Saúde

VÍDEO: Sem registro definitivo, Coronavac não será usada para 3ª dose, diz Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3) que a pasta não recomendará o uso da Coronavac para a terceira dose enquanto não houver o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É necessário que haja a aprovação dos imunizantes para aplicação nestes grupos específicos, não podemos colocar qualquer imunizante. Só tem um deles com aprovação [definitiva] da Anvisa. E, se não tiver a aprovação da Anvisa, nós não vamos aplicar através do PNI. Vou deixar bem claro: aprovação da Anvisa. Vamos avançar com a dose de reforço nesses grupos e, se as pesquisas apontarem para necessidade desse reforço no restante da população brasileira, faremos isso até o final do ano”, disse.

Segundo o ministro, a decisão do Ministério da Saúde vale não apenas para a Coronavac, mas para qualquer vacina que ainda não tenha recebido o registro definitivo concedido pela Anvisa. “Não só Coronavac, mas qualquer uma das vacinas que não tenham o registro da Anvisa não serão utilizadas por uma questão de segurança da população.”

Segundo ele, a pasta não autorizará a aplicação das vacinas sem o registro definitivo em adolescentes e também para a terceira dose. A vacina da Pfizer é a única que possui o registro definitivo da Anvisa, concedido em fevereiro deste ano.

Já em agosto, a agência reguladora negou a aplicação da Coronavac em crianças e adolescentes – até o momento, o imunizante produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório Sinovac, possui a autorização para uso emergencial no Brasil.

Queiroga ressaltou ainda que a orientação do Ministério da Saúde é pelo uso da vacina da Pfizer para a dose de reforço e, segundo ele, a decisão de uso deste imunizante é técnica. “O nosso PNI é respeitado mundialmente, a escolha da Pfizer não foi feita pelo ministro, foi feita pelo grupo técnico [do Ministério da Saúde], disse.

O ministro mencionou que se, caso seja necessário, a pasta irá adquirir mais doses dos imunizantes em uso no país e que o governo federal tem o compromisso que imunizar toda a população adulta até outubro.

‘É preciso vacina, não passaporte da vacina’

Ao comentar o uso do chamado “passaporte da vacina” para entrada em estabelecimentos, Queiroga afirmou que é “preciso vacina, não passaporte da vacina”.

Para ele, a exigência do documento é para “cercear a liberdade das pessoas”. A apresentação do documento já é adotada em São Paulo – o Rio de Janeiro passará a adotar o “passaporte da vacina” a partir de 15 de setembro.

Segundo dados da secretaria municipal de Saúde do Rio, a exigência do passaporte já reduziu em 40% número de atrasados da segunda dose. Queiroga, no entanto, acredita que a procura aumentou após o convencimento das pessoas através das campanhas do Ministério da Saúde”.

“Não tenho certeza se foi por esse decreto, eu acho que as pessoas ouviram o apelo do Ministério da Saúde, disse o ministro.

CNN Brasil

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Saúde

COVID: Queiroga anuncia 3ª dose para idosos e imunossuprimidos a partir de 15 de setembro

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou na noite dessa terça-feira (24) que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.

A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.

A decisão veio depois de uma reunião na noite dessa terça-feira com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde).

Queiroga disse ainda que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda dose na população em geral “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele.

Intervalo menor entre doses

O ministro Marcelo Queiroga anunciou também que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da Astrezeneca também temos doses suficientes”. Mas, o ministro ressaltou que se, caso houver algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, já que o IFA ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.

CNN Brasil

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Saúde

Estudo indica 3ª dose para pessoas acima de 55 anos que tomaram Coronavac

A imunogenicidade, ou a capacidade do organismo gerar resposta imune, é menor em homens e em pessoas com mais de 55 anos que receberam as duas doses da vacina Coronavac em comparação com recuperados da Covid-19, revela uma pesquisa conjunta do InCor (Instituto do Coração) e da USP.

O estudo, que tem entre os autores o médico imunologista Jorge Kalil (do InCor), foi divulgado na forma de pré-print (sem avaliação de pares), indica ainda que 95% dos participantes vacinados com o imunizante produziram algum tipo de resposta imune contra o coronavírus Sars-CoV-2, frente a 99% dos chamados convalescentes (ou recuperados).

Uma resposta protetora completa, formada tanto por anticorpos como por células de defesa, esteve presente em 7 em cada 10 dos recuperados, mas em apenas 59% dos vacinados.

