No dia 20 de janeiro, quando o país voltava a decretar medidas restritivas para enfrentar a segunda onda de Covid-19, os médicos da operadora de saúde Hapvida, a maior das regiões Norte e Nordeste, receberam um áudio de um dirigente da empresa com orientações claras para “aumentar consideravelmente” a prescrição de cloroquina e “fazer o convencimento” dos pacientes de que esse era o melhor tratamento a ser adotado, mesmo com a sua ineficácia comprovada.
— A gente tem uma luta muito grande nos próximos dias para aumentar consideravelmente a prescrição de cloroquina, o kit Covid, para garantir que a gente tenha menos pacientes internados – diz o áudio gravado por um integrante da empresa e encaminhado pelo diretor da Hapvida Alexandre Wolkoff.
Naquele momento, o Brasil ultrapassava a marca de mais de 220 mil mortes e assistia atônito ao colapso no sistema de saúde em Manaus. Mesmo diante das incertezas do rumo da pandemia, que dava sinais de recrudescimento, já havia uma certeza dentro da comunidade médica: o tratamento com cloroquina se mostrava ineficaz. Desde julho de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vinha mostrando por meio de estudos que a cloroquina não tinha nenhum efeito no tratamento da Covid-19 e passou a não recomendá-la.
Apesar disso, a Hapvida reforçava que seria preciso ampliar a prescrição de tratamento precoce. O GLOBO teve acesso a mensagens, planilhas e documentos de um grupo de WhatsApp de funcionários da da operadora enviados entre março de 2020 e maio de 2021. O material sugere que a prática de pressionar médicos para recomendar o kit covid era recorrente.
Esse kit era de veneno ou medicamento?
Quantas pessoas morreram por tomar esses kits? Quantos tomaram e estão vivos? Existia algum outro medicamento além da dipirona ou o conselho mandetta de só ir para o hospital se estivessem com falta de ar?
Vamos parar de show, eu fiquei contaminado e tomei, minha mãe 78 anos e com comorbidade pegou 2 vezes , e continua viva, a única sequela foi a trombose por não tomar medicamento para este problema. Bando de hipócritas.
Esse kit era de veneno ou medicamento?
Quantas pessoas morreram por tomar esses kits? Quantos tomaram e estão vivos? Existia algum outro medicamento além da dipirona ou o conselho mandetta de só ir para o hospital se estivessem com falta de ar?
Vamos parar de show, eu fiquei contaminado e tomei, minha mãe 78 anos e com comorbidade pegou 2 vezes , tomou e continua viva, a única sequela foi a trombose por não tomar medicamento para este problema. Bando de hipócritas.
Eu gripei 2x e fui orientado a tomar esse kit mesmo sem ser testado. Sim! O plano tinha mil regras para fazer o teste, mas para prescrever o kit wra só chegar com sintomas leves gripais. Conclusão: Saí da hapvida!
Acho interessante esse tipo de colocação, o código de ética médico é bem claro e instrutivo, nenhum médico será obrigado a prescrever o que não for de acordo com a sua experiência, habilidade e consciência, portanto, se algum deles não agiu dessa forma, sob qualquer pretexto, inclusive financeiro, está passível de ser submetido a processo ético. Assim, pergunto, quem danado, por dinheiro ou ameaça de demissão, vai prescrever o que afronta a sua condição de médico? só se for louco ou abestalhado, ainda por cima, seria prevaricação não denunciar um abuso desta natureza, se fez, pode rasgar o diploma.
A mais pura verdade, nenhum medico pode ser obrigado a nada que lhe foge a condição de consciência e dever. Existem milhares de médicos que prescreveram e prescrevem essas medicações, por verem nelas a possibilidade de propiciar a vida, o CFM não adentra nessa relação ou considera se intrometer nesse ato.
Por outro lado, se o medico decidir em um tratamnto profilático, algo que existe desde que a medicina existe, não podera. A midia é quem decide o que é sagrado ou profano. Os milhares de estudos que atestam ação anti viral, de algumas moleculas não são considerados na hora da midia, agencias de fact checking etc, assinalarem que sim estudos foram contrários e outros foram a favor. Seria a boa prática de apresentar ambos os lados e não algo enviesado em que o Brasil se tornou.
