Geral

Governo inaugura antena para ampliar fiscalização na Amazônia no combate ao desmatamento e outros crimes ambientais

Foto: © Valter Campanato/Agência Brasil

O Ministério da Defesa, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), inaugurou nesta quinta-feira (22) uma antena de recepção multissatelital que deve auxiliar no combate ao desmatamento e outros crimes ambientais. A cerimônia ocorreu no Ministério da Defesa, em Brasília, e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão e outras autoridades.

A nova antena foi adquirida nos Estados Unidos com recursos do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com diâmetro de 11,3 metros, ela foi instalada no Campo de Instrução do Exército, em Formosa (GO), a cerca de 90 quilômetros de Brasília.

Abrangendo todo o território nacional, incluindo grande parte da área marítima, o equipamento pode receber dados de todos os satélites de observação da terra, ópticos e radares.

A antena será utilizada no âmbito do Sistema Integrado de Alerta de Desmatamento (SipamSar), projeto que monitora a supressão de vegetação na Amazônia e antecipa as intervenções em campo com a visualização do terreno, inclusive no período de alta cobertura de nuvens na na região.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. E Chefiar Quadrilha é especialidade do Presidiário Nove dedos.

    2. Amigo Charles, essa especialidade petralha foi bem incorporada pelo bolsonaro, agora a corrupção está de uma forma despudorada. nesse ritmo a adesão da esquerda ao bolsonaro é questão de tempo, o centrão já embargou no governo com gritinhos do presidente dizendo que ele é centrão desde criancinha. Difícil está pra quem votou no presidente, protestando contra a corrupção sistêmica do pt, aceitar agora a convivência pacífica com corruptos e até a desconstrução de todo arcabouço jurídico que estavamos criando com objetivo de combater efetivamente os criminosos, principalmente os corruptos. hoje os corruptos estão podendo agir sem que a justiça tenha mecanismos eficientes pra paralizá-los e recuperar os valores roubados, como nos áureos tempos de Moro. Por isso, se alguém pretende ver um país digno pra suas famílias tem que obrigatoriamente votar MORO 2022.

    3. Esses inocentes úteis a burrice, vão ter que arranjar um canto para morar, na terra de honestos não existe espaço para idiotas.

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Segurança

Mourão confirma decreto de Bolsonaro para operação militar de combate a crimes ambientais em 25 cidades da Amazônia

FOTO: JOÉDSON ALVES/EFE

O vice-presidente Hamílton Mourão afirmou, nesta quarta-feira (16), que o presidente Jair Bolsonaro deverá assinar entre hoje e amanhã do decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para combater crimes ambientais na Amazônia.

Essa etapa é necessária para formalizar a operação. Inicialmente, o governo rascunhou uma operação militar em 11 municípios amazônicos para combater o desmatamento, mas a estratégia foi ampliada e deverá atingir 25 cidades.

“É um decreto de uma página, agora o presidente está viajando hoje. Não sei se vai conseguir assinar hoje, se não assina amanhã. […] Começa com 2 meses e, se for necessário, a gente estende. Serão R$ 25 milhões por mês em 25 municípios. Aumentamos para esses 25 municípios que englobam 89% do desmatamento que a gente está acompanhando”, explicou Mourão, que também é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal.

Questionado pelos jornalistas se, até o final do ano, haverá uma resposta aos países mais críticos aos crimes ambientais na Amazônia, Mourão disse que o governo trabalha para dar uma satisfação à sociedade.

“A gente tem que dar um jeito nisso aí. É minha tarefa. Vamos pelear até o final para mostrar à sociedade e ao mundo que nosso governo não está de braços cruzados, assistindo à criminalidade avançar na Amazônia. A gente também tem que fazer tudo o que é possível para que as pessoas que vivem na Amazônia tenham condições de gerar renda e não viver em situação difícil, o que termina em destruição da floresta”, afirmou.

Quanto à imagem do Brasil no exterior depois dos crimes ambientais dos quais o ministro Ricardo Salles é suspeito, Mourão desconversou e disse que se trata de uma questão pessoal do comandante do Ministério do Meio Ambiente.

“Essa questão não tenho conversado mais com os embaixadores […]. A União Europeia está num momento, principalmente os países mais críticos, ainda enfrentando pandemia e temos eleições na Alemanha e eleições na França. Então, tem muita coisa acontecendo. Tivemos essa última reunião do G7, onde […] se falou um pouco de sustentabilidade, mas não foi muito. Então, está meio em banho-maria a imagem do Brasil e a situação internacional”, finalizou.

Histórico das operações

Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, tinha anunciado em fevereiro o fim da Operação Verde Brasil 2, a qual encerrou em 30 de abril. Na ocasião, porém, o vice-presidente havia sinalizado que, se fosse necessário, os militares seriam novamente acionados.

O efetivo militar ainda está sendo calculado para aquela que deverá ser um tipo de “Verde Brasil 3”. A força militar deve ser inferior àquela utilizada entre o ano passado e este ano.

As ações vão se concentrar em locais onde, historicamente, ocorrem os maiores índices de queimadas e desmatamento. Na relação inicial, havia 11 municípios prioritários: São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso, Pacajá, Portel, Itaituba e Rurópolis, todos no Pará; as regiões de Apuí e Lábrea, no Amazonas; a região de Colniza, no estado do Mato Grosso; e Porto Velho, em Rondônia.

Na operação Verde Brasil 2, que ocorreu entre maio de 2020 e abril de 2021, foram aplicados R$ 410 milhões, segundo Hamilton Mourão. Quando a iniciativa foi encerrada, o governo anunciou o Plano Amazônia 21/22, que já previa a continuidade de operações nas áreas prioritárias.

R7

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Diversos

Mourão diz que Bolsonaro autorizou nova operação militar na Amazônia contra crimes ambientais

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasilia

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira(11) que o presidente Jair Bolsonaro autorizou uma nova operação das Forças Armadas para combater crimes ambientais na região da Amazônia.

