Esporte

Confira a reação de cartola, dirigentes, políticos e boleiros sobre a saída de Teixeira da CBF

Bebetoatacante da Seleção na Copa de 94 e membro do COL

Fui pego de surpresa. No dia que recebi o convite do COL, ele (Ricardo Teixeira) me parecia bem contente, brincando comigo e com o Ronaldo, contando histórias. Mas, é um problema pessoal, só ele mesmo para explicar. Acho que não podemos esquecer o trabalho que ele fez na Seleção. Por mim, foi o homem forte que trouxe a Copa para o Brasil

Parreira, treinador da Seleção Brasileira nas Copas de 94 e 2006

Foi o homem que me levou para a CBF. Com eles fomos campeões do mundo, bancou minha permanência num momento difícil, de muita pressão. Acho que ele deixa um legado muito positivo, muitas vitórias. Claro que também vai ficar marcado por algumas coisas conturbadas, coisas contra ele. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. A pressão é desumana. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Romário, atacante da Seleção Brasileira na Copa de 94

Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João Maria Marin, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Se não, teremos que exterminar a AIDS também.

Desejo boa sorte ao novo presidente e espero que a partir de hoje (acho muito difícil e quase impossível) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol. Estou muito feliz em saber que participei deste momento de vitória e de mudança para o futebol brasileiro. Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos

Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol

Isso ainda vai render muito assunto. Ninguém sabe direito como aconteceu esse acordo entre Federação Paulista de Futebol (FPF), José Maria Marin e CBF. Vamos ouvir do Marin por que esse tempo todo eles disseram que o Teixeira não renunciaria. Eles tiveram a oportunidades de avisar a todos na Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 29. Todos foram até o Rio de Janeiro para saber o que estava acontecendo. Agora, doze dias depois, o Marin convoca uma coletiva para ler a carta de renúncia do Ricardo Teixeira? É lógico que mentiram. Na Assembleia Geral disseram individualmente a cada um dos presidente que o Ricardo Teixeira entraria de licença médica.

Parreira

A notícia não chegou com tanta surpresa, porque já se esperava pelo noticiário que este fato acabaria ocorrendo em qualquer momento. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, em comunicado oficial

O Dr. Marin é um advogado ilustre, com uma trajetória importante no futebol. Inclusive com experiência dentro do campo. Temos plena confiança de que ele vai trazer um novo momento para o futebol brasileiro. Desejamos a ele toda sorte e apoio neste momento.

Paulo André, zagueiro do Corinthians

Não adianta mudar a presidência e não alterar a mentalidade e o modelo de gestão aplicado pela CBF. Novas idéias são bem vindas, espero que sejam boas. Eu me coloco à disposição para ajudar!

José Rocha, deputado federal (PR-BA)

Ricardo (Teixeira) acumulou muito desgaste à frente da CBF, principalmente nos últimos anos. Isso inviabilizou a permanência dele à frente da entidade. Ele se incompatibilizou com o presidente da Fifa, com o governo brasileiro, no Congresso Nacional. Ele perdeu as condições de continuar presidindo essa organização importante, principalmente nessa fase da preparação para a Copa.

Álvaro Dias, senador (PSDB-PR)

Foram mais de 10 anos de impunidade e de cumplicidade de autoridades do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e principalmente de dirigentes de federações.

Aldo Rebelo em comunicado oficial

Diante do anúncio da nova liderança do Comitê Organizador Local (COL) para a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Esporte reafirma sua determinação de continuar cooperando com a entidade responsável pela organização do Mundial. Seguiremos trabalhando em harmonia para o êxito das tarefas comuns necessárias ao sucesso do evento.

Fonte: Globoesporte.com

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Política

Câmara aprova anistia a desmatador com emenda apresentada por Henrique Alves

Ontem, o governo Dilma sofreu sua primeira derrota no congresso, e de goleada. Para que isso acontecesse foi fundamental o trabalho do Deputado Henrique Alves que usou sua força e seu prestigio de líder do PMDB e colocou toda sua bancada na Câmara para votar contra o projeto da Presidenta Dilma e a favor do projeto do relator Aldo Rabelo. Dilma começou a ver ontem com quantos paus se faz um canoa. No congresso a luz amarela deve ter sido acesa. Ela vai ter que dar o céu e a terra ao PMDB para que o caso Palocci não passe da onde chegou. Podem anotar.

Mesmo o projeto aprovado sendo considerado ruim pelos ambiemtalistas, e inconteste a força e o poder de articulação que o Norte Riograndense Henrique Alves tem no congresso. O deputado deu um verdadeiro show ontem na Câmara costurando e apresentando a emenda que derrotou o Governo. Só para lembrar, esse projeto ainda vai para o senado e caso seja aprovado a Presidente ainda tem o poder de veto. Mas que o recado foi dado isso foi. Segue abaixo reportagem do Estadão:

A Câmara dos Deputados aprovou na noite ontem, por 410 votos a favor, 63 contrários e 1 abstenção, o texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) que reforma o Código Florestal. Depois, o governo Dilma Rousseff sofreu sua primeira derrota na Câmara. Por 273 votos a favor, 182 contra e 2 abstenções, os aliados aprovaram a inclusão no Código de concessão de anistia aos produtores que desmataram Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens dos rios e encostas até 2008.

Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), a emenda apresentada pelo PMDB e apoiada pela maioria dos partidos da base e de oposição foi considerada uma “vergonha” pela presidente Dilma Rousseff.

(mais…)

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