É claro que o documento diz, mas vá contra a empresa pra ver se a demissão não vem à galope. Simples!
A coluna Leo Dias adquiriu, com exclusividade, novos áudios que expõem, ainda mais, a relação tóxica em que Pamella Holanda vivia ao lado do DJ Ivis.
Durante a conversa, Pamella dispara que o pai de sua filha se resume apenas à fama e ao dinheiro que ele possui e afirma ainda que se ela sumisse seria melhor do que viver ao lado dele. Já o cantor se defende, dizendo que tudo o que conseguiu foi graças ao seu trabalho: “Tudo o que tenho é fruto do meu trabalho e se você se jogasse daqui, com a sua filha, você seria resumida à uma mãe louca que se matou. Eu já te falei várias vezes que você pode sair e levar a Mel [filha do casal]. Deixo esse apartamento. Já fiz tudo o que podia e não deu em nada”.
O produtor musical está preso desde a última quarta-feira (14/7) pelas agressões à sua ex-mulher. Dois pedidos de habeas corpus já foram apresentados pela defesa de Ivis, porém todos foram negados pelo STJ.
Sou mulher e jamais defenderia um agressor. Só acho que as pessoas deveriam ouvir as duas partes antes de crucificar alguém. Ele perdeu toda razoa de ter batido nela. Mas uma mulher que fala em matar a filha, também merece sua culpa.
Já assistiu o depoimento dela no instagram a respeito desses áudio? Já ouviu falar em Depressão pré e pós parto? Por isso achou uma culpada?
Thalles, vc é doente! O que tem o comentário do cara com o voto dele? Vai dizer que o cara votou em Bolsonaro? E que ele defende agressões em mulher? Vc só pode ser maluco.
Passando pano pra agressor de mulher? Já se sabe em quem você votou…
Certíssimo.
Tem que se investigar ambas partes. Por mim os dois eram pra está detidos ou ambos soltos.
Fala isso por não ser uma mulher do seu seio familiar, como mãe, irmã, filha, etc… Passar a mão em homem que bate mulher seria a solução? Muitas vezes a vítima não encontra saída tão fácil como imagina!
Áudios e mensagens registrados no celular do cabo da Polícia Militar Luis Paulo Dominghetti e que estão em poder da CPI da Pandemia colocam em xeque a versão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias de que o encontro no qual o atravessador da Davati afirma ter recebido um pedido de propina foi acidental.
No dia 23 de fevereiro, dois dias antes do susposto pedido de propina, Dominghetti envia um áudio a um interlocutor, Rafael, às 16h22. “Rafael, tudo bem? A compra vai acontecer, tá? Estamos na fase burocrática. Em off, pra você saber, quem vai assinar é o Dias mesmo, tá? Caiu no colo do Dias… e a gente já se falou, né? E quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o Ministério”, diz Dominghetti.
O dia do áudio, 23, é uma terça-feira. Quinta-feira, quando Dominghetti cita já ter uma reunião marcada para “finalizar com o Ministério” é exatamente o dia 25, quando houve o jantar em um bar em Brasília no qual Dias teria pedido propina.
No dia 25, quando ocorre o susposto pedido de propina, Dominghetti recebe um áudio de um aliado, Odillon, o homem que o ajudou a fazer contato com militares que, segundo ele, abriram portas no Ministério da Saúde. Na mensagem, Odillon pergunta: “Queria ver se vocês combinaram alguma coisa para encontrar com o Dias”. Isso foi às 14h51.
No dia 26, após ter tido uma reunião com Roberto Dias no Ministério da Saúde, Dominghetti volta a enviar mensagem ao interlocutor Rafael. Ele diz que havia acabado de sair da pasta. A mensagem foi enviada às 17h16. A agenda oficial da pasta registra o encontro às 15h.
“Rafael, acabei de sair aqui do Ministério. Tudo redondinho. O Dias vai ligar pro Cristiano (representante da Davati no Brasil) e conversar com o Herman (CEO da Davati) ainda hoje, tá. Ele tá afinando essa compra aí, várias reuniões certificando a turma de que a vacina já está à disposição do Brasil”, diz Dominghetti.
Ele finaliza o áudio dizendo que estão discutindo como seria o pagamento. “Se for da Astrazeneca, melhor ainda”.
