O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, teve dados pessoais roubados Foto: Jorge William
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta quarta-feira (dia 2), uma operação para apurar fraudes no auxílio emergencial. O alvo da ação seria responsável por difundir formas de fraudar os benefícios, além de ameaçar e divulgar dados do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. De acordo com a PF, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do investigado, em Três Pontas (MG). Ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal, em Varginha (MG), onde foi ouvido e liberado.
Em julho, a PF abriu o inquérito para apurar invasões ao celular de Pedro Guimarães, que foi alvo de ataques e teve informações pessoais vazadas.
Ainda segundo a Polícia Federal, as ameaças a Guimarães ocorreram depois que ele alertou a população sobre a existência de golpes e declarou que iria intensificar a ação dos fraudadores. Estão sendo apurados os crimes de estelionato, ameaça e divulgação de dados sigilosos.
Na época, o presidente da Caixa disse que “centenas de milhares” de contas poupança digital do banco, movimentadas pelo Caixa Tem e usadas para o crédito do auxílio emergencial, foram suspensas por suspeita de fraude.
A investigação apurou que o alvo da operação usava dados de outras pessoas para conseguir acesso a valores do auxílio emergencial do governo federal, no valor de R$ 600. Segundo a PF, Guimarães e seus familiares foram ameaçados depois que o presidente do banco alertou a população sobre a existência de golpes e declarou que iria intensificar as medidas para impedir a ação dos fraudadores.
A operação batizada de Falso Samaritano apura crimes de estelionato, ameaça e divulgação de dados sigilosos. No imóvel em um bairro de Três Pontas, foram apreendidos chips, celulares e pen drive.
Tudo foi levado à Delegacia da Polícia Federal em Varginha e será encaminhado para análise da perícia da PF em Brasília (DF). Ainda conforme o delegado, o investigado não foi preso porque a polícia pretende concluir a perícia do material.
Fraudes no auxílio
A Polícia Federal segue as investigações para identificar mais fraudes no benefício. Segundo os investigadores, há “um número grande de fraudes ao auxílio emergencial”, e os casos estão sendo investigados.
A Caixa informou que colabora com os órgãos de segurança que atuam no combate a fraudes no auxílio emergencial e demais benefícios sociais. Com relação à Operação Falso Samaritano, o banco diz que “colabora em ações que visam a coibir atos fraudulentos”.
Extra – O Globo
Foram mais de setenta mil militares que vergonhosamente receberam esse auxílio.
Processo, cadeia e pronto.
Mito 2022.