Foto: Adriano Machado
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na manhã desta segunda-feira, 13, que Estados e municípios terão grande queda em arrecadação com a crise do novo coronavírus. Segundo ele, arrecadação de Estados e municípios começou a cair de 30% a 40%. E o governo incluiu (em projeto da Câmara) até securitização e previsão de arrecadação.
Participante de uma teleconferência promovida pela Abitrigo para falar do cenário político brasileiro frente à pandemia do novo coronavírus, com mediação do presidente-executivo da entidade, embaixador Rubens Barbosa, o presidente da Câmara voltou a falar que, em algum momento, terá de se discutir a redução salarial do setor público, mas isso terá de ser feito em conjunto pelos Três Poderes.
Na live, Maia voltou a falar que o espaço dos temas estruturantes é limitado porque tudo está no foco do emergencial. “Não tem como ter um País que vai crescer com a atual estrutura, hoje Estado só gera burocracia, tem saúde questionável e educação ruim.” Por isso defendeu que se discuta as reformas num segundo momento para melhorar o gasto público.
Maia disse que hoje o governo tem duas formas de socorro; uma é a ação da Caixa e a outra do Banco Central, comprando crédito. “Se focar em operação que só dará lucro, ninguém empresta dinheiro para ninguém.”
Indagado sobre quem pagará a conta da crise, o presidente da Câmara disse que o governo brasileiro e todos os cidadãos. “A saída da crise tem de ser muito bem pensada pelo governo para que na segunda fase, da recuperação, a economia sinta os efeitos, cresça mais rápido e gere um custo menor para a sociedade.”
Ao falar das medidas em discussão, Maia disse que a PEC da Guerra foi uma ideia muito boa, “porque limita as despesas no curto prazo.”
UOL, com Estadão
Já que agora percebeu o estrago do isolamento, faça:
1 – redução de número de cargos comissionados, 2 – redução dos altos salários da administração pública, 3 – acabe com as mordomias, cartão corporativos, jantares, carros de representação, viagens, gabinetes duntuosos. 4- diminuir número de senadores, deputados, vereadores e prefeituras. Só isso, seria suficiente pra pagar a conta gerada pela pandemia, e o país seguiria seu curso normal.
Evidente que as reformas só devem ser pensadas quando o país sair do isolamento imposto pelos governadores. Mas passamos mais de 30 anos escutando promessas que a educação e a saúde iriam receber o tratamento e os melhoramentos necessários, discurso usado desde 1990 por quem esteve no poder de 2002 a 2016 e nada, nada evoluiu nessas áreas.
Pensado o momento atual já foi quando vocês entram com ação judicial para impedir usar o fundo eleitoral e o fundo partidário no combate ao coronavírus. O povo que contribua para ajudar, vocês ficam desfrutando de todas as mordomias sem colocar contribuir em nada.
Como a odebrecht chamou esse deputado, "botafogo" não faz nada que o povo solicita e quer, ele já se pronunciou quanto a isso quando disse: "A câmara não é cartório que tem que carimbar o que o povo deseja". Vocês foram eleitos pelo povo e deveriam representá-los. Que a verdade seja dita