“Conversei com o presidente ontem. Ele autorizou. Estamos fechando o planejamento”, disse Mourão nesta manhã, ao ser questionado por jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto. O vice-presidente chefia o Conselho Nacional da Amazônia Legal que, entre outros assuntos, trata do combate aos crimes ambientais na região amazônica.

O custo da nova operação, que deve durar dois meses, é de R$ 50 milhões, disse Mourão. Ele acrescentou já ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que teria garantido os recursos. O início da missão deve se dar, “em princípio”, já na próxima semana, acrescentou o vice-presidente.

Desde 2019, foram autorizadas duas operações das Forças Armadas na Amazônia, chamadas Verde Brasil 1 e 2. A mais recente delas se encerrou em abril. A ideia é que a nova operação dure dois meses, disse Mourão. O planejamento da missão fica a cargo do Ministério da Defesa, que deve definir a área de atuação dos militares.

Mourão disse que é necessário também o alinhamento com os órgãos ambientais. “Preciso que o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]e o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade] cheguem junto, porque senão não tem sucesso”, afirmou.

Para que a operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO) com as Forças Armadas na Amazônia seja efetivada é preciso a publicação no Diário Oficial da União de decreto presidencial que autorize a medida.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Então diga lá, Deco Bolsonarista da República Ruminante da Bovínia: mantém um investigado em 2 inquéritos abertos pela PF no cargo ou o afasta até a apuração dos fatos? É o mínimo de quem se elegeu nas costas do Sérgio Moro.

  2. Acham que isso vai apagar os dois anos e meio de falcatruas que ocorreram no meio ambiente, onde passaram a boiada?

  3. Bolsonaro é o Presidente que mais combateu e combate o desmatamento na Amazônia e no Pantanal Matogrossense.

    1. Mais que isso, é o melhor brasileiro que ja existiu na existencia do Brasil. E se ele tivesse nascido na epoca de Jesus, Jesus não tinha sido ninguém. O Mito é o Mito!

  4. Não exista nada que condene o ministro Sales;E até agora faz um excelente trabalho .Como tb o governo federal que moralizou os órgãos ligados à fiscalização e do meio ambiente . As forças armadas devem sim executar operações na Amazônia para acabar com os crimes de incêndios ilegais e boicotes de ogns e opositores.Parabéns Bolsonaro.

    1. Pois é, as Forças Armadas podem também botar moral na tua casa e na tua empresa, não é Carlos Alberto? As Forças Armadas agora são a cloroquina do serviço público: muito gasto mas sem efeito.

  5. Segundo a PF, está mais do que concreto a participação no ministro do meio ambiente num crime gigantesco contra a floresta Amazônia. Não seria a hora de afasta-lo pra mostrar que existe seriedade nesse propósito?

    1. É OBVIO QUE NÃO PODE AFASTÁ-LO. SE VC AFIRMA QUE A PF AFIRMA E GARANTE QUE O MINISTRO COMETEU UM CRIME ENTÃO SERIA O CASO DA PF PRENDER IMEDIATAMENTE O DIRETIR DA PF POR PREVARICÃO.. POIS NESTE CASO ELE SABE CONCRETAMENTE DE UM CRIME E NÃO PRENDEU EM FLAGRATE O CRIMINOSO.
      SE NÃO SABE NÀO CHUTA…

    2. Segundo a PF, Lula deveria estar preso.
      O STF soltou o chefão…
      Por falar nisso, Rondônia e Pára tem dois dos maiores rebanhos de gado do Brasil.
      Isso na Amazônia e geralmente exige muita terra.
      E não é da época de Bolsonaro.
      E o Ibama e a Globo não falaram nada…
      Esquerda cinismo e deboche.

    3. Esse Manuel Fila, é discípulo de Renan Calheiros e Jader Barbalho…

    4. Paulo: e vc? Eh discípulo do MINTOmaníaco das rachadinhas que cometeu peculato ou de Lulaladrao?

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Diversos

ONU afirma que Amazônia corre o risco de virar savana

Área desmatada da Amazônia: documento destaca o problema das queimadas e da extração de madeira Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) dá grande destaque ao meio ambiente, às pressões que o homem exerce sobre o planeta e cita diversas vezes o Brasil. O documento diz que, embora a Covid-19 tenha absorvido a atenção do mundo, as crises que já existiam continuam em curso, dando como exemplo os incêndios no Pantanal.

O texto, que traz dados sobre a colocação do Brasil no ranking de IDH, afirma que ecossistemas como a Amazônia “enfrentam o risco de mudar de floresta tropical para savana” devido à perda de mata causada por incêndios e mudanças no uso da terra.

“Agricultores e trabalhadores agrícolas às vezes ateiam fogo para preparar a terra para replantio ou para limpar ervas daninhas. Em 2018 e 2019, a Bolívia e o Brasil experimentaram grandes perdas em florestas primárias — no Brasil principalmente por extração de madeira e desmatamento para novos usos da terra e agricultura”, diz o relatório.

Para o Pnud, “as luzes de advertência da natureza e da sociedade estão piscando em vermelho”, diante das mudanças climáticas. Segundo o documento, “nenhum país do mundo alcançou a combinação mágica de alto desenvolvimento humano e baixa pressão planetária — ainda”.

Por conta da floresta e da poluição gerada em outros países, o Brasil ganha dez posições no ranking do IDH quando esse índice é ajustado às pressões sobre o planeta.

Clima extremo

De acordo com o documento, o mundo está desestabilizando os próprios sistemas de que precisa para sobreviver a uma velocidade e escala sem precedentes, citando o aumento da fome e da quantidade de calamidades relacionadas a desastres naturais.

“Já afetados por cada vez mais furacões e incêndios florestais, os países mais pobres podem enfrentar até mais cem dias de clima extremo por ano até 2100. Apesar de serem os maiores responsáveis por causar as mudanças climáticas, os países ricos poderiam reduzir esse número em 18 dias”, afirma o texto.

