Diversos

Ministra da Agricultura diz que nova safra pode reduzir preço do arroz

Foto: Jair Bolsonaro/Facebook

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nessa quinta-feira (29) que o preço do arroz poderá ser reduzido com a chegada da nova safra, em janeiro. A ministra participou da live do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e explicou as medidas que foram tomadas para conter o preço do produto nas prateleiras dos supermercados.

Tereza Cristina explicou que a pandemia da covid-19 desequilibrou o mercado de grãos em todo o mundo. Segundo a ministra, a pandemia provocou aumento no consumo do produto pelos brasileiros e o preço aumentou. Para conter o aumento, o Brasil autorizou a importação da Guiana e do Paraguai para equilibrar o mercado.

“No mundo houve um desequilíbrio em vários preços dos produtos das commodities. O arroz foi um desses. Nós passamos a comer mais arroz, o auxílio emergencial fez também o aumento dessa demanda. Nós, em setembro, tiramos o imposto de importação, ele parou de subir e hoje tem ligeira queda. Vamos ter nova sofra chegando em janeiro e os preços vão reduzir”, afirmou a ministra.

Plano Safra

A ministra também informou que todos os recursos previstos no Plano Safra deste ano foram contratados e estão sendo investidos pelo setor agrícola, por exemplo, na construção de instalações para produção de aves, suínos e confinamento de gado.

“O Plano Safra foi um sucesso e hoje nós temos um bom problema, porque o dinheiro de investimento já terminou praticamente”.

A ministra disse ainda que os recursos do plano também estão sendo utilizados na agricultura familiar. Além disso, vários títulos de regularização de terras já foram entregues para produtores rurais que fazem parte do programa.

“Nós estamos trabalhando para fazer assistência técnica, e o dinheiro do Plano Safra foi muito maior para esse público da pequena agricultura”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. A palavra "pode" é a estratégia.
    Com do dolar comercial a R$5,80 é bem capaz do produtor deixar de exportar e vender pro mercado interno.
    Gostei da piada!
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. A cada besteira que esse governo fala, escreve, eu fico imaginando aonde o gado ? tenta enfiar a cara… Parece um hospício.

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Economia

Com incentivo à importação, preço do arroz deve cair já nas próximas semanas, informa Companhia Nacional de Abastecimento(Conab)

(Foto: Kay Rentscler)

A decisão do governo brasileiro de liberar uma cota 400 mil toneladas para a importação de arroz livre de tarifas deve criar um novo teto para a cotação máxima do grão no mercado interno, cujos preços atingiram patamares recordes este mês.

De acordo com o diretor presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Bastos, a instituição acredita que a isenção gerará efeitos sobre o mercado brasileiro no curto prazo, mas sem comprometer as margens dos produtores.

“Acreditamos que a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) será precificada pelo mercado no curto prazo e que as cotações sigam uma trajetória de estabilidade com tendência de queda nas próximas semanas”, apontou Bastos.

Segundo ele, as indústrias beneficiadoras já têm buscado o grão importado mesmo com tarifas de 10% para o produto em casca e 12% sobre o valor do beneficiado, pois os preços no mercado interno já ultrapassam a paridade de importação dos principais países exportadores.

“Por fim, estimamos que, mesmo com alívio das cotações, os preços ainda devem se manter remuneradores e trazer de volta uma margem de lucratividade aos produtores de arroz”, concluiu o presidente da Conab.

O órgão manteve sua previsão para a próxima safra, a ser colhida em março de 2021, de um aumento de área de 12%, para 1,9 milhão de hectares, e de produção 7,2% maior, avaliada em 12 milhões de toneladas.

Para 2019/2020, cuja colheita ocorreu no início deste ano, o órgão manteve sua previsão de exportação em 1,5 milhão de toneladas, volume 10% superior ao registrado na temporada anterior.

Em relação às importações, a Conab elevou suas projeções em 20 mil toneladas, para um total de 120 mil toneladas, o que representa queda de 19,8% ante o registrado em 2018/19. Com isso, a previsão é de que a balança comercial na safra 2019/20 encerre o período com um superávit de cerca de 400 mil toneladas.