Vamos ver se ele vai continuar acobertando outros envolvidos. Não existe mais dúvidas que uma quadrilha age no Ministério da Saúde, resta desbaratar e saber qual o papel de cada um.
O Conselho de Ética da Confederação Brasileira de Futebol decidiu afastar Rogério Caboclo da presidência da entidade por 30 dias. A medida veio depois que uma funcionária da CBF denunciou Caboclo por assédio moral e sexual.
Com exclusividade, o Fantástico mostra trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF. Veja alguns deles AQUI e um dos trechos da conversa abaixo.
“Eu conheço minha mulher há 26 anos. Já apaixonei, pirei por amor. Eu tinha te jurado que eu não ia falar sobre assuntos particulares”, diz Rogério Caboclo.
A promessa foi feita por Rogério Caboclo, segundo a funcionária, depois de mais um episódio de abuso sexual e moral na relação entre chefe e secretária. Mas ele a descumpria reiteradamente, de acordo com ela. Esse diálogo se deu no dia 16 de março deste ano, na sala do presidente.
Aparentemente se mostrando livre para uma aventura, o dirigente se refere ao casamento dele usando palavrões para falar de órgãos sexuais. A funcionária não responde e diz que não quer saber da vida sexual do chefe. Ele ignora e continua falando do casamento.
“Ah eu não sei como perguntar. Posso fazer?”, questiona Caboclo. Ela então corta a conversa e diz que acha melhor ele não perguntar mais nada, porque está ficando sem graça. Mas Rogério Caboclo abaixa a voz e pergunta: “você se masturba?”. O diálogo é encerrado por ela neste momento, que sai da sala.
Segundo a funcionária da CBF, esta foi a segunda tentativa de assédio naquele mesmo dia. Minutos antes, ela tinha sido chamada à sala do presidente para terem um papo descontraído. Na ocasião, ele pediu que a secretária tirasse a máscara e insistiu que aceitasse bebida alcoólica.
Desconfortável com a situação, ela mandou mensagem para dois diretores da CBF, pedindo ajuda. Um deles já havia ido embora, mas outro foi em seu socorro e inventou um pretexto para entrar na sala. A funcionária conta que aproveitou para deixar o ambiente. Mas, depois de o diretor ir embora, Caboclo a chamou novamente. Constrangida com o assédio, que acontecia havia mais de um ano, a secretária decidiu gravar toda a conversa.
Uma rotina de assédios sexuais e humilhações: um dos momentos mais humilhantes, narrado no documento de 12 páginas entregue pela funcionária, teria ocorrido após um dia de reuniões virtuais no apartamento do chefe, em São Paulo.
Ao fim dos compromissos, Rogério Caboclo deu a ela um biscoito para cachorros. Após ela ter recusado, ele a chamou de cadelinha e passou a latir, imitando um cachorro. Tudo isso após farto consumo de bebida alcoólica por parte do chefe e depois de ela ter recusado, mais uma vez, falar da sua vida amorosa.
Em nota de sua defesa, Rogério Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas reconhece que houve brincadeiras inadequadas.
Gente como você não conta para nada, incluindo sua opinião.
Se for igual ao Pazuello, morre todo mundo lá dentro!
As vezes fico pensando se esse Calígula é uma adolescente ou um velho babaca mesmo…
Meu caro Calígula, você já comeu seu capim hoje?
Calígula, o seu MINTO não manda na CBF e se mandasse a gente já sabe que ele colocaria um indicado pelo Centrão para roubar com força! O presidente inepto não consegue sequer colocar ordem na família das rachadinhas nem no governo federal, vai conseguir colocar ordem no futebol? Vc recebe quanto pra ficar babando o MINTO? Ou faz isso por ser gado idólatra de corrupto das rachadinhas mesmo?
Calígula é um aposentado(ele mesmo já disse), já deve tá vacinado e que fica mandando todo mundo pra rua…
Mas ele não vai…🤷
Concordo plenamente. Seria ótimo. A FIFA encoraja bastante esse tipo de atitude. Não teria nenhum tipo punição. 😏
Sim, agora você já pode acelerar aquele áudio de 2 minutos que você recebeu no WhatsApp — pelo menos é o que informam alguns usuários no Twitter. A atualização para mudar a velocidade da mensagem de voz está disponível na versão web e no aplicativo para iOS, da Apple, e confirma os rumores de que a empresa estava trabalhando em trazer a ferramenta para seus usuários. Antes, a ferramenta tinha sido liberada apenas para algumas contas, na versão beta do app.
