Diversos

EUA emitem alerta contra terror doméstico por “motivação ideológica”

Foto: JIM URQUHART / REUTERS

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos emitiu um boletim para alertar sobre um ambiente de alta ameaça” no país. O documento foi publicado nesta quarta-feira (27) e informa sobre a possibilidade de “alguns extremistas violentos com motivação ideológica” continuarem a se mobilizar para incitar ou cometer atos de violência.

De acordo com o comunicado, esses grupos extremistas têm “objeções ao exercício da autoridade governamental e à transição presidencial, bem como outras queixas percebidas alimentadas por narrativas falsas”. O alerta é válido até o dia 30 de abril.

O órgão de defesa lembra que desde 2020 os Estados Unidos são palco de ações extremistas violentas por parte de “indivíduos com pontos de vista opostos”. Entre as motivações dessas ações, o comunicado pontua a “raiva sobre as restrições do COVID-19, os resultados das eleições de 2020 e o uso da força pela polícia”.

“O Departamento de Segurança Interna teme que esses mesmos impulsionadores da violência permaneçam até o início de 2021 e alguns extremistas domésticos possam ser encorajados pela violação do Capitólio dos Estados Unidos em Washington, em 6 de janeiro de 2021, para atingir autoridades eleitas e instalações governamentais”, diz o texto.

O comunicado aconselha a população a ficar preparada para o risco de eventos violentos. O boletim orienta a população a evitar grandes multidões, incluindo protestos, prestar atenção nos arredores, ter cuidados com a segurança pessoal, levar consigo anotações com os contatos de emergência, bem como informações médicas e outras necessidades.

A orientação é para que os norte-americanos denunciem condutas suspeitas e ameaças de violência, incluindo atividades online.

O boletim é um aviso de status inferior utilizado para alertar o público sobre riscos gerais. Está abaixo do alerta elevado e do alerta iminente, este último divulgado quando há ameaça real de ataque terrorista aos Estados Unidos.

Época

Opinião dos leitores

    1. kkkkkkkk,,,sério Chicó?
      Acho que tu tomou leite condensado de laranja….
      Mummmmmmmm

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Polícia

Polícia faz alerta que golpistas clonam contas no Whatsapp com falsa pesquisa sobre Covid-19 no RN

Foto: Reprodução

Criminosos se passaram por pesquisadores do Ministério da Saúde para aplicar um golpe e roubar contas de Whatsapp de potiguares. O crime não para por aí. Ao ter acesso ao aplicativo, os golpistas se passam pela vítima e pedem dinheiro a conhecidos, que podem se tornar novas vítimas.

Esse é mais um entre golpes cibernéticos que vêm sendo investigados pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que alerta para cuidados na hora de atender a uma pesquisa ou realizar compras pela internet, por exemplo. Leia reportagem completa do G1-RN AQUI.

Opinião dos leitores

  1. E ainda depositam dinheiro na conta de um nome estranho e não se manca que entrou direitinho num golpe.

  2. Eu não dou dinheiro nem ao vivo, que dirá por telefone. Mando logo o galado se fuder. Povo besta do caralho

  3. Isso faz tempo. Não tem nada haver com covid. A pessoa se passa por amigo e pede dinheiro.

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Saúde

“A vacina induz à produção de anticorpos, mas isto não acontece no dia seguinte. Não é tomar no dia 20 e, no dia 22 estar na rua fazendo festa”, alerta Pazuello

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu, nesta quarta-feira (13), a importância de os brasileiros continuarem seguindo as recomendações das autoridades de saúde como forma de tentar conter o aumento do número de casos do novo coronavírus (covid-19).

“Todo mundo deve estar focado em salvar vidas. Cada um no seu papel. Se o papel da pessoa é se prevenir para não ficar doente, tomar seus cuidados, manter o afastamento social, este é o papel dela”, disse o ministro, em Manaus, onde apresentou um balanço das ações dos governos federal e estadual para tentar controlar a disseminação do coronavírus no estado.

“Temos que nos cuidar. Temos que seguir as orientações dos gestores. Não adianta lutar contra isto”, disse Pazuello após afirmar que todos têm que colaborar para que o país consiga superar a doença. “O papel das equipes de mídia é informar, manter a população a par do que está acontecendo para que ela fique calma e confie em quem está trabalhando. O dos empresários é manter suas estruturas funcionando para preservar os empregos das pessoas, mas com a devida prevenção e cuidados médicos”.

O ministro reafirmou que a população brasileira começará a ser vacinada ainda este mês. E que as vacinas cuja segurança e eficácia forem comprovadas serão distribuídas para todo o país ao mesmo tempo, de acordo com a proporção populacional dos grupos considerados prioritários. Pazuello também ressaltou que a população deverá manter os cuidados que já vêm sendo recomendados, como o uso de máscara, o distanciamento social e a atenção à higiene das mãos e de objetos, mesmo após o início da vacinação.

“Vamos vacinar em janeiro. A vacina induz à produção de anticorpos, mas isto não acontece no dia seguinte. A literatura [médica] fala em 30 a 60 dias. Não é tomar a vacina no dia 20 e, no dia 22 estar na rua fazendo festa”, alertou Pazuello.

Tratamento precoce

O ministro disse que devido à gravidade da situação atual em Manaus, a prioridade deve ser o tratamento precoce nas unidades básicas de saúde. Desde dezembro, o número de casos da covid-19 na capital manauara não para de aumentar.

“Não temos 30 ou 60 dias para esperar a imunização total [de parte da população a partir da aplicação da vacina]. A vacina faz parte de uma estratégia, cujo principal [ação] é o tratamento na unidade básica de saúde, o diagnóstico clínico feito pelo médico”, disse o ministro, acrescentando que não há “como resolver esta situação se não transformarmos o atendimento precoce em prioridade da prefeitura de Manaus”.

Dentre as ações em curso, como a abertura de novos leitos hospitalares para atendimento de pacientes com a covid-19 e o transporte de cilindros de oxigênio para suprir o aumento da demanda, o ministro mencionou uma parceria com o Hospital Sírio Libanês de “auxílio na gestão hospitalar”. De acordo com o ministro, a proposta é que especialistas verifiquem os casos de pacientes internados já em condições de deixar os hospitais, abrindo vaga para outras pessoas.

“Na correria, às vezes os médicos estão mais ocupados com salvar alguém do que em ver quem pode ir para lá ou para cá. Então, um apoio externo, neste momento, ajudará nesta responsabilidade. Com isso, pretendemos ter mais 150 leitos [disponíveis] ainda esta semana, por desospitalização para tratamento residencial”, explicou Pazuello.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O ministro capacho tem que alertar eh o presidente MINTOmaníaco sobre isso! Com ou sem vacinação o presidente retardado induz aglomeração, o ministro não sabia disso?

  2. Engraçado os vigaristas que acusavam os outros de serem anti-ciência, hoje cobrando que a Anvisa queime etapa de estudo. Enfim, a hipocrisia.

    1. Cloroquina pode tomar sem comprovação, né!?
      A ciência só é boa pra você quando é politicamente oportuna.

    2. Cloriquina tem toneladas de comprovação empírica. Para uso precoce e consorciado.
      Isso também é ciência. Só não deu para ficar fazendo teste duplo-cego, randomzado,
      com estratificação e revisão de pares. Remédios usados por índios, por exemplo. Muitos não foram validades cientificamene, e nem por isso deixam de funcionar.

    3. A cloroquina nunca foi obrigada, tomava se o médico passasse e se a pessoa quisesse tomar, já a vacina vc quer q tome mesmo sem aprovação da Anvisa, uma vacina feita em 10 meses enquanto remédios de quase 100 anos queriam proibir

  3. Esse ministro vai já pegar o beco, falando que o povo tem que fazer a parte dele, mantendo o distanciamento social, deixe o patrão saber disso!

