Saúde

Síndrome Inflamatória Pediátrica associada à covid registrou 19 casos no RN desde o início da pandemia, com maioria dos 5 aos 14 anos; outros 7 casos estão em investigação

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o boletim epidemiológico da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) e em adulto (SIM-A), temporalmente associada à covid-19. No Rio Grande do Norte, desde o início da pandemia da covid-19, foram notificados 48 casos suspeitos, sendo 19 confirmados, 22 descartados e 7 permanecem em investigação.

Os casos confirmados são em maioria do sexo masculino na faixa etária de 5 a 14 anos e os principais sintomas apresentados são dores abdominais, náuseas/vômitos, edema de mãos e pés e /ou edema de face e anasarca (edema generalizado).

Dos casos notificados, dois pacientes foram a óbito, sendo um confirmado e o outro descartado para a SIM-P, ambos residentes de Natal.

Adultos

A enfermeira e responsável técnica pelo boletim epidemiológico, Senei Rocha, informou que atualmente a Organização Mundial de Saúde está investigando casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica em adultos, temporalmente associada a COVID-19. “Diante do novo contexto o MS orientou que os casos de SIM-A fossem notificados na plataforma Red cap disponível online, no endereço eletrônico https://is.gd/simpcovid.”

No Brasil atualmente temos seis casos em investigação, dentre eles um caso de residente em Natal, o qual já recebeu alta hospitalar. Por trata-se de uma nova situação, o caso está em investigação em conjunto com o Ministério da Saúde para encerramento.

 

Opinião dos leitores

  1. A Nação está unida, como é a analfa Amir? Que sítio? Pica pau amarelo? Vc saiu dos cueiros ou é defeito de nascença?

  2. Completando: se precisar eu desenho.
    Alguns efeitos indesejados podem acontecer logo depois da aplicação, outros a longo prazo, vacinar sim, com segurança sim, a vítima disso pode sermos nós ou quem está ao nosso lado, se vc não sabe, o único bem inalienável é a vida, quem entende do assunto e tem conhecimento para opinar sabe, sabe dos riscos a que estamos expostos.

    1. Soa estranho essa cautela toda com vacinas aprovadas por diversas agências de saúde mundo afora (mesmo essas usando tecnologias já conhecidas e usadas em outras vacinas) mas liberar a prescrição de remédios SEM EFEITO NENHUM contra a covid, como cloroquina, ivermectina dentre outros não?! Sabendo-se, inclusive, de diversos efeitos colaterais nocivos da prescrição desses … Não precisa desenhar, já entendi que vc acredita em terraplana KKKKKKKK

  3. Ainda tem bovino amestrado que vem publicar aqui no Blog comentários contra a vacinação, tanto em adultos quanto em crianças… Ainda bem que temos uma população consciente que sabe a importância da vacinação, diferentemente do que ocorre em outros países onde parte da população é negacionista e terraplanista e se nega a tomar vacinas. Não à toa , os EEUUAA estabilizou sua vacinação e daqui a pouco, até o Brasil que começou a vacinação bem depois devido a inépcia de um presidente negacionista, irá ultrapassar a vacinação daquele outro país.

    1. Como tu fala merda, ômi vai procurar uma lavagem de roupa

    2. Deixa de conversar b…… Seu lunático, não se discute cientificamente a eficácia das vacinas, isso nós que compomos a classe médica entendemos perfeitamente, vc é um apedeuta metido a sabido da pior espécie. O Brasil iniciou a vacinação quando houve condições para tal, não a toa hoje um dos países que mais vacinou no mundo, para isso, havia necessidade da liberação da ANVISA e tinha que haver autorização e segurança jurídica a sua aquisição. O que se discute nos meios científicos é a possibilidade de haver efeitos indesejados em algumas vacinas, bem como, o cuidado com algumas faixas etárias. Vou te dar uma aulinha, inicialmente a obtenção da vacina acontece por vários métodos, uns já sabidamente testados e conhecidos, outros nem tanto, devido a necessidade, várias vacinas foram autorizadas sem as etapas necessárias em um universo bastante diverso, onde diversas variante precisam ser bem acompanhadas,daí o risco e o cuidado com a sua utilização, se precisarei desenho.

    3. Rodrigo: vc ser médico ou gari pra mim tanto faz e Não muda nada sobre o que BOVINOS amestrados falam aqui contra as Vacinas. Quanto aos métodos que vc menciona, as vacinas que usam RNA mensageiro não surgiram agora, por exemplo, a tríplice viral já faz uso dessa tecnologia, mas claro que vc já sabia disso né mesmo?! KKKKKK. Por fim, , argumento de autoridade não me constrange, mesmo pq duvido muito que, mesmo vc sendo médico, seja especialista no que fala.