As primeiras informações sobre a possibilidade de acelerar as mensagens de áudio surgiram ainda em março, quando o site especializado WaBetaInfo divulgou a descoberta de uma configuração na versão beta do app, indicando que os áudios poderiam ser acelerados. Na versão que muitos usuários brasileiros estão encontrando nesta semana, é possível ajustar a velocidade para 1x, 1,5x e 2x — a reportagem testou as três configurações pelo WhatsApp web e pelo app. A empresa confirmou ao Estadão que a ferramenta está disponível para iPhone e pelo navegador, e não apenas no beta, como tinha sido notado. Usuários de Android terão que aguardar mais algumas semanas, informou o WhatsApp.
O recurso era o mais pedido pelos usuários principalmente no período de pandemia, onde o mensageiro viu crescer a demanda e o uso das mensagens de voz para comunicação entre os contatos. Outros apps, como o Telegram, entraram na mira de internautas justamente por oferecer a opção de ajustar velocidades maiores de reprodução — além da polêmica dos termos de uso e privacidade do WhatsApp.
No período, o WhatsApp não havia confirmado nenhum lançamento para a ferramenta e a inclusão no app foi discreta, ainda sem nenhum anúncio da empresa. Usuários, porém, relatam que o recurso está em utilização desde o começo de abril no Brasil.
Para mudar a velocidade, basta clicar no ícone de reprodução do áudio e um botão vai aparecer no lugar da foto do contato, indicando o modo de aceleração. Para trocar, basta clicar nesse ícone para alterar a reprodução.
O agora ex-ministro Gustavo Bebianno e o presidente Jair Bolsonaro (Reprodução/Instagram)
Nos bastidores da crise que acaba de resultar na demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República, houve uma intensa troca de mensagens escritas e de áudio, todas via WhatsApp, entre o presidente Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro. Nelas, os dois trocam farpas, acusações e se desentendem sobre quase tudo. Desde o início da conversa, o estado de ânimo de cada um é diferente: Bolsonaro mostra-se irritado e impaciente, enquanto Bebianno tenta pacificar as coisas.
A relação entre eles estava estremecida desde que o jornal Folha de S. Paulo revelou um esquema de candidaturas laranjas do PSL, partido de Bolsonaro que foi presidido por Bebianno no ano passado. Mas o filho do presidente, Carlos, nunca teve simpatias por Bebianno, a quem atribui o fato de não ter conseguido controlar a área de comunicação do governo. Sabe-se que Carlos não fazia nenhuma questão de esconder do pai sua animosidade como ministro.
A crise agravou-se na quarta-feira 13, quando o jornal O Globo trouxe uma declaração de Bebianno negando qualquer crise no governo e dizendo que, no dia anterior, havia falado com o presidente “três vezes”.
Carlos aproveitou a oportunidade para detonar Bebianno. Postou um tuíte dizendo que era “mentira absoluta” que Bebianno tivesse falado com seu pai.
TEXTO NA ÍNTEGRA COM ÁUDIOS PODEM SER CONFERIDOS AQUI
O tuíte de Carlos foi compartilhado pelo presidente. Na noite da mesma quarta-feira, Bolsonaro deu entrevista à TV Record em que afirmou que era mesmo mentira que Bebianno tivesse falado com ele.
Os áudios a que VEJA teve acesso provam que, se alguém mentiu no episódio, foram o presidente e o filho. Bebianno, como se pode constatar nas gravações a seguir, falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos treze mensagens de áudio. Confira:
A GLOBO É “INIMIGA”
Na terça-feira, 12, o presidente Bolsonaro encaminhou a Bebianno uma mensagem contendo a agenda do ministro. Nela, constava que Bebianno receberia na terça-feira, às 16h, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Ao receber mensagem do presidente, a quem trata apenas por “capitão”, Bebianno respondeu de imediato: “Algo contra, capitão?”. Depois de insistir com algumas mensagens por escrito, Bebianno recebeu o seguinte áudio do presidente em que ele declara que a Globo é uma inimiga do governo e que, ao fazer contatos com a emissora, o colocaria em posição delicada com “as outras emissoras”:
Bolsonaro – “Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô, cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
OS MINISTROS ESTÃO CHATEADOS
Em outro momento da troca de mensagens, Bebianno envia ao presidente uma nota publicado pelo site O Antagonista. A nota informa que Bebianno e mais dois ministros – Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos – viajariam para o Pará para discutir projetos para a Amazônia com líderes locais. Bolsonaro, ainda convalescendo no hospital, não gosta da ideia e reclama com o ministro:
Bolsonaro – “Gustavo, uma pergunta: “Jair Bolsonaro decidiu enviar para a Amazônia”? Não tô entendendo. Quem tá patrocinando essa ida para a Amazônia? Quem tá sendo o cabeça dessa viagem à Amazônia? Um abraço aí, Gustavo, até mais.”