  4. Tem zé mané que acha que Bolsonaro não tem o faro político suficiente para querer iniciar a vacinação o quanto antes, independentemente da tentativa de protagonismo de Dória.
    Goste ou não de Bolsonaro, fato é que ele não tá botando pressão na Anvisa. Só tá esperando o sinal verde da Agência. O Presidente sabe que existe uma forte cobrança popular para que se inicie logo a imunização. Quem não gosta dele vai continuar dizendo que ele só tá pensando em política. Quem gosta vai dizer que ele tá sendo responsável. Mas o que devemos medir é a atitude concreta. E a atitude concreta é que a imunização vai começar em breve, com a Anvisa chancelando a vacina X, de acordo com critérios da realidade

    1. Ou os que não gostam defendem a delirante e lunática tese de que Bolsonaro quer matar todo o mundo. Tem alucinado/demente pra tudo. Já conhecemos a sua arJumentação.

    2. Vou chorar na cama comendo fandangos… Fui revelado! Bidê não vai me renovar…

    3. E o Bozo vai me exonerar… Vou fazer mimimi no tuíter.

    1. Depende da Anvisa. O que pode ser adequado para uma população, pode ser inadequado para outra. Papo pra especialistas. Não pra palpiteiros e políticos picaretas.

    2. Adequado pra todos é a vacina, que o BOZO insistiu em negar até o último momento. Junto com seus generais especialistas deixou de fazer sua obrigação na hora certa. Agora, com atraso, vai trazer uma vacina da India e freou a liberação das outras na Anvisa, comandado por outro general capacho, para iniciar a vacinação antes do Dória. 2 milhões de doses não dá nem pro começo. O gado continua pastando e mugindo.

    3. Se dois milhões não dão nem pro começo (se começa até com uma), quantas deveriam ser entao, Sr. Especialista? É cada um. putz…

    1. Um incompetente gigantesco. Essa vacina indiana já foi aprovada pela Anvisa?

  5. Segundo Dr. Pazuello, a vacinação vai começar no dia “D” e na hora “H”.
    Graças ao nosso Min. Da Saúde, uma excelente notícia.
    Grande dia ??

  6. É uma capacidade ! Éum cientista ! É um estrategista ! Estou deveras preocupado com o que as escolas militares estão formando . Será possível isso ? No dia D e na hora H , aparecem essas mercadorias .

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Saúde

OMS alerta que mundo não terá imunidade de rebanho em 2021 mesmo com vacinas

México, Chile e Costa Rica estão entre os países que já estão aplicando a vacina contra covid-19 — Foto: Getty Images via BBC

Apesar de vários países já estarem aplicando vacinas contra o coronavírus, o mundo não alcançará a imunidade de rebanho em 2021, segundo alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Não vamos atingir nenhum nível de imunidade coletiva em 2021” porque o processo de aplicação de vacinas “leva tempo”, disse a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em uma entrevista coletiva virtual em Genebra.

“Leva tempo para dimensionar a produção de doses — não só em milhões, mas aqui estamos falando de bilhões”, disse ela, que pediu que as pessoas tivessem “um pouco de paciência”.

Swaminathan destacou que no final “as vacinas vão chegar” e que “vão para todos os países”. Mas ela lembrou que nesse ínterim “há medidas que funcionam”.

Ela pediu que as pessoas continuem tomando precauções como o distanciamento físico, a lavagem das mãos e o uso de máscaras em massa para combater a pandemia, cuidados que serão necessários “pelo menos durante o resto deste ano”.

Estima-se que pelo menos 60% da população mundial precise ser imunizada para que o conceito de imunidade de rebanho (coletiva ou de grupo) comece a surtir efeito. Mas essa cifra ainda é imprecisa e pode ser ainda maior. Alguns especialistas falam num patamar de 80%.

E o mundo ainda está longe disso. Até 11 de janeiro, pouco mais de 28 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa apenas cerca de 0,4% da população mundial (7 bilhões).

Nesta pandemia, a imunidade de grupo ocorrerá quando uma parcela grande o suficiente da população desenvolver uma defesa imunológica contra o coronavírus. Nesse cenário, a doença não consegue se espalhar porque a maioria das pessoas é imune e ela passa a ter grande dificuldade para encontrar alguém suscetível.

Avanço da vacinação

Mais de um ano se passou desde que a China relatou os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia à OMS, que semanas depois seria batizada de Covid-19.

Desde então, foram registrados 90,9 milhões de casos da doença no mundo e 1,9 milhão de pessoas morreram em todas as regiões do planeta. No Brasil, são 8 milhões de casos e mais de 203 mil mortes.

Enquanto o Brasil discute seu plano de vacinação, pelo menos 40 países já começaram a vacinar sua população contra Covid-19.

Israel, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia, Itália, Canadá são alguns dos países que já começaram a imunizar suas populações.

Na América Latina, México, Chile, Costa Rica e Argentina já aplicam a vacina.

Algumas metas são ambiciosas. Israel quer se tornar o primeiro país a acabar com a Covid-19 por meio de vacinação. Já o governo britânico — que aprovou três vacinas contra Covid-19 — anunciou no fim de semana que sua meta é vacinar toda a população adulta até meados de setembro.

Das mais de 28 milhões de pessoas vacinadas, a maior parte está na China (9 milhões) e nos Estados Unidos (8,99 milhões), seguidos por Reino Unido (2,68 milhões) e Israel (1,85 milhão).

Em proporção ao tamanho da população, Israel está no topo da lista, com mais de 21% de seus habitantes vacinados. Em seguida, aparecem os Emirados Árabes Unidos (11,8%) e Bahrein (5,44%). Os demais, incluindo Reino Unido e EUA, ainda não chegaram a 5% da população imunizada.

A corrida mundial entre países para vacinar suas populações, que marca o começo de 2021, já tem revelado problemas logísticos. Entre as preocupações, estão a falta de frascos de vidro para as vacinas, a busca por mais pessoas para vacinar a população, além do suprimento de seringas.

Na última conferência de 2020, a OMS disse que, apesar da vacinação, a erradicação do Covid-19 “é um obstáculo muito alto”.

“A existência de vacina, mesmo com alta eficácia, não é garantia de eliminação ou erradicação de uma doença infecciosa”, disse Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, no final de dezembro.

G1, com BBC

 

Opinião dos leitores

    1. Vagabundo se mude para o paraíso Venezuela ou Cuba, lá sim é ótimo

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Diversos

Prefeitura de Parnamirim alerta a população sobre forma correta de pagamento do IPTU de 2021

FOTO: ASCOM – GCTI

A Prefeitura de Parnamirim alerta a população quanto à forma correta de pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano de 2021. O contribuinte não deve, de forma alguma, efetuar o pagamento do tributo mediante transferência bancária ou depósito (DOC, TED ou PIX). A Secretaria Municipal de Tributação solicita que quem tiver efetuado o procedimento dessa forma, procure atendimento no Setor de Arrecadação da Semut, imediatamente, em decorrência da proximidade da data de vencimento – próximo dia 11/01/2021.

O tributo é composto pelo IPTU e Taxa de Coleta e Recolhimento de Lixo. Para aproveitar o desconto de 20% sobre o valor do IPTU de 2021, o cidadão deverá efetuar o pagamento na rede bancária do boleto constante no carnê de IPTU; acessar o Portal do Contribuinte com os dados do imóvel para fazer a impressão do boleto; ou ainda se dirigir à sede da SEMUT, na Rua Cícero Fernandes Pimenta, 312, Santos Reis, até a próxima segunda-feira (11). Nesse último caso é preciso agendar um horário, para evitar aglomerações devido à pandemia.

Para mais esclarecimentos, os contribuintes podem ligar para os telefones (84) 3644-8440 ou 3644-8313. A Secretaria de Tributação também realiza atendimentos através do aplicativo WhatsApp (84) 99922-4023 e do e-mail [email protected].

