Diversos

Entregadores de apps fazem greve nacional nesta quarta-feira

Foto: © Marcello Casal/Agência Brasil

Os entregadores de aplicativos promovem uma greve nacional hoje (1º) por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração.

A paralisação foi chamada por trabalhadores de empresas como Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James. Os organizadores argumentam que o movimento foi construído por meio da interlocução por grupos na internet, embora algumas entidades tenham se somado, como associações de entregadores e de motofrentistas.

Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Os trabalhadores reclamam dos baixos valores e da variação deles para baixo. “Tem dia que é R$ 1, tem dia que é R$ 0,50. O Ifood e outras empresas mandam notificação para os clientes falando que já pagam. Não é verdade”, reclama Simões, entregador do Rio de Janeiro e uma das pessoas que está contribuindo com a organização da greve.

Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos.

“Elas fazem um bloqueio injusto. Nós dependemos da plataforma pra trabalhar e para levar o sustento para casa. Eu e mais 40 motoboys fomos suspensos na Loggi. Paramos três dias pra reivindicar e, no segundo dia, nos bloquearam. Isso aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Ifood , você entrega o pedido, o cliente alega que não recebeu, o Ifood manda outro pedido e acaba bloqueando o entregador por 48 horas sem sequer ligar para o entregador”, exemplifica Alessandro Sorriso, da Associação dos Motoristas Entregadores do Distrito Federal.

Tanto em relação à remuneração quanto aos bloqueios, os entregadores questionam a falta de transparência das plataformas, que não deixam claras as formas de cálculo dos pagamentos e os critérios utilizados para a suspensão das contas dos trabalhadores.

Pandemia

Sorriso acrescenta que a greve também cobra providências mais efetivas em relação aos riscos da nova pandemia, bem como auxílio para aqueles que forem infectados e precisarem se afastar. Algumas empresas, conta, não se manifestaram e não disponibilizaram apoio aos motoristas. Entre as que fizeram algo, ele cita o Ifood, que entregou potes de álcool em gel e máscaras laváveis.

“Mas outras plataformas, como Rappi e Uber Eats, não se manifestaram. A Loggi só deu vidrinho de álcool em gel que não dava para usar em um dia. Conheço gente que pegou covid. E quem pega não tem nenhuma assistência”, comentou o entregador.

Negociação

Simões relata que, até o momento, as empresas de entrega não entraram em contato para se reunir com os entregadores e iniciar uma negociação sobre suas demandas. Enquanto isso, as companhias vêm divulgando ações na mídia e aos seus usuários.

“A gente está indignado como a empresa trata uma coisa sem prova. Em vez de entrar em contato, solta notas para os comerciantes dizendo que vai ter greve, para ficar atento. A intenção não é fazer greve para fazer barulho, é porque temos reivindicações”, diz.

Estudo

Um estudo de sete pesquisadores, publicada na revista Trabalho e Desenvolvimento Humano e realizada neste ano, entrevistou entregadores de apps em 29 cidades durante a pandemia. O trabalho mostrou que mais da metade (54%) trabalham entre nove e 14 horas por dia, índice que aumentou para 56,7% durante a pandemia. Entre os ouvidos, 51,9% relataram trabalhar todos os dias da semana.

Cerca de metade dos entrevistados (47,4%) recebia até R$ 2.080 por mês e 17,8% disseram ter rendimento de até R$ 1.040 por mês. A maioria dos participantes do levantamento (58,9%) afirmou ter tido queda da remuneração durante a pandemia.

Segundo os autores, houve um aumento do número de entregadores como alternativa de pessoas que perderam renda durante a pandemia, mas apesar do aumento de entregas, os valores de hora/trabalho ou bonificação caíram.

Do total, 57,7% declararam não ter recebido nenhum apoio das empresas durante a pandemia para mitigar riscos e 42,3% disseram ter tido algum tipo de auxílio, como equipamentos de proteção e orientações. Independentemente do apoio, 96% comentaram ter adotado algum tipo de medida de proteção, como uso de álcool em gel e máscaras.