Participaram do estudo também pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, do Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa, da Plataforma Científica Pasteur-USP, da Universidade Federal de São Paulo e do Instituto de Investigação em Imunologia (iii/INCT).

Para avaliar os anticorpos específicos contra o Sars-CoV-2, os cientistas testaram a presença de anticorpos anti-Sars-CoV-2 no soro sanguíneo de vacinados (101 amostras), recuperados (72 amostras) e compararam a um grupo controle (não vacinados e nem infectados; 36 amostras).

A taxa de anticorpos anti-spike (proteína S ou espícula do vírus, usada para entrar nas células) no sangue dos convalescentes era de 1,5 a 2 vezes maior do que a encontrada nas amostras dos vacinados. Essa diferença aumentava em pessoas vacinadas com mais de 55 anos —nestes foi seis vezes menor que a observada após uma infecção natural para o mesmo grupo.

Já a taxa de anticorpos anti-RBD (região de domínio de ligação, também usada pelo vírus para invadir as células) era maior nos vacinados. Não houve diferença em relação aos anticorpos anti-NP (nucleocapsídeo, a proteína que envolve o material genético do vírus).

A quantidade de células de defesa do tipo linfócitos T, por outro lado, foi maior nos recuperados do que nos vacinados.

Comparando os dois grupos de idade, abaixo de 55 anos e com 55 anos ou mais, foram observadas diferenças também entre os gêneros. Enquanto as mulheres com mais de 55 anos apresentaram resposta humoral (de anticorpos) e celular em 60% das amostras analisadas, esse número caía para 28% no caso dos homens.

Os homens também foram os que apresentaram a menor resposta humoral sozinha, com apenas 31% das amostras com anticorpos anti-Sars-CoV-2. A resposta celular na ausência de anticorpos na mesma faixa etária foi maior para homens (17%), e observada em apenas 3% das mulheres.

É importante destacar, porém, que a amostra é pequena (101 vacinados, dos quais 42 têm mais de 55 anos) e que, mesmo com uma resposta imune comparativamente mais baixa nos indivíduos mais velhos do que a observada pós-infecção natural, a maioria dos participantes manifestou algum tipo de defesa pós-vacina (94% para as mulheres e 83% nos homens com 55 anos ou mais).

Para Kalil, é possível que as pessoas nesta faixa etária que já receberam as duas doses da Coronavac no início do ano estejam correndo hoje um risco maior de ter doença grave, especialmente frente a novas variantes, como a delta.

A Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida, no Brasil, pelo Instituto Butantan, é formulada a partir de vírus inativado. Ela foi a principal estratégia de imunização no país nos primeiros meses da campanha nacional de vacinação. Assim, a maioria dos profissionais da linha de frente e dos indivíduos com mais de 65 anos no país recebeu a Coronavac.

O imunologista destaca que as respostas imunológicas dos vacinados com Coronavac foram menores que as dos convalescentes, mas também menores que a dos indivíduos mais jovens que receberam o mesmo fármaco.

Procurado, o Instituto Butantan respondeu ao estudo afirmando que é sabido que “a resposta imune de defesa no organismo diminui com o avanço da idade, sendo observado que qualquer vacina gera uma resposta imune menor em pessoas mais idosas”.

Segundo a nota do instituto, “isso não quer dizer que os mais velhos não estejam protegidos contra a doença, mas sim, que o organismo responde menos a um antígeno novo, uma característica que não se relaciona à vacina em si, mas aos processos naturais do sistema imunológico”.

Outras vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas até agora tiveram em geral uma resposta celular elevada, como ocorreu com as vacinas de mRNA (Pfizer/BioNTech e Moderna), e taxas de anticorpos neutralizantes semelhantes em pessoas abaixo e acima de 55 anos (AstraZeneca).

Os autores concluem que uma dose de reforço heteróloga, isto é, de outro fabricante, pode beneficiar aquelas pessoas com 55 anos ou mais que receberam as duas doses da Coronavac, aumentando a resposta imune.

O estudo é o primeiro a calcular a imunogenicidade conferida pela Coronavac em pessoas dessa faixa etária. Durante a pesquisa de fase 3 da vacina conduzida no Brasil, apenas 5% dos 12.396 volutários tinham 60 anos ou mais e metade deles recebeu placebo.

Quando concedeu autorização de uso emergencial ao imunizante, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou ao Butantan dados adicionais de imunogenicidade nesse grupo, fixando um prazo de 30 dias (até 28 de fevereiro).