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Saúde

Estudo revela que vacina da gripe é associada a redução de 24% no risco de Covid-19, e ainda quem testou positivo teve menor probabilidade de hospitalização e de intubação

Foto: Mauro Pimentel/AFP

A vacina contra gripe não previne contra a Covid-19, apenas contra infecções respiratórias causadas pelo influenza, vírus causador da gripe. No entanto, um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, sugere que o imunizante pode conferir algum nível de proteção contra o coronavírus também.

No estudo, publicado recentemente no periódico científico American Journal of Infection Control, pessoas que tomaram a vacina contra gripe apresentaram um risco 24% menor de serem infectadas pelo novo coronavírus. Para chegar a essa conclusão os pesquisadores analisaram registros médicos de mais de 27.000 pacientes no Michigan submetidos a testes para diagnóstico de Covid-19 em julho de 2020.

Os resultados mostraram que aqueles que receberam a vacina contra a gripe no ano anterior tinham uma probabilidade significativamente menor de testar positivo, em comparação com pessoas que não foram vacinadas. Além disso, mesmo quando infectadas, pessoas vacinadas contra a gripe tiveram menor probabilidade de hospitalização e de intubação.

Como esse foi apenas um estudo retrospectivo observacional, não é possível confirmar uma relação de causa e consequência entre a vacina da gripe e a redução do risco de Covid-19. De acordo com os pesquisadores, a associação identificada pode não estar associada diretamente ao imunizante. “É possível que os pacientes que recebem a vacina contra a gripe também estejam praticando mais distanciamento social e seguindo as diretrizes do CDC”, disse a cardiologista Marion Hofmann Bowman, da Universidade de Michigan, ao site especializado Science Alert.

Por outro lado, os cientistas não descartam a possibilidade de haver um efeito biológico direto da vacina contra a gripe no sistema imunológico, que também ajuda na prevenção de infecções causadas pelo SARS-CoV-2, nome oficial do novo coronavírus.

Estudos anteriores já associaram a vacina contra gripe a potencialização da imunidade contra o coronavírus e até mesmo à redução da mortalidade pela doença. Um mecanismo plausível para esse efeito benéfico cruzado estaria no processo chamado imunidade treinada, em que a exposição a um invasor também prepara o sistema imunológico para responder a outras ameaças.

“Enquanto o maior benefício para a saúde da vacina contra influenza vem da prevenção da influenza, o benefício potencial auxiliar da proteção contra Covid-19 pode fornecer ímpeto suficiente para pacientes hesitantes se vacinarem”, escrevem os autores.

Neste ano, a campanha de vacinação contra gripe está prevista para acontecer entre 12 de abril e 9 de julho. O Ministério da Saúde pretende vacinar pelo menos 90% do público-alvo, que totaliza mais de 79,7 milhões de pessoas, composto por idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, povos indígenas, profissionais de saúde, professores, pessoas com deficiência, profissionais das forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Em 2020, a ação atingiu 95,7% do grupo prioritário. No ano passado, o governo federal também incluiu adultos de 55 a 59 anos no público-alvo. Mas este ano, a faixa etária não foi contemplada.

Devido à falta de estudos sobre possíveis interações entre a vacina da gripe e a da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda os imunizantes não sejam aplicados simultaneamente. A orientação é que haja um intervalo mínimo de duas semanas entre as injeções. Se houver necessidade de priorizar, o governo recomenda tomar a vacina contra o novo coronavírus antes.

Veja

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Diversos

LONGEVIDADE: Estudo alemão descobre proteína associada ao tempo de vida

ASSISTA VÍDEO AQUI em matéria na íntegra

Cientistas da Alemanha descobriram que uma proteína, conhecida como NFL, está relacionada com a longevidade. Ela é encontrada nas células nervosas do sangue. Os pesquisadores estudaram os níveis dessa proteína em idosos com cerca de 90 anos e também em um grupo centenário. De acordo com os resultados, ter níveis baixos dessa proteína pode aumentar o tempo de vida.

Na edição desta quinta-feira (4) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou por que níveis elevados dessa proteína podem ser prejudiciais para o organismo.

“Essa proteína é um neurofilamento que existe nos neurônios que estão dentro do nosso sistema nervoso central. Se o indivíduo tiver alguma doença neurodegenerativa, os neurofilamentos vão para a corrente sanguínea — conseguimos detectar por meio de um exame de sangue”, disse Gomes.