O professor de comunicação social da UNiversidade do Vale dos Sinos (Unisinos) e coordenador do projeto Fairwork no Brasil, da Universidade de Oxford, Rafael Grohmann, diz que a análise dessas plataformas em outros países revelou que elas não cumprem requisitos básicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o trabalho decente: remuneração, condições de trabalho (inclusive saúde), contratos que reflitam a atividade, gestão dialogada e transparente e representação e liberdade de associação.

“As plataformas digitais de trabalho têm mecanismos de vigilância intensa e uma extração de dados dos trabalhadores com uma gestão algorítmica desse trabalho. Acaba virando uma caixa-preta, e o indivíduo acaba ganhando cada vez menos. Os entregadores estão desesperados, ou é isso ou não é nada”, comenta o pesquisador.

MPT

O Ministério Público do Trabalho vem investigando os aplicativos há alguns anos. Foram ajuizadas ações civis públicas para reconhecimento do vínculo de emprego nas companhias Loggi e Ifood, e outras estão em fase de apuração. Até o momento, essas ações não foram julgadas.

“O perfil dos motoristas é de jovens, a grande maioria negra. E não há esse empreendedorismo que se propala. Eles têm total dependência econômica, há relação de dependência e subordinação. Trabalham muitas horas por dia, esforço físico grande. É no mínimo 60 quilômetros por dia. Além disso, ficam totalmente sem direitos porque nem a empresa nem o restaurante e nem o cliente se responsabilizam”, ressalta Christiane Nogueira, da Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo.

Em março, o Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentou recomendações a empresas de aplicativos com diretrizes e ações a serem ofertadas aos trabalhadores, com vistas a garantir condições adequadas e evitar infecção pelo novo coronavírus. As companhias devem garantir assistência financeira para subsistência, “a fim de que possam se manter em distanciamento social, enquanto necessário, sem que sejam desprovidos de recursos mínimos para sua sobrevivência, garantindo-se a mesma assistência financeira para as trabalhadoras e trabalhadores das referidas categorias que possuam encargos familiares, que também demandem necessariamente o distanciamento social em razão da pandemia do novo coronavírus”.

Também estão entre as recomendações: 1) a oferta de informações claras sobre as regras trabalhistas e medidas de proteção diante da pandemia; 2) respeito às medidas sanitárias das autoridades de saúde internacionais, nacionais e locais; 3) distribuição de equipamentos necessários à proteção e desinfecção, com fornecimento de insumos em pontos designados e amplamente divulgados; 4) garantia de espaço de higienização dos veículos; 5) estimular ações de proteção como evitar contato físico, higienizar as mercadorias entregues e assegurar lugares seguros na retirada dos pacotes.

Empresas

A Agência Brasil entrou em contato com as empresas Ifood Uber Eats e Rappi, mas não recebeu retorno. A agência ainda busca contato com a firma Loggi. Em sua conta no Instagram, o Ifood publicou que “está ao lado dos entregadores”, que investiu R$ 25 milhões em proteção e segurança. De acordo com a companhia, foram distribuídos 4.500 litros de álcool em gel por dia e 800 mil máscaras reutilizáveis. O post argumentou ainda que em maio cada trabalhador recebeu R$ 21,80 por hora.

Agência Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Cota de apps nacionais para smartphones começa a valer nesta quinta

imagem.phpA partir desta quinta-feira, todos os smartphones produzidos no Brasil e beneficiados com isenção fiscal do governo (vendidos até R$ 1.500) deverão sair da fábrica com um pacote de pelo menos cinco aplicativos nacionais. Esse número vai aumentar gradualmente para 15 aplicativos em janeiro de 2014, 30 em julho de 2014 e 50 aplicativos em dezembro do ano que vem. O Ministério das Comunicações divulgou, no Diário Oficial da União, a lista de aplicativos aprovados. No total, foram 94 softwares apresentados por 9 empresas. Ou seja, a média de apps por empresa foi superior a 10, o dobro do mínimo exigido para a data de hoje.

