Diversos

Morre ambulante Barruada, famoso por pedir fim de doações após ganhar ‘o suficiente’

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Morreu na madrugada desta terça-feira no Recife, Pernambuco, o vendedor ambulante João Antônio, de 73 anos, conhecido como Barruada. No ano passado, ele chamou atenção por pedir o fim de uma campanha de doações organizada para ajudá-lo em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19. Na época, em vídeo, ele disse que o valor arrecadado já era suficiente “para vencer a batalha” e pediu que a “parassem um pouco” com as doações.

Barruada trabalhou durante mais de 20 anos vendendo cachorro-quente na porta do colégio Salesiano, no Centro da capital pernambucana. Segundo a “Rádio Jornal”, ele sofreu uma parada respiratória. O sepultamento será realizado nesta manhã no cemitério Santo Amaro. Ele deixa três filhos e cinco netos.

“Meu pai era um exemplo de honestidade. Sempre foi muito sincero e guerreiro”, disse Camila Maria da Silva, de 26 anos, uma das filhas do vendedor.

Extra – O Globo

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Diversos

Ambev oferece auxílio de até R$ 255 para ambulante que não vai trabalhar no Carnaval

Foto: Ana Branco / Agência O Globo

A cervejaria Ambev criou um site para dar um auxílio de até R$ 255 para ambulantes que não conseguirem trabalhar durante o carnaval, devido à suspensão das festas pela pandemia. Para isso, a empresa criou um site chamado Ajude um Ambulante e pretende amparar aproximadamente 20 mil trabalhadores. Para receber o benefício, os vendedores precisam se cadastrar e comprovar que exerceram a atividade em carnavais passados.

Ao concluir o cadastro, o ambulante já receberá uma ajuda de custo de R$ 150 e um código próprio para divulgar aos amigos e aos clientes, para que eles peçam suas cervejas em casa durante o carnaval.

A cada utilização desse código em qualquer compra de produtos da Ambev e no aplicativo de entrega de cervejas Zé Delivery, a cervejaria vai doar R$ 5 para o ambulante, com um limite de 20 utilizações do cupom por CPF cadastrado.

Além disso, caso o inscrito participe de um curso sobre consumo responsável, receberá R$ 5 adicionais. Para evitar fraudes, os ambulantes precisam comprovar que exerceram a atividade em carnavais anteriores. Os nomes dos participantes e os cupons estarão disponíveis para consulta no site Ajude um Ambulante entre os dias 11 de 21 deste mês.

Trabalhadores sem renda

O cancelamento de festejos, blocos de rua e desfiles de carnaval está deixando milhares de trabalhadores sem uma das principais fontes de renda no ano. Há seis anos atuando como ambulante no carnaval do Rio, o técnico de refrigeração e manutenção Edmilson Silva dos Santos, de 41 anos, está preocupado com a falta de trabalho e de dinheiro. Ele contava com as vendas durante o carnaval para pagar o valor do aluguel e comprar produtos essenciais para casa e para sua filha:

— Eu me programava para percorrer cinco ou seis a blocos de rua por dia no carnaval. Chegava a ganhar uma média de R$ 1.500. É um dinheiro que vai fazer muita falta, ainda mais porque a oferta de trabalho diminuiu. Cansei de dormir na fila, na Gamboa, para fazer a inscrição e trabalhar. Trabalhava com gosto — lamenta Santos, que foi um dos primeiros fazer o cadastro para receber a ajuda de custo da Ambev.

Somente no município do Rio, mais de dez mil ambulantes receberam o cadastro oficial da prefeitura para trabalhar no carnaval em 2020.

— Os ambulantes sempre estiveram com a gente e com os nossos consumidores nos carnavais, e neste ano não podia ser diferente. Estamos muito felizes de poder ajudar — afirma o diretor-presidente da Ambev, Jean Jereissati.

