Foto: Reprodução
O policial civil André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, deve ser enterrado nesta sexta-feira (7). Baleado durante operação no Jacarezinho, na quinta (6), ele estava casado desde 2018 com uma policial civil e tinha um enteado de 10 anos.
O policial também era responsável pelo sustento da mãe que sofreu um AVC há três anos e vive sobre uma cama.
Entre várias operações, Frias participou da apreensão de 60 fuzis no Galeão, em 2017.
O agente foi atingido por um tiro na cabeça pouco depois das 6h, quando começou a operação. Ele tinha acabado de descer do Caveirão, o veículo blindado da Polícia Civil.
Às 6h30, o policial chegava para ser atendido no Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. O agente foi uma das 25 pessoas que morreram na operação desta quinta-feira (6), na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, 24 eram traficantes.
A decisão de descer do Caveirão e seguir a pé pela favela aconteceu após a equipe que estava no interior do veículo se deparar com barreiras colocadas por traficantes no meio da rua.
Seis policiais desceram do veículo e entraram na comunidade do Jacarezinho a pé. André Frias era um dos últimos da fila de agentes. A partir do momento em que deixaram o Caveirão, a equipe começou a ser alvo dos disparos.
Segundo a polícia, havia uma espécie de casamata, feita de concreto com um buraco para que o criminoso coloque o fuzil e realize os disparos. Foi de lá que partiu o tiro que atingiu o policial.
“O policial baleado na cabeça foi alvejado de uma construção de concreto. Havia várias dessas na favela. Eles se planejaram. Tiveram tempo. Fizeram um bunker de defesa para atacar a polícia”, contou Rodrigo Oliveira, subsecretário Operacional da Polícia Civil.
Dois policiais já estavam abrigados e um terceiro ferido no braço quando um disparo bateu no chão, ricocheteou e atingiu a cabeça de André Frias que estava agachado.
“Se tivéssemos o helicóptero, com câmera e todo o suporte, talvez o policial não tivesse morrido. Talvez tivéssemos menos mortos. Porque ele protege a todo. O helicóptero diminui confronto. Com o helicóptero há menos letalidade”, disse Ronaldo Oliveira, assessor especial da Secretaria de Polícia Civil.
G1
Jacarezinho 28 mortos _ 6 fuzis aprendidos
Vivenda da Barra _117 fuzis
Nenhum morto .
É muito triste ver um policial morrendo em plena atividade, mais triste ainda é ver que as autoridades não dão o devido apoio a essas operações, pelo contrário chove críticas, querem o Brasil entregue a bandidagem, a sociedade tem de fazer isso parar, a polícia tem de exigir respeito os governantes devem servir a sociedade e não a si próprios.
Uma perda irreparável. Espera-se que o sacrifício tenha válido a pena. Parede que após uma reunião com bolsonaro, o governador do Rio descobriu que o tráfico estava aliciando crianças. Isso é a grande novidade, ninguém sabia e nem nunca na história do tráfico no Rio isso tinha acontecido. Esse parece ser o fato novo que justificou a operação. Então, espera-se que a operação tenha acabado com o aliciamento de crianças pelo tráfico, senão fica cheirando a apenas o desejo de matar por matar e arriscar a vida de policiais sem um resultado esperado.
A polícia vai fazer uma operação no Vivendas da Barra quando hein?
Não tem 1 FDP se solidarizando com a morte desse POLICIAL, nas imagens na TELEVISÃO, aparece vários bandidos altamente armados, queriam que a POLÍCIA , chegasse pedindo POR FAVOR ??? A bala comendo no centro , BANDO DE FDP
Infelizmente, sua colega de bancada, Mariana Vieira, prefere chorar a morte de 24 bandidos! O discurso dela deu ânsia de vômito e nó no estômago. Ela é BA adoram fazer discurso pra platéia.
Lamentável!