Os aplicativos serão oferecidos aos usuários de smartphones de diferentes formas: pré-instalados; disponibilizados por meio de guias de instalação (wizards); ou disponibilizados por meio de aplicação dedicada, embarcada, que conterá, em destaque, uma lista atualizável por meio da internet com hiperlinks para download e instalação dos aplicativos. Em qualquer opção, o consumidor terá a opção de decidir se quer baixar ou não os aplicativos disponíveis.

Segundo o diretor de Indústria, Ciência e Tecnologia do MiniCom, José Gontijo, o objetivo do governo é dar mais visibilidade aos sistemas desenvolvidos no país. “Hoje quando a gente entra numa loja dessas de aplicativos, raramente aparecem opções nacionais. Quando muito, há sistemas desenvolvidos no exterior e traduzidos para o português”, explica.

Gontijo explica que a ideia não é obrigar o fabricante a fazer o aplicativo, nem criar algum tipo restrição ao mercado, mas fazer com que todo o setor seja beneficiado, em conjunto. Ele prevê que entre os mais beneficiados estarão os pequenos desenvolvedores de apps. Os fabricantes deverão promover concursos e eventos para selecionar aplicativos, o que, naturalmente, fomentará o setor. Além disso, a indústria deverá abrir um canal para receber propostas do pequeno desenvolvedor.

De acordo com a portaria do Ministérios das Comunicações, os aplicativos deverão ser disponibilizados em língua portuguesa e possuir indicação livre. Eles vão abranger diferentes categorias como educação, saúde, esportes, turismo, produtividade e jogos. Além dos aplicativos obrigatórios, o MiniCom poderá indicar a inclusão de outros apps nacionais. Nesse caso, eles serão apresentados em posição de destaque e deverão possuir utilidade pública, ser de serviços governamentais ou escolhidos por concurso.

A população poderá acompanhar o cumprimento da exigência de inclusão do pacote de aplicativos nacionais pelos fabricantes de smartphones. Qualquer denúncia sobre o descumprimento da medida pode ser encaminhada ao Ministério das Comunicações pelo email [email protected]/.

Modelos beneficiados

Quase todas as fabricantes enquadraram aparelhos na lei que reduz os impostos federais (PIS/Pasep e Cofins). O UOL Tecnologia reuniu alguns deles aqui

Olhar Digital UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social

Apps para espantar insetos não funcionam, diz cientista

Se você costuma usar aplicativos de smartphone para resolver problemas com insetos, saiba que está gastando tempo – e, talvez, dinheiro – à toa. Pelo menos é o que diz o dr. Roger Gold, professor de entomologia da Universidade Texas A&M.

Ele e sua equipe queriam saber qual a relação do som com a eliminação de mosquitos, por exemplo, e descobriram que a resposta é: nenhuma. “Baseado nos testes que fizemos ao longo dos anos, as alegações de que se repele insetos (com som) são infundadas”, afirmou Gold, em entrevista ao Buzzfeed.

Para chegar à conclusão, eles fizeram uma série de tentativas, colocando insetos em uma caixa de madeira e aplicando diversos tipos de som: ultrasônico, subsônico, audível etc. – nenhum deles causou qualquer efeito. Segundo o professor, o máximo de reação que conseguiram foi perceber que algumas mulheres do escritório ouviam sons que os homens não conseguiam.

Segundo ele, a indústria que vende aparelhos sonoros como repelentes fatura mais de US$ 1 bilhão com base em uma mentira. E os aparelhos móveis pegaram carona nisso por meio dos aplicativos, também muitas vezes cobrados.

Então de onde vem essa história, afinal? Gold explicou que os culpados são os militares, que queriam saber se haveria problemas quanto à presença de insetos próximos a sirenes de ataque aéreo. Graças à explosão de energia causada pelas sirenes, eles acabavam morrendo, e executivos levaram a coisa adiante como o som se fosse o responsável.

