O consórcio formado pela Odebrecht e a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura, representado pela corretora Santander, apresentou a melhor oferta pelo terminal do Galeão (RJ), R$ 19,018 bilhões, e venceu o leilão nesta sexta-feira (22). A proposta representa um ágio de quase 300% sobre o lance mínimo definido pelo governo (R$ 4,82 bilhões) e não teve nehum participante que cobrisse a oferta.
Já o consórcio AeroBrasil que inclui a CCR fez a melhor oferta pelo aeroporto de Confins (MG) e venceu o leilão com a proposta de R$ 1,820 bilhões. Com os dois aeroportos, o governo arrecadou R$ 20,838 bilhões.
A apresentação dos lances escritos no leilão terminou por volta das 10h40. Foram feitos cinco lances para os direitos de ampliação, manutenção e exploração do aeroporto carioca e três para o mineiro. As melhores propostas continuaram na etapa de viva voz.
Concessão
Os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do País, 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro.
O prazo de concessão para o aeroporto do Galeão (RJ) será de 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. O lance mínimo era de R$ 4,82 bilhões e a estimativa de investimentos é de R$ 5,7 bilhões.
O terminal movimenta, por ano, cerca de 17,5 milhões de passageiros. A expectativa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é de que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão.
Já o vencedor do lance pela administração de Confins investirá, pelo menos, R$ 3,5 bilhões no aeroporto, que tinha lance mínimo de R$ 1,322 bilhão. O prazo de concessão será de 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é de 10,4 milhões de passageiros por ano, e ao fim da concessão, a expectativa é que 43 milhões de passageiros utilizem o terminal anualmente.
Em fevereiro de 2012, o governo realizou a licitação dos aeroportos de Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF). A arrecadação foi de R$ 24,5 bilhões com as concessões.
R7
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