Economia

Intenção de compras do brasileiro no Natal é a maior desde 2014, aponta FGV

Foto: Reprodução/TV Globo

O índice que mede a intenção de compras do brasileiro no Natal subiu neste ano para o maior nível desde 2014, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O indicador avançou para 65,5 pontos em 2019, contra 61,1 no ano passado.

A pesquisa mostra também que caiu o percentual de brasileiros que afirma ter antecipado compras de Natal na Black Friday. Segundo o levantamento, essa fatia caiu para 18,2% neste ano ante 33% em 2017. Esse percentual caiu para 18,2% este ano.

“O resultado mostra que há uma melhora, mas ainda estamos abaixo da média. É um bom prognóstico que foi motivado pela liberação do FGTS, cujo efeito tende a ser passageiro. Os consumidores, principalmente de menor renda, ainda estão com nível de endividamento mais alto e cautelosos com relação aos próximos meses. Ainda é cedo para falar em melhora financeira para os consumidores em geral, mas há sinais positivos”, afirma Viviane Seda, coordenadora da pesquisa.

Já a média de gastos com os presentes, também considerada na pesquisa, aumentou de R$ 86 para R$ 104, mostrando que o consumidor está disposto a gastar um pouco mais, o que tende a crescer quanto maior for a renda do indivíduo. As roupas (43%) e os brinquedos (19,6%) encabeçam a lista de preferência do brasileiro.

Segundo a pesquisa, porém, a maioria (56,9%) das famílias com renda mensal de até R$ 2.100 deve desembolsar menos que no ano passado.

De acordo com a FGV, a liberação do FGTS ajuda os consumidores a quitarem parte de suas dívidas e a liberarem orçamento familiar para novas compras, mas há preocupação com o cenário no médio prazo.

De qualquer forma, as vendas devem crescer acima de 2,1% este ano em relação ao Natal anterior.

G1

 

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Diversos

Inflação do aluguel registra quarta queda seguida, aponta FGV

Inflação do aluguel desacelera desde abril de 2017 (Foto: Fábio Tito/G1)

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, teve deflação de 0,72% em julho após encerrar junho com variação negativa de 0,67%. O índice foi divulgado nesta sexta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a quarta deflação seguida, segundo a entidade.

O índice passou a registrar deflação desde abril deste ano, quando atingiu a menor taxa mensal desde 1989, início da série histórica (-1,1%).

Em julho de 2016, a variação foi de 0,18%. A variação acumulada em 2017, até julho, é de -2,65%. Em 12 meses, o IGP-M registrou taxa de -1,66%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Atacado e varejo

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que responde a 60% no cálculo do IGP-M, passou de -1,22% em junho para -1,16 em julho.

Outro subíndice que também desacelerou foi o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), relativo aos preços no varejo, que responde a 30%, saiu de -0,08% em junho para 0,04% em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado para calcular o IGP-M, mas com peso menor do que os outros subíndices, passou de 1,36% para 0,22%.

G1

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Diversos

Conta de luz fica mais barata e ajuda a diminuir ritmo da prévia da inflação em julho, aponta FGV

82ztucrvpr_5gg7uqmy4o_fileA conta de luz ficou 0,19% mais barata e ajudou a desacelerar o IGP-10 (Índice de Preços ao Consumidor dentro do Índice Geral de Preços — 10), uma prévia da inflação de julho, medida pela FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgada nesta sexta-feira (15).

O IPC-10 registrou variação de 0,27% em julho ante alta de 0,49%, em junho. Seis das oito classes de despesa que compõem o índice registraram taxas de variação menores, com destaque para o grupo Habitação (de 0,84% em junho para 0,31% em julho, sob influência, sobretudo, da tarifa de eletricidade residencial (que passou de 1,53% para -0,19% no período.

Os demais grupos que contribuíram para arrefecer a inflação ao consumidor no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,98% em junho para 0,53% em julho), Despesas Diversas (de 2,58% para 0,56%), Vestuário (de 0,71% para -0,05%), Transportes (de -0,25% para -0,33%) e Comunicação (de 0,28% para 0,06%).

Os itens de destaque foram medicamentos em geral (de 1,55% para 0,07%), cigarros (de 5,63% para -0,24%), roupas (de 0,72% para -0,52%), gasolina (de -0,61% para -1,61%) e mensalidade para internet (de 3,21% para -0,07%).

Na direção oposta, aumentaram as despesas com Alimentação (de 0,22% para 0,43%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para 0,68%). Os movimentos, mais relevantes foram dos itens arroz e feijão (de 4,13% para 20,37%) e passagem aérea (-5,17% para 20,65%).

R7, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. Olha se a saida da Dilma trouxe melhoras para o Brasil ???????? antes tinha Bandeira Verde, Amarela, Vermelha que e a pior de todas.
    Antes quem pagava R$60,00 de consumo passou a pagar R$190,00 isso e a prova que o Governo GOLPISTA da Dilma trouxe para os Brasileiros.

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Economia

Ceia de Natal fica 5,44% mais cara neste ano, aponta FGV; veja produtos que colaboraram para aumento

Os brasileiros terão de gastar mais para comemorar o Natal este ano, estimou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os itens que tradicionalmente fazem parte da ceia natalina subiram em média 5 44% em relação a igual período do ano passado. Os preços que mais avançaram foram os das frutas cristalizadas, mas o frango especial e o tender ficaram mais baratos, o que contribuiu para o índice ficar abaixo da inflação geral no período.

Segundo a FGV, o quilo das frutas cristalizadas ficou 16,46% mais caro. Também deixaram a ceia mais salgada a avelã (13,27%), a castanha do Pará (11,82%), as nozes (8,99%), o bacalhau (4 77%) e o panetone (2,75%). Por outro lado, deram alívio o frango especial (-10,06%) e o tender (-6,91%).

No acumulado em 12 meses até novembro deste ano, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também apurada pela FGV, avançou 6,81%.

Mas uma versão estendida da lista mostra que a inflação natalina superou a média. Quando incluídos outros produtos, como legumes, bebidas e outras carnes utilizados pelos brasileiros para fazer a ceia de Natal, o acumulado resulta em alta de 8,38%.

Nesta lista expandida, os vilões são a cebola (43,76%), lombo (13,06%), pernil (18,26%), azeitona (14,42%) e vinho (11,89%). “A oferta e a multiplicidade de marcas pode explicar a diferença na dinâmica dos preços do vinho e do bacalhau, por exemplo”, avalia o economista da FGV André Braz, responsável pelo levantamento.

Presentes

Já os preços dos presentes ficaram abaixo da inflação, com reajuste médio de 4,08% entre dezembro do ano passado e novembro de 2014, estima a FGV. Roupas, calçados e artigos esportivos estão entre os produtos que menos subiram de preço. Mesmo assim há itens que avançaram além dessa taxa, como relógios (9,36%) e bijuterias (7,51%).

Os equipamentos eletrônicos, porém, ficaram apenas 0,39% mais caros nos 12 meses até novembro. “Mas a compra de alguns produtos exige preparo financeiro do consumidor. Itens de valor mais elevado como televisores, por exemplo, se financiados, podem subir muito de preço. A dica é comprá-los à vista para fugir das taxas de juros embutidas nos preços”, destaca Braz. Além disso, ele salienta que o dólar mais alto pode influenciar no preço de alguns itens.

fonte: Estadão Conteúdo

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