A Presidência da República estuda comprar um novo avião para a presidente Dilma Rousseff, pois o chamado AeroLula, adquirido em 2005, tem baixa autonomia de voo e começa a apresentar problemas. O reforço da frota aérea começou nesta quarta-feira, quando a Defesa apresentou um moderno helicóptero, para dez passageiros e três tripulantes, para atender Dilma.
O helicóptero, modelo EC-725, faz parte do contrato de R$ 5,2 bilhões entre a Defesa e a Helibras para fornecer 50 unidades às frotas da Presidência (dois) e das Forças Armadas (48).
Mês passado, ao voltar a Brasília após a Conferência Rio+20, Dilma teve de retornar à Base Aérea do Galeão, porque foi detectado defeito no sistema de pressurização do AeroLula. Dilma seguiu viagem num avião reserva da Presidência, de menor porte.
Com o atual avião presidencial, a viagem programada para a Etiópia, onde a presidente participaria da reunião da União Africana, duraria mais 20 horas, com duas escalas. Esse desconforto foi um dos motivos — mas não o principal — que levaram a presidente a cancelar a viagem.
O Airbus A-319, ou Santos Dumont, mas que ficou mais conhecido por AeroLula, foi comprado em 2005 por US$ 56,7 milhões.
O novo helicóptero da Presidência foi entregue nesta quarta-feira ao Grupo de Transporte Especial, na Base Aérea de Brasília. Chamado de VH-36 Caracal, em homenagem a um felino encontrado na África e na Ásia Menor, o helicóptero tem autonomia de quatro horas e 30 minutos de voo e alcance de 630 milhas náuticas (1.134 quilômetros). O segundo aparelho será entregue em 12 meses.
Os dois helicópteros vão substituir os Superpuma que atendem a presidente. Já as Forças Armadas receberão, cada uma, 16 aparelhos.
O contrato para fornecimento dos 50 helicópteros, em 2008, marcou o início do projeto de expansão da Helibras.
Fonte: O Globo
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