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Saúde

Covid-19 causa distúrbios neurológicos até com sintomas leves, alerta neurocientista

Neurocientista Daniel Martins-de-Souza. Foto: Agência Unicamp

A retomada do avanço da Covid-19 registrada a partir de novembro ameaça levar ao crescimento do número de pessoas acometidas por distúrbios neurológicos, de depressão a problemas de memória. O alerta é do neurocientista Daniel Martins-de-Souza, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Ele é um dos coordenadores do grupo de cientistas de várias instituições brasileiras que descobriu alterações na estrutura do córtex cerebral, mesmo em pessoas com sintomas leves de Covid-19. O mesmo grupo comprovou que o coronavírus infecta células cerebrais e afeta suas funções.

Além da Unicamp, o estudo brasileiro contou com a Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O córtex é a região mais nobre e complexa do cérebro. Está ligado a funções fundamentais, como consciência, memória, linguagem, cognição e atenção. Alterações no córtex acontecem em doenças neurodegenerativas graves, como os males de Alzheimer e Parkinson. E, por isso mesmo, os cientistas pretendem acompanhar as pessoas examinadas no estudo de Covid-19 por dois anos, para detectar se houve sequelas.

— A Covid-19 pode afetar o sistema nervoso central. Sabemos que 30% das pessoas com Covid-19 apresentam sintomas neurológicos, isso é muito grave. Pacientes com sintomas leves apresentam alterações na estrutura cortical, e isso está associado à depressão, ansiedade e até mesmo a déficits cognitivos. Com mais gente adoecendo, mais pessoas sofrerão esses problemas — destaca Martins-de-Souza.

O trabalho brasileiro também mostrou que o Sars-CoV-2 é capaz de infectar e se replicar nos astrócitos, células de suporte e as mais numerosas do sistema nervoso central. Isso foi observado por meio de autópsias de vítimas da Covid-19.

Ao afetar os astrócitos, o coronavírus pode prejudicar o funcionamento dos neurônios, que precisam dos astrócitos para se nutrir. Experiências em culturas de células realizadas por Martins-de-Souza mostram que os neurônios se tornam menos viáveis se os astrócitos são infectados.

É como uma reação em cadeia. O vírus ataca os astrócitos e, infectados, eles morrem ou deixam de cumprir seu papel de suporte aos neurônios. Estes então passam a não levar mais direito os sinais nervosos. O resultado pode ser uma gama de problemas, tão variados quanto dificuldade de raciocínio, perda de memória e depressão.

As alterações no córtex de pessoas com Covid-19 branda foram identificadas por meio de exames de ressonância magnética. Essa parte do estudo brasileiro foi liderada pela cientista Clarissa Yasuda, do Instituto Brasileiro de Neurociência e Neurotecnologia/Brainn/Unicamp. Yasuda analisou imagens do cérebro de 81 pessoas que tiveram Covid-19 com sintomas leves.

Os exames foram realizados, em média, dois meses após o surgimento dos primeiros sintomas da Covid-19. E um terço dos participantes ainda apresentava nesse período problemas neurológicos ou neuropsiquiátricos, como ansiedade, fadiga, dor de cabeça, depressão, perda de paladar, de sono e do desejo sexual.

Foram identificadas diferentes alterações na estrutura cortical, como aumento ou perda de espessura. O próximo passo do trabalho será descobrir se essas alterações são temporárias ou permanentes.

— Esperamos que nosso trabalho sirva como alerta. Nossos dados mostram o quão perigoso é se expor ao coronavírus ou “querer pegar logo isso para ficar livre”. Mas, se nessa de pegar logo, a pessoa sofre uma complicação neurológica? Nossa pesquisa mostra que é melhor fugir dessa ideia. Não dá para predizer quando a “gripezinha” vai se transformar num distúrbio neurológico. Não tem como saber — frisa Martins-de-Souza.

‘Muito trabalho à frente’

Os dados produzidos pelo estudo oferecem informações importantes para tratar a Covid-19, mas a ciência ainda está longe de compreender totalmente a doença.

No fim de 2020, dois novos estudos internacionais publicados na Nature Neuroscience trouxeram evidências do ataque direto do Sars-CoV-2 ao cérebro. O primeiro, realizado pela Universidade de Washington, demonstrou em animais que proteínas do vírus atravessam a defesa do cérebro, a barreira hematoencefálica (a proteção natural contra substâncias tóxicas e infecções).

Outra pesquisa, esta da Universidade Charité (Alemanha), reuniu por meio de autópsias em vítimas fatais da Covid-19 mais evidências de que o coronavírus usa o nariz para chegar ao cérebro.

— Todos esses estudos são importantes e reforçam nossas descobertas. A ciência ainda não desvendou os mecanismos de ataque do coronavírus ao sistema nervoso central — frisa Martins-de-Souza.

Ele explica que demonstrar a queda da barreira em animais é um primeiro passo para indicar que o mesmo poderia acontecer com seres humanos. Mas há outras hipóteses não excludentes, como a da invasão do vírus através do nariz, via nervo. E alguns pesquisadores já levantaram a hipótese de o coronavírus chegar ao cérebro pelo nervo vago (o maior nervo craniano, que vai do cérebro ao estômago).

— Avançamos muito, mas essa é uma doença complexa. Temos muito trabalho à frente — diz o neurocientista.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. No cérebro…a ereção? Kkkkkkkkkk…mas um…oh deuses…seguidor de bosta da nisso

  1. E o sumiço dos 5 milhões de reais que foram utilizados parcompra dos respiradores?
    É distúrbio de moral
    Ou malandragem?

  2. Lula e seus seguidores nem precisou pegar covid, são hereditários Kkkķ
    Até a mania de Roubar tbm.

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Saúde

Saúde em Natal monitora casos de Covid por telefone e alerta para golpes

Foto: Divulgação SMS

Desde as primeiras notificações da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) realiza um monitoramento dos casos via telefone, com ligações diárias aos pacientes que testam positivo e ficam em isolamento domiciliar. O intuito é de monitorar os sintomas. O serviço de rastreamento é de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde dos municípios, sendo uma recomendação do Ministério da Saúde. Atualmente, o Departamento de Atenção Básica (DAB) da SMS Natal desenvolve esse trabalho de acompanhamento aos pacientes notificados pela Covid-19.

O monitoramento é feito com algumas informações contidas na ficha de notificação preenchida nas unidades; e alerta para indivíduos que podem passar pelo setor com envio de códigos ou solicitação de dados financeiros durante as ligações. A plataforma utilizada é o Sistema de Atenção e Vigilância em Saúde, que dispõe de alguns dados que podem ser solicitados ou confirmados no momento das ligações: nome completo, CPF, e endereço, por exemplo.

Em nenhum momento, informações sigilosas como dados bancários, cartão de crédito ou envio de códigos de confirmação são solicitados pelos profissionais. O sistema foi desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/HUOL/UFRN) para a melhoria de checagem de dados dos pacientes.

Segundo Tamires Mendes, do DAB, “esse acompanhamento acontece através de telefone, que pode ser um fixo ou móvel, com orientações para os cuidados em casa e medidas para evitar a transmissão da doença. No mesmo contato, acontece a avaliação da evolução dos sinais e sintomas e identificação precoce dos sinais de gravidade para encaminhamento em tempo oportuno à rede de saúde. Nossos profissionais sempre se identificam no início das ligações também”, comenta.

A SMS alerta aos pacientes sobre as informações pedidas no momento do acompanhamento para que não caiam em possíveis golpes. Dados complementares como ocupação e local de trabalho (e se pertence ao sistema prisional), sinais e sintomas apresentados, dados sobre as pessoas com as quais tiveram contatos próximos para observar o desenvolvimento de sinais e sintomas (nome, CPF, telefone e parentesco) também podem ser solicitados no ato do contato.