Depois desse áudio, o presidente, aparentemente, conversa com os outros dois ministros, Salles e Damares, e os dois se mostraram incomodados com a tal viagem. Bolsonaro, por sua vez, mostra seu receio de vir a ser cobrado por obras na região amazônica e decide então cancelar a programação toda:
Bolsonaro – “Ô, Bebianno. Essa missão não vai ser realizada. Conversei com o Ricardo Salles. Ele tava chateado que tinha muita coisa para fazer e está entendendo como missão minha. Conversei com a Damares. A mesma coisa. Agora: eu não quero que vocês viajem porque… Vocês criam a expectativa de uma obra. Daí vai ficar o povo todo me cobrando. Isso pode ser feito quando nós acharmos que vai ter recurso, o orçamento é nosso, vai ser aprovado etc. Então essa viagem não se realizará, tá OK? Um abraço aí, Gustavo!”
Os áudios acima mostram que Bolsonaro, de fato, falou “três vezes” com Bebianno, exatamente como o ministro declarara ao jornal O Globo. Querendo dar ares de normalidade à rotina do governo e assim minimizar o impacto da crise do laranjal do PSL, Bebianno declarara o seguinte ao jornal: “Não existe crise nenhuma. Só hoje (terça-feira) falei três vezes com o presidente”. Era verdade. Mas o filho Carlos postou o tuíte dizendo que ficara “24 horas do dia” ao lado do pai e não registrara qualquer conversa com Bebianno. E ainda postou um áudio em que o presidente garante que não tinha falado com o ministro – aparentemente, pai e filho consideram que troca de áudio não configura uma “conversa”.
Nos áudios seguintes, há trocas de mágoas e uma discussão algo bizarra sobre o que significa “falar” com alguém. Confira:
“VOCÊ NÃO FALOU COMIGO”
Neste áudio, Bolsonaro diz que Carlos não está “incitando a saída” de Bebianno. Antes, Bebianno recebera — e encaminhara cópia a Bolsonaro — uma mensagem de um jornalista (que não é identificado) dizendo que Carlos vinha conversando com deputados para derrubar o ministro.
Bolsonaro – “O caso incitando a saída é mais uma mentira. Você conhece muito bem a imprensa, melhor do que eu. Agora: você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém.”
“ISSO ESTÁ ERRADO”
Bebianno – “Há várias formas de se falar. Nós trocamos mensagens ontem três vezes ao longo do dia, capitão. Falamos da questão do institucional do Globo. Falamos da questão da viagem. Falamos por escrito, capitão. Qual a relevância disso, capitão? Capitão, as coisas precisam ser analisadas de outra forma. Tira isso do lado pessoal. Ele não pode atacar um ministro dessa forma. Nem a mim nem a ninguém, capitão. Isso está errado. Por que esse ódio? Qual a relevância disso? Vir a público me chamar de mentiroso? Eu só fiz o bem, capitão. Eu só fiz o bem até aqui. Eu só estive do seu lado, você sabe disso. Será que você vai permitir que o senhor seja agredido dessa forma? Isso não está certo, não, capitão. Desculpe.”
“POR QUE ESSE ÓDIO?”
Em outro áudio enviado ao presidente, Bebianno lembra que é um pacificador, em contraste com a personalidade espinhosa de Carlos, e chegou a ser aceito no convívio com os militares que antes lhe rejeitavam – e volta a garantir que não faltou com a verdade. “Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim”.
