Apagão no Amapá entra no 22º dia com ativação de novo transformador em subestação que pegou fogo e fim do rodízio — Foto: Emiliano Capozoli/LMTE/Divulgação
Após 22 dias de apagão, o rodízio de energia terminou no Amapá e o fornecimento foi normalizado, segundo a distribuidora de energia e o governo federal. A retomada de 100% do fornecimento foi possível após a energização, na madrugada desta terça-feira (24), de um segundo transformador na subestação Macapá, a principal do estado e que pegou fogo no dia 3 de novembro.
O anúncio do término do rodízio foi feito pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) às 8h12 desta terça.
“O rodízio do fornecimento de energia foi oficialmente encerrado. […] Com este transformador operando, o fornecimento foi garantido em 100% para atender os 13 municípios que foram afetados com o acidente na Subestação Macapá no dia 3 de Novembro”, declarou a CEA, em nota.
Pelo Twitter, o Ministério de Minas e Energia também assegurou que foi restabelecido o fornecimento de energia elétrica em todo o estado.
Foram três semanas de crise energética. A população enfrentou um blecaute de 4 dias em 3 de novembro, e um novo apagão total no dia 17 de novembro, que foi solucionado em cerca de 4 horas.
O apagão causou uma série de problemas no estado: afetou o fornecimento de água e as telecomunicações, gerou uma corrida aos postos de combustíveis que tinham geradores de energia, provocou prejuízos a comerciantes que não conseguiam manter alimentos refrigerados, mudou toda a rotina dos amapaenses.
Foram registrados pela Polícia Militar (PM) mais de 120 protestos contra o apagão desde o dia 6 de novembro.
Arqueiro -) uma fechada no horizonte azul é legal…….kkkk deve ser, Nove Dedos e a Anta viviam acertando, desemprego, esmolas, falências, empreiteiras em cartel, ricaços, dolares em cuecas, orgias (francenildo e Palocci sabem) triplex, sítio, cachaça, charutos cubanos, adegas,, filhos Ronaldinhos, culpa da defunta Marisa, que era excelente empresária e empreendedora, Ascenção do catador de estrume de rinonceronte, Telemar, videogame (futuro), ditaduras amigas, segredo do Porto de Mariel…nkkk só que envolvia muita gente, e todos sabem que isso é um risco, aí bateram com a língua nos dentes, triste, eu confiei nele duas vezes, deixei a cegueira e burrice de lado, vá para Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte, Angola, lá temos exemplos vivos de excelentes mandatários e governo, onde a democracia são punjantes.
Estamos orando ? pelo seu MARIDO
Está cuidando bem dele?
Tem fetiche pelo PETÊ.
Ouuu governo arretado…resolve os problemas do povo igual a velocidade da Luz…até agora eu vejo o povo morrendo nas filas da caixa ora receber o auxilio…e tome no caixa tem!!esse resolve tudo!! Só demora mesmo quando o assunto é proteger flavinho…
Depois de 22 dias sem energia o povo do Amapá parece que enfim vai ter um pouco de paz, quem diz que o governo "não poupou esforços" será que toparia passar essa quantidade absurda de dias sem energia elétrica , nem que fosse apenas por 22 horas? falar daqui dessa distância é fácil, quero ver é perder comida armazenada em geladeiras, donos de frigoríficos sem saber o que fazer com o prejuízo estrondoso, doentes que precisavam de respiração artificial em casa, lavanderias paradas e por ai vai, poderia citar bem mais exemplos da tristeza que foi isso. os governos estadual e federal foram omissos e descuidados isso sim!
Se você acha que trocar um gerador de um estado for igual a trocar a bateria do carro. Podemos falar em omissão.
Acho que "Pablo" não entendeu bem o que aconteceu no Amapá, mas seguimos avante e logo ali na frente o povo amapaense terá como responder e dizer se houve mesmo tantos "esforços" para resolver o problema.
Uma boa notícia para a população do Macapá.
O Governo federal não poupou esforços, para solucionar o problema.
Ó véi macho! Só demorou 20 dias pra consertar a luz que o irmão do Senador queimou. Assim fica fácil de se reeleger no Primeiro Turno em 2022! É muita entrega! É muito trabalho!
A Justiça Federal no Amapá determinou, nesta quinta-feira (19), o afastamento da atual diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e também dos atuais diretores do Operador Nacional do Sistema (ONS) por 30 dias.
