Saúde

No Brasil, 84% das pessoas acham que visitantes só devem entrar no país com comprovante de vacinação contra a Covid, diz pesquisa

Foto: Márcia Foletto 10-12-2020 / Agência O Globo

Um estudo feito pela empresa de consultoria Ipsos para o Fórum Econômico Mundial concluiu que cerca de três em cada quatro adultos em 28 países concordam que viajantes só devem entrar em seus países (dos entrevistados) caso apresentem um comprovante de que foram vacinados contra a Covid-19 ou um documento que comprove que realizaram recentemente um teste cujo resultado deu negativo.

No Brasil, 84% dos participantes que responderam à pesquisa concordaram que turistas só devem desembarcar no país se apresentarem o “passaporte de vacinação”. Para os entrevistados, isto garantiria mais segurança à viagem e aos eventos de grande porte.

Cerca de dois em cada três entrevistados nos 28 países concordam que o acesso a locais públicos, como grandes eventos e estádios de futebol deveriam exigir o “passaporte de vacinação”. Entre os entrevistados brasileiros, a porcentagem foi um pouco maior: 75%.

Além disso, quase metade dos entrevistados concordam que o documento deve ser exigido por lojas, restaurantes e escritórios.

Na pesquisa global, uma média de oito em cada dez dizem que se sentem confortáveis permitindo que seu médico acesse seus dados pessoais de saúde e registros de vacinação. No entanto, pouco mais da metade entre os que estão empregados concorda que não se importariam se seus empregadores tivessem acesso a essas informações, e metade de todos os adultos ficariam confortáveis caso o governo acessasse esses dados. Apenas quatro em cada dez adultos ficariam confortáveis caso as informações fossem acessadas por empresas privadas, como companhias aéreas e hotéis.

No geral, os idosos tendem a se sentir mais confortáveis em permitir que o médico tenha acesso às informações sobre saúde e vacinação do que os mais jovens. Em contraste, os mais jovens tendem a se sentir mais confortáveis permitindo que seu empregador, seu governo e empresas privadas acessem suas informações pessoais de saúde. Pessoas com níveis mais altos de educação ficam um pouco mais confortáveis com o acesso de seu médico, governo e empresas privadas aos seus dados de saúde do que aqueles com níveis mais baixos de educação.

No Brasil, 77% dos entrevistados disseram se sentir confortáveis caso seus médicos tenham acesso às suas informações de saúde e vacinação; 62% não se importariam caso os dados fossem vistos por seus empregadores; e 49% ficariam confortáveis caso os dados fossem acessados pelo governo ou por empresas privadas.

A pesquisa foi realizada online com mais de 21 mil adultos entre 26 de março e 9 de abril de 2021. Foram ouvidas aproximadamente mil pessoas em cada um dos seguintes países: Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China continental, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Espanha e os EUA. E 500 pessoas em Argentina, Chile, Colômbia, Hungria, Índia, Malásia, México, Holanda, Peru, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia e Turquia.

Outra pesquisa da Ipsos realizada online com mais de 15 mil adultos em 12 países, de 8 a 11 de abril, mostra que o público global está dividido sobre a a ideia de deixar restrita apenas àqueles que foram vacinados a permissão para participar de atividades que envolvem grandes grupos de pessoas, como andar de transporte público, viajar e participar de eventos culturais e esportivos. No Brasil, 63% concordam com esta ideia.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Estive em Dubai recentemente e lá entra de 1 em 1 mint pessoas vindo da India, gente !! não pede nem doc. pessoas infectadas vindo da India é demais, por isso que daqui alguns dias vai está novamente o mundo todo com picos altissimos… precisa barrar pessoas nas fronteiras, pq não adianta tomar vacina e se isolar, e deixar os infectados de outros países trazendo suas variantes.

  2. Nem se preocupem que ninguém virá a um país onde a mensagem do governo central é: CONTAMINEN SE.

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Turismo

Parnamirim tem 84% de ocupação de hotéis durante o Carnaval

Foto: ASCOM

Parnamirim alcançou 84% de ocupação da rede hoteleira durante o Carnaval de Pirangi em 2020. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e evidenciam os bons resultados do investimento da Prefeitura em uma das principais programações do calendário de eventos nacional.

Para o prefeito Rosano Taveira, o Carnaval tem se mostrado não apenas como uma forte tradição cultural, mas também como um grande potencial econômico. “Estamos investindo e a cada ano nosso Carnaval tem crescido e se consolidado como um dos melhores do estado”, destacou.

De acordo com Paulo Lopes, Assessor Especial do Turismo da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seplaf), diversos fatores influenciaram para o número positivo de ocupação de leitos.

Segundo ele, além do fortalecimento do Carnaval, o investimento na segurança, com destaque para a criação da Guarda Municipal e a instalação de câmeras de monitoramento nos principais corredores da folia, também foram determinantes para que se alcançasse bons resultados.

“Enxergo também a programação do verão ao longo do mês de janeiro, com programação diversas todos os finais de semana como uma excelente preparação para que chegássemos ao Carnaval com o terreno bem preparado. Muitas pessoas que vieram para o verão, aproveitaram para ficar por aqui mesmo e curtir o Carnaval”, analisou.

Cesária Santana, administradora do Hotel Vilage em Pirangi destacou o incremento das atividades turísticas durante o verão em Pirangi. Segundo ela, a prefeitura vem fazendo um bom trabalho, principalmente na área da segurança.

“Minha taxa de ocupação cresceu em relação ao ano passado durante o verão e enxergo como positivo o crescimento progressivo que o setor turístico e econômico vem alcançando nos últimos anos”, disse.

Dados divulgados por pesquisa realizada pelo Sistema Fecomércio sobre o Carnaval de 2019, evidenciaram essa realidade. Segundo a pesquisa, a folia de Momo em Parnamirim registrou crescimento no número de turistas, atingindo o percentual de 57,1%, sendo a Paraíba (PB), Pernambuco (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Minas Gerais (MG) e Ceará (CE), os estado que mais visitam o município, nesse período.

Este aumento do percentual de turistas se refletiu na economia de maneira significativa. Em 2019, somente nos segmentos de comércio e serviços, o Carnaval de Parnamirim movimentou mais de R$ 6 milhões nos quatro dias de folia.  Entre os turistas, o gasto médio diário individual ficou na casa dos R$ 129,40 e entre os nativos, o gasto diário com o Carnaval foi de R$ 52,65 em média. O público estimado para os quatro dias foi de 120 mil pessoas.

Diante dos bons resultados, a Prefeitura de Parnamirim encomendou novamente a pesquisa da Fecomércio que será divulgada em breve e segundo a administração pública, as estimativas são ainda melhores. Com investimento na casa de R$ 1,3 milhão, a expectativa é de que o valor movimentado na economia tenha sido em torno dos R$ 8 milhões.

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