O instituto, porém, solicitou extensão do prazo até 30 de abril, quando entregou os dados. A última reunião entre Butantan e Anvisa para discutir os dados de imunogenicidade foi em 27 de julho e não há data definida para a apresentação dos resultados.

Na última semana, a Sinovac divulgou dois estudos que mostram queda da taxa de anticorpos após seis meses tanto em pessoas abaixo de 60 anos como em indivíduos mais velhos. Os mesmos estudos avaliaram a segurança e imunogenicidade uma terceira dose da Coronavac, o que aumenta em até sete vezes a quantidade de anticorpos no sangue.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma fake deste instituto político Butantan, dizendo que aumenta em até sete (conta de mentiroso) a quantidade de anticorpos, e ainda tem idiota que acredita neste placebo do calça cravada.

  2. Queria respostas para apenas 2 perguntas: pq mesmo vacinados com as 2 doses ainda são obrigados a usar máscaras? E pq na Turquia já se estuda a 4a dose da Coronavac? Sim, vc leu correto, 4a (quarta) dose. E para quem não sabe: estudos.publicados mostram que infectados tem 6,72x mais anticorpos que vacinados.

  3. Eita! Tem que ter cuidado com o excesso de açúcar no sangue, afinal garapa na veia faz mal e causa diabetes.

  4. Os bichos de chifres são incapazes de ligarem dois neurônios. Deveriam ir para o afeganistão, lá não tem vacina, não tem supremo, não tem voto eletrônico e ainda possui milicianos armados nas ruas.

  5. Vamos aos fatos, Manoel F:
    Qual a razão de haver necessidade da terceira dose? Surgiu do nada? O que houve?
    Você sabe quantas pessoas já morreram depois de ter tomado a segunda dose da coronavac, a conhecida coronaesquerda? Pode informar quantas?
    Se você sabe ler, veja que a ANVISA aprovou a coronavac por PRESSÃO DA ESQUERDA, liderada por Dória, já que foi a primeira a ser vendida, MESMO SEM A DEVIDA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA.
    A coronavac só apresentou 49% de eficácia e a ESQUERDA foi a mídia e jornais exigir a aprovação e a compra. Entendeu? Sua irresponsabilidade ideológica beira a insanidade.
    Depois vão continuar morrendo e virá a necessidade da quarta dose da coronadoria…

    1. Vc só esqueceu algumas coisas: o próprio governo federal por meio do ministério da saúde está esperando estudos da Oxford sobre a terceira dose. Em Israel já estão dando a terceira dose da Pfizer. Então se há vacinas “fracas”, certamente não seria somente um problema da coronavac … Sobre o teste de campo das vacinas, sugiro vc ler mais sobre como foi feita . Uma coisa que eu sei foi que a coronavac foi testada somente em profissionais de saúde da linha de frente enquanto que outras vacinas usaram critérios e público alvo diferentes, que muitas vezes variam de país pra país. Não estou aqui defendendo vacina a, b ou C, mas dizer que não tem efeito algum eh muita irresponsabilidade ainda mais sem levar em consideração tudo que citei acima…

    2. Entre todas as vacinas disponibilizadas no Brasil, a coronavac é a que tem o índice de proteção mais baixo, em média 15% menos que a segunda que oferece menos proteção. Isso é fato!
      O que tem de médico pegando covid e alguns chegando a óbito, depois das duas doses da coronavac não deveria ser ignorado pela mídia. Essa fumaça de falar que as demais vão ser necessária mais doses, é desvio de foco para encobrir a ineficácia da vacina chinesa, que até hoje não tem a devida comprovação científica.

  6. Vão acabar recomendando uma dose MENSAL. Esse placebo, que não é aceito nos EUA e na Europa, está se prestando ao enriquecimento de muitos, inclusive do governador de SP, que virou representante comercial da China. Prefiro tomar um chá de eucalipto com alho e limão ou uma dose de cana com limão e mel de abelha. Deixa essa prá esquerdalha.

    1. Começou cedo as postagens de mentiras e negacionismo irresponsável … A vacina foi aprovada pela Anvisa como todas as demais que estão sendo usadas no país . A covaxin que o governo do MINTOmaníaco das rachadinhas queria comprar a base de muita propina sequer foi aprovada pela Anvisa sabia? E o presidente inepto sabe tanto da merda que o governo dele fez que decretou sigilo de 100 anos no contrato…

    2. Como Cabul esse doidinho não sabe fazer outra coisa, o dia todo se completando no celular, não cogite nada impossível.

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Saúde

Queiroga diz que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde; ministro diz que dados científicos ainda são necessários

Foto: TV Globo/Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, Queiroga não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.

Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil (veja mais abaixo).

“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

Diminuição do intervalo da Pfizer

Queiroga também disse que o Ministério da Saúde considera diminuir o intervalo entre doses da vacina da Pfizer para 21 dias em setembro. Segundo estimativas do governo, todos os brasileiros irão receber a primeira dose da vacina até o próximo mês.

Atualmente, o ministério recomenda o espaçamento de 90 dias entre doses. Na bula da vacina, o período previsto é de 21 dias.

“O intervalo da Pfizer no bulário é de 21 dias. Para avançar no número de brasileiros vacinados com a primeira dose, resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias. Agora que nós já vamos completar a D1 [primeira dose] em setembro, estudamos voltar o intervalo para 21 dias para que a gente possa acelerar a D2 [segunda dose]. Se fizermos isso, em outubro teremos mais de 75% da população vacinada com a D2”, disse o ministro.

Em julho, Queiroga já havia sinalizado que a diminuição do intervalo entre doses da Pfizer só ocorreria após a aplicação de 1ª dose em todos os adultos vacináveis.

Estudos de 3ª dose no Brasil

Em julho, a Anvisa autorizou estudos de terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na ocasião, a agência esclareceu que “ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

Sobre os estudos de terceira dose no país:

Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. O imunizante extra será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.

AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta. Parte do ensaio clínico prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).

AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

CoronaVac: o grupo será dividido em quatro: 25% vão receber como terceira dose a vacina da Pfizer, 25% da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac. O objetivo é saber se a terceira dose vai aumentar o número de anticorpos. Os pesquisadores também vão avaliar a segurança dessa terceira dose, possíveis reações, como febre e dor, já que serão testadas vacinas diferentes em cada grupo.

G1

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Saúde

Nos EUA, FDA autoriza 3ª dose da Pfizer e da Moderna para imunossuprimidos

Foto: Heudes Regis/SEI

A US Food and Drug Administration (FDA), principal órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, alterou as autorizações de uso emergencial das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra a covid-19 para permitir a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes. A autorização é válida para indivíduos imunossuprimidos, como pessoas que receberam órgãos transplantados ou que tenham doenças que prejudiquem seu sistema imune, e ocorre em meio a uma nova onda de infecções pela doença.

“O país entrou em uma nova onda da pandemia da covid-19, e a FDA tem conhecimento de que pessoas imunossuprimidas correm maior risco de sofrerem infecções severas”, afirmou em comunicado a comissária interina da FDA, Janet Woodcock. “A decisão permite que os médicos aumentem a imunidade de certos indivíduos imunossuprimidos que precisam de proteção extra contra a covid-19.”

As duas vacinas são aplicadas em duas doses, com intervalos diferentes para cada uma delas. A recomendação da FDA é de que a terceira dose seja aplicada ao menos 28 dias após o esquema vacinal tradicional, e que não haja intercâmbio de vacinas.

A orientação é válida para pessoas que receberam órgãos transplantados ou que sejam diagnosticadas com doenças que reduzam a capacidade de resposta do sistema imunológico à infecção. A vacina da Pfizer tem uso emergencial autorizado em pessoas acima de 12 anos nos Estados Unidos, e a da Moderna, para indivíduos com 18 anos ou mais.

A FDA avaliou as informações disponíveis sobre a aplicação de uma terceira dose das vacinas da Pfizer e da Moderna entre imunossuprimidos, e concluiu que o reforço vacinal pode aumentar sua proteção. O órgão recomenda que indivíduos com condições especiais de imunidade discutam com seus médicos o uso de tratamentos de anticorpos monoclonais, mas ressalta que eles não substituem a vacina na prevenção à doença. Além disso, também reitera que a vacina não deve levar ao descuido de práticas não-farmacológicas, como o distanciamento social.

Segundo a FDA, o Comitê de Aconselhamento em Práticas de Imunização do Centro de Controle e Prevenção a Doenças (CDC, na sigla em inglês) deve se reunir nesta sexta-feira (13/8), para discutir mais recomendações clínicas em relação aos imunossuprimidos. A decisão de permitir uma dose de reforço não se aplica a pessoas que não se enquadrem neste grupo, alerta a FDA.

Correio Braziliense

 

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Geral

Covid-19: Anvisa diz que não há estudos conclusivos sobre 3ª dose

Foto: © Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quinta-feira (15) que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil. Já receberam aval definitivo ou emergencial para uso nos país as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech, CoronaVac e Janssen.