Fonte: Olhar Digital

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

10 Apps: Especial Dia dos Pais

Se seu pai tem um smartphone, você pode deixá-lo mais feliz no domingo indicando alguns aplicativos que prometem facilitar a vida por meio da tecnologia. Separamos dez apps gratuitos e bacanas para todos os tipos de pais com os mais diferentes celulares. Veja:

Nike+Running (Android e iOS)

Se seu pai está precisando perder uns quilinhos ou simplesmente gosta de correr para se exercitar, essa experiência pode ser muito melhor com o Nike+Running. Ele possui diversos recursos interessantes como um acelerômetro para acompanhar a velocidade da corrida, GPS para estudar o trecho percorrido, e serviço de músicas para ouvir durante a corrida. Isso tudo sem contar os feedbacks em áudio que ele dá para nem precisar olhar para a tela do smartphone durante o exercício.

Parenting Tips (BlackBerry)

Esse é para você indicar aos seus amigos que serão pais de primeira viagem. Ele oferece diversas dicas para que eles sintam-se mais seguros e não se desesperem ao primeiro choro da criança.

Cervejômetro (Windows Phone)

Se seu pai curte uma cervejinha, esse app pode ser muito útil para ele encontrar o melhor custo-benefício e fazer economias. Basta colocar o valor da cerveja e o tamanho do recipiente. O aplicativo dá a relação do preço pelo mililitro, verificando se a opção mais em conta é o latão, latinha, litrão ou outros tamanhos.

Guia Einsebahn (iOS)

Mas se seu pai quer mesmo ser um conhecedor e apreciador de cerveja, esse guia é uma ‘mão na roda’. Ele lista vários especialistas no assunto, dá dicas de como apreciar a bebida e ainda traz especificações e explicações sobre todos os diferentes tipos de cerveja.

Flipboard (iOS e Android) – Gratuito

Se seu pai é mega conectado e quer ler sempre as últimas notícias, ele pode experimentar esse leitor de feeds. O Flipboard dá um ar de revista para seu Google Reader e outras redes sociais, como Twitter e Facebook sempre mostrando de forma bem bonita as últimas notícias dos veículos que você assina o RSS.

Notes + (Windows Phone e Android) – Gratuito

Uma boa opção para seu pai se organizar. O Notes+ permite anotar diversas coisas de forma simples e prática no smartphone.

Carango Car Manager (Android) – Gratuito

Para seu pai cuidar melhor do carro e deixar tudo em dia. Você pode acompanhar e registrar a quilometragem, consumo de combustível, manutenções, serviços e custos para qualquer tipo de veículo.

iCar (iOS) – Gratuito

Se seu pai é desses que sempre esquece onde estacionou o carro, esse app é excelente. Ele utiliza o GPS do veículo para informar onde exatamente ele está. É bem útil caso o automóvel seja roubado também.

Business Calendar (Android) – Gratuito

Bom para pais empresários que precisam de uma agenda de reuniões. Tem uma interface bem prática com diversas opções de visualização para nunca perder um compromisso.

Coocklet (BlackBerry) – Gratuito

Para pais que gostam de cozinhar. Esse aplicativo vem com diversas receitas para experimentar de forma interativa.

Fonte: Olhar Digital

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social

Jogos e apps musicais fazem sucesso e conquistam novos usuários

Depois de passarem por games com passarinhos explosivos e por redes sociais de fotos vintage, os aplicativos para smartphone alcançaram um novo universo: o da música. Prova disso é o fato dos jogos Song Pop e Sing Something estarem ganhando cada vez mais fãs, que competem entre si para provar quem tem os maiores conhecimentos musicais. Além disso, os artistas e profissionais do ramo vêm sendo atraídos também para o mundo dos celulares inteligentes, graças aos apps de simuladores de samplers e instrumentos musicais.

