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Alex, do Coritiba, detona Roger Flores, ex-jogador e atual comentarista do Sportv

470_2682721As polêmicas criadas em volta de Roger Flores parecem continuar assombrando a vida do ex-meia do Fluminense, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro. Quando jogador, Roger acumulou problemas dentro e fora dos gramados, causando desconforto em quem fazia parte da sua trajetória. Agora, como comentarista, tem colecionado duras críticas.

A mais nova é de Alex, do Coritiba. O meia chegou a indicar que Roger não era o perfil ideal de atleta que tanto cobra dos jogadores que critica via televisão. O veterano saiu em defesa dos seus colegas de trabalho.

“Tenho visto o Roger, que foi jogador. Eu ainda não vi falar de mim. E eu estou cagando para isso. Mas ele tem batido forte em alguns jogadores. Vi dois jogos do Fluminense que ele comentou. Porra, difícil, cara! Difícil…Porque a gente conhece o Roger, sabe como ele se comportava no dia a dia”, alfinetou Alex em entrevista para a revista “Placar”.

Ainda citando jogadores do Fluminense como alvos das críticas do comentarista, Alex falou sobre um caso em especial.

“Aí vem ele falar do Deco na televisão. Não dá para falar dele. Quando o Deco jogava, a gente tinha de bater palma para ele no fim do jogo”, afirmou o meia.

Em uma oportunidade, Roger disse que o volante Edinho, também do Fluminense, precisava de um revólver calibre 38 para matar uma bola. Abel Braga, então técnico do time, saiu em defesa do seu jogador, ao vivo no programa “Bem, amigos”, do canal Sportv.

“Tem um cara aí que outro dia falou que meu jogador tem de usar um revólver para matar a bola. O cara está de fralda descartável. Chegou ontem. Outro dia encontrei no aeroporto. Falei para ele: ‘abre teu olho, foi mal demais’. Viu meu jogador e ficou vermelhinho. Parecia uma maçã. Eu falei: ‘vai dar m…’.”

Roger Flores começou a sua carreira no próprio Tricolor das Laranjeiras, quando surgiu como joia do futebol brasileiro no final dos anos 1990, período complicado para o clube. O Fluminense estava na terceira divisão do Campeonato Brasileiro e o meia foi um dos principais nomes que conquistaram o título desta competição, em 1999.

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  1. Pra mim ex jogador que quiser seguir uma carreira tem que cursar faculdade de jornalismo,pois a maioria deles não cursaram nem o ensino médio,e nem conseguem falar as palavras de maneiras corretas,são fraquinhos como comentaristas.

  2. Roger foi um craque razoavel, mas como comentarista fala demais e quer ser o dono da verdade, as vezes o companheiro do lado deve se incomodar (Mauricio noriega), ele atropela a fala dos outros e nao tem humildade, acho que ele nao ficou na globo por causa disso. Mas reconheco que ele e' inteligente, falta apenas se profissionalizar.

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Meia Alex diz que a Globo manda no futebol brasileiro

Aos 35 anos, ele é artilheiro do Coritiba no Brasileirão com seis gols e tido por muitos como o craque da competição nacional até agora. Alex, indiscutivelmente, vive grande fase em 2013. E grande também é a sede dele por mudanças dentro e fora de campo no futebol brasileiro.

Foto: Felipe Gabriel

alex

Em entrevista exclusiva ao LANCE!Net, realizada no CT da Graciosa, em Curitiba, o camisa 10 do Coxa não fez média com ninguém, declarou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se submete à Globo, alertou que grandes jogadores não são suficientes para lotar estádios no Brasil, criticou a profissionalização de jogadores aos 16 anos – fruto da Lei Pelé – e também destacou que no Brasil há mais preocupação com a parte física que técnica.

– Acho que a CBF não tem uma interferência dentro do futebol tão grande. A CBF cuida apenas da Seleção Brasileira. Quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo. A gente sabe que a Globo trabalha na dependência da novela. A gente brinca aqui no Coritiba que os jogos de quarta-feira só rolam depois do último beijo da novela – desabafou o jogador, ao ser abordado se o jogador no Brasil se preocupa com a política do futebol.

– Pô, a gente joga bola dez horas da noite. Eu, que vou jogar, vejo uma situação ruim, preciso ficar no hotel o dia inteiro esperando um jogo dez horas da noite. Isso é ruim. Mas estou dentro de um hotel, confortável, tranquilão, vou jogar 90 minutos, tomar banho e vou embora para casa. E o torcedor? O cara sai de casa ou do trabalho, precisa ir para o estádio dez horas da noite, assistir ao jogo, voltar para casa, e ainda precisa acordar sete horas da manhã no outro dia. Poxa, isso é desumano. Por isso que os estádios estão vazios. A CBF é apenas uma sala de reuniões – complementou.

Mais do que criticar duramente os cartolas do principal esporte do país, Alex ainda demonstrou enorme preocupação com a formação dos jovens jogadores. Mas, segundo ele, o Brasil ainda pode reencontrar o caminho do sucesso.

– A Lei Pelé bagunçou um pouquinho a coisa. Não sei se a culpa é do Pelé, mas a lei leva o nome dele. Quando você oferece o nome, você também oferece responsabilidade. Você ter um contrato profissional aos 16 anos, isso aí mudou muita coisa. A molecada hoje em dia chega para treinar com empresário, assessor, quatro ou cinco celulares. Para piorar, hoje é assim: “Pô, esse garoto aí é baixo”. Poxa, nem olham para ver se ele tem qualidade, tiram a conclusão somente pela altura. A nossa escola na parte técnica está perdida. Mas ainda dá tempo de recuperar. Trazendo a discussão para dentro dos clubes, local onde se formam os jogadores, deixamos de lado a parte de técnica e priorizamos a parte física – finalizou.

Em quase duas horas de bate-papo, o craque também criticou o atual momento político do Brasil, analisou o futebol paranaense, exaltou a boa fase no Coxa, deu sugestões para que o futebol brasileiro melhore no contexto geral, falou de Seleção Brasileira e Copa do Mundo e, por fim, relembrou momentos marcantes na carreira.

LANCE!Net

Opinião dos leitores

  1. Não conhecia esse lado esclarecido e diligente do Alex. Fiquei muito feliz em ver que existem jogadores politizados e bastante conscientes da realidade brasileira!!

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