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Saúde

COVID – FACILIDADE DE CONTAMINAÇÃO IMPRESSIONA: Especialista faz alerta para risco de praias cheias

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O verão começa oficialmente nsta segunda-feira, e a estação que é a cara do Rio encontrará um cenário completamente diferente dos anteriores. Apesar da previsão de uma estação típica, com dias longos e quentes, como prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os próximos três meses marcam o verão da pandemia, com o fim da estação quase no mesmo dia em que se completa um ano da primeira morte por Covid-19 no estado. No último domingo da primavera, com termômetros na casa dos 38 graus, a cidade já teve um prenúncio de como deve ser o verão: além do calor, praias cheias, nenhum distanciamento nas areias, banhistas sem máscara e ausência de fiscalização.

O epidemiologista Roberto Medronho, professor da UFRJ que lidera estudos sobre a Covid-19, destaca que é a primeira vez em que o Rio irá encarar a Covid-19 no verão, época em que, com o calor, cariocas não costumam ficar em casa. Em nota técnica, ele e outros cientistas sugeriram nova proibição à permanência nas praias:

— Num período de festas de fim de ano, onde se fala tanto em fraternidade e solidariedade, a melhor forma de mostrarmos esses valores é ficando em casa. Tenho visto com muita preocupação famílias promovendo festas, pacotes de réveillon sendo vendidos em clubes.

Medronho compara o momento atual ao enfrentado na Europa durante a mesma estação, quando surgiu a segunda onda por lá. O epidemiologista diz ver muitas semelhanças entre os cenários:

— Estamos iniciando o verão, e, infelizmente, o que prevíamos está acontecendo: as pessoas estão se juntando em praias, bares, restaurantes e festas. Foi exatamente assim que a segunda onda chegou à Europa.

Por fim, o epidemiologista alerta para o risco de alto contágio numa situação como a de uma praia lotada.

— Se houver uma pessoa ali na faixa de areia com coronavírus, ela certamente contaminará todas as outras que estiverem ao seu redor, num perímetro de dois metros. Se a pessoa estiver falando alto ou cantando, como acontece também nas baladas, esse perímetro aumenta muito ainda. Infelizmente, essa virose não tem característica sazonal, a transmissibilidade é elevadíssima, independente da estação.

Multidão na areia

No dia em que o estado chegou a 24.473 vidas perdidas e 406.820 casos confirmados de coronavírus, e a média móvel, com alta de 34%, indicou aumento no contágio pelo sexto dia seguido, em contraste com o drama da pandemia, as areias da Zona Sul, ficaram cheias. Equipes do GLOBO percorreram toda a orla e não encontraram fiscais da prefeitura ou policiais militares tentando coibir aglomerações ou conscientizando banhistas da importância da normas sanitárias de prevenção à Covid-19.

No Arpoador, onde a faixa de areia é estreita, o distanciamento entre os banhistas neste domingo ficou quase impossível, com barracas quase coladas umas nas outras. Apenas alguns poucos banhistas conseguiam escapar da aglomeração, tomando sol na pedra. Apesar disso, duas viaturas do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom), da Polícia Militar, estavam estacionadas no calçadão, mas os agentes não atuavam nas areias.

Em Copacabana, Ipanema e Leblon, o cenário era parecido, assim como no Leme. Foi lá que a aposentada Dorinha Silva, de 60 anos, escolheu para dar um passeio, após três meses sem ir à praia. Receosa, a moradora de Copacabana preferiu manter a distância da aglomeração: escolheu um espaço vazio na mureta, e não tirou a máscara.

— As pessoas não temem a doença. Eu prefiro ficar distante. Não tem mais fiscalização nenhuma, mas, se tivesse, faria diferença — diz.

No calçadão, o movimento era mais tímido que em outros fins de semana, mas, ainda assim, com um número considerável de frequentadores pedalando ou caminhando — muitos sem máscara.

No início do mês, a prefeitura do Rio voltou a proibir o estacionamento na orla nos fins de semana e feriados. A medida, no entanto, não evitou que a orla de Copacabana e Leme tivesse um número considerável de carros parados.

Na capital, onde a situação é mais delicada em relação à pressão por internações, a ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 mostra com clareza a proporção do avanço da doença: na rede SUS, que inclui leitos municipais, estaduais e federais, 92% das vagas de UTI estavam lotadas neste domingo. Havia 273 pessoas infectadas aguardando transferência, sendo 175 delas, para terapia intensiva.

Segundo o Inmet, o verão deve ter temperaturas máximas dentro da média climatológica, entre 33 e 34 graus, mas valores superiores podem ocorrer eventualmente.

— O verão começará com tempo bom e temperatura elevada, com grande probabilidade de chuvas fortes e queda na temperatura no segundo dia do verão, devido uma frente fria que passará pelo litoral da Região Sudeste — prevê a meteorologista Marlene Leal, do Inmet.

Com as altas temperaturas, um dos desafios será se manter de máscara.

— O uso da máscara no verão vai se tornar mais incômodo, mas é extremamente necessário — alerta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, .

Chebabo também recomenda aumentar a frequência com que as máscaras são trocadas, já que a eficiência da barreira é prejudicada pela umidade. E a dermatologista Nandara Paiva lembra que, com o aumento da temperatura, o equipamento de proteção pode ainda causar acne e brotoejas. Os problemas, podem ser amenizados por produtos adequados.

A prefeitura informou que realizou fiscalização no fim de semana, aplicou 690 multas de trânsito e rebocou 539 veículos. A PM não se manifestou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Bota um político em um trio elétrico em cada praia que zera o risco de contaminação. O vírus tem pavor de evento político e some do local.

  2. Sugiro fazermos comícios nas praias em todo o Brasil durante o verão, dessa forma não teremos perigo de contaminação, o ministério público vai brigar para liberar, Dr. Drauzio Varela vai fazer comercial dizendo que não tem perigo pedindo pras pessoas serem voluntárias nas praias, a esquerda vai ficar calada e o o povão vai se aglomerar e fazer a festa.

  3. Há a facilidade de contaminação e a impossibilidade de ser atendido conforme os hipócritas "protocolos" de cuidados e demais blá blá, daqueles que são os "especialistas" no assunto. Tenho familiares com todas as características da infecção e quando chegaram no atendimento, por exemplo, no ginásio Nélio Dias, um "especialista" orientou que fossem para casa, pois no início de janeiro de 2021, irão se submeter à exames para saber qual a enfermidade. Resumo, a canalhice e o desprezo pela vida humana infeccionou a mente e os corações dos "especialistas".

  4. Engraçado na campanha não tinha risco algum, agora que passou a falação da campanha não Pode nada.

    1. Na campanha sempre teve risco, vc saiu atrás do trio elétrico?…eu não fui.

    1. Então para de assistir a globo e muda para papinha lá só tem notícias tranquilas. O problema e sua cegueira amigo.

    2. Fonte segura é o zap-zap do gabinete do ódio e da imbecilidade.

    3. Só confio nos blogs do Bozo. Em Olavo do Car(v)alho e no gabinete do ódio.

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Comportamento

“Positividade tóxica pode ser pior que depressão”, alertam especialistas

FOTO: MARIA PONOMARIOVA/GETTY IMAGESMARIA PONOMARIOVA/GETTY IMAGES

Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica.

“Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento”, escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se.

É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo: impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções “negativas” ou as dos outros.

Já aconteceu de você contar algo negativo sobre sua vida para alguém e, em vez de ouvir e acolher, a pessoa dizer: “Mas pelo menos…” ou então “É só você pensar positivo”?

O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em “emoções desreguladas” do que “negativas”.

“A paleta de cores emocionais engloba emoções desreguladas, como tristeza, frustração, raiva, ansiedade ou inveja. Não podemos ignorar que, como seres humanos, temos aquela gama de emoções que têm uma utilidade e que nos dão informações sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo”, explica Rodellar à BBC News Mundo.