O documento ressalta ainda que as ações dos povos indígenas, cuja gestão ajuda a proteger grande parte da floresta tropical do mundo, compensa o equivalente a todas as emissões de carbono de 1% das pessoas mais ricas do mundo.

“No entanto, eles continuam a enfrentar dificuldades, perseguição e discriminação em muitas partes do mundo”, assinala.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Não chove porque existe floresta, há floresta porque chove!
    À região equatorial é quente e úmido, sempre haverá a floresta a não ser que mudem o eixo da terra

  2. Seria bom que a ONU e os países de 1°mundo se preocupassem com nosso sofrido Nordeste, que a tempos sofre efeitos de uma desertificação.
    Mas pelo que vejo o socorro é seletivo, e o povo do nordeste segue calado.

  3. Deixe homi, qdo o planeta ficar inóspito, os milionários irão pra outros planetas e nós ficaremos aqui discutindo entre nós qual dos milionários escolheu o melhor planeta pra viver.

  4. Corre mesmo. Mas o povo amazonense precisa empunhar a a causa. Caso isto não ocorra, fica mais difícil.

  5. Falam isso há décadas e continuamos como o país que mais preserva suas matas, temos 85% da floresta amazônica preservada. O reto é conversa para desgastar o governo, ou alguém ainda acredita que a ONU não é um órgão parcial?

  6. O mar de Aral foi consumido literalmente pela incompetência daquele extinto "regime de sucesso" que adora produtos do capitalismo. Alguém sabe de alguma manifestação dessa ONG contra tamanho crime ambiental?

  7. A política Ambiental do Presidente Jair Bolsonaro é a mais severa dos últimos anos. ONGs que mamavam dinheiro sem prestar contas, estão desesperadas.
    Outra, a floresta Amazônica não é só brasileira, a floresta tbm faz z parte de outros países fronteiriços.

  8. De fato que essa ONU é muito confiável. É a mesma que defendia o fique em casa que no final das contas reconheceu seu erro. Isso não passa de uma ideologia esquerdista

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Segurança

Bolsonaro prorroga ação dos militares na proteção da Amazônia até abril de 2021

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou nesta quarta-feira (4) um decreto que prorroga até o final de abril de 2021 o emprego dos militares das Forças Armadas na ação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal, do qual participam desde maio deste ano.

“A atuação dos militares se dá na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental, em outras áreas federais e, mediante requerimento do respectivo governador, em outras áreas dos estados da Amazônia Legal”, informou nota da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo o comunicado, as Forças Armadas atuam na região em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais desde maio.

Na véspera, o vice-presidente e coordenador do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão, havia defendido a permanência dos militares até o próximo ano e que as operações na Amazônia venham a prosseguir até o final do governo Bolsonaro.

O aumento nas queimadas e no desmatamento na região, constatado por dados oficiais, tem sido alvo de críticas dentro e fora do país. Mourão foi escalado pelo governo para melhorar a atuação do governo para a área.

CNN Brasil

 

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Diversos

Bolsonaro diz na ONU que Brasil é ‘vítima’ de ‘brutal campanha de desinformação’ sobre Amazônia e Pantanal

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em discurso na Assembleia das Nações Unidas (ONU), que o Brasil é “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

O discurso foi apresentado por meio de um vídeo gravado. Por causa da pandemia de Covid-19, a reunião da ONU neste ano, baseada na sede da entidade em Nova York, é virtual.

Bolsonaro disse que o Brasil tem a “melhor legislação” sobre o meio ambiente em todo o mundo e que o país respeita as regras de preservação da natureza.

Para ele, a riqueza da Amazônia motiva as críticas que o país sofre na área ambiental. Bolsonaro disse que entidades brasileiras e “impatrióticas” se unem a instituições internacionais para prejudicar o país.

“Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, afirmou Bolsonaro no vídeo.

No discurso, Bolsonaro disse que a floresta amazônica é úmida. Por isso, segundo ele, o fogo não se alastra pelo interior da mata. De acordo com o presidente, os incêndios ocorrem apenas nas bordas da Amazônia e são realizados por “índios” e “caboclos”.

“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, continuou o presidente.

Bolsonaro disse ainda que mantém uma postura de “tolerância zero com o crime ambiental”.

Ele repetiu, como têm feito integrantes do governo, que o fato de o Brasil ser uma potência no agronegócio motivam informações distorcidas sobre o meio ambiente no país.

“O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos. E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente”, argumentou.

Veja outros pontos do discurso de Bolsonaro:

Derramamento de óleo

Ainda sobre a questão ambiental, Bolsonaro classificou de “criminoso” o derramamento de óleo que atingiu a costa brasileira no ano passado. De origem venezuelana, o óleo vazado, segundo ele, foi “vendido sem controle”.

“Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo”, disse em seu discurso.

O presidente disse que o Brasil considera importante respeitar a liberdade de navegação, mas que “as regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade”.

No entanto, no mês passado, um ano depois do maior desastre de vazamento de óleo do país, a Marinha do Brasil finalizou a primeira parte das investigações sem apontar culpados e sem revelar a origem exata do derramamento que atingiu o litoral de nove estados do Nordeste e dois do Sudeste, totalizando 130 municípios.

De acordo com apuração, ficou confirmado que o óleo é de origem venezuelana, o que não significa que ele tenha sido lançado por navios ou empresas daquele país.

Pandemia

Logo na abertura do discurso, Bolsonaro disse lamentar “cada morte” por Covid-19. O Brasil é o segundo país com mais mortes em decorrência da doença e o terceiro com maior número de infectados, de acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins.

Ele repetiu no discurso uma de suas principais frases sobre a pandemia: a de que sempre defendeu ações para combater o vírus e os efeitos econômicos da pandemia.

“Desde o princípio, alertei, em meu país, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade”, afirmou o presidente.

Desde o início da pandemia, ele criticou as medidas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas, apontadas pelas autoridades sanitárias de todo o mundo como as mais eficazes para evitar contágio e mortes por Covid-19.

