O Teatro Alberto Maranhão (TAM) completa nesta quarta-feira (24) 117 anos de fundação com as obras de restauro perto de ser concluídas e licitação da reforma da caixa cênica em trâmites finais. A execução dos serviços atingiu 76% e a licitação da caixa cênica já teve o resultado homologado no Diário Oficial no último dia 20 de março, com o Consórcio CRM/Edcon vencedor do certame.
A intervenção do Estado abrange desde a renovação das estruturas elétricas, hidráulicas e de acessibilidade do espaço, até a climatização e paisagismo, reestruturação do palco e camarins, passando ainda por ações de combate a incêndio e implementação de sistema de esgoto. Estão sendo aplicados R$ 10,4 milhões em obras e equipamentos.
As obras estão em sua fase final, restando a conclusão de serviços como emassamento de paredes, pintura, revestimento, restauro de ladrilhos, finalização de recuperação do forro, conclusão das instalações elétricas e hidráulicas, instalação e ligação da subestação e, por fim, a limpeza final.
ZeGado tu sabe o que é teatro? Esse povo que vive de comer barro, engolir poeira, ver bicho morrer de sede e fome, acostumado a curar conjuntivite com mijo, se limpar com mufumbo e não escovar dente, normalmente não sabe.
Comédia teatral e tradição oral circense se unem no espetáculo “A Noite dos Palhaços Mudos”, que escolheu Natal para estrear sua turnê pelo Nordeste. Na próxima quinta-feira (19/07), às 19h, a obra premiada – baseada em HQ do famoso cartunista Laerte e encenada pelo grupo La Mínima (SP) – será apresentada no Teatro Alberto Maranhão, com direito a dose repetida nos dois dias seguintes (20 e 21). A entrada custa R$ 20 inteira e está à venda na bilheteria do teatro.
O próximo destino do espetáculo ainda é em solo potiguar: serão duas apresentações em Mossoró, dias 24 e 25 de julho, no Teatro Dix-huit Rosado. Depois, é hora de seguir viagem para Recife e para Caruaru. Profissionais e estudantes das artes cênicas também poderão participar gratuitamente, no segundo dia de espetáculo, da oficina “Os Palhaços do Grupo La Mínima”, na qual serão demonstradas características fundamentais do trabalho de palhaço do grupo paulista: trabalhos corporais, aquecimentos, técnicas acrobáticas, comicidade física, pantomima e o ator-palhaço.
A partir da comicidade física, da lógica do absurdo e do humor sem palavras, a obraevidencia os conflitos entre as intolerâncias urbanas e o universo irreverente do palhaço, baseada na HQ original publicada em 1987 na Revista Circo.
“É uma história simples, que contesta a falta de flexibilidade daqueles que não entendem a relatividade das culturas, algo que ainda é muito comum nos dias de hoje”, lembra Laerte. Para o cartunista, ao sofrerem uma perseguição implacável apenas pelo fato de existirem, os personagens remetem à própria natureza do palhaço, que precisa lidar com o rompimento dos tais valores absolutos para preservar sua própria essência.
A mescla entre fantasia e realidade dá uma pitada de “policial noir” ou “clown noir” ao espetáculo, toque essencial para a atuação dos atores. “Nada mais instigante para o La Mínima do que montar um espetáculo que sempre pareceu sua própria sinopse”, detalha o ator Domingos Montagner, que teve recentemente uma experiência na novela “Cordel Encantado”, da Rede Globo, ao interpretar o cangaceiro “Herculano”. Para o ator, o embate entre o conservadorismo intolerante e o arquétipo do palhaço envolve o espectador. “Em cena, os palhaços dão as cartas. Mas o público é quem joga o jogo”, compara.
Serviço:
O quê? Estreia da turnê Nordeste do espetáculo “A Noite dos Palhaços Mudos”
Quando? Quinta (19/07), sexta (20/07) e sábado (21/07), às 20h
Onde? Teatro Alberto Maranhão (Praça Augusto Severo, s/n, Ribeira)
Quanto? R$ 20 (inteira) e R$ 10 (estudante e pessoas acima de 60 anos)
Ariano Suassuna, 84, estará em Natal nesta terça-feira (23) para ministrar uma aula espetáculo sobre “Diálogos da Ciência com a Cultura Popular”, às 18h, no Teatro Alberto Maranhão.
O evento faz parte da programação do seminário “Diálogos da Ciência com a Cultura Popular” promovido pela base de pesquisa Grupo de Estudos sobre Culturas Populares, do Departamento de Antropologia do CCHLA/UFRN.
Mais informações: Antoinette Madureira (Coordenadora do evento) – (84) 8847-2408 | 9664-9753 | 9429-5082.
ZeGado tu sabe o que é teatro? Esse povo que vive de comer barro, engolir poeira, ver bicho morrer de sede e fome, acostumado a curar conjuntivite com mijo, se limpar com mufumbo e não escovar dente, normalmente não sabe.
Povo morrendo e FATAO preocupada em fazer conchavos para reforma de uma BOSTA de um teatro
Imbecil, quando a pandemia passar, os artistas vão se apresentar lá, uma classe que está passando fome…
Gado imundo.
Otimo.
Ja inaugura fechado