“Portanto, a correlação é que se for detectado níveis altos significa que eu estou tendo perda ou lesão neuronal, e isso se associa a um tempo de vida mais curto ou a presença de alguma doença neurodegenerativa. [A proteína] funciona como um biomarcador que nos mostra que o bom mesmo é ter os neurofilamentos onde precisam estar: dentro dos neurônios.”

CNN Brasil

 

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Saúde

Sesap não confirma óbito por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informa que não há nenhum caso de óbito confirmado no Rio Grande do Norte de criança ou adolescente acometido pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada temporalmente à Covid-19.

Dos 23 casos notificados para a doença, 11 foram confirmados e 12 descartados (sendo que 11 crianças receberam alta e uma evoluiu para óbito). Já os casos confirmados aconteceram nos municípios de Mossoró (3), Natal (3), São Gonçalo do Amarante (2), Apodi (1), Nísia Floresta (1) e Touros (1), todos receberam alta hospitalar.

A Sesap ressalta que já entrou em contato com o Ministério da Saúde solicitando a correção no boletim divulgado e que o caso confirmado pelo órgão, na verdade, estava em investigação e, posteriormente, foi descartado.

O boletim epidemiológico da SIM-P mais recente data de 6 de novembro e está disponível no site da Sesap: https://bit.ly/2IkUGaA

SIM-P

A Sesap está monitorando os casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, uma doença considerada rara que pode estar associada ao coronavírus. Os sintomas da SIM-P podem aparecer até quatro semanas após a exposição à Covid-19 em crianças e adolescentes de zero a 19 anos e consistem em febre persistente, conjuntivite, edema em extremidades, manchas no corpo, dor abdominal, manifestações gastrointestinal (vômito e diarreia) e elevados marcadores inflamatórios, sendo que os sintomas respiratórios nem sempre estão presentes.

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Saúde

Sesap monitora Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), temporalmente associada à covid-19; veja casos no RN

Foto ILUSTRATIVA: Thinkstock

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou um informe epidemiológico em edição especial sobre a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (Sim-P), temporalmente associada à Covid-19 no contexto do RN. Até o dia 16 de setembro de 2020, foram notificados no estado 21 casos suspeitos para SIM-P, dos quais 11 foram confirmados.

Os casos confirmados são dos seguintes municípios: Mossoró (3), Natal (3), São Gonçalo do Amarante (2), Apodi (1), Nísia Floresta (1) e Touros (1). Desses apenas um permanece internado e dez receberam alta. Entre os casos suspeitos, um continua internado, oito receberam alta e um evoluiu para óbito, o qual está em investigação. Ressalta-se que cinco dos casos suspeitos tiveram testes de diagnóstico positivos para arboviroses, sendo um caso de Zika, três de Chikungunya e um que positivou para Zika e Dengue.

A investigação da SIM-P no RN vem sendo realizada de forma retroativa por parte dos hospitais, após solicitação da Sesap, em função da publicação da Nota Técnica nº 16 do Ministério da Saúde, que orienta sobra as notificações da SIM-P no país.

Até o momento, o público pediátrico (0-19 anos) não registra taxas de incidência elevadas, com a mortalidade e a internação geralmente associadas à presença de comorbidades. Entretanto, pediatras de países como Reino Unido e Itália apontaram para o surgimento da SIM-P, de forma associada à Covid-19, em crianças e adolescentes, levando a um estado crítico de saúde e à necessidade de cuidados intensivos.

No RN, a investigação realizada indicou uma maior incidência da SIM-P no sexo masculino – nove casos – e na faixa etária de 5 a 9 anos – com quatro casos. Quanto aos sinais e sintomas, os prevalentes foram: dores abdominais (9), dispneia (9), edema de mãos e pés e /ou edema de face e abdominal e/ou anasarca – inchaço pelo corpo (8), saturação de O2 < 95% (7), náuseas/vômitos (8), oligúria – diminuição do volume de urina (7), alterações na cor da pele (7) e diarreia (7). Outros sinais e sintomas foram relatados em menor frequência.

Em relação aos exames laboratoriais, os que apresentaram alterações mais frequentes foram: proteína C reativa e albumina (100%), VHS e leucócitos totais (90%), hematócrito (82%), plaquetas e hemoglobina (73%) e TGO (63%). Quanto aos exames de imagem (raio-x de tórax/tomografia), o achado mais frequente foi o derrame pleural observado em 7 casos. No que se refere aos achados de ecocardiograma, dos 8 pacientes que realizaram o exame, 7 casos apresentaram alterações, sendo as mais frequentes os sinais de disfunção miocárdica e derrame pericárdico.

Opinião dos leitores

  1. “Criança não pega Covid-19”
    É, mas pega uma doença bem pior.
    Vamos abrir as escolas. Quem morrer morreu.

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