Na ONU, Bolsonaro disse que a imprensa no Brasil “politizou” o vírus e que as medidas de isolamento “quase” levaram o país ao “caos social’.

“Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema ‘fique em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’, quase trouxeram o caos social ao país”, disse o presidente.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Faz pena ler os comentários dos "lacradores". O presidente segue com aprovação crescente (recebido pelo povo calorosamente por onde passa), está desfazendo os "currais eleitorais" da esquerdalha e está com reeleição praticamente assegurada em 2022. Enquanto isso, os seus adversários veem sua popularidade e aceitação minguando a cada dia que se passa. Mas essa gente continua seu discurso mentiroso e insano (devem estar sendo pagos para isso), tentando "tapar o sol com peneira". A propósito, "lacradores", como estão seus candidatos prediletos nas pesquisas eleitorais? Vai chegar a eleição de 2022 e vocês não vão "se tocar"? Bolsonaro neles! Kkkkkkkkkk

    1. Você viu o mesmo discurso? Vou resumir:
      – Óleo no NE: culpa da Venezuela
      – Queimadas: culpa dos índios
      – Amazônia não pega fogo
      – Auxílio emergencial foi de U$1.000,00!
      – A cristofobia é uma ameaça no Brasil

    2. Olha, meu caro, ele só disse verdades. Claro que a "lacrolândia" continuará com sua campanha CONTRA O BRASIL, achando que estão prejudicando o presidente. Essa oposição (na verdade, perseguição) insana, irresponsável, prejudica o nosso país e o nosso povo. Como você também parece viver no Brasil, está "furando o barco" em que todos nós estamos navegando. E o pior é que vocês, "lacradores" parecem não enxergar coisa tão simples. Preferem, infantilmente, fazer o jogo dos adversários do nosso país.

  2. Cristofobia vai ser o kit gay das próximas eleições. Que falta uma boa educação faz a esse país.

  3. Esse miliciano pensa que está discursando para a boiada dele, no curral. Quase 140 mil mortes, o Pantanal em chamas 24h por dia…
    Não faz nada pra ajudar na diminuição das queimadas e ainda crítica quem está lá na linha de frente tentando ajudar.

    1. Constituição Federal, art. 144, §5º e §6. Corpo de Bombeiros é de responsabilidade dos GOVERNADORES! O Governo Federal só poderá agir se o Governador pedir ajuda, aí, basta não pedir, deixar queimar e colocar a culpa no Presidente! MT só depois de queimar muito que pediu ajuda, nesse caso, é só dizer que o Presidente demorou a ajudar! É assim que funciona e que os "esquerdopatas" agem e fazem a propagando para o mundo ajudá-los a terminar de arruinar a economia do país.

    2. Bolsonaro não vai entregar o Brasil como vcs querem, fique vc em casa e só procure um médico se sentir falta de ar.

    3. Com a palavra o "Entregador de Abobrinha", autoridade competente em falar do que não entende e espalhar o que não compreende. Caso clássico do Efeito Dunning–Kruger.

    1. Sério que tem gente que segue apoiando um presidente miliciano que mente descaradamente e de forma cínica para o mundo inteiro? Onde fica esse país que ele falou no discurso?

    2. Tem. Eles vivem dentro daquela realidade e acreditam ser verdade o que ele diz. Essas pessoas vão deixadas de lado, não há mais o que fazer por elas. Achar o modo de contrastar essa corrente de forma definitiva é a única coisa a fazer.

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Diversos

‘Brasil não é Bolsonaro’ e acordo Mercosul-UE trará ‘controle’ sobre Amazônia, diz relator do Parlamento Europeu

Foto: Divulgação, via BBC News Brasil

A missão do eurodeputado espanhol Jordi Cañas, relator do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul no Parlamento Europeu, começou a ficar difícil desde junho do ano passado, quando os dois blocos comemoraram um entendimento depois de 20 anos de idas e voltas comerciais.

De lá para cá, o Brasil se tornou alvo constante de críticas internacionais que miram especialmente a gestão ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Os revezes no caminho do relator, que trabalha para que o acordo seja ratificado por todos os países dos dois blocos, começaram com a negação do presidente à onda de incêndios de 2019 na Amazônia — Bolsonaro, que dizia que não havia fogo, chegou a culpar ONGs pelas chamas — e ganharam corpo com o avanço do desmatamento, que alcançou recorde de mais de 10 mil km² nos primeiros nove meses de governo Bolsonaro e continua crescendo há 14 meses consecutivos segundo o Deter, sistema do governo que mede o ritmo da destruição de matas no país.

Outra pedra no caminho do acordo foi a declaração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre aproveitar a pandemia para “passar a boiada” por meio do relaxamento de regras ambientais. Em junho, a fala foi criticada em uma carta assinada por dezenas de parlamentares europeus alarmados com as políticas ambientais no Brasil. E em pelo menos dois países, Áustria e Holanda, os Parlamentos locais aprovaram moções contrárias à ratificação do acordo.

“Mais preocupante é que esses comentários apareçam em um momento em que as pessoas estão, de forma compreensível, distraídas com a pandemia de coronavírus”, dizia o texto.

“O Brasil não é Bolsonaro”, diz Canãs — mais de uma vez — em entrevista por telefone à BBC News Brasil, em referência à natureza do acordo: um tratado entre países, não entre governos, com efeitos a longo prazo para além da situação política atual.

À reportagem, critica Bolsonaro (“Por suas declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom”) e o presidente francês Emmanuel Macron, (“é preciso ser respeitoso com a independência e a autonomia de um país”), e diz que a ratificação do acordo significará um controle maior sobre a preservação da Amazônia.

“Estou convencido de que a Amazônia estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um não-acordo com uma China que não se importa em nada em como se exploram os recursos”.

O eurodeputado também fala sobre o forte lobby de produtores europeus contrários ao acordo, os riscos do enfraquecimento do multilateralismo e faz uma mea culpa sobre a visão “muito carregada de preconceitos e informações estereotipadas” dos europeus sobre os latino-americanos.

