Educação

Dez massacres em escolas foram evitados em 2021 no Brasil com apoio de agência americana, diz governo federal após caso no RN

Foto: Divulgação

O plano frustrado de dois adolescentes, de 14 e 15 anos, de invadir pelo menos duas escolas no Rio Grande do Norte e matar outros jovens num ataque impiedoso, com uso até de coquetel molotov, chamou atenção no último domingo (15), quando policiais civis do RN e de Goiás se anteciparam e conseguiram chegar até os garotos. No entanto, engana-se quem pensa que trata-se de um caso isolado. Isso porque, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), só este ano – que ainda não acabou –, já chega a dez o número de casos como o do último domingo, que poderiam ter acabado em tragédia, mas foram evitados pela polícia com o uso de inteligência integrada. A maioria, no primeiro semestre.

Segundo a pasta, as polícias têm conseguido se antecipar à ação desses jovens através do uso de informações levantadas pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) e com a colaboração da Agência americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI). No caso do RN, por exemplo, conversas foram flagradas entre dois primos, que falavam em incendiar colégios e “matar todo mundo”. Tudo através da internet.

Além do Rio Grande do Norte, segundo o MJSP, houve casos de massacres evitados em escolas do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Paraíba. Os planos foram arquitetados por jovens de 14 a 19 anos, no período de maio a agosto de 2021.

O MJSP reforçou ainda que, em parceria com o Departamento de Segurança Diplomática dos Estados Unidos, promoveu um seminário de “Identificação, Análise e Mitigação de Ameaças” no ambiente das escolas. A iniciativa, diz a pasta, apresentou técnicas de prevenção e repressão a ataques em escolas brasileiras para 500 policiais civis das unidades de inteligência e de investigação de todo o país.

Veja os casos citados pelo governo federal

Agosto

Investigações apontaram para as polícias civis do Rio Grande do Norte e de Goiás que quatro adolescentes planejavam invadir escolas para incendiá-las com alunos dentro. As conversas interceptadas mostraram que os garotos já tinham até escolhido as roupas que utilizariam no dia do ataque e que combinavam dias para testar explosivos, como coquetel molotov.

Restou-se apurado que, no caso, eram dois adolescentes, primos, por trás do plano criminoso. Eles foram localizados pelos policiais em casa: um em Campo Redondo, no Rio Grande do Norte, e outro em Itumbiara, em Goiás.

Julho

No dia 1° de julho, um ataque a uma escola pública de Santa Rita, na Paraíba, também foi impedido graças a dados obtidos pela Secretaria de Operações Integradas, segundo o MJSP. Na ocasião, a Polícia Civil paraibana conseguiu chegar à casa de um jovem de 14 anos, onde realizou busca e apreensão.

Junho

Em 1º de junho, um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Civil do Paraná, na cidade de Palmas, após um reltório enviado pela HSI ao governo federal. Segundo a polícia, ele não só planejava ataques, como dizia ser uma espécie de mentor para jovens que pretendiam fazer atentados. Com eles, agentes encontraram fotos do autor do massacre de Suzano (SP), quando nove pessoas foram mortas.
Investigação: PF cumpre mandados de busca e apreensão em investigação de propina de R$ 250 mil na OAB-SP

Maio

O mês de maio, segundo constam os registros do MJSP, foi o mês do ano em que mais houve casos impedidos: foram pelo menos quatro.

Em 5 de maio, a Polícia Civil do Rio foi acionada após a Secretaria de Operações Integradas identificar que um adolescente de 15 anos da cidade de Cabo Frio divulgava em redes sociais que pretendia invadir um colégio da região para matar um professor e dois alunos. “Em depoimento, ele afirmou que planejava matar um professor e dois funcionários da escola, além de alunos e que utilizaria uma arma branca e coquetéis molotov.

A intenção seria atacar na hora do recreio”, disse a Polícia Civil em nota na ocasião. “Os policiais descobriram diversas mensagens escritas pelo jovem. Em uma delas, o adolescente diz ter começado a planejar a ação no dia 4 de maio e realizaria o ato dois dias depois dessa data”.

No Distrito Federal, no dia 20 de maio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou um relatório à Polícia Civil local sobre uma jovem, de 19 anos, que planejava realizar um atentado a uma escola. Ela foi detida e liberada após prestar depoimento. Com ela, foram encontradas armas falsas e uma máscara. Segundo as investigações, a jovem planejava executar o crime com o retorno das aulas presenciais do ano letivo.

Em 27 de maio, informações levantadas pela pasta conseguiram impedir mais um ataque, desta vez em escolas de Goiânia, em Goiás. Na ocasião, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um adolescente. No celular dele foram encontrados indícios de participação em grupos que planejavam atentados à escolas, e que faziam alusão a grupos extremistas.