Para a terapeuta e psicóloga britânica Sally Baker, “o problema com a positividade tóxica é que ela é uma negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos represente um desafio.”

“É desonesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões positivas”, diz Baker. “Negar constantemente tudo o que é ‘negativo’ que sentimos em situações difíceis é exaustivo e não nos permite construir resiliência [a capacidade de nos adaptarmos a situações adversas].”

“Isso nos isola de nós mesmos, de nossas verdadeiras emoções. Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos.”

Psicologia positiva vs. positividade tóxica

Para entender a positividade tóxica, devemos primeiro diferenciá-la da psicologia positiva, um conceito que parece semelhante, mas é diferente.

“A psicologia positiva foi popularizada pelo psicólogo Martin Seligman, que trabalhou muito com os problemas da depressão e deu uma perspectiva diferente para lidar com diferentes problemas, situações ou patologias”, explica Rodellar.

Na década de 1990, Seligman, então presidente da Associação Psicológica Americana (APA), disse em uma conferência que a psicologia precisava dar um novo passo para estudar do ponto de vista científico tudo o que torna o ser humano feliz.

Em seu famoso livro The Optimistic Child (A Criança Otimista, sem edição no Brasil), o psicólogo americano explicou que o pessimista não nasce, mas é criado. “Aprendemos a ser pessimistas pelas circunstâncias da vida.”

No entanto, ele também disse que podemos lutar contra esse pessimismo e transformar nossos pensamentos negativos em mais positivos.

Mas isso não quer dizer que, se você se sente triste, tem que se concentrar em ser feliz. Na verdade, fazer isso provavelmente cairá na armadilha da positividade tóxica porque, para trabalhar as emoções negativas, você não pode ignorá-las. Primeiro você deve reconhecê-las e aceitá-las.

O segredo é não levar o positivismo ao extremo.

“O conceito de psicologia positiva ficou um pouco distorcido com o tempo”, diz Rodellar. “Focar nos aspectos positivos das diferentes situações que ocorrem na vida pode ser terapêutico e construtivo. O problema é que levado ao extremo pode gerar uma baixa capacidade de enfrentar situações negativas.”

“A psicologia positiva aplicada corretamente é uma prática muito útil, mas usada indiscriminadamente gera uma visão muito parcial da realidade e um sentimento de desamparo. Negar situações dolorosas e prejudiciais na vida é como ver a realidade com um só olho”, acrescenta Rodellar.

Como a positividade tóxica nos afeta?

Bloquear ou ignorar emoções “negativas” pode ter consequências para a saúde.

“Todas as emoções que reprimimos são somatizadas, expressas através do corpo, muitas vezes na forma de doença. Quando negamos uma emoção, ela encontrará uma forma alternativa de se expressar”, diz Rodellar.

“Suprimir as emoções afeta sua saúde. Se você esconder suas dificuldades mentais por trás de uma fachada de positividade, elas se refletirão de maneiras alternativas em seu corpo, de problemas de pele à síndrome do intestino irritável”, explica Sally Baker.

“Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo”, diz a terapeuta.

Uma segunda consequência, diz Rodellar, é que “quando nos concentramos apenas nas emoções positivas, obtemos uma versão mais ingênua ou infantil das situações que podem nos acontecer na vida, de modo que nos tornamos mais vulneráveis ​​aos momentos difíceis”.

Teresa Gutiérrez, psicopedagoga e especialista em neuropsicologia, considera que “o positivismo tóxico tem consequências psicológicas e psiquiátricas mais graves do que a depressão”.

“Pode levar a uma vida irreal que prejudica nossa saúde mental. Tanto positivismo não é positivo para ninguém. Se não houver frustração e fracasso, não aprendemos a desenvolver em nossas vidas”, disse ele à BBC Mundo.

‘É ok não estar bem’

O positivismo tóxico está na moda? Baker pensa que sim e atribui isso às redes sociais, “que nos obrigam a comparar nossas vidas com as vidas perfeitas que vemos online”.

“Há uma tendência constante nas redes sociais de nos mostrarmos perfeitos e felizes. Mas isso é desgastante e não é real.”

“Se houvesse mais honestidade sobre as vulnerabilidades, nos sentiríamos mais livres para experimentar todos os tipos de emoções. Somos humanos e devemos nos permitir sentir todo o espectro de emoções. É ok não estar bem. Não podemos ser positivos o tempo todo.”

Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico “nos últimos anos”, mas principalmente durante a pandemia.

“Vivemos um momento atípico e estranho em que muita gente está sofrendo muito. Ansiedade, incerteza, frustração, medo… são sentimentos comuns. Porém, há um excesso de positivismo tóxico que é perigoso”, afirma a psicoterapeuta.

Rodellar diz que vê “uma certa tendência ao bem-estar rápido, de querer se sentir bem imediatamente, como um direito natural”.

“É muito bom pensar que tudo vai dar certo, mas isso não significa que todo o processo para que aconteça tenha que ser agradável. É mais realista dizer ‘isso também vai acontecer, mas vai passar’ quando estamos em um momento de bloqueio”, diz a psicóloga.

“Todas as emoções são como ondas: ganham intensidade e depois descem e tornam-se espuma, até desaparecer aos poucos. O problema é quando não as queremos sentir porque nos tornamos mais dóceis perante uma ‘onda’ que se aproxima”.

Validar em vez de ignorar

Os psicólogos concordam que o ideal — em termos gerais — é aceitar todas as emoções, em vez de suprimir aquelas que nos fazem mal.

Não se trata de não ser positivo, mas de validar como nos sentimos a cada momento mesmo quando não estamos bem.

“Seja mais honesto, mais autêntico, não tenha medo de expressar que está triste, deprimido ou ansioso. Reconheça que está mal e saiba que isso vai acontecer. Experimente essas emoções e aprenda com elas a ser mais resiliente”, explica Baker, que esclarece que essas dicas excluem pessoas com depressão clínica (um distúrbio grave que, na verdade, costuma piorar se não for tratado).

Stephanie Preston, professora de psicologia da Universidade de Michigan, nos EUA, acredita que a melhor maneira de validar as emoções é “apenas ouvi-las”.

“Quando alguém compartilha sentimentos negativos com você, em vez de correr para fazer essa pessoa se sentir melhor ou pensar mais positivamente (“Tudo vai ficar bem”), tente levar um segundo para refletir sobre seu desconforto ou medo e faça o possível para ouvir”, aconselha a especialista.

“Estar em uma situação emocionalmente difícil já faz as pessoas se sentirem sozinhas e isoladas. Quando outros tentam silenciar essas emoções, especialmente amigos e familiares, dói muito. Ouvir alguém que está sofrendo pode fazer uma grande diferença na vida da pessoa.”

Preston diz que diversos estudos mostram como o altruísmo beneficia e influencia positivamente a nossa própria saúde.

E se você é quem está mal, “o mais importante é fazer um exercício de consciência”, propõe Rodellar.

“Esteja atento à situação e à emoção que está vivenciando. Não negue que algo ruim está acontecendo, não olhe para o outro lado, mas não fique preso a essa emoção negativa.”

“As emoções são informações que temos que ler e entender para depois aplicar uma perspectiva construtiva e ver quais lições podemos aprender e como podemos gerar mudanças no futuro.”

Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer “não pense nisso, seja positivo”, diga “me diz o que você está sentindo, eu te escuto”. Em vez de falar “poderia ser pior”, diga “sinto muito que está passando por isso”. Em de vez “não se preocupe, seja feliz”, diga “estou aqui para você”.

“Temos que assumir a responsabilidade por nossa própria felicidade a partir da psicologia construtiva”, diz Rodellar.

“Tudo bem olhar para o copo meio cheio, mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas”.

Para Baker, o que devemos lembrar é que “todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas são válidas”.

*Esta reportagem não é um artigo médico. Se tiver sintomas de depressão, perguntas ou precisar de orientação, consulte seu médico ou um psicólogo.