Leia os principais trechos da entrevista:

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. @ "patriota" só que não ! O Brasil demorou muito para se livrar de Luladrão não precisamos de mais outros aqui não

  2. Bolsonauro e sua equipe estão derrubando pontos importantes dos controles sobre queimadas, ocupação irregular (grilagem), além do uso de armas e cuidados da saúde. No combate à corrupção então, o desmonte é maior ainda, está fazendo exatamente o contrário de suas promessas de campanha. A agenda destruidora do presidente só é atenuada quando a polícia encosta nos crimes de seus filhos ou, como é o caso agora, organismos internacionais ameaçam suspender a ajuda financeira para conservação da Amazônia. Triste fim de um governo irresponsável.

  3. Bando de picareta, destruíram suas matas agora querem salva a amazônia com viés ideológicos, eles querem é a riqueza do solo ,eles não estão nem aí com desmatamento, essa narrativa não convence, estão todas caindo por terra. O relatório do desmatamento na Europa sai semana passada e foi um desastre e ninguém fala nada.

  4. Vaza daqui seu demente, se quiser levar os esquerdistas mimizentos fiquem tranquilos, não sentiremos falta…

  5. A Amazônia brasileira é do Brasil,esses deputaduzinhos vão dar pitacos lá nas reservas deles se é que ainda tem alguma por lá. ⁹⁰fm no no

  6. Esse careca tem uma cara de bestinha, alguém avisa a ele que a colonização já acabou há séculos, já temos ladrões demais por aqui.

    1. "Esse careca tem cara de bestinha". Olha o nível da conversa do gado! Nem leu o texto todo e já começa a escrever igual o Carluxo. Vai se informar antes de ficar com esse nhem nhem nhem de moleque revoltadinho da 5ª série.

  7. Falou tudo. O Brasil não merece um ditadorsinho de milicianos e sua caterva. Somo muito melhores do que esse rebanho idiotizado que enche a boca pra vomitar prepotência. O tribunal de Haia é logo ali. Acabou a bagunça.

    1. A Amazônia é do Brasil, os países que mais ladram é pq perderam as mamatas da nossa Selva.
      A esquerda fica louca pq não tem mais têta fácil. Vai trabalhar vagaba.

    2. FdP entreguista e ainda tenta se passar de PATRIOTA. Como ser patriota e entregando suas riquezas naturais e minerais às grandes empresas internacionais que se mascaram de ONGs? Puro FASCISMO!

    3. Um bando de asnos surtando aqui. Não pedi a opinião de ninguém. Vão pastar, bando de jegues! Vão ver se o Lula não está embaixo da cama de vocês, bando de otários! ?

    1. Isso. Vamos entregar a Amazônia par eles tomarem conta. Meu Deus, onde chega os robôs do gado!

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Diversos

Governo exonera no Inpe responsável por monitorar Amazônia

Desmatamento na Amazônia mantém altos níveis | Foto: Carl de Souza / AFP / CP

O governo exonerou a coordenadora-geral de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lubia Vinhas. A exoneração, assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foi publicada na edição desta segunda-feira (13) do “Diário Oficial da União”.

Até a última atualização desta reportagem, o G1 aguardava posicionamento dos ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia sobre a decisão.

A Observação da Terra é a área do Inpe responsável, entre outras atribuições, pelo monitoramento da devastação da Amazônia, por meio do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

Em conversa com a TV Globo, Lubia afirmou que é servidora concursada do Inpe há 23 anos e, por isso, deve seguir no instituto – mesmo sem o cargo de gestão. Ela também afirmou não saber o motivo da exoneração, e disse que ficou sabendo da mudança pelo Diário Oficial da União.

Na semana passada, o Inpe divulgou que junho teve o maior número de alertas de desmatamento para o mês em toda a série histórica, iniciada em 2015.

No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019. Só em junho, a área de alerta foi de 1.034,4 km².

Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma vez ao ano.

Em nota divulgada pouco após a exoneração, o Greenpeace afirmou que a demissão “não supreende” em razão de decisões anteriores tomadas pela gestão Jair Bolsonaro, mas “dá novamente a entender que o governo é inimigo da verdade”.

“Mas não será escondendo, passando uma maquiagem nos dados ou investindo em propaganda que o governo irá mudar a realidade. E isso acontece por uma razão bem simples: Bolsonaro não quer mudar os rumos da sua política, afinal, a destruição é o seu projeto do governo”, diz o comunicado da porta-voz de Políticas Públicas da organização, Luiza Lima.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Na Austrália as queimadas atingiram 107 mil km², houve 26 mortes de humanos e 8.000 de coalas e a fumaça atravessou oceano.
    Se fosse no Brasil hoje a Amazônia não seria mais nossa.
    Por que não houve um protesto mundial como no Brasil?
    Isso é muito estranho.
    Lá os esquerdopatas acreditam que foi o aumento da temperatura climática.
    Então tá!!!!!!

  2. Torci tanto pra Bolsonaro fazer um bom governo , mas infelizmente quanto mais dia se passa mais esse homem só faz MERDA …… . #PQP

  3. Mais uma da série abram à porteira para boiada passar. Esse governo é uma piada de mal gosto, parabéns aos envolvidos.
    Prevejo mais furacões bomba e chuva de fuligem de queimadas em São Paulo. #Aguardem

  4. Permitiu o desmatamento e, agora, vai maquiar os dados como fez com o COVID. Coitados dos militares. BOLSOPTISMO NUNCA MAIS.

  5. Vamos passar a boiada de novo .
    Esse e o presidente a moral e dos bons costumes.
    #Fanfarrão Bolsonaro

  6. MORO 2022, amigo, não sendo Nove dedos, Dilmanta ou alguém da corja do PT, é matar no peito, chutar e ir para o abraço.

  7. Pronto, com essa exoneraçao nao teremos mais dados de queimadas e se nao ha dados, nao há provas de queimadas e consequentemente nao há queimadas. PROBLEMA RESOLVIDO. Que governo inteligente, eficiente e ágil!