Bebianno – “Eu só prego a paz, o tempo inteiro. O tempo inteiro eu peço para a gente parar de bater nas pessoas. O tempo inteiro eu tento estabelecer uma boa relação com todo mundo. Minha relação é maravilhosa com todos os generais. O senhor se lembra que, no início, eu não poderia participar das reuniões de quarta-feira, porque os generais teriam restrições contra mim? Eu não entendia que restrições eram aquelas, se eles nem me conheciam. O senhor hoje pergunte para eles qual o conceito que eles têm a meu respeito, sabe, capitão? Eu sou uma pessoa limpa, correta. Infelizmente não sou eu que faço esse rebuliço, que crio essa crise. Eu não falo nada em público. Muito menos agrido ninguém em público, sabe, capitão? Então quando eu recebo esse tipo de coisa, depois de um post desse, é realmente muito desagradável. Inverta. Imagine se eu chamasse alguém de mentiroso em público. Eu não sou mentiroso. Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim. Falamos pelo WhatsApp. O que é que tem demais? Não falamos nada demais. A relevância disso… Tanto assunto grave para a gente tratar. Tantos problemas. Eu tento proteger o senhor o tempo inteiro. Por esse tipo de ataque? Por que esse ódio? O que é que eu fiz de errado, meu Deus?”
“NÃO VOU MAIS RESPONDER A VOCÊ”
Bolsonaro, aqui, deixa claro que trocar mensagens de áudio não configura “falar” com alguém. E abre uma nova frente de conflito. Acusa seu ministro de ter plantado uma nota em O Antagonista para envolvê-lo com o laranjal do PSL em Pernambuco. Segue-se uma discussão bizantina entre um presidente e um ministro.
Bolsonaro – “Ô, Gustavo, usar da… Que usou do Whatsapp para falar três vezes comigo, aí é demais da tua parte, aí é demais, e eu não vou mais responder a você. Outra coisa, eu sei que você manda lá no Antagonista, a nota (sobre Bolsonaro não atender Bebianno) foi pregada lá. Dias antes, você pregou uma nota que tentou falar comigo e não conseguiu no domingo. Eu sabia qual era a intenção, era exatamente dizer que conversou comigo e que está tudo muito bem, então faz o favor, ou você restabelece a verdade ou não tem conversa a partir daqui pra frente.”
“É DESONESTIDADE E FALTA DE CARÁTER”
Bolsonaro – “Querer empurrar essa batata quente desse dinheiro lá pra candidata em Pernambuco pro meu colo, aí não vai dar certo. Aí é desonestidade e falta de caráter. Agora, todas as notas pregadas nesse sentido foram nesse sentido exatamente, então a Polícia Federal vai entrar no circuito, já entrou no circuito, pra apurar a verdade. Tudo bem, vamos ver daí… Quem deve paga, tá certo? Eu sei que você é dessa linha minha aí. Um abraço.”
“NÃO PLANTEI NADA”
Bebianno – “Capitão, a nota do Antagonista que o senhor tá me acusando de ter plantado… Se o senhor olhar bem, eu localizei aqui e mandei pro senhor. Eu não plantei nada. Ela replica o que a Folha falou. Está escrito aqui: “segundo a Folha, segundo a Folha, o ministro Gustavo Bebianno tentou ligar para Jair Bolsonaro neste domingo para explicar o caso, mas o presidente não atendeu”. Quem mencionou isso não foi o Antagonista, foi a Folha. O Antagonista simplesmente replicou. Então, capitão, eu não plantei nada em lugar nenhum, tá? Abraço.
“QUEM VAZOU FOI VOCÊ”
Bolsonaro – “Bebianno, olha como você entra em contradição. Que seja a Folha. Se foi uma tentativa tua pra mim e eu não atendi… Eu não liguei pra Folha, eu não ligo pra imprensa nenhuma. Quem ligou foi você, quem vazou foi você. Dá pra você entender o caminho que você está indo? E você tem que fazer uma reflexão para voltar à normalidade. Deu pra entender? Vou repetir: se você tentou falar comigo, um pra um, se alguém vazou pra Folha, não fui eu, só pode ser você. Tá ok?”
“NÃO VAZEI NADA”
Bebianno – “Não, capitão, não é isso, não. Eu não tentei ligar pro senhor, eu não falei, não vazei nada pra ninguém.