BBC

Opinião dos leitores

  1. O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental
    Lucía Blasco
    Da BBC News Mundo
    Necessário reproduzir o título e a autora da matéria!

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Diversos

Prefeitura de Parnamirim alerta sobre notícia falsa de vale-gás natalino

Foto: ASCOM

A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Regularização Fundiária (Semas), comunica a população que é notícia falsa, a informação circulada nas redes sociais sobre um possível cadastro para o recebimento do “Vale-Gás Natalino”.

De acordo com a fake news compartilhada, quem abrir o site e realizar o cadastro receberá duas parcelas no valor de R$ 90,00. A Prefeitura alerta ao parnamirinense para não realizar cadastro algum no site informado, pois os dados pessoais pedidos na inscrição podem resultar em golpe.

Os cadastros para os programas sociais são realizados pela Semas diretamente na Central de Atendimento Social (CAS), Rua Pedro Bezerra Filho, 55, em Santos Reis, vizinho à Escola PH3 Horário, de Segunda a sexta, das 8h às 15h Telefone: 3643-2387 ou 3645-6007.

A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Regularização Fundiária (Semas), comunica a população que é notícia falsa, a informação circulada nas redes sociais sobre um possível cadastro para o recebimento do “Vale-Gás Natalino”.

De acordo com a fake news compartilhada, quem abrir o site e realizar o cadastro receberá duas parcelas no valor de R$ 90,00. A Prefeitura alerta ao parnamirinense para não realizar cadastro algum no site informado, pois os dados pessoais pedidos na inscrição podem resultar em golpe.

Os cadastros para os programas sociais são realizados pela Semas diretamente na Central de Atendimento Social (CAS), Rua Pedro Bezerra Filho, 55, em Santos Reis, vizinho à Escola PH3 Horário, de Segunda a sexta, das 8h às 15h Telefone: 3643-2387 ou 3645-6007.

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Saúde

Agência regulatória do Reino Unido alerta que pessoas com ‘histórico de reação alérgica significativa’ não devem tomar vacina da Pfizer contra Covid-19

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

A agência regulatória do Reino Unido alertou, nesta quarta-feira (9), que pessoas com “histórico de reação alérgica significativa” a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra Covid-19. Houve dois casos de reações alérgicas ao imunizante, mas os pacientes passam bem. A vacinação começou na terça-feira (8) no país.

Em comunicado, a agência definiu reações alérgicas significativas como aquelas semelhantes à anafilaxia – um tipo de reação alérgica grave e potencialmente fatal – e estendeu a recomendação a pessoas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Além disso, determinou que a vacinação deve ser feita apenas em locais onde houver possibilidade de reanimar os pacientes.

O diretor médico do NHS, o serviço público de saúde britânico, Stephen Powis, disse que “como é comum com as novas vacinas, a MHRA aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam esta vacina”, segundo o jornal britânico “The Guardian”.

A MHRA (sigla em inglês para Medicines and Healthcare products Regulatory Agency) é a equivalente da Anvisa no Reino Unido.

A recomendação foi feita “depois que duas pessoas com histórico de reações alérgicas significativas responderam negativamente ontem. Ambas estão se recuperando bem”, segundo Powis.

Profissionais de saúde

De acordo com o “The Guardian”, os pacientes que tiveram a reação são servidores do NHS.

O NHS da Inglaterra disse que todos envolvidos com o programa de vacinação foram informados do ocorrido – e, por isso, todos com previsão de receber a vacina nesta quarta (9) serão questionados sobre históricos de reações alérgicas.

Ainda segundo o “The Guardian”, o entendimento é que ambos os profissionais de saúde tinham um histórico de alergias severas – a ponto de precisarem levar consigo adrenalina autoinjetável.

Veja íntegra do comunicado da agência, segundo o jornal britânico ‘The Guardian’:

“Qualquer pessoa com histórico de reação alérgica significativa a uma vacina, medicamento ou alimento (como histórico anterior de reação anafilactoide [semelhante à anafilaxia] ou aqueles que foram aconselhados a carregar um autoinjetor de adrenalina) não devem receber a vacina Pfizer / BioNtech.

Instalações de reanimação devem estar disponíveis o tempo todo para todas as vacinações. A vacinação só deve ser realizada em instalações onde existam medidas de reanimação.”

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse assunto (vacinação contra COVID-19) precisa ser tratado com MUITO cuidado, sem açodamentos. É assunto sério, apesar de ser tratado pela turma de esquerda com molecagens, como sempre fazem.

  2. Lascou…o gado NÃO vai poder tomar…eles têm reação alérgica à inteligência…
    Que tomem a da aftosa e boa sorte.
    muuummmmmmmmm

  3. Mas Doria e alguns governadores ideologicos (sem ciencia na cabeça) quer que o povo tome sem saber as consequencias e sem estar avalizado por orgao competente…. e sem aprovacao da qualidade do meio de producao pela Anvisa (no caso da coronavac). Ate agora nao sabemos os efeitos colaterais dessa vacina chinesa que custa bem mais que as demais.

  4. É a guerra e contra guerra das indústrias farmacêuticas e o que menos importa é sua eficácia, reações adversas e efeitos colaterais, o que tá em jogo são os bilhões de dólares, que cada uma vão ganhar.
    Mas meu Presidente Bolsonaro tem razão, o Véio não cai nessas conversas arrumadas não, pq o Véio Bolsonaro não é corrupto, meu Presidente quer o melhor para o país e para seu povo, porque saúde é o bem mas valioso do ser humano e meu Presidente sabe disso.
    Vida longa e tranquila ao meu, ao nosso Presidente Messias Bolsonaro e o Véio já avisou , quem não quiser cair que se deite. Pq o pau vai cantar em Chico e em Francisco.

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Saúde

Candida auris: Brasil emite alerta sobre 1º caso de ‘superfungo’ fatal resistente a medicamentos

Foto: Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na segunda-feira (7/12) sobre uma investigação em curso do possível primeiro caso positivo no país de Candida auris, fungo resistente a medicamentos responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo.

Em seu alerta, a Anvisa afirmou que o Candida auris (C. auris) “é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública”.

A infecção por C. auris é resistente a medicamentos e pode ser fatal. Em todo o mundo, estima-se que infecções fúngicas invasivas de C. auris tenham levado à morte de entre 30% e 60% dos pacientes.

Segundo o alerta da Anvisa, o fungo foi identificado em “amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI adulto em hospital do Estado da Bahia”. A amostra foi analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA), em Salvador, e pelo Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A Anvisa afirma que a amostra ainda será submetida a “análises fenotípicas (para verificar o perfil de sensibilidade e resistência)” e “sequenciamento genético do microrganismo (padrão-ouro)” até a confirmação oficial do caso.

Diante da suspeita, a Anvisa recomendou o reforço da vigilância laboratorial do fungo em todos os serviços de saúde do país, entre outras medidas de controle e prevenção para evitar um surto.

Obstáculos de controle e prevenção

O fungo foi identificado pela primeira vez em 2009 no canal auditivo de uma paciente no Japão. Desde então, houve casos identificados em países como Índia, África do Sul, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos, Israel, Paquistão, Quênia, Kuwait, Reino Unido e Espanha.

Em 2016, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde para a América Latina e o Caribe, publicou um alerta recomendando a adoção de medidas de prevenção e controle por causa de surtos relacionados ao fungo na região. O primeiro surto da região ocorreu na Venezuela, entre 2012 e 2013, atingindo 18 pacientes.

Além disso, o C. auris costuma ser confundido com outras infecções, levando a tratamentos inadequados.

“O C. auris sobrevive em ambientes hospitalares e, portanto, a limpeza é fundamental para o controle. A descoberta (do fungo) pode ser uma questão séria tanto para os pacientes quanto para o hospital, já que o controle pode ser difícil”, explicou a médica Elaine Cloutman-Green, especialista em controle de infecções e professora da University College London (UCL).