Confira como receber o auxílio

O cadastro para o movimento Ajude um Ambulante deve ser feito no site da plataforma (www.ajudeumambulante.com.br) até o dia 17 de fevereiro. Lá, é preciso preencher um formulário com nome completo, CPF, data de nascimento, número do celular, e-mail, cidade e estado de residência.

Além disso, é preciso anexar um documento que comprove o trabalho como ambulante em carnavais de anos anteriores nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Olinda (PE), Florianópolis (SC) e Brasília (DF).

O documento pode ser um Termo de Permissão, uma autorização da prefeitura, uma licença para ambulante, um comprovante de cadastramento de ambulante ou credenciais dos carnavais 2019 ou 2020.

Depois de preenchido e enviado o formulário, é preciso aguardar a confirmação dos dados, o que pode durar até dois dias úteis. Caso os dados sejam aprovados, a confirmação chegará via e-mail e SMS.

Depois de aprovado o cadastro, é preciso abrir uma conta digital na Donus, uma empresa de serviços financeiros da Ambev. É por meio dessa conta que o valor da doação será recebido.

Com o cadastro e a conta aberta, o vendedor ambulante já garante o recebimento de R$ 150. De acordo com a empresa, este valor estará disponível em até 30 dias úteis após a data de encerramento do movimento, no dia 21 de fevereiro.

Cupom para o Zé Delivery

Assim que o cadastro for concluído, o vendedor ambulante receberá, por e-mail ou SMS, um cupom exclusivo para o aplicativo de bebidas Zé Delivery, que deverá ser compartilhado com consumidores. Cada vez que o código for utilizado em uma compra no app, serão creditados mais R$ 5 além dos R$ 150 garantidos.

Quanto mais pessoas utilizarem o código, maior será o valor arrecadado. Porém, há um limite de 20 utilizações, ou seja, R$ 100. A Ambev oferece ainda um curso profissionalizante sobre consumo responsável de álcool, chamado Curso Boto Fé. Os ambulantes que concluírem os quatro módulos de aulas e retirarem o certificado de conclusão ganharão mais R$ 5.

Assim como no valor inicial, a Ambev afirma que o bônus referente aos cupons utilizados estará disponível na conta Donus em até 30 dias úteis após a data de encerramento do movimento, no dia 21 de fevereiro.

Extra – O Globo

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Diversos

FOTO – ‘Não vendo balas’: ambulante inova e ganha bolsa para cursar faculdade no Rio

Foto: Divulgação / Douth Paiva

“Como assim um vendedor de balas que não vende bala?” É com essa contradição que Cassiano de Souza Santos, de 27 anos, atrai a atenção de seus clientes quando vende suas mensagens positivas junto com doces em um semáforo. O projeto “Eu não vendo balas” ajudou a aumentar as vendas do rapaz e a conquistar uma bolsa integral na faculdade de administração da Unisuam.

O sonho do jovem era ser empresário e ele viu que em seu trabalho convencional não conseguiria alcançar seus objetivos. Então, largou seu emprego e passou a vender doces na Rua Mariz e Barros, no bairro da Tijuca.

“Decidi ir para a rua e ser meu próprio chefe. Na rua você tem que matar um leão por dia, mas você precisa superar para conquistar seus objetivos”, conta. O vendedor de balas há três anos se viu em uma situação especialmente difícil esse ano: com a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social, os poucos motoristas sequer abriam janelas.

Em um momento duro para todos, Luíza de Mendonça abraçou a causa de Cassiano. A carioca é moradora da região onde o jovem vende seus doces e sempre cruzava com ele na sua volta do trabalho. “Eu enxergava nele uma pessoa diferente”, diz ela. A designer e estrategista de marcas se identificou com a trajetória de Cassiano, já que ela mesmo também saiu de um emprego formal para abrir sua própria agência.

“Ele tem aquele sorriso com os olhos, eu só resgatei essa essência e criei um projeto com a cara dele”, diz a carioca. A dupla começou o projeto “Eu não vendo balas” e repaginaram a abordagem de Cassiano. O jovem é um vendedor de doces que não vende doces, mas poesias e mensagens alegres para adoçar o dia das pessoas. Cada pacote de bala acompanha uma frase de incentivo e um sorriso para quem o recebe.

