O sentimento de frustração foi enorme nessa quarta-feira (11/), enquanto ocorria a 1ª. Assembleia Geral de Credores da Multdia Ind. e Com S/A, fabricante dos produtos Nutriday. Estavam presentes os empregados, representados pelo sindicato e seu corpo de advogados, representantes do BNB – Banco do Nordeste do Brasil e BB – Banco do Brasil e alguns poucos fornecedores. Todos ficaram impressionados com a ausência do presidente da empresa, Sr. Carlos Farias, que se fez representar apenas por seus advogados, sem ter entretanto, qualquer proposta para solucionar o problema de pagamento que aflige aos credores há mais de 3 anos.
Ex-empregados relatam a falta de pagamento de empregados atuais, inadimplência com prestadores de serviços e cortes recorrentes de energia por parte da Cosern, que o faz alegando falta de pagamento das contas mensais, além de estarem sem esperança de ver a empresa reabrir e gerar os novos e tão esperados empregos.
Ao fim, a Assembleia presidida pelo Administrador Judicial, Dr. Fernando Colares, não pôde ser instalada devido à falta de quórum, pois seria necessária a presença de 50% dos credores para a votação de aprovação do plano efetivo de recuperação ou transformação do processo de recuperação em processo de falência.
Os ex-empregados saíram da reunião desolados sem uma solução da diretoria da empresa, na condição de honrar os vários acordos trabalhistas sucessivos, devendo ainda mais de 1 milhão de reais aos empregados representados pelo sindicato.
No ano passado, o juiz de Macaíba Dr. Felipe Barros, sentenciou a empresa a falência, utilizando vários argumentos legais e comprovação de inúmeros descumprimentos, tendo a empresa recorrido ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e seu recurso sido aceito, passando a ser apreciado pelo Desembargador Dr. Dilermando Mota, integrante da primeira Câmara Cível do Tribunal. O Recurso até hoje não foi julgado, tendo entretanto, sido registrado seu julgamento na pauta da Câmara Cível.
Os empregados que passam necessidade se perguntam: Até quando a empresa continuará a agir assim?
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