Em nota, a Anvisa esclareceu que as pesquisas são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos e que já autorizou dois pedidos para pesquisa clínica que buscam investigar os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a doença.

“A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados”, diz a nota.

Em andamento

O primeiro estudo em andamento, aprovado em 18 de junho, é da Pfizer/BioNTech que investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina já autorizada, a ComiRNAty. De acordo com a Anvisa, neste estudo, a dose de reforço da vacina da Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as duas doses completas da vacina há pelo menos seis meses.

O segundo caso é o do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina que está em uso no país, buscando a imunização contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul. Esse estudo foi autorizado ontem (14) pela Anvisa.

Segundo a agência, um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD 2816) será aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222) ou duas doses de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) contra covid-19, como as da Pfizer e da Moderna. Nesse caso, o estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Bg fala ai po quer natal fais dois dias q não vacina pó faxetaria só tem a 2 doze e no meu caso tenho 38 anos e já fui duas vezes ao posto e não tem vacina para toma já q o governo do RN tem muitas doses guardada e não libera para natal

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Saúde

Pfizer testa vacina contra pneumonia junto com 3ª dose contra covid-19

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A Pfizer informou nesta segunda-feira que começou a testar pessoas totalmente vacinados com mais de 65 anos em um estudo novo que usa a candidata a vacina pneumocócica conjugada 20-valente da empresa (20vPnC) com uma terceira dose da vacina contra covid-19 da Pfizer-BioNTech.

A meta do estudo é entender se a combinação das vacinas é segura e a reação imunológica depois de acrescentar a vacina contra pneumonia ao imunizante contra covid-19, disse a Pfizer.

A 20vPnC está sendo desenvolvida para ajudar a proteger adultos contra 20 serotipos responsáveis pela maioria das doenças pneumocócicas invasivas e pela pneumonia.

O estudo novo incluirá 600 adultos que serão recrutados de dois estudos avançados de vacina contra covid-19 da farmacêutica depois de terem recebido a segunda dose da vacina ao menos seis meses antes de entrarem no estudo de coadministração.

Antes se recomendava que as vacinas contra covid-19 fossem administradas sozinhas, mas, com base em experiências com outros tipos de vacinas, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) disse que as vacinas contra covid-19 e outras podem ser administradas simultaneamente ou no mesmo dia.

Em dezembro, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) aceitou para uma análise prioritária o pedido de licença da Pfizer para a 20vPnC em adultos de mais de 18 anos e estabeleceu uma data de ação para uma decisão em junho. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aceitou o pedido de autorização de marketing da empresa para a 20vPnC dois meses depois.

Exame, com Reuters

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Geral

Butantan estuda aplicação de 3ª dose da Coronavac

O diretor Médico do Ib Ricardo Palacios falou sobre estudos de aplicação de uma 3ª dose da CoronavaC. Foto: Reprodução / CNN

Em entrevista à CNN, o diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, revelou que há estudos sobre a possível aplicação de uma 3ª dose da Coronavac.

“Existem grandes preocupações sobre como melhorar a duração da resposta imune, e uma das alternativas que tem sido considerada é uma dose de reforço, seja com a própria Coronavac, seja com outros imunizantes”, disse Palacios.

Segundo Palacios, além do estudo de uma eventual 3ª dose de reforço da Coronavac, também é estudada a possibilidade de uma combinação de imunizantes com a própria ButanVac, vacina em desenvolvimento pela instituição que aguarda a aprovação da Anvisa para realizar testes em humanos. “Possivelmente a combinação dessas vacinas conseguirá melhorar a duração da resposta imune, dar um reforço adicional”, afirmou.

Além disso, o diretor do Instituto Butantan reforçou a recomendação médica aos serviços de saúde sobre o intervalo de 28 dias entre as doses da Coronavac, que, de acordo com um novo estudo clínico, provavelmente garante uma maior eficácia do imunizante.

Antes, o intervalo recomendado entre as doses era de 14 dias.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Vamos pedir aos lerdos de raciocínio curto, para solicitar ao Grande Doria, o que fazer? Vacina ruim, imunização ruim, a coisa não está ficando bonita para o salvador da patria e seus defensores.

  2. Vacinem a 1ª e a 2ª dose . Depois vem a 3ª . Há tempo para essa 3ª dose. Não devem é guardar vacina como dizem que estão fazendo isso agora.

  3. Os chineses arrumaram uma excelente forma de ganhar dinheiro. Não foi à toa que a China foi o ÚNICO país no mundo cujo PIB cresceu em 2020.

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