Religião

Novos diáconos assumem funções em paróquias na Grande Natal e interior

Foto: Jéfferson Fernandes

Oito seminaristas foram ordenados diáconos, no início da noite da última quarta-feira, 8 de setembro, na Catedral Metropolitana de Natal, em celebração presidida pelo Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha. Ao final da celebração, o Arcebispo anunciou onde cada um vai exercer o ministério diaconal, em preparação à ordenação sacerdotal:

– Diác. Álisson Eloi de Oliveira – Paróquia da Imaculada Conceição, em Nova Cruz;

– Diác. Francisco Luciano Vital Bezerra – Paróquia de São Mateus Moreira – Cidade Verde – Parnamirim;

– Diác. Janailson Campêlo da Silva – Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Macaíba;

– Diác. João Maria Nunes da Silva Filho – Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens – João Câmara;

– Diác. Luiz Antônio Aguiar da Silva – Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Macaíba;

– Diác. Silvano Domingos Nascimento – Paróquia de Santana – Santana do Matos e Bodó;

– Diác. Thiago Barbosa Dias – Paróquia de São Gonçalo – São Gonçalo do Amarante; e

– Diác. Yago Carvalho de Souza – Secretário pessoal do Arcebispo.

Com Arquidiocese de Natal

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Esporte

Presidentes do Flamengo e da FPF assumem como interventores da CBF

 Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, aceitaram nesta segunda-feira serem os interventores da CBF.

Eles assinaram o termo de confirmação numa rápida sessão na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca. De lá, a dupla seguiu com um oficial de Justiça para o prédio da CBF. Landim e Carneiro Bastos têm poderes para demitir diretores e o secretário-geral da entidade.

— Aceitei pela importância do processo, por ser uma decisão judicial e por ter sentido o apoio dos clubes após conversamos nos últimos dias — afirmou Landim, na saída do fórum na Barra da Tijuca.

Na semana passada, o juiz juiz Mario Cunha Olinto Filho anulou a Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. A CBF entrou com recurso contra a decisão na 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Os interventores agora têm como obrigação a “convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial”, segundo a decisão do magistrado. Eles terão 60 dias para realizar o pleito. Os dois não poderão concorrer.

Com a decisão desta segunda, o vice-presidente da CBF, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, não sabe se permanecerá no cargo. Landim e Bastos também têm de nomear um vice-presidente para comandar a entidade interinamente – que pode ser o próprio Nunes ou algum dos outros sete.

São eles: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antonio Aquino Lopes (Acre).

O que motivou a intervenção

Em março de 2017, a CBF promoveu uma assembleia geral – sem a participação dos clubes – e definiu novas regras para suas eleições. O colégio eleitoral da entidade passou a ser formado pelas 27 federações estaduais, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes das Série B do Campeonato Brasileiro.

Para driblar a maioria dos clubes, a CBF estabeleceu que os votos das federações estaduais teriam peso 3, os votos dos clubes das Séries A teriam peso 2 e os votos dos clubes da Série B terão peso 1. Na prática, se as 27 federações estaduais votassem no mesmo candidato, elas teriam 81 votos. Se os clubes se unissem, teriam 60 votos.

Segundo o procurador Rodrigo Terra, que acionou a CBF em 2017, a mudança “não seguiu as regras democráticas previstas pela legislação”.

– A votação foi ilegal ao não dar chance aos opositores de viabilizar uma candidatura. Além de manter as federações como maioria no colégio eleitoral, a cláusula de barreira inviabiliza qualquer candidatura de oposição e favorece o grupo político que há décadas se mantém no poder lá. Por isso, queremos uma nova votação com chances iguais – disse Terra.

A CBF contesta a ação, afirma que por ser entidade privada sua eleição não pode ser rejeitada pela Justiça e alega autonomia de organização e funcionamento prevista na Constituição. A última eleição da CBF com dois candidatos foi em 1986, quando o carioca Octávio Pinto Guimarães venceu Medrado Dias. Em abril de 2018, já com a distribuição que dava 81 votos às federações, Caboclo venceu a eleição com 135 votos. Apenas Flamengo (abstenção), Corinthians (branco) e Athletico (branco) não votaram no dirigente que hoje está afastado.

A crise na CBF

A CBF atravessa uma das maiores maior crise da sua história. Em 6 de junho, o Rogério Caboclo foi afastado da presidência da entidade pela Comissão de Ética do Futebol. A decisão ocorreu dois dias depois de o ge revelar que uma funcionária da entidade o acusou de assédio sexual e assédio moral. Ele nega as acusações.

Desde então, Caboclo e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, travam nos bastidores uma disputa pelo comando da CBF. Del Nero foi banido do futebol pela Fifa em 2018, acusado de diversos crimes pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ele nega as acusações e recorre ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da punição da Fifa. Caboclo tenta retomar o cargo por meio de um recurso apresentado ao STJD.

Globo Esporte

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Judiciário

Seu processo mais rápido: robôs já assumem burocracias da Justiça do país; no RN, foram produzidos Poti, Clara e Jerimum

Foto: Ilustrativa

Elis, Victor, Clara, Hércules. Os novos servidores do Judiciário brasileiro não têm rosto ou sobrenome, mas estão revolucionando a área, acelerando processos que estavam lentos ou parados. Estamos falando de robôs —na verdade programas com inteligência artificial— que trabalham 24 horas por dia e tiram do ser humano tarefas repetitivas ou de conferir documentos.

O país já está repleto de robôs burocratas. No TJ (Tribunal de Justiça) de Pernambuco, por exemplo, a servidora digital é a Elis, que iniciou os trabalhos no ano passado. Na primeira etapa, encerrada no primeiro semestre de 2019, ela analisou 69.351 processos em 15 dias. Para entender o poder disso, o trabalho seria feito 11 servidores durante um ano e meio.

“Ela analisa cada petição inicial que entra e já faz uma triagem inicial; e daí prepara uma decisão modelo para dar encaminhamento àquilo. Ela simplesmente elimina o gargalo que existia de quase um ano de análise desses casos”, diz Bráulio Gusmão, juiz do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) responsável pela tecnologia do órgão.

No STF (Supremo Tribunal Federal), o robô foi batizado de Victor. Ele foi desenvolvido em parceria com a UnB (Universidade de Brasília). Ele converte imagens em textos, localiza documentos no acervo, separa e classifica peças processuais e identifica temas de repercussão geral de maior incidência na Corte.

Em Minas Gerais, o TJ lançou a plataforma Radar, que já tem mais de 5,5 milhões de processos, que permitem ao magistrado verificar casos repetitivos, agrupá-los e julgá-los conjuntamente.

No Rio Grande do Norte, foram produzidos Poti, Clara e Jerimum. Poti executa bloqueios e desbloqueios de contas e emite certidões relacionadas ao Bacenjud (sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e demais bancos para agilizar a solicitação de informações). Já Clara e Jerimum estão em fases de teste; a primeira deve ler documentos e recomendar tarefas que serão aprovadas por um servidor, e o segundo vai categorizar e rotular processos.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Esse é o melhor servidor…Não faz greve, não tem aposentadoria, licença-prêmio, cafézinho, top!!!!!!!

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