Denúncia

Delegado chama investigação da Corregedoria de "farsa"

O delegado da Polícia Civil, Antônio Pinto, foi enfático ao rechaçar qualquer ligação do seu nome com esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público na cidade de Macau, a cerca de 180 quilômetros da capital. Para ele, a investigação aberta no mês de novembro deste ano pela Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesed) é uma “farsa” e “instrumento de perseguição”. Ele negou qualquer envolvimento com atos ilícitos que serão investigados pela Sesed.

Nesta quarta-feira (21), a TRIBUNA DO NORTE noticiou a abertura de um processo administrativo contra o delegado Antônio Pinto. A informação estava contida no Diário Oficial do Estado (DOE) e falava  em “indícios de aplicação irregular de dinheiro público, lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual, referentes às verbas oriundas dos convênios celebrados entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (5ª Delegacia Regional de Polícia) e a Prefeitura Municipal de Macau, fatos estes ocorridos no citado município, no ano de 2005”.

Em entrevista na tarde desta quinta-feira (22), Antônio Pinto disse que “a investigação agride o bom senso” e age “por interesses de minorias” que querem lhe prejudicar. “O Ministério Público me excluiu da lista dos denunciados quando investigou o caso. A Corregedoria está comprando essa briga por atender interesses corporativos”, disse.

O delegado classificou o Processo Administrativo que o investiga como “perseguição” e “atitude covarde”. “Eu entrei na polícia de cabeça erguida e vou sair de cabeça erguida”, disse Antônio Pinto, atual titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia, em Macau. Em 2005, no entanto, época da investigação, ele não ocupava tal cargo.

De acordo com informações contidas na Portaria 075/2011, o delegado teria transgredido dois artigos do Estatuto da Polícia Civil: o artigo 186, em seus incisos XI e XXII, e o artigo 192, em seus incisos VI e VIII. Os incisos citados falam em “solicitar ou receber propinas ou comissões, ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e sob qualquer pretexto, em razão de função ou cargo que exerça ou tenha exercido” e ainda em “lesar os cofres públicos, ou dilapidar o patrimônio público”.

Fonte: Tribuna do Norte

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Judiciário

Operação QI: Prefeitura de Antônio Martins cancela concurso com indícios de fraude

Atendendo à recomendação do Ministério Público, a Prefeitura do município de Antônio Martins cancelou o concurso realizado através da empresa Concursos e Seleção de Pessoal Ltda. (Concsel), apontada que é apontada como uma das articuladoras de um esquema de vazamento de provas e compra de gabaritos, desbaratado durante a Operação QI.

O concurso cancelado foi realizado no último dia 27 de novembro com 58 vagas para os níveis fundamental, médio e superior, além de 18 vagas para formação de cadastro de reserva.

O pedido de cancelamento também foi feito para a prefeitura Martins. Dentro das investigações, no concurso de Martins, o órgão fiscalizador encontrou evidências de irregularidade em 15 dos aprovados dentro do número de vagas.  Além de outras quatro pessoas aprovadas no cadastro de reserva. O mesmo esquema pode ter sido repetido em Antônio Martins

Opinião dos leitores

  1. É foda mesmo, a gente morre de estudar pra vim esses VAGABUNDOS fazendo uma plhaçada dessas. Engraçado que as pessoas reclamam da corrupção dos Políticos, a CORRUPÇÃO provém da própria sociedade, como exigir uma coisa se agir da mesma forma que eles. Por isso digo, tanto quem recebe, qto quem dá, são todos uns "Filhos de uma P…" que merecem aprodrecer na cadeia  

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