  8. Quando outubro chegar,vão começar as queimadas,o fogarel vai tomar conta do cerrado e parte do Amazonas,vai ser outra lenga lenga

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Diversos

Fábio Faria corrige erro em relação à Amazônia cometido em entrevista

 

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O governo está agindo contra o desmatamento ilegal da Amazônia e mantém preservados 84% da floresta. O vice-pres Mourão detalhou isso aos investidores estrangeiros na reunião de ontem. Estamos investindo muito esforço também para melhorar a imagem do Brasil lá fora, o que é extremamente importante. Quero apontar dois lapsos que cometi em entrevista à CNN ontem à noite, sobre esse assunto. Primeiro, falei que a preservação da Amazônia é de 87% e, na verdade, chega a 84%. O outro foi em relação ao bioma da floresta, que obviamente eu sei que é tropical e falei mata atlântica (sic). O que importa mesmo é nos unirmos em defesa do Brasil. Deixamos claro que o agronegócio não precisa do desmatamento ilegal. Nossa legislação ambiental é uma das mais rigorosas do mundo e o governo seguirá trabalhando pela preservação do ecossistema brasileiro. Vamos trabalhar juntos para melhorar a imagem do país no exterior. ????

Uma publicação compartilhada por Fábio Faria (@fabiofaria55) em

Através das redes sociais, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, aponta dois “lapsos” que cometeu em entrevista à CNN ontem à noite, sobre o desmatamento ilegal da Amazônia .

“O governo está agindo contra o desmatamento ilegal da Amazônia e mantém preservados 84% da floresta. O vice-pres Mourão detalhou isso aos investidores estrangeiros na reunião de ontem. Estamos investindo muito esforço também para melhorar a imagem do Brasil lá fora, o que é extremamente importante.

Quero apontar dois lapsos que cometi em entrevista à CNN ontem à noite, sobre esse assunto. Primeiro, falei que a preservação da Amazônia é de 87% e, na verdade, chega a 84%. O outro foi em relação ao bioma da floresta, que obviamente eu sei que é tropical e falei mata atlântica (sic).

O que importa mesmo é nos unirmos em defesa do Brasil.

Deixamos claro que o agronegócio não precisa do desmatamento ilegal. Nossa legislação ambiental é uma das mais rigorosas do mundo e o governo seguirá trabalhando pela preservação do ecossistema brasileiro. Vamos trabalhar juntos para melhorar a imagem do país no exterior”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. Só pode ser brincadeira, que vergonha confundir dois biomas tão distintos em regiões diferentes.

  2. Deveria ter ido para o Ministério da Educação, competeria em inteligência e conhecimento com Weintraub.

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Diversos

Em mensagem ao “Brasil e o mundo”, Mourão diz que governo não vai “deixar que ilegalidades prosperem” na Floresta Amazônica

Vice-presidente Hamilton Mourão (centro) ao lado do presidente Jair Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina 17/06/2020 REUTERS/Adriano Machado

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que o governo brasileiro não vai “deixar que ilegalidades prosperem” na Floresta Amazônica, em mensagem enviada ao “resto do Brasil” e “para o mundo”. A fala foi dada em entrevista ao canal Terra Viva, sobre o projeto de lei que regulamenta a ocupação de terras em propriedades da União localizadas na Amazônia.

— Nós entendemos perfeitamente a nossa responsabilidade, não vamos fugir dela e queremos deixar muito claro para o restante do Brasil e para o mundo, como um todo, que nós não vamos, em nenhum momento, deixar que ilegalidades prosperem no seio da nossa Amazônia — afirmou.

Mourão defendeu a aprovação do projeto do deputado Zé Silva (PSDB-MG), elaborado após a Medida Provisória do governo que tratava do tema perder validade. O texto do parlamentar, no entanto, foi substituído pelo relatório do deputado Marcelo Ramos (PL-AM), com alterações que desagradaram o governo.

Em movimento capitaneado pelo secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, o governo exigiu mudanças para permitir a legalização de grandes terras sem a necessidade de vistoria. Além disso, parlamentares foram pressionados por empresas e organizações estrangeiras. Há a ameaça de boicote em várias frentes contra o Brasil, pois a medida é vista como uma ameaça à preservação da floresta. Sem consenso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tirou o texto da pauta da Câmara.

O vice-presidente disse que a regularização das terras é um “passo gigantesco” para identificar as pessoas que estão trabalhando “fora daquilo que prescreve a legislação” e para “aumentar a produtividade da região sem precisar derrubar uma árvore sequer”.

— Hoje, por não ter um título de terra, essas pessoas não têm acesso a financiamento, não têm acesso a assistência técnica rural, ou seja, continuam trabalhando como se tivessem ainda no século XIX — afirmou.

De acordo com Mourão, não adianta “única e exclusivamente a repressão, a fiscalização”.

— Se nós não tivermos os mecanismos e os instrumentos que deem capacidade para as pessoas que estão na terra terem sua titulação nós continuaremos em um eterno jogo de gato e rato na busca de impedir que ilegalidades ocorram — defendeu.

Preocupação internacional

Na semana passada, um grupo de ministros, capitaneados por Mourão, começou, a elaborar uma estratégia de comunicação para melhorar a imagem do Brasil no exterior. A ideia é preparar respostas a uma carta redigida por investidores de nove países que, juntos, administram US$ 3,7 trilhões, demonstrando preocupação com uma série de temas relacionados ao governo brasileiro, como o desmatamento da Amazônia.

Além da pressão de investidores, o Brasil tem sido alvo de críticas de governos parceiros na questão ambiental. Nesta segunda, o presidente da França, Emmanuel Macron, suspendeu discussões sobre livre comércio entre Mercosul e União Europeia em parte por causa postura do governo brasileiro em relação ao tema.

A Amazônia é um dos temas delicados a serem tratados com os investidores – que na carta chegaram a pedir reuniões com representantes do governo brasileiro. Ainda mais em uma época de estiagem, propensa a queimadas na floresta, como ocorreu em meados do ano passado, quando o Brasil foi alvo de críticas no mundo inteiro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Coincidência ou não, declaração dada no mesmo dia que o MPF pede afastamento do Ministro do Meio Ambiente.
    Quer enganar quem mesmo?