“No acumulado desta safra [2019/2020], de março a agosto, já se contabiliza superávit de 883,2 mil toneladas. Para os próximos meses, é esperada a importação de cerca de 671,6 mil toneladas a exportação de apenas 188,4 mil toneladas”, aponta o boletim divulgado nesta quinta-feira (10/9) pela Conab.

Globo Rural

 

Opinião dos leitores

  1. Lição do He-Man:
    Na história de hoje, vimos que Esqueleto e seus capangas, tentaram substituir as informações decorrentes de trilhões de trocas voluntárias por um tabelamento de preços, câmbio e juros. Só que é impossível governos renunirem e estabelcerem modelos preditivos capazes de antecipar como vai ser comportar a oferta e a demanda, e por efeito, estipular os preços justos. A consequência de medidas como essas sempre foi escassez e desabatecimento. A História mostra que medidas como congelamento têm mais de dois mil anos de fracasso. Desde Diocleciano, até Maduro, e, pelo visto, por também nossos vizinhos meridionais. É isso aí, amiguinhos…. ESCOVEM OS DENTES, RESPEITEM OS MAIS VELHOS, MANDE SOCIALISTAS PARA PQP E ATÉ
    O PRÓXIMO EPISÓDIO.

  2. Pq venderiam para o Brasil se tem preços melhores em dolar no exterior? Tem que controlar o câmbio! O agronegócio (soja, café e milho) só visa dolar. É preciso investir na agricultura familiar que coloca mais de 75% dos alimentos em nossa mesa.

    1. DEVERIA CRIAR UMA LEI QUE SÓ PERMITISSE A VENDA PARA FORA, APOS ABASTECER SUPRIR A DEMANDA INTERNA….

    2. O agronegócio traz bilhões de dólares para o Brasil. É das poucas coisas que se salva;
      ainda mais com sucessivos governos distruindo a manufatura.

    3. A demanda interna está satisfeita. Agora se vc quer um burocrata em Brasilia fixando qual deve ser o preço justo, sinto informar que isso é inviável.

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Economia

Em dez anos, produção de grãos terá aumento de 26,8% no país

Foto: Reprodução Internet

A safra de grãos para 2028/29 terá um aumento de 26,8% em relação aos números atuais e será de aproximadamente 300,1 milhões de toneladas, segundo projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Embrapa.

Já a área de grãos para os próximos dez anos deve aumentar 15,3%, passando de 62,8 milhões de hectares para 72,4 milhões.
O relatório, que foi baseado em 15 produtos derivados de grãos pesquisados mensalmente pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mostra redução das áreas plantadas de arroz e feijão, enquanto a soja seguirá na liderança da produção nacional.

Cultura comum em quase todo o país, o arroz terá decréscimo de 8,6% de área plantada, enquanto sua produção aumentará 0,3%. O relatório aponta a diminuição no consumo do grão, que passou de 12 milhões de toneladas no triênio de 2013 a 2015 para 11,5 milhões de toneladas no triênio de 2017 a 2019.

De acordo com o estudo, o encolhimento do consumo de arroz tem se refletido na produção interna. Pautado principalmente para o consumo interno, o feijão manterá sua estabilidade e terá crescimento de 2,6% na produção. Segundo técnicos da Embrapa, “o setor acredita que pode haver aumento de produção nos próximos anos, principalmente, por inserção internacional de alguns tipos de grãos”.

Tomando a dianteira dos grãos, a soja é a que terá maior crescimento da produção, com 32,9% até a safra 2028/29. A produção atual é encabeçada pelo estados de Mato Grosso, com 28,1%, seguido pelo Paraná, com 14,2%; Rio Grande do Sul, com 16,8%; Goiás, 9,9%; e Mato Grosso do Sul, 7,4%.

Em relação à área plantada, o crescimento da soja será de 26,6%. O relatório mostra a expansão da cultura para o norte do país, como Maranhão, Tocantins, Pará, Rondônia, Piauí e Bahia, alavancado pela expansão de produção, criação de bovinos, abates de animais e preços de terras.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Tudo que o Brasil produz, desde a chegada das caravelas: commodities. Mas se dependesse do PT, MST, CUT, quilombolas, "indígenas" barrigas-brancas… nem isso.

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