Eu nem tentei ligar pro senhor. O senhor mandou um recado que era pra eu não ir ao hospital. Não fui e não liguei pro senhor nenhuma vez. Deixei o senhor em paz. É… Se eu tentei ligar uma ou duas vezes, também não me lembro pelo motivo que foi, é… Não é isso, não, capitão, tá? Eu não vazei nada pra lugar nenhum, muito menos pra Folha, com quem eu praticamente não falo. Abraço, capitão.”
“O SENHOR ESTÁ ENVENENADO”
Neste áudio, Bebianno explica seu papel nas verbas do PSL remetidas para Pernambuco, reafirma que é inocente no caso das candidaturas-laranja – e diz que o presidente está “bem envenenado”, deixando implícito que o envenenador é seu filho Carlos:
Bebianno – “Em relação a isso, capitão, também acho que a coisa está… Não está clara. A minha tarefa como presidente interino nacional foi cuidar da sua campanha. A prestação de contas que me competia foi aprovada com louvor, é… Agora, cada Estado fez a sua chapa. Em nenhum partido, capitão, a nacional é responsável pelas chapas estaduais. O senhor sabe disso melhor do que eu. E, no nosso caso, quando eu assumi o PSL, houve uma grande dificuldade na escolha dos presidentes de cada Estado, porque nós não sabíamos quem era quem. É… Cada chapa foi montada pela sua estadual. No caso de Pernambuco, pelo Bivar, logicamente. Se o Bivar escolheu candidata laranja, é um problema dele, político. E é um problema legal dela explicar o que ela fez com o dinheiro. Da minha parte, eu só repassei o dinheiro que me foi solicitado por escrito. Eu tenho tudo registrado por escrito. Então é ótimo que a Polícia Federal esteja, é ótimo que investigue, é ótimo que apure, é ótimo que puna os responsáveis. Eu não tenho nada a ver com isso. É… Depois a gente conversa pessoalmente, capitão, tá? Eu tô vendo que o senhor está bem envenenado. Mas tudo bem, a minha consciência está tranquila, o meu papel foi limpo, continua sendo. E tomara que a polícia chegue mesmo à constatação do que foi feito, mas eu não tenho nada a ver com isso. O Luciano Bivar que é responsável lá pela chapa dele. Abraço, capitão.”
Ora.. o PT queria acabar com a Globo… mas parece que era tudo mais uma mentira pra fazer apenas alegria de sua claque alienada. O presidente nao parece ser desonesto.. nessa conversa demonstrou muita honestidade e desejo de apurar um fato. Se fosse lula taria mandando bater em coxinha ou liberando dinheiro publico pra emissora calar a boca.
Essa Veja, da qual um dia fui assinante, está mesmo uma porcaria. Isso explica bastante porque a sua editora, a Abril, está falindo. Vá com Deus! O Brasil com tanto assunto de capital importância para tratar, e essa corja vermelha tentando atrapalhar o novo governo com essas futricas, coisa de quem adora assistir a BBB's. Esse assunto já deu faz tempo. Sabe o que importa? O pacote anti crime do grande ministro Moro, entregue hoje ao Congresso., a Reforma da Previdência, que representa o nosso futuro, a "despetização" da educação e da cultura nacionais, a punição dos corruptos que vêm nos roubando já faz tempo, o saneamento das finanças públicas (em todo o país), a volta do crescimento econômico, o retorno da segurança para o cidadão de bem… Tanta coisa acontecendo no nosso Brasil e essa cambada preocupada com futricas. É demais!
O vice-presidente Michel Temer reconheceu nesta segunda-feira (11) que enviou de maneira equivocada áudio no qual antecipou discurso sobre vitória no impeachment, mas disse que, independentemente do que ocorra na votação do próximo domingo (17), continuará sustentando o mesmo discurso da gravação.
Em rápida entrevista à imprensa, o peemedebista explicou que, a pedido de companheiros do partido, gravou discurso que poderia fazer caso o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff fosse aprovado no plenário da Câmara dos Deputados. Na hora de repassar para um amigo, no entanto, acabou enviando a um grupo de parlamentares peemedebistas.
“Eu reitero que aquilo que disse seria exatamente o que eu fiz no passado e continuarei a fazer independentemente do que aconteça no domingo”, disse. “Ainda que o governo federal continue tal como está, continuarei sustentando as mesmas teses. Não mudei um centímetro daquilo que falei no passado”, acrescentando.