A medida busca evitar que os gestores interfiram na apuração das responsabilidades pelo apagão que atinge o Amapá há 17 dias. O G1 aguarda um posicionamento da Aneel, do ONS e também da Advocacia Geral da União (AGU).
Foram dois blecautes totais, um no dia 3, que levou 4 dias para ter o fornecimento retomado, e outro na última terça-feira (17), que foi ajustado em cerca de 5 horas. Há investigações abertas em órgãos federais (incluindo no ONS e na Aneel) e estaduais para explicar as causas. Enquanto convive com um rodízio de energia, a população usa luz do sol, não dorme direito e perde eletrodomésticos.
Na liminar, o juiz João Bosco Costa Soares da Silva argumenta que houve atuação negligente da Aneel, do ONS e da empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) referente à necessidade de conserto de um dos três transformadores de energia elétrica da subestação de Macapá, que demandava reparos urgentes desde o final do ano de 2019.
Prazos para normalização da energia
Inicialmente, o governo federal deu prazo de 10 dias para solucionar o problema, o que não aconteceu. Em seguida, a distribuidora de energia, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), prometeu acabar com o rodízio e retomar a distribuição completa em 26 de novembro.
Após o segundo blecaute, a Eletronorte, empresa do governo federal responsável por ativar energia térmica em geradores, prometeu uma solução provisória para restabelecer 100% da energia até sábado (21). Apesar disso, o diretor-presidente da CEA, Marcos Pereira, pediu paciência da população pois, segundo ele, as interrupções podem continuar.
Só afastou pq ele foi atingido pelo problema.
Se fosse apenas os mortais NUNCA que ele decidiria assim.
Qdo a pimenta cai nos nossos olhos é que arde, nos dos outros é refresco.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nessa segunda-feira (20) proposta que acrescenta os estados de Amapá, Rio Grande do Norte e Paraíba na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que incorporou emendas ao Projeto de Lei 4731/19, de autoria do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O projeto volta ao Senado devido às mudanças propostas pelos deputados.
Para o relator, a Codevasf é “um instrumento fundamental para o desenvolvimento regional, principalmente o Nordeste, por isso o projeto oferece ao governo uma autorização para atuar em novas bacias hidrográficas”.
Além de atender integralmente os estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás, nas bacias hidrográficas tanto continentais quanto litorâneas, a Codevasf deverá atuar ainda no Amapá, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e nos municípios da região do Alto Rio Pardo, em Minas Gerais.
Devido às polêmicas debatidas em Plenário sobre a falta de recursos, Silvio Costa Filho acrescentou dispositivo para condicionar à dotação orçamentaria prévia a instalação e a manutenção de órgãos e setores de operação e representação da empresa fora de sua sede.
Entretanto, devido à grande extensão do estado de Amazonas, o relator decidiu não incluir suas bacias entre as apoiadas pela Codevasf, como proposto no projeto original.
Entre os rios pertencentes a estados não abrangidos totalmente pela atuação da empresa, o relator incluiu as bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e Araguari, em Minas Gerais; de Contas, na Bahia; e de Gurupi, nos estados de Maranhão e Pará.
Ampliação
Para o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), a votação do projeto não deveria ter acontecido neste momento de pandemia. “Em um período em que estamos vivendo uma crise da pandemia e uma crise fiscal muito grave, estamos fazendo um projeto de lei para estender a atuação de uma companhia que foi criada para cuidar do vale do rio São Francisco, inclusive, para o Amapá”, criticou.
Por outros motivos, o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA) também afirmou ser contra o texto. Segundo ele, a companhia “tem, infelizmente, servido quase sempre como moeda de troca política para oportunistas e tem sido instrumento de expulsão de pequenos produtores rurais em favor do agronegócio”.
Já o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) argumentou que o projeto é inconstitucional porque a iniciativa seria exclusiva do presidente da República. “Isso é uma tremenda inconstitucionalidade. Não tem nenhum sentido. A Codevasf tem um tamanho com o qual não aguenta funcionar”, disse.
O deputado José Airton Félix Cirilo (PT-CE) concordou com a aprovação do projeto. “Acho positivo incluir novas bacias hidrográficas para promover o desenvolvimento regional, sobretudo na área de irrigação, na área de revitalização de bacias”, ponderou.