Luíza também fez uma preparação de vendas com o rapaz, acompanhando-o por um dia inteiro no semáforo e dando orientações sobre como poderia fazer diferente. “Olha no olho, faz tal abordagem, foi um treinamento intensivão mesmo”, conta a designer. Eles desenvolveram um uniforme e entraram nas redes sociais, que hoje é gerenciada por ela.

“O importante não é o dinheiro e sim a abordagem. É fazer com que a pessoa saia dali e lembre de você. Eu não vendo mais balas, eu vendo a minha história. Eu vi a necessidade de dar uma mensagem positiva e a pessoa sair feliz ” completa o rapaz.

O empreendedor e autor Alfredo Soares também fez parte da rede de apoio de Cassiano. O projeto fez parte do evento drive-in do lançamento do livro “Bora Varejo” do autor carioca, que se emocionou com a história do rapaz e disse que arranjaria uma faculdade para ele.

Neste mês, Cassiano conseguiu uma bolsa no curso de administração da Unisuam, em Bonsucesso, no Rio. “Nossa vida é uma administração, né? Nossa vida tem que ter sentido”, conta Cassiano.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Típica matéria com objetivo de gourmetizar o "bico" e glamourizar a tragédia do desemprego. CNN Brasil é assessoria de imprensa informal do governo bozo.

    1. Lembra o petismo glamurizando as fave…. digo, as 'comunidades' por seus canais.

  2. Enquanto os políticos, colocam seus filhos para lhe sucederam, é bom demais, o dinheiro PULBLICO.

    1. É verdade. A família do atual presidente mama tudo nas tetas do Estado. Todos são políticos.

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Economia

Reunião vai definir o ordenamento dos ambulantes em áreas públicas

Representantes da OAB, lojistas do Midway Mall, ambulantes, secretarias municipais de Serviços Urbanos (Semsur), Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e Gabinete da Prefeita (Segap), se reúnem no final da tarde desta sexta-feira (17), no Salão Nobre do Palácio Felipe Camarão, para discutir o ordenamento dos ambulantes na calçada do shopping Midway Mall.

Segundo o titular da Semsur, Luiz Antonio Albuquerque, o ordenamento dos ambulantes foi iniciado no mês de julho, quando eles foram retirados das paradas de ônibus localizadas no entorno do shopping Midway Mall, já que estavam impedindo a livre circulação dos pedestres.

Em seguida foi realizado o cadastramento dos ambulantes interessados em trabalhar nas calçadas do shopping. Os ambulantes credenciados serão identificados com colete e crachá e não poderão comercializar produtos que coloquem em risco a segurança da população, tais como a venda de churrasquinhos, batata frita, milho verde, etc. Não será permitida também a comercialização de produtos falsificados.

Os demais ambulantes serão encaminhados para a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), para cursos de qualificação.

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Economia

Câmara discute reordenamento de ambulantes no entorno do Midway

Na manhã desta quarta-feira (15), a Câmara Municipal de Natal realizou por proposição do vereador Raniere Barbosa (PRB), audiência pública para discutir o reordenamento dos vendedores ambulantes no entorno do Midway Mall.

O debate envolveu os líderes de pastas municipais, titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos – SEMSUR, Luiz Antônio Lopes e Caio César Medeiros, secretário do Gabinete Civil, além do representante da comissão dos vendedores ambulantes, Rogério da Silva.

A audiência, presidida pelo vereador Raniere Barbosa (PR), buscou esclarecer as questões que envolvem a problemática dos vendedores ambulantes do entorno do shopping, para que sejam tomadas as devidas providências, de acordo com as políticas municipais.

“A intenção da audiência é consolidar uma ação efetiva de governo, com a participação dos empresários, ambulantes e representantes do município”, acrescentou Raniere Barbosa.