O peemedebista disse não acreditar que o discurso altere o resultado da votação do domingo (17) e fez uma provocação ao ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que chamou o vice-presidente de “golpista”.
“Não vou responder, certas afirmações não merecem a honra da minha resposta”, disse.
Em conversa com a Folha, o ministro disse que o discurso de Temer “revela a trama golpista que o vice e sua turma vêm demonstrando há semanas”.
“Estou estupefato. Ele está confundindo a apuração de eventual crime de responsabilidade da presidente Dilma com eleição indireta. Está disputando votos e transformou o processo numa eleição indireta para conseguir votos em favor do impeachment. Esse áudio demonstra as características golpistas do vice”, declarou Berzoini.
Foi o PT que escolheu o Michel Temer pra vice e o PMDB como seu principal aliado no governo. Ocorre que os fatos posteriores à eleição demonstraram a prática de crimes de responsabilidade pela Presidente da República e ninguém deve apoiar atitudes criminosas. O PMDB faz o que todos os brasileiros deveriam fazer: condenar a prática de crimes e afastar-se de seus executores.
Esse é o Golpista da vez. Junto com Eduardo Cunha, Henrique Alves, Moreira Franco e o restante da banda podre do PMDB. É o partido mais fisiologista e golpista que existe. Umas verdadeiras ratazanas. Mas o povo e os movimentos sociais saberão dar a resposta. Não vai ter golpe. Vai ter Democracia.
Esse kit era de veneno ou medicamento?
Quantas pessoas morreram por tomar esses kits? Quantos tomaram e estão vivos? Existia algum outro medicamento além da dipirona ou o conselho mandetta de só ir para o hospital se estivessem com falta de ar?
Vamos parar de show, eu fiquei contaminado e tomei, minha mãe 78 anos e com comorbidade pegou 2 vezes , e continua viva, a única sequela foi a trombose por não tomar medicamento para este problema. Bando de hipócritas.
Esse kit era de veneno ou medicamento?
Quantas pessoas morreram por tomar esses kits? Quantos tomaram e estão vivos? Existia algum outro medicamento além da dipirona ou o conselho mandetta de só ir para o hospital se estivessem com falta de ar?
Vamos parar de show, eu fiquei contaminado e tomei, minha mãe 78 anos e com comorbidade pegou 2 vezes , tomou e continua viva, a única sequela foi a trombose por não tomar medicamento para este problema. Bando de hipócritas.
Eu gripei 2x e fui orientado a tomar esse kit mesmo sem ser testado. Sim! O plano tinha mil regras para fazer o teste, mas para prescrever o kit wra só chegar com sintomas leves gripais. Conclusão: Saí da hapvida!
Acho interessante esse tipo de colocação, o código de ética médico é bem claro e instrutivo, nenhum médico será obrigado a prescrever o que não for de acordo com a sua experiência, habilidade e consciência, portanto, se algum deles não agiu dessa forma, sob qualquer pretexto, inclusive financeiro, está passível de ser submetido a processo ético. Assim, pergunto, quem danado, por dinheiro ou ameaça de demissão, vai prescrever o que afronta a sua condição de médico? só se for louco ou abestalhado, ainda por cima, seria prevaricação não denunciar um abuso desta natureza, se fez, pode rasgar o diploma.
A mais pura verdade, nenhum medico pode ser obrigado a nada que lhe foge a condição de consciência e dever. Existem milhares de médicos que prescreveram e prescrevem essas medicações, por verem nelas a possibilidade de propiciar a vida, o CFM não adentra nessa relação ou considera se intrometer nesse ato.
Por outro lado, se o medico decidir em um tratamnto profilático, algo que existe desde que a medicina existe, não podera. A midia é quem decide o que é sagrado ou profano. Os milhares de estudos que atestam ação anti viral, de algumas moleculas não são considerados na hora da midia, agencias de fact checking etc, assinalarem que sim estudos foram contrários e outros foram a favor. Seria a boa prática de apresentar ambos os lados e não algo enviesado em que o Brasil se tornou.
É claro que o documento diz, mas vá contra a empresa pra ver se a demissão não vem à galope. Simples!