Nem todos os hospitais identificam o C. auris da mesma maneira. Às vezes, o fungo é confundido com outras infecções fúngicas, como a candidíase comum.

Em 2017, uma pesquisa publicada por Alessandro Pasqualotto, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, analisou 130 laboratórios de centros médicos de referência na América Latina e descobriu que só 10% deles têm capacidade de detecção de doenças invasivas de fungos de acordo com padrões europeus.

Segundo a Anvisa, o surto em 2016 em Cartagena, na Colômbia, é um exemplo de como o micro-organismo é difícil de identificar. Cinco casos de infecção foram identificados como três fungos diferentes até um método mais moderno de análise diagnosticar o patógeno corretamente como C. auris.

Além disso, o C. auris é muito resistente e pode sobreviver em superfícies por um longo tempo.

Também não é possível eliminá-lo usando os detergentes e desinfetantes mais comuns.

É importante, portanto, utilizar os produtos químicos de limpeza adequados dos hospitais, especialmente se houver um surto.

Em alerta emitido em 2017, a Anvisa explicou que não se sabe ao certo qual é o modo mais preciso de transmissão do fungo dentro de uma unidade de saúde. Estudos apontam que isso pode ocorrer por contato com superfície ou equipamentos contaminados e de pessoa para pessoa.

O maior surto ligado ao C. auris ocorreu em 2015 em Londres, com 22 pacientes infectados e outros 28 colonizados.

Resistência a medicamentos

A resistência aos antifúngicos comuns, como o fluconazol, foi identificada na maioria das cepas de C. auris encontradas em pacientes.

Isso significa que essas drogas não funcionam para combater o C. auris. Por causa disso, medicações fungicidas menos comuns têm sido usadas para tratar essas infecções, mas o C. auris também desenvolveu resistência a elas.

“Há registro de resistência à azólicos, equinocandinas e até polienos, como a anfotericina B. Isso significa que o fungo pode ser resistente às três principais classes de drogas disponíveis para tratar infecções fúngicas sistêmicas”, explicou o epidemiologista e microbiologista Alison Chaves, no Twitter.

Análises de DNA indicam também que genes de resistência antifúngica presentes no C. auris têm passado para outras espécies de fungo, como a Candida albicans (C. albicans), um dos principais causadores da candidíase (doença comum que pode afetar a pele, as unhas e órgãos genitais, e é relativamente fácil de tratar).

BBC Brasil

 

Opinião dos leitores

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Política

Mourão alerta para ‘pilares básicos da economia no vermelho’, e diz que ‘se nada for feito, como a reforma do Estado, em dois anos não haverá condições de sustentar o governo’

Mourão afirmou que déficit nas contas públicas começou a ser sanado com a reforma previdenciária (Adriano Machado/Reuters)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse na manhã desta segunda-feira, 7, em palestra comemorativa aos 126 anos da Associação Comercial de São Paulo, que o País tem enfrentado ao longo dos últimos anos crises nos sistemas político, econômico e da sociedade. A crise econômica, destacou, veio sendo gestada ao longo dos últimos 30 anos.

No seu entender, se nada for feito, como a reforma do Estado, em dois anos não haverá condições de sustentar o governo. “Temos dois pilares básicos da economia no vermelho, abalados: o déficit nas contas públicas e a produtividade.”

Segundo ele, o déficit nas contas públicas começou a ser sanado com a reforma previdenciária. Mas isso foi gasto com os recursos destinados à pandemia do novo coronavírus. E alertou que, se não houver reforma do Estado brasileiro, “que é grande e gasta mal”, em dois anos não haverá condições de sustentar o governo. “É responsabilidade do nosso governo nesses dois anos trabalhar para superar os obstáculos, fazer as privatizações e equilibrar as contas púbicas, a fim de transmitir confiança para os investidores que desejam trazer seus recursos para o Brasil.”

Na palestra, ele criticou que os recursos de impostos e da dívida se perderam em gestões incompetentes e na corrupção, ao longo da crise gestada nos últimos 30 anos. Sobre as projeções para o PIB, ele destacou: “Tenho firme crença que a queda do PIB será de 4,5%; menos da metade dos prognósticos.”

Depois de lamentar que nesses dois anos de governo não foi possível avançar nas privatizações, ele falou que a nossa produtividade é baixíssima por conta dos problemas de infraestrutura. “O governo não tem dinheiro para infraestrutura e precisa atrair parceiro privado e, para atrair parceiro privado, precisamos ter ambiente amigável e com segurança jurídica”, frisou. E criticou também a Constituição brasileira, que no seu entender, não olhou futuro e colocou muitos deveres ao governo.

Para Mourão, é preciso investir na reforma tributária, que está madura. “Precisamos organizar e simplificar os impostos”, defendeu, destacando que isso é consenso. “Nosso sistema tributário custa R$ 70 bilhões ao ano (para governo e sistema produtivo), o que é muito”, avaliou.

Sobre o novo coronavírus, ele disse que o País não saiu da primeira onda. “Na minha visão a pandemia nunca saiu da primeira onda; agora é repique”, disse, elogiando o sistema público de saúde brasileiro, que foi capaz – junto com o governo brasileiro – de trabalhar de forma eficiente na pandemia.

E destacou: “Lamentamos as 176 mil vítimas, mas o trabalho da nossa medicina e dos gestores foi fantástico.”

Mourão disse também achar complicado a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial pago pelo governo nessa pandemia, que termina neste mês.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Everton veve, posso descrever para vc, alguns realmente distribuídos pelo MS, putos não, isso podemos resolver, e se vc teceu pelo meu comentário, a pergunta foi fácil e óbvia, só responder, só sou fixado em mulher bonita e inteligente, trabalhar com dignidade, ser cordial, educado, honesto e amigo. Fui eleitor do PT, mais de forma inteligente não sou mais, acho ruim pessoas Castries e desonestas.

  2. É claro!!! O governo tem que sustentar aposentadoria integral de militar que se aposenta com 50 anos e recebe aposentadoria por mais uns 30. Qual o orçamento que aguenta uma trolha dessa?

  3. Pra aprovar as
    merdas de reforma deles sempre vem com esse terrorismo que o Brasil vai se acabar se.não aprovar as bostas.

  4. O VP faz um comentário 100% alinhado com a agenda do Presidente e os abutres, esses seres trevosos, esses chavistas imundos, alardeiam um antagonismo.

  5. O Vice tem razão. Apenas fez um relato nu e cru da realidade. Não vejo essa necessidade do presidente mandar ele "calar a boca".

  6. Alguém sabe mesmo o que nove dedos era? Pior ainda era a Anta, que mesmo formada, secretaria de governo o escambal, que não sabia somar e falar, uma completa vergonha, fazia o mundo sorrir, se tivesse o título de palhaça, iria desmerecer os comediantes ou palhaços. Aí vcs jericos estariam contentes…..

    1. Vira o disco, sua fixação pelo PT está demais. Vá logo a um psiquiatra, porque o MS vai começar a parar de ofertas certos serviços gratuitos…

    1. Não precisa ser phd pra falar e saber sobre o óbvio. Ele tá certíssimo.

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Saúde

COVID: Reportagem destaca “conjunto” de casos de aglomerações no RN nos últimos 30 dias, e membro de comitê científico defende redução de atividades não prioritárias

Reportagem da Tribuna do Norte nesta quarta-feira(02) destaca que o Rio Grande do Norte apresenta uma tendência preocupante em relação à pandemia do novo coronavírus com o aumento expressivo de casos confirmados e da ocupação dos leitos, tanto na rede pública quanto na rede privada. De acordo com levantamento, nos últimos 30 dias foram registrados 14.169 novos casos de covid-19 e a ocupação de leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estava em 59% nessa terça-feira (1°), acendendo o sinal de alerta para que tanto os gestores quanto a população adotem as medidas necessárias para evitar a propagação do vírus.