Também favorável ao projeto, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) ressaltou que a empresa precisará de mais recursos. “Vamos votar favoravelmente à matéria, mas alertamos que a Codevasf precisará de reforço para que não deixe em descoberto o cobertor que ora está estendido sobre a bacia do São Francisco”, declarou.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (29) a 2ª Fase da Operação Virus Infectio, com o objetivo de desarticular organização criminosa por fraude em licitação e corrupção. As suspeitas são de que o grupo tenha desviado recursos públicos que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (covid-19) no Amapá.
Cerca de 35 policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva na capital do estado, Macapá. Entre as ações previstas para a operação, que conta com a participação do Ministério Público Federal, está o afastamento de uma servidora da Secretaria de Saúde do estado, informou a PF.
Na primeira fase da Operação Infectio, deflagrada no fim de abril, mandados foram cumpridos em uma empresa de equipamentos hospitalares, bem como na residência de seus sócios, suspeitos de superfaturamento no processo de aquisição de equipamentos de proteção individual.
Na época, a PF informou que as suspeitas recaíam em, pelo menos, seis dos 15 itens comprados por meio de “contrato firmado pelo Fundo Estadual de Saúde do Amapá, por meio de dispensa de licitação”.
Também foram verificados “indícios de superfaturamento” em lotes de materiais de proteção hospitalar, mostrando variações de valores significativas, com destaque para as máscaras duplas e triplas que atingiram patamares de 814% e 535% de sobrepreço, respectivamente.
Segundo a PF, o valor pago foi de aproximadamente R$ 930 mil. “No entanto, o valor de referência seria de quase R$ 291 mil, o que mostra que foram gastos cerca de R$ 639 mil a mais em relação aos preços médios praticados no mercado nacional”, informou, na época, a Polícia Federal.
Em nota, a PF disse hoje que na primeira fase foram constatados indícios de pagamento de vantagens indevidas, por parte de empresário, a servidora da Secretaria de Saúde “com o fim de agilizar os trâmites burocráticos de liberação de notas de empenho”.
Também foram identificados pagamentos que ocorriam por meio de transferências feitas por pessoas jurídicas, de propriedade do empresário, a uma pessoa da família indicada pela servidora.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa, o que pode resultar em pena de até 20 anos de prisão.
Subiu para 13 o número de mortos no naufrágio de um navio no Sul do Amapá, informou o governo do Estado na noite de domingo (1°). Outras 46 pessoas foram resgatadas. As buscas foram retomadas na manhã desta segunda-feira (2) – a embarcação tinha de 60 a 70 pessoas.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado que 16 pessoas estavam desaparecidas. Mas, no domingo, o comandante da corporação, coronel Janary Picanço, disse que não há um número oficial, pois a embarcação não tem uma lista de passageiros para orientar as buscas.
Dez corpos estão no município de Gurupá (PA) e aguardam o traslado para Macapá, onde passarão pelo processo de identificação, o que deve acontecer nesta segunda-feira. Entre as vítimas, duas já foram identificadas: Sudelma Araújo e Marlene Souza Alves.
“A gente está buscando agilizar a remoção dos corpos que foram encontrados para que a gente possa fazer necropsia, identificação e entrega desses corpos às famílias”, disse Picanço.
O naufrágio do Anna Karoline 3 ocorreu na madrugada de sábado (29), próximo à Ilha de Aruãs e à Reserva Extrativista Rio Cajari, no Rio Jari (veja no mapa abaixo). A região fica a 130 km de Macapá, em um local de difícil acesso e comunicação – o chamado de socorro foi feito às 5h, e o helicóptero de resgate do governo do estado só chegou ao local por volta das 14h.
Estão no local 18 mergulhadores de resgate dos Bombeiros do Amapá e Pará, além de duas embarcações da Marinha do Brasil. A partir desta segunda, um helicóptero de grande porte vai auxiliar no translado. Além disso, 11 militares da Marinha vão auxiliar no trabalho.
Vanderleia Mendes Monteiro, de 45 anos, sobreviveu junto com o marido e o filho. Segundo ela, tudo aconteceu em poucos segundos após uma embarcação tentar ancorar ao lado do navio. Para escapar, a família saiu pela janela e escalou a lateral do barco, o que ela definiu como uma cena de filme.
As causas do acidente ainda não foram divulgadas. O comandante da embarcação disse à Marinha que um vento forte atingiu o veículo e derrubou passageiros na água. Um inquérito foi instaurado para investigar o caso.
