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Decisão de Maduro de fechar fronteira “cria clima tenso”, mas não vai impedir ajuda humanitária, diz governador de RR

Governador Antônio Denarium (PSL) durante entrevista na Assembleia Legislativa de Roraima na última terça (19) — Foto: Pedro Barbosa/G1 RR

O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), afirmou nesta quinta-feira (21) que a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de fechar a fronteira com o Brasil cria um “clima tenso” na região, mas não impede a entrega de alimentos e medicamentos aos cidadãos do país vizinho.

Denarium deu a declaração depois que o presidente da Venezuela anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil a partir das 20h desta quinta.

Até a última atualização desta reportagem, não havia manifestação oficial do Brasil sobre a decisão do governo venezuelano de fechar a fronteira. Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o assunto é analisado pelo Ministério das Relações Exteriores. Procurado, o ministério não se manifestou.

O estado de Roraima fica na fronteira com a Venezuela e se tornou nos últimos anos a principal porta de entrada de imigrantes que fogem da crise política, econômica e social que vive o país.

Denarium está em Brasília, onde discutiu com o governo federal a entrega de ajuda humanitária aos venezuelanos, anunciada pelo Palácio do Planalto na terça-feira (19).

O governo brasileiro enviará alimentos e medicamentos até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima. Os produtos serão buscados no Brasil por venezuelanos, que cruzarão a fronteira em caminhões de seu país.

A logística, segundo o governador, não impedirá a entrega dos produtos aos venezuelanos, já que brasileiros não entrarão no país vizinho.

“Não vai impedir a distribuição da ajuda humanitária. Acredito que, mesmo que esses gêneros alimentícios e medicamentos estejam em território brasileiro, não teria dificuldades em distribuir isso entre os venezuelanos, mesmo com a fronteira fechada. É atravessar e pegar a ajuda”, disse o governador ao G1.

O Brasil anunciou o envio de ajuda humanitária à Venezuela ao atender um pedido do autodeclarado presidente do país, Juan Guaidó.

Presidente da Assembleia Nacional, Guaidó é um dos principais líderes de oposição a Maduro, cujo novo mandato presidencial não é reconhecido por parte da comunidade internacional.

O Brasil, junto com os Estados Unidos, está entre os países que considera Guaidó o presidente interino da Venezuela. Entre os países que reconhecem a presidência de Maduro, estão China e Rússia.

Questionado se teme algum confronto no estado, Denarium reconheceu que o clima fica “tenso” com o fechamento da fronteira, mas afirmou que o Brasil é um “país pacífico”.

“Na verdade, fica um clima tenso, vamos dizer assim. O Brasil é um país pacífico, nós não temos nenhum problema com a Venezuela. O que nós estamos fazendo é ajuda humanitária, é para aquelas pessoas que precisam de medicação e alimentos e estão morrendo”, afirmou.

Para o governador, um dos reflexos do fechamento da fronteira será a entrada de venezuelanos no Brasil por fora dos pontos oficiais de controle.

“A fronteira é seca. Então, se uma pessoa não quiser passar pela fronteira, onde é o local oficial, passa pelas ‘laterais’. Temos 1.850 quilômetros de fronteira”, disse.

“Vai é inibir aquelas pessoas que querem entrar de forma legalizada. Elas não vão entrar, vão ficar esperando a fronteira abrir”, declarou.

G1

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  1. Deveríamos se concentra em socorre os que já estão no Brasil, necessitando de ajuda e sufocando RR.

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Diversos

DESUMANO – (VÍDEO): Maduro manda bloquear estradas para impedir chegada de ajuda humanitária ao povo venezuelano

Os militares comandados pelo ditador Maduro tentam prejudicar a entrega do comboio americano, que encaminha ajuda humanitária ao povo venezuelano. Reportagem acima é do portal R7.

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  1. Acho muito interessante sempre que uma estatal de petróleo surge a frente dos americanos começa um grande problema foi com Petrobras no Brasil com o PT agora vem pedevesa ,e o povo sempre se lascando morrendo, aí aparece partido de direita querendo resolver e não resolve aí vem o inpechamet ,aí tudo resolvido colocam uma direita lá privatizam tudo pronto fizeram os gostos deles, acaba com todos esse caos, Venezuela serás a próxima.