No dia 28 de maio, Um dia depois, foi impedido um ataque a escolas em Minas Gerais, com a apreensão de um adolescente pela Polícia Civil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Temos que mudar a legislação e colocar esses menores em cadeia comum.
    Deviam serem denunciados por atentado terrorista a apodrecer em uma cadeia destinada a menores. Mas teriam que pegar, por baixo, uns 20 anos em regime fechado.
    A LEGISLAÇÃO PENAL CLAMA POR MUDANÇAS PARA ACOMPANHAR O RITMO DE VIOLÊNCIA DA NOSSA SOCIEDADE.
    OBS: EU VOTEI E VOTO NO CAPITÃO BOLSONARO. 2022.

    1. Foi teu capitao que demitiu o ministro da Justiça, que iria mudar o Código Penal. Meus pêsames.

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Saúde

Agência americana revoga liberação de emergência da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19

 Foto: Dirceu Portugal/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A FDA (Food and Drug Administration, em inglês), agência que atua como a Anvisa nos Estados Unidos, revogou a permissão de emergência para o tratamento com a hidroxicloroquina contra a Covid-19. O órgão americano disse em documento nesta segunda-feira (15) que “não é mais razoável acreditar que as formulações orais de hidroxicloroquina e de cloroquina podem ser eficazes”.

“Nem é razoável acreditar que os fatores conhecidos e os potenciais benefícios desses produtos superem seus riscos conhecidos e potenciais. Por conseguinte, a FDA revoga o uso emergencial de hidroxicloroquina e cloroquina nos EUA para tratar Covid-19”, disse o documento.

A agência explica que tomou a decisão com base em novas informações e em uma reavaliação dos dados disponíveis no momento da liberação de emergência para pacientes com Covid-19 no país, publicada em 28 de março.

A revogação da agência aponta alguns critérios que levaram à suspensão do uso:

A FDA diz acreditar que as dosagens para hidroxicloroquina não têm um efeito antiviral;

Estudos anteriores sobre a diminuição do vírus com o tratamento da hidroxicloroquina e cloroquina não foram consistentemente confirmados, e uma pesquisa recente randomizada disse que não há diferença e eficiência no uso contra o Sars CoV-2;

Diretrizes médicas dos EUA não recomendam o tratamento com as substâncias e o NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos) não defende o uso fora de pesquisas clínicas.

Na data da liberação, a FDA permitiu o tratamento apenas para pacientes com casos graves da Covid-19 e internados em hospitais. O medicamento deveria ser administrado por um profissional de saúde com uma receita médica.

Bem Estar – G1

Opinião dos leitores

  1. Caros especialistas muito bem informados deste blog, por que não se dão ao trabalho de se informar sobre os países que adotaram a HCQ?. Sugiro também que entrem no site do NIH, pesquisam lá e leiam jornais confiáveis estrangeiros. Ah, vão dizer que sou bolsonarista e para postar o que sei. Não sou. Procurem. Mas é mais fácil ser maria-vai-com-as-outras.

    1. É gente sem um pingo de humanidade, Justus. Quando não, incapazes de interpretar textos no vernáculo (ou só se lê o título e saem emitindo sentenças com a b da0). O que dirá de textos em línguas estrangeiras. Não espere que deem o braço a torcer.

  2. Olha a satisfação das 'pessoas' diante de uma possível opção (a mais barata e massificável) a menos no tratamento da doença.

    Agora lendo o último parágrafo, a FDA tinha liberado para uso em casos graves. Já foi dito mais de mil vezes que esse medicamento é para os estágios iniciais da doença.

    1. Deveria ouvir sua opinião qto a QUAL medicamento usar. Eu já diria! Pesquisem o q foram usados na Índia, um país de mais de um bilhão e trezentos milhões de habitantes vc pouco 8 mil mortes pelo COVID….O resto é mimimi e caô caô.

  3. Eu realmente não consigo entender como Donald Trump permite que os comunistas e petralas se opoderem da FDA para atacar nosso presidente. Toda semana Trump apunhá-la atraves de seus ministro e instituições, nossa patria e nosso presidente afim de desmerecê-lo. Mais a verdade é que o Brasil está em melhores condições que os EUA, e isso tá sendo insuportável para o Trump. Pura inveja da capacidade do presidente brasileiro. Trump se fez de amiguinho agora nao aceita voos do Brasil, diz que aqui vai ter mais morte do que lá, diz que cloroquina não funciona (mas mandou 2mil comprimidos pra cá, talvez esses seja de farinha), a verdade é que Trump vai cair e não aceita o sucesso de Bolsonaro. #foraTrump! #fechadoconBolsonaro! Numca mais pt

    1. Vamos fazer arminha pra Trump.

      A dupla pato Donald e o Pateta.

    2. Kkkkkkk
      Se isso nao for ironia, sugiro q procure um hospital psiquiátrico.

    3. Olha o Nick do cara! Patriotas fiel! Esse aí bote passar lá no RH e pegar o diploma de boi!

    4. Esse Trump é comunista, já desconfiava faz tempo. Posa de capitalista mas desovou a HCQ aqui no Brasil para prejudicar o Bolso.

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