A empresa dona do navio, Erlonave, informou que a embarcação estava alugada para um terceiro, que não sabe as causas do acidente, e que se solidariza com os sobreviventes e os familiares das vítimas.
O Anna Karoline 3 saiu por volta das 18h de sexta-feira (28) de Santana, no Amapá, em direção a Santarém, no Pará. A viagem entre as duas cidades dura em média 36 horas. A previsão de chegada em Santarém era às 6h de domingo (1º).
O laudo necroscópico do corpo do líder indígena Emyra Waiãpi , não apontou evidências de que ele morreu durante algum tipo de confronto e constatou que a causa provável da sua morte foi afogamento. O resultado do exame, ainda preliminar, foi divulgado nesta sexta-feira pela Polícia Federal e contradiz a versão inicial de que Emyra teria sido assassinado a facadas por invasores da terra indígena localizada no Oeste do Amapá. Para o Ministério Público Federal (MPF ), que também apura o caso, a principal hipótese investigada agora é a de morte acidental.
O corpo de Emyra Waiãpi foi encontrado na mata no dia 23 de junho. Ele era uma das principais lideranças da etnia.
No início desse mês, no entanto, o corpo de Emyra foi exumado e periciado por uma equipe da Polícia Técnica do Estado do Amapá. Segundo nota divulgada pela Polícia Federal, o laudo não encontrou evidências de que Emyra foi morto em uma situação de conflito.
O laudo, segundo a PF, “não encontrou lesões de origem traumática que pudessem ter ocasionado o óbito”.
Ainda de acordo com a PF, os peritos afirmaram que a lesão encontrada na cabeça de Emyra era superficial e que não gerou nenhuma fratura no local.
O exame do tórax do indígena também não teria, segundo a PF, localizado nenhuma lesão penetrante, coincidente com a versão de que Emyra teria sido esfaqueado.
“O exame do tórax do indígena também não evidenciou a existência de lesões penetrantes, desmentindo as primeiras notícias que davam conta de que a liderança teria sido atacada a facadas”, diz um trecho da nota divulgada pela PF.
Para os peritos que examinaram o corpo do líder, a causa provável de sua morte é afogamento.
“O Laudo conclui que o conjunto de sinais apresentados no exame, corroborado com a ausência de outras lesões com potencial de causar a morte, sugere fortemente a ocorrência de afogamento como causa da morte de Emyra Waiãpi”, diz a PF em nota.
A reportagem procurou o Conselho das Aldeias Waiãpi (Apina), entidade que reúne as lideranças da etnia, mas foi informada por telefone de que os índios estão em uma atividade no interior da terra indígena e que não haveria ninguém que pudesse comentar o resultado do laudo.
Reviravolta
A constatação do laudo necroscópico sobre a morte do indígena é uma reviravolta no caso. Logo após a divulgação do suposto assassinato de Emyra, diversos políticos de oposição e movimentos sociais fizeram alertas sobre a invasão da terra indígena e do avanço de garimpeiros na região.
A suposta invasão da terra indígena Waiãpi chegou a ser detalhada em um documento interno da Fundação Nacional do Índio (Funai) baseado em relatos dos próprios índios. Segundo o memorando, um grupo de aproximadamente 15 invasores teria entrado na terra indígena e estaria se concentrando na aldeia Aramirã, obrigando os índios a se concentraram na comunidade vizinha, Marity.
Em meio à comoção causada pela morte de Emyra, a PF enviou uma equipe ao local, mas os agentes não encontraram indícios da existência de invasores na área.
A morte de Emyra acontece em meio à polêmica causada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) que vem prometendo regulamentar a mineração dentro de terras indígenas, atividade criticada por diversas lideranças.
As evidências investigadas pela Polícia Federal apontam para crime passional no assassinato do cacique Emyra Wajãpi, no Amapá. Não houve contato com garimpeiros. As informações são do Coluna Esplanada.
Esse é o Ministro indicado por LULA que está inocentando os PTralhas, segue reportagem da Folha:
Indicado pelo presidente Lula para o STF (Supremo Tribunal Federal), José Antonio Dias Toffoli foi condenado pela Justiça do Amapá no último dia 8, juntamente com outras três pessoas, a devolver R$ 420 mil ao Estado sob a acusação de ter ganho licitação supostamente ilegal em 2001 para prestar serviços advocatícios ao governo estadual. Se atualizado, o valor chega a R$ 700 mil.
