Trânsito

Seturn solicita cálculo da tarifa de remuneração da prestação de serviço pela 5ª vez à STTU

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn), apresentou o quinto requerimento administrativo solicitando que o Poder Público Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), realize o cálculo da tarifa de remuneração da prestação do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus do Natal. O pedido é requisitado para apurar o déficit tarifário em cada um dos meses desde a decretação das medidas de restrição de circulação de pessoas por decorrência da pandemia da COVID-19 e, ao final, para a STTU apontar as medidas compensatórias (subsídio tarifário e/ou ajustes nos custos do serviço) a serem adotadas para financiamento da contabilidade negativa apurada.

Para o Seturn, o estudo tarifário deve considerar os novos parâmetros de custos, como as rescisões dos contratos de trabalho dos cobradores, concessão de desoneração do ICMS incidente sobre o combustível a partir de 01.07.2020, possível desoneração do ISS (anunciada, porém ainda não implementada). Além da correção dos equívocos metodológicos apontados anteriormente, de acordo com o Laudo Técnico Especializado de Análise do Equilíbrio Econômico-Financeiro das tarifas 2016, 2017, 2018 do Sistema de Transporte Público da Cidade do Natal.

Em carta ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de Natal o Seturn expõe a necessidade do imediato do cálculo da tarifa de remuneração da prestação do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus do Natal, em função do elevado déficit constatado e para o equilíbrio econômico. ”O Serviço de Ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros do Município do Natal tem sofrido ao longo dos últimos anos uma progressiva perda de receita, decorrente da redução contínua na demanda pelo serviço, causada por diversos fatores, o que tem ocasionado uma crise financeira crescente nas empresas, impossibilitando a realização de investimentos”, ressalta o consultor técnico do Seturn, Nilson Queiroga.

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Economia

Ibovespa volta a desabar e aciona circuit breaker pela 5ª vez em março

Foto: © Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

A bolsa paulista começou a semana com fortes perdas e precisou acionar o mecanismo de circuit breaker antes da primeira meia hora de pregão, mesmo após medidas de bancos centrais para frear os efeitos nocivos da pandemia do novo coronavírus nas economias, com agentes céticos sobre a eficácia dessas ações.

O Ibovespa registrou queda de 12,53%, a 72.321,99 pontos, antes de acionar o mecanismo de circuit breaker, o quinto já registrado em março. As negociações serão retomadas a partir das 10h55. O volume financeiro até o momento na bolsa somava R$ 1,39 bilhão.

A segunda-feira também é marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista.

Na sexta-feira, o Ibovespa à vista fechou em alta de 13,91%, em dia de recuperação global dos mercados.

O Federal Reserve e outros bancos centrais globais agiram agressivamente no domingo, com a autoridade monetária norte-americana cortando os juros para perto de zero, prometendo centenas de bilhões de dólares em compras de ativos e oferta de financiamento barato em dólar.

Em nota a clientes, o Credit Suisse destacou que esses estímulos emergenciais são medidas fortes, que fazem sentido dada a rápida deterioração econômica como consequência do surto do Covid-19, mas que, mesmo com todas essas iniciativas, o mercado parece estar mais cético e negativo.

O mercado parece estar “preocupado que essas medidas não serão suficientes pra conter o real impacto econômico causado pelo coronavírus, o que pode indicar o inicio de uma semana ainda bem volátil”, afirmou o Credit Suisse em nota a clientes enviada pela corretora do banco.

Bolsas no mundo

No exterior, o futuro do norte-americano S&P 500 perdia 4,78%, enquanto, em Londres, o FTSE 100 recuava mais de 7%. Os preços do petróleo também voltaram a desabar, com o Brent caindo 11%.

“As sequelas do Covid-19 já se fazem presentes na economia global e devem se ampliar ainda mais nas economias da Zona do Euro, EUA e aqui no Brasil, com risco de estarmos próximos de uma recessão global”, destacou a equipe da Mirae Asset, em relatório a clientes.

Entre as ações do Ibovespa, as companhias aéreas estavam entre as mais afetadas, devido ao efeito da pandemia no setor de viagens, além da alta do dólar, com Azul em baixa de 27,56% e Gol perdendo 23,46%, antes do circuit breaker paralisar as negociações. A Azul divulgou medidas para limitar o impacto do vírus.

Agência Brasil

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