  2. PARA NÃO ESQUECER: GLEISI HOFFMANN foi a posse FALSA de MADURO e levou a ele APOIO IRRESTRITO DO PT. Depois fica colocando mensagens dizendo que o PT está a "favor do povo".
    Então deve ser a FAVOR do povo passar fome, a favor do povo ser domesticado por ditador, a favor de todos os crimes contra a humanidade feito na Venezuela. Acho que agora entendi o rela significado de ser "a favor do povo"

  3. A esquerda se alimenta da miséria alheia, me lembra Stalin que matou 12 milhões de ucranianos de fome saqueando plantações e dispensas dos civis daquele país, para fazer um paralelo o PT em 13 anos manteve o MST, MTST na miséria em seu guarda chuva, é uma estratégia esquerdista

  4. Era oque PTralhas queriam fazer no Brasil,a nojenta da GLEYSI Hoffman preferiu ir a posse desse bandido doque ir do nosso presidente eleito

  5. Esses esquerdistas se alimentam do caos, seu objetivo é a desconstrução visando a permanencia no poder…Vejam o q o PT estava fazendo ao Brasil… Bendito gópi!!!

  6. Essa aí é uma democracia amiga do PT. Inclusive a presidente do partido fez questão de comparecer à última cerimônia de posse dele.

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Diversos

FOTO: Ajuda humanitária do Ministério da Integração Nacional para o município de Touros deve chegar ao RN até sexta

Reprodução: Twitter

Em mensagem na manhã desta quarta-feira(25) através do micoblog Twitter, o governador Robinson Faria(PSD) fez agradecimento ao Ministro Antônio de Pádua, e ao Secretário Nacional da Defesa Civil, Renato Newton, pela prioridade que deu à população de Touros. “Parabenizo também as equipes da Defesa Civil Estadual e da prefeitura que não descansaram desde a inundação na cidade”, encerrou.

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Social

Militares de Natal iniciam 2ª fase de preparação para missão no Haiti

Os militares do Exército, lotados em Natal, que serão enviados ao Haiti no final de novembro, iniciam amanhã (10) a segunda fase de preparação para a missão de Paz da Organização das Nações Unidas no país caribenho.

Até o próximo dia 5 de outubro, os 190 militares pré-selecionados serão agrupados por especialidades e realizarão estágios em instituições públicos privadas. Para o coronel Ribeiro Rocha, chefe da Comunicação Social do 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat), do 17º Contingente Brasileiro, “é preciso que cada militar esteja preparado o máximo possível para a missão para a qual for designado”.

Mas os estágios não prepararão os militares apenas para as missões de patrulhamento ostensivo e segurança, nesse período os praças aprenderão frases funcionais em creole, língua oficial do Haiti e alguns realizarão estágios de socorrista no Samu.

Aqueles que apoiarão os fuzileiros em funções administrativas, farão estágios no Senai de manutenção de computador, operador de micro, padeiro, confeiteiro, carpinteiro e serviços de construção civil.

E enquanto os oficiais da área logística estiverem em Brasília realizando o estágio de Logística e Administração para Missão de Paz, os integrantes da célula de Assuntos Civis estarão no Rio de Janeiro, no estágio de Cooperação Civil-Militar, no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil.

Ainda em julho passado, os integrantes dos pelotões de transportes passaram uma semana na montadora da Agrale, em Caxias do Sul/RS, aprendendo como manutenir e operar viaturas Marruá, que serão usadas durante a missão no país caribenho. E o pelotão de Engenharia, em estágio de tratamento de água, para evitar problemas de saúde com os integrantes do contingente, enquanto estiverem no Haiti.

A última etapa de preparação ocorre em outubro, quando os cerca de 800 integrantes do 1º Brabat se concentrarão em Natal, no 16º Batalhão de Infantaria Motorizado, para os dois últimos estágios, nos quais a tropa simulará a rotina que será vivida no Haiti, em bairros da capital.

 

Fonte: Nominuto.com

 

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