  2. Ideal mesmo seria evitar que imoralidades prosperem. Afinal, o Brasil sempre foi pródigo em tratar o imoral com o verniz da legalidade conveniente.

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Diversos

Ministério do Meio Ambiente cria projeto-piloto para proteger mata nativa da Amazônia e destinará R$ 500 milhões

Foto: © Valter Campanato/Agência Brasil

O Ministério do Meio Ambiente criou nesta sexta-feira (3) o Programa Floresta+ para valorizar quem preserva e cuida da floresta nativa do país. O projeto-piloto vai começar destinando R$ 500 milhões para conservação da Amazônia Legal. O programa conta com a participação do setor privado e de recursos de acordos internacionais.

“Esse é o maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo, na atualidade. Os R$ 500 milhões recebidos do Fundo Verde do Clima vão remunerar quem preserva. Vamos pagar pelas boas práticas e reconhecer o mérito de quem cuida adequadamente do meio ambiente”, disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião virtual nesta sexta.

Podem participar do programa pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário que, de forma direta ou por meio de terceiros, executam atividades de serviços ambientais em áreas mantidas com cobertura de vegetação nativa ou sujeitas à sua recuperação.

A conferência apresentou o programa Floresta+ para representantes do governo federal, dos estados da Amazônia Legal, além de instituições públicas, universidades, fundações, centros de inovação, doadores do Fundo Verde do Clima e de povos indígenas.

Cadastro Nacional

O Brasil conta com 560 milhões de hectares de floresta nativa no território brasileiro e o próximo passo do governo é criar o Cadastro Nacional de Serviços Ambientais e a regulamentar o pagamento por serviços ambientais, previstos no Código Florestal.

Dentre os serviços ambientais considerados essenciais estão o monitoramento, vigilância, combate a incêndio, pesquisa, plantio de árvores, inventário ambiental e sistemas agroflorestais para conservação e a proteção da vegetação nativa. Dentre os benefícios estarão a conservação da biodiversidade, a proteção do solo e das águas e a regulação do clima.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Muito mi mi mi, a força dos safados grileiros etc são bem maiores e o brasileiro se vende por qualquer coisa. Esse país não tem jeito.

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Meio Ambiente

AGU cobra R$ 1,3 bilhão por desmatamento na Amazônia Legal

Foto: arquivo/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou hoje (5) que o governo federal cobra, na Justiça, o valor de R$ 1,3 bilhão pelo desmatamento na Amazônia Legal. Segundo a AGU, o número corresponde a 29 ações civis públicas protocoladas nesta quinta-feira (5), além de outras enviadas em dezembro do ano passado à Justiça. Nos processos, grandes infratores são cobrados a ressarcir os prejuízos causados pela exploração ilegal de madeira e atividades irregulares de pecuária.

As áreas foram desmatadas ao longo do tempo em decorrência de atividades econômicas ilícitas nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Amapá. A cobrança faz parte do trabalho da Força-Tarefa da Amazônia, composta por procuradores da AGU que atuam junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O grupo foi criado em setembro do ano passado.

Conselho

O vice-presidente Hamilton Mourão anunciou hoje (5) que o Conselho da Amazônia vai fazer sua primeira reunião no dia 25 de março, quando será apresentado o plano com os objetivos e metas das ações para a proteção, preservação e desenvolvimento da região Amazônica. O colegiado é coordenado pela Vice-Presidência e reúne 14 ministérios.

Agência Brasil

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Diversos

SUJOU, MACRON: Líderes indígenas da Guiana Francesa acusam Paris de destruir a Amazônia

Construção tradicional de uma das populações autóctones que vivem dentro do Parque Amazônico da Guiana, na Guiana Francesa — Foto: Guillaume Feuillet/Parc amazonien de Guyane

Representantes das comunidades indígenas da Guiana Francesa criticam nessa quinta-feira (6) a postura de Paris sobre a política agrária no território que faz fronteira como o Brasil. Para líderes autóctones, o governo da França estaria facilitando a compra de terras para agricultores que, em seguida, dividem e revendem os terrenos, colocando em risco a floresta amazônica.

A principal crítica dos representantes indígenas é contra as subvenções agrícolas estabelecidas pelo governo francês e destinadas a estimular o desenvolvimento econômico local. Segundo eles, essas iniciativas não estariam resultando em nenhum projeto significativo.

Mas o principal problema, segundo Claudette Labonté, dirigente indígena presidente da federação Parikweneh da Guiana Francesa, a região tem sido vítima dos subsídios não regulamentados que marginalizam os nativos e beneficiam os grandes fazendeiros. “Os agricultores fazem pedidos de parcelas de terra, que são diferentes dos pedidos feitos pelos autóctones”, explica a líder indígena, que também trabalha com a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA).

“Nós dependemos de uma comissão, que regulamenta as condições de concessões das terras nas quais podemos viver e suprir nossas necessidades, enquanto os agricultores dependem de uma outra comissão, diferente da nossa. Nós consideramos que há uma grande especulação sobre os terrenos, pois há muitos pedidos de terra vindos dos agricultores. Praticamente todos os meses as comissões para os fazendeiros se reúnem”, explica. Ela teme que essa política de subsídios “transforme a floresta exuberante em um terreno baldio”

A líder indígena relata que muitas vezes os terrenos concedidos são usados de forma indevida, desrespeitando as regras de cultivo ou de proteção da natureza.

“Quando vamos nas zonas agrícolas, constatamos que essas terras são revendidas. Os terrenos são divididos em parcelas e vendidos a particulares”, denuncia Claudette Labonté.

“Nós lutamos para ter um pedaço de terra e geralmente somos bloqueados, enquanto os agricultores não encontram nenhum problema. Para eles, tudo funciona”, denuncia.