A decisão de primeira instância respondeu a uma ação popular e entendeu que, além de Toffoli, Luís Maximiliano Telesca (então seu sócio em um escritório de advocacia), João Capiberibe (do PSB, governador do Amapá à época) e João Batista Plácido (que era procurador-geral do Estado) participaram de um procedimento licitatório “eivado de nulidade”.
Toffoli -hoje advogado-geral da União- e seu então sócio foram contratados para defender o governo do Amapá em ações que tramitavam nos tribunais superiores, em Brasília.
O valor total a ser ressarcido foi o quanto o escritório deles ganhou em um ano para executar o serviço –eram pagamentos mensais de R$ 35 mil.
A ação popular foi movida por um ex-governador do Amapá, Annibal Barcellos, inimigo político de Capiberibe e que abandonou a carreira política. Apesar de a ação ter sido iniciada em 2002, a decisão só saiu há dez dias -quando a indicação de Toffoli já era cogitada.
Arte/Folha
Motivos
Ao menos Toffoli, Telesca e Capiberibe já recorreram da sentença, que cita dois motivos centrais para a condenação.
Primeiro, escreveu o juiz Mário Cézar Kaskelis, da 2ª Vara Cível de Macapá (AP), a concorrência pública ganha pelo escritório, cuja sociedade foi rompida em 2002, não foi acompanhada por toda a Comissão Permanente de Licitação do Estado, e sim apenas por seu presidente e pelo próprio procurador-geral, Plácido.
Segundo, conforme o juiz, a contratação dos advogados só teria sentido se o serviço pedido fosse especializado, e não pudesse ser cumprido por funcionários do próprio Estado.
“No caso, a atuação profissional da sociedade de advogados requerida não se revestiu de natureza singular, nem considerados os serviços em si, nem considerados os prestadores, de quem não se requeria notória especialização, visto tratar-se de demandas […] com temática rotineira”, disse o juiz.
“Portanto, a ilegalidade é patente, não só em relação ao procedimento da licitação, como também em relação ao seu objeto, pois em desacordo com a lei 8.666/93 [Lei das Licitações]”, afirmou Kaskelis.
Para o juiz, a contratação acabou infringindo dois princípios constitucionais: o da legalidade e o da moralidade. Em sua decisão, ele não estipula quanto cada uma das quatro partes deverá desembolsar do valor total a ser devolvido.
À Folha Kaskelis disse que comentar sua decisão seria “inoportuno e inadequado”. Uma advogada de Toffoli defendeu a legalidade dos serviços prestados e afirmou que ele teve seu direito de defesa cerceado durante o processo.
Segundo o artigo 101 da Constituição, entre os requisitos necessários para se tornar ministro do STF está o de ter uma “reputação ilibada”.
Para João Paulo Pessoa, advogado especialista em direito constitucional, a exigência é “aberta” e a mera condenação em primeira instância não a infringe, necessariamente.
José Antonio Toffoli, ex-advogado do PT, ainda precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado. Tradicionalmente, esse processo apenas ratifica a indicação do presidente.
Os deputados estaduais do Amapá estão recebendo uma verba indenizatória, paga além do salário, de R$ 100 mil por mês. Mas quem se impressiona com mais esse absurdo? Para qualquer lado que se olhe neste país, em qualquer direção que se procure, lá se encontram marginais travestidos de homens públicos que não hesitam em meter a mão no dinheiro que é de todos, locupletando-se à custa dos brasileiros que, vergados sob o peso de uma das mais onerosas cargas tributárias do mundo, assistem impotentes ao espetáculo da corrupção e da ineficiência no trato da coisa pública. Não há faxina que possa dar conta deles. As evidências que diariamente vêm à tona demonstram que em todos os níveis, em todos os poderes, em todos os partidos, em todos os Estados e municípios, a corrupção se alastra. Basta procurar, que se encontra.
O escândalo da vez vem do Estado amazônico que José Sarney escolheu para representar no Senado. Lá, a Polícia Federal levou a cabo a Operação Mãos Limpas, cujo relatório final o Estado divulgou no domingo passado. O inquérito foi feito com a colaboração de técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU) e revela o envolvimento de membros dos Três Poderes estaduais, do Tribunal de Contas e da prefeitura da capital, Macapá, em desvios de recursos públicos que somaram, ao longo de dez anos, cerca de R$ 1 bilhão.