A Prefeitura de Natal tem o objetivo de criar um acordo com os ambulantes através de um cadastro. “Estamos realizando o cadastro dos ambulantes para que possamos ter um controle sobre o número de vendedores, afim de filtrar e nos permitir realizar o ordenamento. Com essa ação pretendemos permitir uma ocupação ordenada desse espaço e beneficiar os vendedores, principalmente para se evitar acidentes e melhorar a segurança de seu trabalho”, esclareceu o secretário Luiz Antônio.

De acordo com o líder da comissão dos vendedores ambulantes do Midway Mall, Rogério da Silva, há inúmeras questões a serem esclarecidas ainda sobre a situação e as medidas estão sendo tomadas visando apenas um lado. “Estamos dispostos a entrar num acordo. Queremos nos adequar às melhorias, mas não queremos parar de vender e ter nosso sustento. Mas é o que está acontecendo, ainda não tivemos um acordo e estamos sendo impedidos de trabalhar, devido à fiscalização”, declarou o vendedor ambulante.

A audiência contou ainda com a presença do Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, José Maria Bezerra, do Presidente da Comissão Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte, Dr. Marcos Dionísio, do Advogado do Centro de Referência de Direitos Humanos da UFRN, Hélio Santos Bezerra, além do representante da Associação de Lojistas do Midway Mall, Edimilson Teixeira.

Opinião dos leitores

  1. Sou totalmente contra a ocupação das calçadas, que são destinadas aos pedestres. É um desserviço para com a sociedade a locação dos ambulantes em áreas destinadas exclusivamente à população, como por exemplo as paradas de ônibus e alternativos. Os ambulantes não são fiscalizados pela vigilância sanitária, abusam do som alto, poluem o ambiente com seus espetinhos na brasa e colocam em perigo as pessoas na medida que utilizam botijão de gás para fazer suas frituras. Ambiente com ambulante não é salutar!!!

    1. Concordo plenamente, aqueles espaços são para os cidadãos e não pra comercio, ainda mais ilegal! As pessoas ficam no sol/chuva, em pé, no meio das pistas, porque os 'bonitos' ocupam indevidamente tudo, sem falar na obrigação de aguentar todo tipo de poluição (fumaça, som alto, cheiros, lixo), ambientes sujos e pessoas mal educadas e agressivas. Não deveriam autorizar NENHUM!!!

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Jornalismo

Cadastro de ambulantes para atuarem no entorno do Midway termina dia 8

Termina na próxima quarta-feira (08) o prazo para inscrição dos ambulantes que desejam atuar nas calçadas dos principais shoppings da cidade. Os interessados devem procurar a Secretaria Municipal de Servços Urbanos (Semsur), As inscrições estão sendo realizadas na sede da Semsur, localizada na Avenida Princesa Isabel, 313, Ribeira. Os interessados devem levar os documentos pessoais como identidade, CPF, carteira de trabalho, antecedentes criminais da justiça federal e estadual, comprovante de residência e uma foto 3X4.

O cadastramento faz parte do processo de ordenamento nas calçadas dos principais shoppings da cidade que está sendo realizado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Os cadastros serão analisados e os que receberem permissão para comercializar serão credenciados e identificados com colete e crachá.

Nesta primeira fase será ordenada a comercialização em torno do Midway. Após a efetivação desta primeira fase, o processo será estendido aos demais shoppings onde só os ambulantes credenciados pela Secretaria MUnicipal de Serviços Urbanos poderão atuar.

Os ambulantes que não obtiverem permissão para comercializar serão encaminhados para Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), que firmará parceria com a Semsur para oferecer cursos profissionalizados, ajudando a inseri-los no mercado de trabalho.

De acordo com o diretor do Departamento de Concessões, Permissões e Autorizações da Semsur, Antoniel Emiliano Carneiro, com a prorrogação do prazo de cadastramento por mais uma semana a procura foi satisfatória. “Já alcançamos um número maior do que o esperado”, disse ele.

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