Geral

Foguete chinês descontrolado deve entrar na atmosfera no fim de semana

Foto: Reuters

Os Estados Unidos (EUA) estão acompanhando o trajeto de um foguete chinês descontrolado que deve reentrar na atmosfera da Terra no fim de semana. Há receio de onde alguns dos destroços poderão cair.

O foguete chinês foi utilizado no lançamento de um módulo que marca o início do plano de Pequim, de construção de uma estação espacial que deve ficar completa no fim de 2022.

O módulo foi lançado em um dos maiores foguetes de transporte que a China tem, precisamente o mesmo que está agora em queda descontrolada, de acordo com o Pentágono.

O local exato de reentrada do equipamento só pode ser determinado algumas horas antes de ocorrer, de acordo com o Esquadrão de Controle Espacial norte-americano.

Apesar de a maior parte dos destroços acabar por se incendiar na entrada na atmosfera, o tamanho do foguete, de 22 toneladas, cria o receio de que algumas partes podem não se desintegrar e eventualmente atingir áreas da Terra.

Apesar de tudo, o risco é pequeno. Jonathan McDowell, astrofísico da Universidade de Harvard, disse que a situação não deve criar grandes problemas. “Acho que as pessoas podem ficar descansadas. O risco de atingir alguma coisa ou alguém é muito pequeno. Pode acontecer, mas não perderia o meu sono por causa dessa possibilidade tão pequena”.

O astrofísico diz ainda que a melhor aposta sobre onde os destroços vão cair é no oceano Pacífico, simplesmente “porque ocupa o maior espaço da Terra”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Na próx vez,poderia colocar de um lado do foguete uma banda de pão com manteiga, no outro lado um gato.queria ver cair!

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Diversos

Astrônomos estudam atmosfera de exoplaneta que “não deveria existir”

(Foto: Ethen Schmidt | University of Kansas)

Uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, rastreou pela primeira vez a atmosfera de um tipo incomum de exoplaneta, apelidado de “Netuno quente” por ter o mesmo tamanho desse planeta do nosso Sistema Solar. As análises sobre o astro, batizado de LTT 9779b, foram realizadas graças aos dados coletados pelos telescópios espaciais Tess e Spitzer, da Nasa, e compartilhadas nesta segunda-feira (26) no Astrophysical Journal Letters.

“Pela primeira vez, medimos a luz proveniente desse planeta que não deveria existir”, explicou Ian Crossfield, principal autor do estudo, em comunicado. “Esse planeta é tão intensamente irradiado por sua estrela que sua temperatura está acima de [1650 graus Celsius] e sua atmosfera poderia ter evaporado completamente. Ainda assim, nossas observações do Spitzer nos mostram sua atmosfera por meio da luz infravermelha que o planeta emite.”

Em LTT 9779b, um ano dura menos de 24 horas, não há superfície sólida e o calor é extremo: materiais como chumbo, platina, cromo e aço inoxidável derreteriam por lá. “O planeta também não transporta muito calor para o lado noturno, mas acreditamos que entendemos o motivo”, disse o coautor Nicolas Cowan. “A luz de sua estrela provavelmente é absorvida no alto da atmosfera, de onde a energia é rapidamente irradiada de volta ao espaço.”

Como explicam os astrônomos, planetas como Netuno são muito raros em regiões próximas às suas estrelas hospedeiras, pois não são massivos o suficiente para evitar a evaporação atmosférica de suas substâncias. Dessa forma, a maioria dos exoplanetas quentes próximos às hospedeiras são maciços e rochosos, e há muito perderam a maioria de suas atmosferas.

“Queremos continuar a observá-lo com outros telescópios para que possamos responder a mais perguntas”, disse Crossfield. “Como esse planeta consegue reter sua atmosfera? Como se formou, em primeiro lugar? Era inicialmente maior, mas perdeu parte de sua atmosfera original? Se sim, então por que sua atmosfera não é apenas uma versão em escala reduzida das atmosferas de exoplanetas maiores e ultraquentes? E o que mais pode estar escondido em sua atmosfera?”

Galileu

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Diversos

Meteoroide “quica” na atmosfera da Terra e volta para o espaço; entenda

(Foto: Global Meteor Network)

No último dia 22 de setembro, um meteoroide foi observado passando ao norte da Alemanha e da Holanda a uma altitude de 91 quilômetros, distância menor que a existente entre o nosso planeta e os satélites em órbita. O corpo celeste acabou “quicando” na atmosfera da Terra e retornando ao espaço.

Um meteoroide é um fragmento de um cometa ou asteroide que se torna um meteoro quando entra na atmosfera. A maioria deles se desintegra nesse momento e, às vezes, alguns desses fragmentos atingem o solo. O visitante observado recentemente, no entanto, não desceu o suficiente na atmosfera para queimar por completo, o que o permitiu “escapar” da fragmentação.

O objeto foi avistado por câmeras do projeto Global Meteor Network, que visa cobrir o globo com câmeras para detectar meteoros e fornecer ao público alertas em tempo real se for preciso. “A rede é basicamente um instrumento científico descentralizado, formado por astrônomos amadores e cidadãos cientistas de todo o planeta, cada um com seus próprios sistemas de câmeras”, explicou Denis Vida, fundador da iniciativa, em comunicado.

Dezenas de milhares de meteoritos já foram encontrados na Terra, mas apenas cerca de 40 podem ser rastreados até um asteroide ou fonte de origem. Com uma melhor compreensão desses pequenos corpos, os astrônomos serão capazes de construir uma imagem mais completa do Sistema Solar, rastreando asteroides potencialmente perigosos, chuvas de meteoros que podem colocar satélites em perigo e até analisar a química e as origens do sistema em que a Terra se encontra.

“Disponibilizamos todos os dados, como trajetórias e órbitas de meteoroides, ao público e à comunidade científica, com o objetivo de observar raras explosões de meteoros e aumentar o número de quedas de meteoritos observadas e ajudar a entender os mecanismos da chegada de meteoritos na Terra”, disse Vida.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Mais uma prova do nosso planeta ter sido criado por Deus.
    A nossa atmosfera, desintegra os asteróides e agora também sabemos que os repelem.

  2. Se quiser voltar e fazer o nome, está aí o endereço exato: 15°47'57.2"S 47°51'38.4"W

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