A reportagem alerta que o descuido com a infecção que já tinha matado 2.695 potiguares até esta terça-feira (1°) pode ser observado nas aglomerações que têm se formado nas ruas, bares e casas noturnas, quase sempre sem o cumprimento de medidas como o distanciamento, higienização frequente com álcool em gel e uso de máscaras. Não bastasse, durante o período eleitoral, as aglomerações sem as devidas precauções se tornaram ainda mais evidentes em reuniões e eventos de campanha, culminando com o aumento dos casos que estava reduzindo até o mês de setembro.

Segundo a reportagem, os infectologistas e pesquisadores que estudam a pandemia dizem que a ocupação atual é reflexo do número de infecções ocorridas há cerca de uma semana, ou seja, quem vai ficar internado até a próxima semana é porque já está com o vírus hoje. A infectologista e pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica da UFRN (LAIS/UFRN), que integra o Comitê Científico da Sesap/RN, Marise Reis de Freitas, explicou que já vivenciamos este cenário no primeiro semestre. “Se daqui a uma semana tivermos 300 pessoas internadas, em poucos dias não haverá mais leitos disponíveis. O que estamos vendo é uma retomada de novos casos, numa curva ascendente. É inegável que temos a oportunidade de chegarmos ao mesmo pico que estávamos entre maio e junho”, destacou Marise Reis, que também é professora do Departamento de Infectologia da UFRN.

Para a infectologista, este é o momento dos gestores aumentarem as restrições sanitárias, mas a responsabilidade maior deve partir de cada cidadão. “É o momento de eliminar minimamente atividades não prioritárias, reduzindo horários, aglomeração, não necessariamente fechando. Evitar ações que facilitam a propagação do vírus. Poderíamos trabalhar uma segunda lógica que seria se as pessoas se conscientizassem do risco e se mantivessem em casa sem imposição do Governo sobre o que fecha ou abre. Precisaríamos de cidadãos comprometidos com a saúde, com a sua vida e a do próximo”, sugeriu a pesquisadora.

Leia todos os detalhes AQUI em reportagem na íntegra.

 

Opinião dos leitores

  1. Agora não adianta reclamar
    Os culpados ja sabemos quem são
    Elegeram GD e agora reclamam
    Deixem as escolas e igrejas abertas
    O comércio deve abrir
    Proibir venda de bebida alcoólica

  2. Ministerio público não faz nada sabem porquê? porquê é fatima que vai indicar o próximo desembargador do TJ.

  3. TODOS sabiam que o AUMENTO de Casos de covid-19, com infectados e mortes IA acontecer. Só que trocaram VIDAS por projetos pessoais e politicos mais impostos. como a Maioria da população NÃO Tem apego a Sua Vida e de seus familiares procuram sempre estarem se expondo a contaminação e disseminando o virus. Por FALTA de Coragem, Determinação e Interesse em combater o virus por PARTE da autoridades, governantes, politicos e população esse é o reflexo da TANTA Inconsequencia e TANTA Irresponsabilidade. Que DEUS tenha MISERICORDIA DE NÓS.

  4. É só mandar esse povo que tava em aglomeração política para casa dos políticos, resolvido o problema.

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Diversos

Em 12 horas, Corpo de Bombeiros atendeu 13 ocorrências de enxames de insetos na Grande Natal

FOTO: CBM/ASSECOM

Em 12 horas, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) registrou 13 ocorrências atendidas envolvendo enxames de insetos em toda a Região Metropolitana de Natal. Os casos aconteceram durante a manhã e tarde da segunda-feira (30). CBMRN não registrou vítimas.

Segundo o relatório estatístico repassado pela Central da Corporação, Natal (08); Parnamirim (03); Macaíba (01) e Monte Alegre (01) somaram 13 ocorrências atendidas. Vale salientar que é durante esta época do ano que o índice de ocorrência envolvendo enxames de insetos crescem, devido a reprodução das abelhas – de agosto e fevereiro -, aumentando o perigo de ataques devido a incidência de incêndios florestais e por causa da defesa em relação a presença externa de homens e animais.

Capacitação e Manejo Operacional Padrão – Abelhas

O Corpo de Bombeiros do RN, através da Diretoria de Engenharia e Operações (DEO), elaborou um POP – DEO-SLV-001 (Procedimento Operacional Padrão), que mostra todas as instruções detalhadas e necessárias para o “manejo operacional de abelhas e vespas”.

Durante meses, bombeiros militares foram capacitados em relação a esse tipo de ocorrência. No campo de atuação, as primeiras coisas a serem feitas são o isolamento e a evacuação dos imóveis próximos ou afetados pelas abelhas. A guarnição especializada deverá capturar o enxame utilizando todos os equipamentos de proteção individual (EPI), bem como os equipamentos necessários para o transporte. Após a captura, as abelhas são levadas e liberadas em uma área de preservação ambiental.

Pensando na segurança da sociedade, a Corporação recomenda os seguintes cuidados em caso de formação de colmeias:

• Ao se deparar com um enxame de abelhas em deslocamento, abaixe-se e se perceber que será atacado, corra, preferencialmente em ziguezague;

• Use roupas claras, pois as escuras atraem abelhas;

• Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos;

• É importante ter bastante atenção ao passar por locais de mata;

• Evite movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias;

• Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias;

• Afaste os animais domésticos do enxame, qualquer barulho que eles façam, poderá irritá-las e desencadear um ataque;

• Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas;

• Caso seja alérgico a picadas, pergunte ao seu médico o que fazer;

• Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando o veneno;

• Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar através do 193.

Opinião dos leitores

    1. Quando tua casa pegar fogo, apague com a mangueira e água da CAERN. Não ligue pro corpo de bombeiros não, pois se eu estiver de serviço, não piso nem lá.

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Saúde

Brasil precisa levar o aumento de casos de Covid-19 a sério, alerta OMS

Foto: JN

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou nesta segunda-feira (30) que o Brasil precisa levar o aumento no número de casos de Covid-19 a sério.

“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito, muito preocupante”, disse Tedros.

Na semana passada, dados do Imperial College de Londres apontaram que a taxa de transmissão do novo coronavírus foi a maior desde maio. O índice estava em 1,30 – cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas.

A última vez que a taxa de transmissão no Brasil esteve tão alta foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. O valor máximo possível naquela data, considerando a margem de erro, foi de 1,34.

“Precisamos controlar os casos e manter os números baixos. Os países precisam atacar os casos que ressurgem para que eles não se propaguem. Essa é a recomendação para todos os países. Uma vez que você reduz o número de casos, você precisa manter esse número baixo”, completou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove.

Segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tinha, até as 13h desta segunda-feira (30), 172.866 mortes por coronavírus confirmadas e mais de 6,3 milhões de casos.

Casos de SRAG voltam a crescer

Levantamento da Fiocruz apontou, pela primeira vez desde julho, uma tendência de aumento para todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), segundo a última atualização do boletim de monitoramento semanal Infogripe, do dia 24 de novembro.

As tendências de aumento nos casos já vinham sendo apontadas pela Fiocruz há várias semanas em um número crescente de capitais, mas esta é a primeira vez que esse aumento é sinalizado para todo o território brasileiro.

A última vez em que uma tendência de crescimento havia sido indicada foi na semana de 28 de junho a 4 de julho.

Bem Estar – G1

Opinião dos leitores

  1. Manda essa desgovernadora professora, junto com esse eterno professor secretário da SRSAP, que só foi médico de fazer confusão e no dia da formatura, ler o blog do bg, haja brincadeira com a nossa saúde, esse povo está brincando de adivinhação, estatísticas safadas, agora querendo recolher equipamentos, como respiradores, para jogar em algum almoxarifado imundo do estado, onde se acabarão.

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