O senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou nesta terça-feira por volta das 15h15 ao Congresso Nacional sob gritos “Aécio”, “Presidente”, “Fora PT” e versos do “Hino Nacional” proferidos por cerca de 600 pessoas, entre militantes, assessores e parlamentares, segundo estimativa de seguranças do Legislativo.
Candidato derrotado no segundo turno pela presidente Dilma Rousseff (PT), Aécio aparece pela primeira vez em Brasília para “assumir” o seu “papel de líder da oposição”. Em rápida entrevista no aeroporto de Brasília, o senador declarou: “Vamos cobrar tudo o que o governo prometeu e não está cumprindo. Não me sinto derrotado, me sinto um vitorioso, porque defendemos o que está vivo no coração dos brasileiros”.
Antes de entrar no Senado, Aécio se emocionou e acabou derramando lágrimas ao cantar o hino nacional entoado por aliados. Em entrevista, Aécio sinalizou que a oposição não deverá dar trégua para a presidente e que pretende cobrar compromissos de campanha ao dizer que fará a “oposição que a opinião pública determinou que fizéssemos”.
“O Brasil despertou. O Brasil hoje é um Brasil diferente de antes da eleição. Emergiu um novo Brasil, que quer ser protagonista da construção do seu futuro. Pessoas não deixaram de estar mobilizadas a partir do resultado da eleição. O que eu percebo é o contrário, as pessoas continuam emocionadas, querendo construir um futuro melhor para suas famílias, para os seus filhos. Essa é uma mobilização inédita na nossa história”, disse ele.
Aécio também respondeu ao chamado de Dilma, que no discurso da vitória convocou diferentes setores da sociedade para um grande diálogo. “Se querem dialogar que apresentem propostas que interessem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar eficiência, transparência dos gastos públicos e vamos cobrar que as denúncias de corrupção sejam apuradas”, afirmou o tucano.
Intervenção militar
O tucano, derrotado nas urnas, rejeitou qualquer iniciativa antidemocrática ou tentativa de impeachment da presidente. “Respeito a democracia e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso à democracia terá a nossa mais veemente oposição. Fui o candidato da liberdade, da democracia”, declarou Aécio já dentro do Senado.
Estadão Conteúdo e IG
O PSDB é hoje o partido da ultradireita, dos militares, dos homofóbicos, dos machistas, dos latifundiários, dos canibais do “mercado”…
Aécio vai ter que disputar o poder dentro e fora do seu partido. Dentro do Partido terá que convencer seus pares que é melhor do que Alkimim e Serra, ambos vencedores incontestes em seu Estado, que é melhor do que eles, mesmo tendo perdido dentro do seu próprio Estado de maneira vergonhosa e dupla: Governo e Presidência. E fora do seu partido, vai encontrar um conjunto de NEO LÍDERES DE ULTRADIREITA enfileirados e perfilados para futuros embates. São eles: RONALDINHO FENÔMENO, SILAS MALAFAIA, MARCOS FELICIANO, JAIR BOLSONARO, NECA DO ITAÚ, RAQUEL SHERAZADE, LOBÃO, GILMAR MENDES E O CLUBE MILITAR.
ENÉAS, SE ESTIVESSE VIVO, SERIA UMA EXCELENTE OPÇÃO DE GOVERNO PARA ESSA TRUPE.
NO MAIS, “É preciso ressuscitar Norberto Bobbio para ensinar a esse gente que democracia é uma regra (a da maioria) e que se não se aceita ou acata a regra, não é democrata.”