Mesmo diante dessa enormidade a trampolinagem praticada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa amapaense pode ser considerada de primeira grandeza. Em junho, na maior moita, a verba indenizatória dos 24 deputados estaduais foi elevada para inacreditáveis R$ 100 mil por mês. Essa verba indenizatória é quase três vezes maior do que a paga pela Assembleia de Alagoas – de R$ 39 mil -, considerada recordista em generosidades no trato de seus deputados, até que se conheceram os hábitos amapaenses. E corresponde a sete vezes o que os deputados federais recebem para cobrir as mesmas despesas gerais de aluguel, transporte e consultoria. Os responsáveis pela decisão são o presidente da Assembleia, Moisés Souza (PSC), e o primeiro-secretário da Mesa, Edinho Duarte (PP). Ambos integram com destaque a lista dos indiciados pela Operação Mãos Limpas, acusados de participar de um esquema de emissão de notas frias destinadas a mascarar o desvio de verbas públicas.
Com o TCE se eximindo das suas tarefas, deputados da Assembleia e funcionários do governo estadual e da Prefeitura de Macapá puderam agir sem freios. O inquérito calcula que o total de desvios entre os deputados estaduais chegou a R$ 300 milhões. Parlamentares abusaram do uso de verbas indenizatórias, de gastos com passagens e diárias, justificadas por meio de prestação de contas irregulares.
Só uma agência de viagens, a Martinica, cujo diretor fora sócio do presidente da Assembleia da época, Jorge Amanajás, recebeu mais de R$ 28 milhões em verbas de passagens da Casa.
Arqueiro -) uma fechada no horizonte azul é legal…….kkkk deve ser, Nove Dedos e a Anta viviam acertando, desemprego, esmolas, falências, empreiteiras em cartel, ricaços, dolares em cuecas, orgias (francenildo e Palocci sabem) triplex, sítio, cachaça, charutos cubanos, adegas,, filhos Ronaldinhos, culpa da defunta Marisa, que era excelente empresária e empreendedora, Ascenção do catador de estrume de rinonceronte, Telemar, videogame (futuro), ditaduras amigas, segredo do Porto de Mariel…nkkk só que envolvia muita gente, e todos sabem que isso é um risco, aí bateram com a língua nos dentes, triste, eu confiei nele duas vezes, deixei a cegueira e burrice de lado, vá para Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte, Angola, lá temos exemplos vivos de excelentes mandatários e governo, onde a democracia são punjantes.
Estamos orando ? pelo seu MARIDO
Está cuidando bem dele?
Tem fetiche pelo PETÊ.
Ouuu governo arretado…resolve os problemas do povo igual a velocidade da Luz…até agora eu vejo o povo morrendo nas filas da caixa ora receber o auxilio…e tome no caixa tem!!esse resolve tudo!! Só demora mesmo quando o assunto é proteger flavinho…
Ôôô governo bom!!
Depois de 22 dias sem energia o povo do Amapá parece que enfim vai ter um pouco de paz, quem diz que o governo "não poupou esforços" será que toparia passar essa quantidade absurda de dias sem energia elétrica , nem que fosse apenas por 22 horas? falar daqui dessa distância é fácil, quero ver é perder comida armazenada em geladeiras, donos de frigoríficos sem saber o que fazer com o prejuízo estrondoso, doentes que precisavam de respiração artificial em casa, lavanderias paradas e por ai vai, poderia citar bem mais exemplos da tristeza que foi isso. os governos estadual e federal foram omissos e descuidados isso sim!
Se você acha que trocar um gerador de um estado for igual a trocar a bateria do carro. Podemos falar em omissão.
Acho que "Pablo" não entendeu bem o que aconteceu no Amapá, mas seguimos avante e logo ali na frente o povo amapaense terá como responder e dizer se houve mesmo tantos "esforços" para resolver o problema.
Uma boa notícia para a população do Macapá.
O Governo federal não poupou esforços, para solucionar o problema.
Deve ser ironia. Kkkkk.
kkkkk… esse gado é uma comédia.
Ó véi macho! Só demorou 20 dias pra consertar a luz que o irmão do Senador queimou. Assim fica fácil de se reeleger no Primeiro Turno em 2022! É muita entrega! É muito trabalho!