Judiciário

STJ adia julgamento de ação que tramita há 123 anos no país

A família real portuguesa alega ter direito à indenização do governo brasileiro pela tomada do palácio após o fim da monarquia e a proclamação da República

Palácio da Guanabara, sede do governo do RJ: os recorrentes são herdeiros da Princesa Isabel (Halley Pacheco de Oliveira/Wikipedia/Divulgação)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou para 6 de dezembro o julgamento de uma ação que trata da posse do Palácio da Guanabara, atual sede do governo do Rio de Janeiro. O processo está em tramitação há 123 anos e é o mais antigo em andamento no país.

A questão seria julgada nesta terça-feira (27), mas um pedido de adiamento feito pela família Orleans e Bragança foi aceito pelo ministro Antônio Carlos Ferreira, relator dos dois processos que tratam do assunto.

No processo, a família real portuguesa alega ter direito à indenização do governo brasileiro pela tomada do palácio após o fim da monarquia e a proclamação da República, em 1889. Segundo a família Orleans e Bragança, o palácio fazia parte dos bens privados da família, que também pediu à Justiça a restituição do imóvel.

Em mais de cem anos de tramitação, houve diversas decisões do Judiciário. Na década de 1960, a ação foi encerrada, mas o caso foi reaberto. Os recorrentes são herdeiros da Princesa Isabel.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Qualquer reparação a família real brasileira é justa. A monarquia foi o período de maior crescimento e bonança da pátria. Regime vítima de um golpe militar contra a vontade popular!!

    1. O luladrão tem oito ações, agora que julgaram 1 ação após 8 anos do fato e esse retardado diz uma asneira dessa. Sabe de nada.

    2. Observação pertinente, contra lula juízes no gozo das férias despacham.

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Diversos

TJRN: Falta de quórum adia julgamento de juiz suspeito de envolvimento em venda de liminares

Em sessão na manhã desta quarta-feira (13), a falta de quórum no plenário do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, obrigou o juiz convocado Paulo Maia, relator do processo que apura a participação do juiz José Dantas de Lira, da Comarca de Ceará – Mirim, em um esquema de venda de liminares, a adiar a apreciação do caso. Na ocasião, alegaram suspeição cinco dos 15 membros que compõem o plenário. Cenas para os próximos capítulos: na próxima quarta-feira (20), o caso será levando novamente ao plenário.As informações são do jornalista Dinarte Assunção, no Portal No Ar.

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