Saúde

Pesquisa não encontra evidências de que a asma seja um fator de risco para casos graves de Covid-19

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma nova pesquisa, publicada na revista científica “Annals of the American Thoracic Society”, aponta que a asma não é um fator de risco para quadros graves de Covid-19. Segundo os cientistas, uma revisão de estudos internacionais mostra um número baixo de asmáticos entre os pacientes hospitalizados com coronavírus.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram uma meta-análise de outros 15 estudos revisados por pares. Eles também analisaram os prontuários médicos de 436 pacientes com Covid-19 internados no Hospital da Universidade do Colorado para avaliar a probabilidade de pacientes com asma serem intubados com mais frequência do que pacientes sem asma.

“Observamos que, entre os pacientes com Covid-19, aqueles com asma, que tinham uma taxa de prevalência de 12%, não pareciam ter maior probabilidade de serem intubados do que os não asmáticos”, dizem os pesquisadores.

O time de pesquisadores acredita que o uso de inaladores com corticoides que muitas pessoas com asma usam pode tornar mais difícil a entrada do coronavírus pelas vias aéreas.

Essas pessoas podem ter níveis mais baixos de ACE2 (enzima conversora de angiotensina), uma proteína que se liga ao SARS-CoV-2. Pessoas com asma relacionada a alergias também podem apresentar menor expressão de ACE2, usando ou não corticoides.

“A contribuição dos níveis de expressão do receptor ACE2 para a suscetibilidade de Covid-19 ainda não está clara e deve certamente ser investigada mais detalhadamente”, disse Fernando Holguin, um dos autores do estudo. Ele acrescenta que essa relação da asma com o coronavírus deve ser mais estudada.

G1

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Saúde

Remédio contra asma pode ser eficaz contra novo coronavírus; com o uso, uma mulher de 73 anos teria recebido alta

Foto: Reuters/Heo Ran/Direitos Reservados

Médicos japoneses afirmaram que um remédio contra asma parece ser eficaz na redução de sintomas em pacientes de coronavírus que desenvolveram pneumonia.

Uma equipe médica do Hospital Ashigarakami, na província de Kanagawa, tratou pacientes que ficaram doentes a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Ela anunciou os resultados de seus estudos no site na internet da Associação Japonesa para Doenças Infecciosas.

Segundo o documento, três pacientes foram tratados com um remédio contra asma chamado Ciclesonida, um esteroide inalável que inibe o sistema imunológico.

A equipe médica declarou que todos os pacientes tinham mais de 65 anos de idade e respiravam por aparelhos, mas que não se encontravam em estado grave.

A pesquisa mostrou que os pacientes foram tratados com a Ciclesonida, em 20 de fevereiro, e suas condições de saúde melhoraram em cerca de dois dias. Uma mulher de 73 anos teria recebido alta.

Os médicos disseram que o remédio foi empregado depois de terem sido informados a seu respeito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

Eles afirmaram que o remédio chega aos pulmões, onde o vírus se multiplica. Portanto, ele pode ser eficaz na redução de inflamações no local.

A equipe planeja investigar a eficácia do tratamento, em conjunto com outras instituições médicas porque ela cuidou somente de um pequeno número de pacientes.

Agência Brasil

 

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Saúde

Distribuição gratuita de remédio para asma começa hoje

Nesta segunda-feira (4) o governo brasileiro começa a distribuir gratuitamente os medicamentos para asma em 554 unidades próprias e em mais de 20 mil farmácias populares. Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano, entre famílias que vivem na pobreza e têm crianças de até seis anos.

Para retirar os medicamentos é preciso apresentar o documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de validade.

A distribuição integra o Programa Brasil Carinhoso, lançado no dia 14 de maio pela presidente Dilma Rousseff. Os remédios que vão ser distribuídos são o brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e o sulfato de salbutamol.

Atualmente, os três já estão na lista de medicamentos do Farmácia Popular, programa do governo federal que oferta produtos com até 90% de desconto. Este programa também entrega de graça remédios para pacientes com diabetes e hipertensão.

Com a inclusão destes remédios, o Ministério da Saúde espera reduzir a internação de crianças com asma. Em 2011, de 177,8 mil internações no SUS (Sistema Único de Saúde), em decorrência desta doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2.500 pessoas morrem por ano por causa da asma.

Fonte: R7

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