889 admissões e 13.241 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.648 empregos.
Nova metodologia
Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.
Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para junho na série sem ajustes havia sido em 2008, quando foram criadas 309.442 mil vagas no sexto mês do ano.
UOL, com Estadão
Divulgue os dados do RN . Em Junho o RN teve 15004 admissões e 10022 demissões. Saldo Positivo para o mês de Junho de 2021 de 4782 empregos formais.
Lembro que um blogueiro recentemente esteve a passeio aos Estados de Alagoas e Paraíba e contando maravilhas desses estados. De empreendimentos em Alagoas e Paraíba e reclamando do RN. Sempre com objetivo de criticar a governadora.
Vamos aos números do acumulado de um ano , em comparação aos 2 estados elogiados pelo blogueiro:
RN teve 86561 admissões e 74240 demissões. Saldo POSITIVO de 12311 empregos criados.
Paraíba teve 74968 admissões e 67675 demissões. Saldo de 7293 empregos formais criados.
Alagoas 59964 admissões e 65529 demissões. Saldo NEGATIBO em 1 ano de 5565 empregos perdidos.
Lembrando que a Paraíba tem aproximadamente 500 mil habitantes a mais que o RN é Alagoas 200 mil habitantes a menos que o RN.
Tem que avisar ao paulo jegues que ainda tem 14 milhões de desempregados…
Eu estou achando que tem muito sal nesse feijão, a realidade das ruas não bate com esses números.
Energúmeno, quem deixou isso foram os ladrões que vc defende, felizmente o Brasil vive outro momento, apesar de vcs. Os países que alimentados pelo lindinho de nove dedos, estão todos passando por dificuldades, bom vc ir procurando o que fazer, sabendo que vai trabalhar, canto de vagabundo que vive as expensas do estado acabou.
Ensine então a ele que medidas devem ser tomadas para gerar mais empregos e como passar pelo Congresso, pelos lobbies e pelo ativismo judicial.
Fique tranquilo, que seu ponto na Roberto Freire, você não perde não.