G1

Opinião dos leitores

  1. Vixe! Será que tem realmente alguém que acredita que os estrangeiros querem preservar a nossa Amazônia?

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Diversos

Mourão agradece missão de Bolsonaro, e diz: “A selva nos une e a Amazônia nos pertence!”

Foto: Reprodução/Twitter

Indicado por Jair Bolsonaro para coordenar o recém-criado Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão escreveu no Twitter:

“Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro a confiança em mim depositada ao incumbir-me da coordenação do Conselho da Amazônia, criado para integrar as ações dos ministérios em prol da proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da região. A selva nos une e a Amazônia nos pertence!”

Veja mais: Bolsonaro anuncia criação de Conselho da Amazônia e de Força Nacional Ambiental coordenados pelo vice-presidente Mourão

Opinião dos leitores

    1. Vai silvano pra amazônia, defender nossa soberania. É uma mamata. Rsrsrs

    2. Falou tudo, extinguiu dois órgãos que faziam a mesma coisa, criou esse para passar verba para os militares e depois dizer que está defendendo a Amazônia.

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Diversos

Área de alerta de desmatamento na Amazônia cresce 103,7% na comparação com novembro passado, apontam dados do Inpe

Infográfico mostra os registros de alertas de desmatamento para o mês de novembro, segundo o Inpe — Foto: Elida Oliveira/G1

O mês de novembro de 2019 teve recorde no registro de áreas sob alertas de desmatamento na Amazônia: foram 563,03 km² entre 1° e 30 de novembro, a maior área em toda a série histórica, que começa em 2015. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o aumento foi de 103,7%.

De janeiro a novembro de 2019, 8.974,31 km² estiveram sob alerta, quase o dobro do registrado nos mesmos meses em 2018, 4.878,7 km² – aumento de 83,9%.

Os dados são do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, e fazem parte do sistema de Detecção em Tempo Real (Deter). Este sistema não é usado como a taxa oficial de desmatamento na Amazônia, mas pode indicar a tendência de devastação do bioma. Ele só tem registro a partir de 2015 porque o sistema de detecção passou a usar novos padrões de satélites e a comparação com os dados obtidos desde 2004 não é indicada pelos cientistas.

A taxa oficial de desmatamento é medida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). O dado mais recente foi divulgado no mês passado: foram devastados 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, aumento de 29,5% em relação ao período anterior. O G1 entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente para saber que medidas estavam sendo tomadas para evitar a devastação, mas ainda aguarda retorno.

Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. Esse governo chegou para destruir toda corrupção e outras mazelas criadas pelo governo anterior
    e não tem limites, aí está toda nossa confiança.

    1. Tem que botar pra produzir mesmo, ano que vem, tem que bater o recorde, tá tudo sobre controle, a Amazônia brasileira só tem 3% desmatado.
      Tem que igualar a Europa, com pelo menos 50% desmatada.
      Hoje, se ja somos o segundo maior produtor de grãos do mundo, vamos passar fácil pro primeiro e se tornar imbatível.
      Deixa os esquerdopatas europeus e brasileiros, berrar. Kkkkkkk
      Tá tudo controlado o resto é politicagem sebosa, usam até crianças e adolescentes, nessa campanha idiota.
      Chupa mané macron.
      Chupa molusco.

    1. O PT criou políticas sociais de inclusão, teve até miserável que conseguiu viajar de avião. Hoje tem miserável que se acha rico de direita kkkkkk

    1. Calma amigo.
      Já estivemos em situação pior!!!
      Com Lula, Dima, Odebrecht &Cia ….

    2. Então vc está convidado para se retirar e ir morar na Venezuela

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Diversos

Desmatamento na Amazônia cresce quase 30% entre agosto de 2018 e julho de 2019, diz Inpe

Foto aérea mostra uma parcela desmatada da Amazônia perto de Porto Velho — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A área desmatada na Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, de acordo com números oficiais do governo federal divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Trata-se de um aumento de 29,5% em relação ao período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018) que teve 7.536 km² de área desmatada.

Os números divulgados nesta segunda-feira (18) são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais. Ele é diferente do Deter, que mostra alertas mensais, e já sinalizava tendência de aumento.

Quatro destaques do levantamento

Alta foi de 29,5% em 12 meses: área passou de 7.536 km² (agosto/17 e julho/18) para 9.762 km² (agosto/18 – julho/19)

Foi a maior área desde 2008, quando o Prodes apontou 12.911 km² desmatados

Desde 2012, quando desmatamento foi de 4.571 km², aumento anual foi de 11,4%

Ministro Ricardo Salles diz que principal motivo do crescimento é prática de atividades econômicas ilegais

Período agosto – julho

O Prodes usa o intervalo entre agosto e julho porque ele abrange tanto as épocas de chuva quanto as de seca na região amazônica. Desse modo, envolve os momentos mais cruciais no “ciclo do desmatamento” e é capaz de identificar eventuais influências do clima. O desmatamento costuma ser seguido de queimadas.

A divulgação do dado foi feita durante evento em São José dos Campos (SP) e teve a presença dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, além do diretor do Inpe, Darcton Damião.

O levantamento do Prodes é realizado desde 1988. A informação publicada nesta segunda ainda é preliminar: como em todos os anos, o Inpe revisará o dado no primeiro semestre de 2020, e chegará à taxa consolidada.

O Prodes faz o mapeamento com imagens dos satélites Landsat, CBERS e ResourceSat. O sistema consegue quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. Também registra o chamado “corte raso” das florestas, que é a remoção completa da cobertura florestal primária. Segundo o Inpe, o nível de precisão do Prodes é de aproximadamente 95%.

Desmatamento por estados

Com 3.862 km² de área desmatada, o estado do Pará teve a maior contribuição com o desmatamento da região. Foram 39,56% de toda a floresta derrubada.

Mato Grosso, Amazonas e Rondônia ultrapassaram os mil km² de desmatamento e foram, nesta ordem, os estados que mais contribuíram com o aumento da taxa de desmate atrás do Pará.

G1

 

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