Educação

UFRN decide suspender aulas por conta da pandemia de coronavírus

Após reunião do Comitê Covid-19 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na manhã desta terça-feira, 17, o grupo recomendou a suspensão das aulas presenciais. Dessa forma, o reitor José Daniel Diniz Melo acatou a orientação da comissão de especialista e as aulas de graduação e pós-graduação ficam suspensas por tempo indeterminado.

Seguindo a avaliação constante da situação nacional e internacional dos casos do novo coronavírus, a decisão do Comitê Covid-19 da UFRN levou em consideração a necessidade de maximizar as medidas preventivas, para reduzir a contaminação, e a grande preocupação que assola a comunidade universitária, inviabilizando as atividades.

Para o reitor Daniel Diniz, o Comitê Covid-19 foi criado devido à preocupação com a situação do novo coronavírus e com o intuito de manter a comunidade universitária segura. “Ficamos sob alerta e em contato constante com o Comitê para embasar nossas medidas. Hoje, nosso grupo de especialistas recomendou a suspensão e acatamos a orientação para preservar a saúde dos integrantes da UFRN”, explicou o professor.

A UFRN atualizará a comunidade universitária, conforme novas decisões.

Comitê Covid-19 da UFRN

O Comitê Covid-19 da UFRN foi criado pelo reitor Daniel Diniz para assessorar a gestão no monitoramento e na atualização das recomendações das autoridades sanitárias. O grupo é presidido pelo vice-reitor Henio Miranda, e conta com as participações do responsável pela Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), Benedito Baracho; do médico pneumologista, Renan dos Santos; do chefe do Departamento de Infectologia, Kleber Luz; da vice-diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT), Eliana do Nascimento; e do professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Joselio de Araújo.

Opinião dos leitores

  1. TODAS AS VIDAS IMPORTAM!

    Exigimos que todas as atividades acadêmicas e administrativas da UFRN, exercidas por técnicas e técnicos, terceirizadas e terceirizados, trabalhadores e trabalhadores da FUNPEC, estudantes-bolsistas, professoras e professores, sejam imediatamente suspensas, sem qualquer desconto em suas remunerações!

    O vice-reitor da UFRN externou na manhã do dia 17.03, em entrevista na FM Universitária, que as aulas presenciais da UFRN estão suspensas. Infelizmente, a posição mantém algumas atividades acadêmicas e TODAS as atividades administrativas! Estas últimas, realizadas principalmente por trabalhadoras e trabalhadores técnico-admnistrativos, pessoal terceirizado e bolsistas, não são mais importantes do que nossas saúdes e vidas. Casos específicos de trabalho que lidam com vidas ou serviços considerados inadiáveis devem ser tratados como exceção; não como regra.

    Exigimos que a Reitoria revise sua posição e pare de hierarquizar nossas vidas! A possibilidade de contágio é maior em salas de aulas, entre professores e estudantes, mas não é desprezível na aglomeração de trabalhadores nos demais setores da UFRN, bem como na exposição destes em suas rotinas e em transportes coletivos para acessar o local de trabalho. Além disso, a continuidade dessas atividades poderá estimular a procura por atendimento presencial por parte dos alunos e da sociedade. A suspensão deve seguir sendo reavaliada, à medida que a pandemia for avançando e sendo controlada. A suspensão não trará prejuízos irrecuperáveis para a UFRN, mas pode ser fatal para as pessoas.

    Demandamos que a reitoria receba a representação das servidoras e servidores técnico-administrativo o mais rápido possível e que o Sintest, sindicato que representa a referida categoria da UFRN, exija nessa reunião que técnicos, terceirizados, fundacionais, bolsistas, professores-gestores sejam liberados de suas atividades administrativas imediatamente.

    Pedimos ao DCE, a ADURN e a toda comunidade que se junte a essa luta não apenas pelas categorias que representam, mas por todas e todos nós, na certeza de que todas as vidas importam!

    #TodasAsVidasImportamUFRN

    COLETIVO LUTA EDUCADORA – UFRN

  2. Testei positivo pra ódio do Bolsonaro e de todos os bolsominions que colocaram o país nas mãos desse incapaz.

    1. Tá com saudades dos larápios petralhas? Não faz nem um ano que eles não roubam o dinheiro da nação. Chora não.

  3. Parabéns UFRN! Temos que fechar a porta antes do ladrao entrar. Até agora só não vi nada com relação as audiências do TRT/RN, onde no saguão de espera das audiências é um verdadeiro perigo para proliferação do coronavírus.

  4. Agora a galera está do jeito que gosta, sem aulas, podem fumar e beber o dia todo e no final do mês o salário dos servidores e professores na conta.

    1. É por causa de jumentos como tu que o vírus está se espalhando.

    2. Voce pode bater no peito hoje e dizer bem alto: EU SOU UM CONVERSADOR DE BOXTA! cada idiota que vem comentar aqui….

  5. Sábia decisão…são cerca de 25 mil alunos circulando no Campus diariamente e não há um só leito de UTI disponível no Estado.

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Judiciário

Ação contra UFRN por suposto erro médico é julgada improcedente pela Justiça Federal

Uma criança que se submeteu a uma cirurgia cardíaca e três meses depois morreu. Seis anos após o falecimento um coveiro da cidade de Afonso Bezerra/RN, no ato de sepultar uma outra pessoa no mesmo local, encontrou no corpo da criança uma pinça de uso cirúrgico e uma válvula. Essa foi a história relatada em uma ação que correu na Justiça Federal do Rio Grande do Norte contra Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o Hospital Promater e o Governo do RN.

A acusação apontava, supostamente, para o fato de que o material cirúrgico teria sido deixado no corpo da criança. O Juiz Federal Ivan Lira de Carvalho, titular da 5ª Vara, julgou improcedente a ação.

Ele observou que não há nexo de causalidade entre o suposto dano e a conduta da parte ré, já que o hospital onde ocorreu a cirurgia foi um e a pinça pertence a outra instituição. Na sentença, o magistrado chamou atenção para o depoimento da testemunha Marcelo Matos Cascudo, médico-cirurgião, chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca da Promater. Ele afirmou, em juízo, estranhar que tenha sido encontrada uma “válvula” já que esse material é feito de tecido animal e se decompõe, com o tempo, depois da morte do usuário.

Em outro trecho do depoimento do médico que depôs como testemunha, ele observou que a suposta pinça encontrada não caberia no tórax de uma criança, o que seria impossível fechar caso esse tipo de material lá estivesse. “A parte autora não se desincumbiu do ônus de provar o dano alegado e de comprovar o nexo de causalidade a ligar o suposto dano ao comportamento dos réus. Não há qualquer nexo de causalidade entre a conduta médica e a condição clínica da paciente menor”, destacou, na sentença, o magistrado Ivan Lira de Carvalho, que considerou também a prova pericial, que deu pela inexistência de resíduo de sangue na pinça e que a suposta “válvula” era, na realidade, um pedaço de madeira, talvez do caixão usado para enterrar a paciente.

Com informações da JFRN

Opinião dos leitores

  1. A moda agora é a pilantragem querer tirar dinheiro da saúde pública e da privada. Querem lucrar em cima de médicos e serviços de saúde. Má-fé pura!

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