Song Pop é um dos apps mais populares do momento (Foto: TechTudo/Marlon Câmara)
Song Pop é um dos apps mais populares do momento (Foto: TechTudo/Marlon Câmara)

Disponível somente para os dispositivos iOS – leia-se iPhone e iPad -, o Sing Something surgiu de uma ideia que não tinha como dar errado: pegar o conceito do sucesso Draw Something e trocar a adivinhação de palavras por meio de desenhos pela adivinhação de músicas por meio de trechos cantados. Já o Song Pop, que é febre entre os usuários de aparelhos da Apple e do Android, é uma competição de quem consegue acertar os nomes das músicas ou de seus artistas respectivos em menor tempo, ouvindo somente um trecho delas.

Com conceitos bem instigantes, os apps já são sucesso em diversos lugares do mundo, e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Para a analista de sistemas Flávia Martinez Labanca, de 29 anos, o apelo dos games está na rapidez com que se pode jogar diversas rodadas diferentes, além da oportunidade de conhecer novas músicas e artistas com eles. “Os jogos fazem a gente procurar por músicas novas e velhas. Algumas que eu nunca mais tinha ouvido me voltaram à tona. E outras que eu não conhecia, baixei e passei a ouvir graças ao Song Pop e ao Sing Something”, revela.

Enquanto isso, a estudante de jornalismo Luisa de Carvalho Leite, de 21 anos, reclama que não pode jogar os jogos no seu BlackBerry, e tem que “roubar” o iPhone do namorado para brincar principalmente com o Song Pop, que é seu preferido. Ela diz que seu desempenho no jogo é muito bom, mas alguns de seus amigos chegam a ser imbatíveis no game.

“Sempre tem aqueles oponentes para quem eu perco sempre, mas minha estatística da semana passada foi perfeita, 50 de 50 tentativas”, afirma. Ela conta ainda que a ideia do aplicativo a conquistou assim que ouvir falar dele. “Eu jogava um parecido no meu iPod quando tinha uns 16 anos, mas era pra jogar sozinho, não tinha oponentes. Acho que a ideia do Song Pop é simples mas tem muito apelo.”, conclui.

 

Link para matéria completa: http://migre.me/a08MM

Fonte: Techtudo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Marketing

Facebook prepara estratégia de publicidade móvel baseada no uso de apps

O Facebook está preparando uma ferramenta publicitária baseada no uso de  aplicativos no celular, informa o Wall Street Journal em reportagem publicada nesta sexta-feira, 6. O jornal conta que a rede social está rastreando os apps (apelido para aplicativos) que as pessoas usam por meio do Facebook Connect.  Esse recurso permite o acesso a milhares de sites e aplicativos — como Amazon,  LinkedIn e Pinterest — com o login e senha usados para entrar no Facebook. Desse  modo, a companhia tem condições de direcionar propagandas de acordo com a navegação dos usuários nesses ambientes.

Pessoas familiares ao assunto disseram ao Journal que a rede social  poderá rastrear o que as pessoas fazem nos apps. “Os novos anúncios podem gerar  preocupações a respeito da privacidade, porque permitem que o Facebook dê um passo a mais que seu negócio de publicidade móvel, que rastreia os anúncios clicados na web pelo celular”, diz o jornal.

O Business Insider, no entanto, se opõe à visão de que a nova estratégia seja preocupante. Usar os aplicativos instalados pelos usuários para direcionar a publicidade já é algo feito quando o acesso ocorre em PCs, segundo o site de tecnologia. A Disney ou a Electronic Arts podem pagar por
anúncios que se dirijam especificamente para jogadores do FarmVille, exemplifica o BI. “Não há nada novo ou abominável nisso.”

Levar novas formas de gerar receita ao aplicativo móvel da rede social é crucial para o Facebook. Em março de 2012, 488 milhões de seus 901 milhões usuários acessaram a rede por meio de celulares. Por isso, oferecer às empresas uma maneira mais direta de alcançar a crescente parcela de pessoas que usam smartphone representa uma chance de incremento na receita — e de acalmar a ansiedade de investidores que compraram ações na decepcionante abertura de capital da companhia, em maio. O Facebook obteve faturamento de US$ 3,7 bilhões em 2011. A maior parte desse montante veio de anunciantes.

Fonte:  Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *