Saúde

Taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil é a maior desde maio, aponta Imperial College

Foto: Pilar Olivares/Reuters

A taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus (Sars-CoV-2) para esta semana no Brasil é a maior desde maio, apontam dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido. A atualização da estimativa foi divulgada nesta terça-feira (24) e se refere à semana que começou na segunda (23).

O relatório mostra que o índice está em 1,30. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (Rt de até 1,45) ou menor (Rt de 0,86). Nesses cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 145 ou 86, respectivamente.

A última vez que a taxa de transmissão no Brasil esteve tão alta foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. O valor máximo possível naquela data, considerando a margem de erro, foi de 1,34.

A última vez que a margem de erro considerou uma taxa máxima possível maior do que a vista nesta semana no país foi na semana de 17 de maio – quando o Rt estava, de novo, em 1,30, mas podia chegar a até 1,47.

Os cientistas apontam que “a notificação de mortes e casos no Brasil está mudando; os resultados devem ser interpretados com cautela”.

Simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança.

Depois de ficar abaixo de 1 por cinco semanas seguidas – entre o final de setembro e o final de outubro – , a taxa no Brasil voltou a ficar acima de 1 no início de novembro.

Há duas semanas, o número ficou em 0,68, o menor valor desde abril – mas a data coincide com o apagão de dados que atrasou a atualização de casos e mortes por Covid-19 pelo Ministério da Saúde. Como o Rt também considera esses dados, isso afeta as estimativas.

Segunda onda

Na segunda-feira (23), pesquisadores brasileiros divulgaram uma nota técnica na qual, baseados em dados da pandemia do novo coronavírus no Brasil, afirmam que o país vive o “início de uma 2ª onda”.

Eles apontaram ao menos três fatores para o “aumento explosivo” ou “manutenção da grande circulação do vírus”:

falta de “testagem sistemática com rastreamento de casos”;

falta de uma “política central coordenada, clara e eficaz de enfrentamento da situação”;

“afrouxamento das medidas de isolamento sem evidências empíricas, sem uma análise cuidadosa por uma painel de especialistas”.

O Brasil tinha 169.541 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta terça-feira (24), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Taxa maior para São Paulo

Além da estimativa do Imperial College de Londres, pesquisadores brasileiros também monitoram o Rt.

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) calcularam, para esta semana, um Rt de 1,64 para o estado de São Paulo. Eles preveem um provável aumento no número de infectados no estado.

Dados da Secretaria de Saúde do estado mostram que as internações por Covid-19 voltaram a crescer na última semana – com um aumento de 17% nas internações entre os dias 15 e 21 de novembro. O crescimento veio mesmo após aumento de 18% na semana anterior, de 8 a 14 de novembro.

G1

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Economia

“Pessoal tem reclamado dos preços dos alimentos, tem subido, sim, além do normal. Também é uma consequência do ‘fique em casa’, que quase quebrou a economia”, diz Bolsonaro

Foto: Reprodução/Youtube

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (23), que uma das consequências do isolamento social, por conta da pandemia do novo coronavírus, foi a alta no preço dos alimentos.

Cercado de apoiadores e seguranças, o presidente reconheceu o aumento de preços, mas disse que a responsabilidade não é dele. “Pessoal tem reclamado dos preços dos alimentos, tem subido, sim, além do normal. Também é uma consequência do ‘fique em casa’, que quase quebrou a economia”, destacou.

“Então tem muita coisa errada, sabemos disso, mas a responsabilidade tem que ser apontada para quem é de direito. Todo mundo aponta para mim essa questão dos alimentos, estou fazendo o possível para voltar à normalidade”, explicou o presidente.

“Se não tivesse feito aquelas medidas lá atrás, para ajudar pequenas e micro empresas, auxílio emergencial, estaria terrível aqui no Brasil”. (Jair Bolsonaro).

Bolsonaro disse que a população, às vezes, se “esquece” do período da pandemia, e destacou que o governo se endividou em quase R$ 700 bilhões para tomar medidas. Além disso, o presidente respondeu às críticas sobre o agronegócio ter que priorizar o mercado interno.

“Passam a criticar o tempo todo o agronegócio, falando que tem que vender aqui para dentro e não para fora do país. E olha a soja, ela tem que ser toda exportada, não tem como ser consumido tudo aqui dentro. E outra coisa, eu sou da lei da livre iniciativa, oferta e procura, e o mercado é quem diz se vai ser vendido aqui ou lá fora”, defendeu.

Bolsonaro disse que sofre “o tempo todo com mentiras, tentando desgastar o governo” e críticou a oposição. “Ao invés da esquerdalha mostrar o que fizeram no passado, não vão mostrar, porque só roubaram, não adianta mostrar. Então tem que caluniar os outros”, afirmou.

“E mais, o governo federal, com as medidas que tomou, evitou algo muito pior do que o aumento de alguns alimentos. Que foi o que? Desabastecimento. Se o campo tivesse ficado em casa, não teríamos comida aqui, o Brasil estaria pegando fogo. É isso que a esquerda quer, que o Brasil pegue fogo para dizer que eles são os salvadores da pátria”, emendou.

Desmatamento e queimadas

Bolsonaro ressaltou aos seus apoiadores um vídeo, postado em suas redes sociais nesta manhã, que mostra como é tratado o agronegócio no Brasil. “Para mostrar que não é da forma que dizem que nós tratamos, de forma mentirosa falam que nós tacamos fogo em tudo. Nós não plantamos na Amazônia e criticam a derrubada (de árvores). Então, são críticas infundadas e tem objetivo comercial”, defendeu.

O Chefe do Executivo ainda voltou a criticar a hipocrisia dos países que exigem maior compromisso no combate aos crimes ambientais. “Pergunta na Europa o que é mata ciliar. Não tem um palmo de mata na margem dos rios. Ninguém tem um código rural como o nosso. Aqui o produtor rural é obrigado a preservar, na região da Amazônia, 80% da floresta”, explicou Bolsonaro.

“O que o mundo vê na Amazônia? A floresta? Se for a floresta, nós estamos prontos para fornecer mudas para eles reflorestarem seus países. E por que tanta crítica ao Brasil? É por causa do comércio, do agronegócio. Somos uma potência em exportação de commodities e eles querem que cada vez mais nós produzamos menos, para não prejudicar seus mercados lá fora”, afirmou.

Ele ainda voltou a defender a técnica não comprovada de combate as queimadas, de usar o gado como forma de evitar a propagação de incêndios. “Você vê o fogo no Pantanal. No passado, podia deixar o boi comer o capim na área preservada, hoje não. Então acumula uma massa vegetal morta muito grande, quando vem o fogo ele incendeia e o negócio vira uma barbaridade”, disse.

Para Bolsonaro, o que falta é compreensão da população, que não tem o conhecimento das coisas. “Passaram aí 30 anos com Paulo Freire, só aprendendo abobrinha, sabem nada, nem uma tabuada sabem, e querem dar palpite sobre economia”, diagnosticou.

Sobre as notícias de que o agronegócio vendeu para fora do País por preços mais baratos do que os comercializados dentro do Brasil, Bolsonaro disse que isso é “tão absurdo que dá nem para comentar”.

Demarcação de terras indígenas

Bolsonaro voltou a defender o uso de terras demarcadas para exploração e ressaltou que o assuntos, que antes era um pesadelo para o produtor rural, agora é algo que “tem que estar muito bem explicado” para acontecer em seu governo.

“Dá para imaginar a pressão que eu sofro fora do Brasil? No passado, quando um governo, o presidente viajava, ao voltar, no Diário Oficial, tinha lá tudo quanto é demarcação de terra indígena, ampliação de parque e reserva, o que cada vez mais inviabilizava nossa agricultura, agora inverteu completamente isso”, disse.

“Qual era o grande temor do agricultor, falando aí em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás? Era acordar e saber que a sua terra estava sendo demarcada. No meu governo, você ouviu alguma coisa sobre isso?” (Jair Bolsonaro)

Bolsonaro continuou a defender as mudanças impostas pelo governo e deu também como exemplo a educação. “Não é fácil mudar. Você não vê mais coisa errada em sala de aula, você não vê livro editado por nós ensinando a criancinha o que você não quer que ela aprenda. Temos na educação um ministro que é competente e é pastor, alguém poderia imaginar?”, ressaltou.

“Eu não quero que falem bem do Brasil, eu quero que falem a verdade”, encerrou.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. O aumento de preço dos alimentos ocorreu no mundo todo, o que aconteceu, a produção por causa da pandemia caiu e o consumo aumentou devido até mesmo ao auxílio emergencial que deu condições de uma melhor alimentação para àqueles que estão na extrema pobreza, favorecidos no mundo todo.
    Talvez muitos não conheçam mas é a famosa lei da oferta e da procura, mais oferta = preço baixo, mais procura = aumento de preço.
    O Bolsonaro já baixou taxas e encomendou importação de alimentos.
    Daqui a pouco irão culpar o Bolsonaro por chover, por fazer sol, por escurecer.

  2. Quando a esquerda critica o véio Bolsonaro,é porque ele está fazendo a coisa certa,e a esquerda vendo o poder cada dia mais impossível.Em 2022 vai ser no 1º turno.Chora Petralhada !!!!

  3. Não foi por falta de aviso.
    O véi duro avisou, chamaram de doído, maluco de genocida, do diado que o parta.
    Agora aguente.
    O véi duro da gota serena.
    É melhor JAIR se acustumando.
    Não acreditaram, agora peguem, vão comer a corda da globo lixo e o anão João Doria que da nisso.
    Se mesmo assim a petezada tiverem achando ruim, vão pra Argentina.

  4. Manoel veja se compra na feira do alecrim algo para colocar no seu cérebro, é facil, todo sábado tem, lá só não vendem aquilo que tem muito na cabeça de camarão e sai pela porção terminal do cólon intestinal, outra, vcs falarem em mentira, isso é pegajoso, leiam, basta isso, o próprio nove dedos mentindo e sorrindo, falando que mentia, seus ex amigos ainda estão vivos, principalmente um médico chamado Palocci, vivia com ele, cheirava ele, idolatrava, babava, comia no mesmo prato, uma vergonha. Pedro Barusco…., não façam nada comigo kkkkk que devolvo 100 milhões de DOLARES, tem horas que da pena ler o que vcs da esquerda escrevem, menino burro, a guerra fria já passou, a união soviética acabou, Cuba acabou, Venezuela idem, até a China vermelhinha já abandonou aqueles preceitos maquiavélicos, acorda jumento, estamos em 2020, seu partido lascado, sem credibilidade, o chefão numa mansão, JANJA colocando o café dele, aí sim é sabida, vcs não passam de uns abestalhado sem Horizonte.

  5. O Brasil passa por uma crise de confiança, quem terá coragem de investir em um país que navega sem rumo? daí o dólar a quase 6 reais e a fuga de capitais. O presidente mais uma vez é desonesto tentando imputar a culpa em terceiros e ñ em sua incompetência.

  6. Pessoal, relações econômicas internacionais não algo simples. São muitas ementos que interferem no processo, inclusive variáveis exógenas. Não adiante culpar o Presidente nem chamar pessoas de gado. O presidente, ao optar pela manutenção das atividades econômicas concomitante aos cuidados com a pademia, mediante o isolamente vertical, estava querendo evitar o pior. Um país com a economia quebrada jamais terá forças para bancar a saúde pública. Elementar!

    1. Qual é a causa de o real ter sido umas das moedas que mais se desvalorização frente ao dólar?

  7. Esse cidadão quer que a população brasileira seja extinta do planeta?
    Vai negar também que no Brasil não tem corona?

  8. Com o dolár a quase 6 reais, a China vende uma geladeira e leva uma carrada de soja, milho, arroz e ainda sobra umas pratinhas, e olha que a ultima safra foi grande. O Brasil, um dos maiores produtores de grãos, agora tem que importar em uma tentativa de freiar os preços. Mas nosso querido presidente em vez de trabalhar prefere viver de picuinha e terceirizar a culpa pela alta dos alimentos.

  9. Falou o mentiroso.
    Nao seria por causa do valor estratosférico do Dólar o qual os alimentos está atrelados?

  10. QUAL É A LÓGICA???
    SAFRA RECORDE NO ANO 2020… E A CULPA É DO #FICAEMCASA???

    A FOSSA ABRIU NO PLANALTO

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Saúde

Covid-19: ocupação em leitos da rede privada cresce 12% em uma semana no RN, destaca reportagem

Reportagem da Tribuna do Norte nesta quarta-feira(18) destaca que a ocupação de leitos clínicos e críticos destinados ao tratamento da Covid-19 na iniciativa privada cresceu nos últimos sete dias. De acordo com o 220º Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), referente aos dados dessa terça-feira (17), 71 pessoas estavam internadas em leitos da rede particular para tratamento da infecção. O número é 12,69% maior do que o registrado na última terça-feira (10), quando o número de internados em leitos desta tipificação era 63.

O texto ainda destaca que dos 71 internados, 31 estão em leitos clínicos e 40 em leitos críticos, especificamente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em reportagem no último dia 14, a TRIBUNA DO NORTE já mostrava que o crescimento vem sendo notado pelos diretores de hospitais particulares, que reabriram alas exclusiva para a Covid-19 que foram utilizadas entre abril e agosto.

“Na reportagem supracitada, o presidente da Sociedade Riograndense do Norte de Infectologia, Igor Thiago Queiroz, relacionou o aumento dos casos ao retorno das aglomerações (inclusive em festas) e pelo descumprimento dos protocolos instituídos na reabertura”, alerta reportagem.

Texto na íntegra AQUI.

 

Opinião dos leitores

  1. É o efeito chegando das carreatas, comícios e passeatas políticas no capital e no interior, o povo era pra zelar pelas suas vidas pq os políticos estavam preocupados era com votos, o resultado é esse, brincaram, beberam, se divertiram, era tudo que que o povo e os políticos queriam, é o que se chama de ação de muitos enlouquecidos e a reação de um virus que foi desafiado e que não dorme, ficou só na espera.

  2. Não sei porque meus inúmeros comentários sobre a contaminação em um colégio privado aqui em Natal não são publicados. Professores e alunos com Covid e o colégio finge que está tudo bem e as aulas continuam. Nem higienizar as salas nas quais essas pessoas conviviam fazem.
    Os pais fiquem atentos.

    1. Caríssima Lurdes , concordo plenamente com vc .Conheco três instituições renomadas que o covid tá se alastrando.Turmas suspensas .professores contaminados como também alunos.O silêncio é cúmplice das vidas que poderão ser perdidas mas o dinheiro fala mais alto

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Finanças

Governo vê inflação maior neste ano e salário mínimo deve subir mais em 2021, para R$ 1.087,84

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia informou nesta terça-feira (17) que elevou de 2,35% para 4,10% a estimativa de inflação de 2020 medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O INPC baseia a correção anual do salário mínimo pelo governo. Se esse aumento previsto pelo governo se confirmar, e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo de 2021 também será maior do que o estimado anteriormente.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.045. Com a nova previsão para o INPC no acumulado de 2020, o valor subiria para R$ 1.087,84 no ano que vem. Esse valor está R$ 20,84 acima da última proposta oficial do governo para o salário mínimo em 2021, divulgada em agosto, de R$ 1.067.

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 49 milhões de trabalhadores no Brasil.

O valor para o salário mínimo de 2021 pode sofrer novas alterações no decorrer deste ano, com base nas projeções de inflação para o ano de 2020 (utilizadas como parâmetro para correção).

A Constituição determina que o salário mínimo tem de ser corrigido, ao menos, pela variação do INPC do ano anterior.

Em setembro, a área econômica do governo informou apoiar que benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, fossem desvinculados do reajuste do salário mínimo e congelados nos próximos dois anos. Porém, o estudo foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Sem aumento real

No projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado pelo governo ao Congresso este ano, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, com base na estimativa do INPC. Se isso for cumprido, não haverá “ganho real”, ou seja, o poder de compra de quem recebe salário mínimo permanecerá inalterado.

Esse formato já foi adotado neste ano, quando a área econômica reajustou o salário mínimo somente com base na inflação de 2019.

Com isso, o governo mudou a política de aumentos reais (acima da inflação) implementada nos últimos anos e que foi proposta pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso.

A política de reajustes pela inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) vigorou de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.

Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.

Impacto nas contas públicas

Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo.

De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2020 de aproximadamente R$ 355 milhões.

Assim, um reajuste R$ 20,84 maior para o salário mínimo em 2021 representaria uma queda de cerca de R$ 7,4 bilhões nas despesas criadas para o governo federal.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Não vai chegar nem a 210 dólares na cotação de hoje, é claro.
    Imagina esses 1.087,84 em janeiro/2021. Estarão mais derretidos que sorvete no verão!

  2. Ainda bem que em Cuba o salário de um médico é de 200 reais…
    96% da população da Venezuela e 42% da população da Argentina estão na miséria.
    E os zumbis comunistas acham que o comunismo é bom.
    Formados pelo pátria educadora de Dilma.
    Sem aulas, esse pessoal fica dia e noite a serviço da seita…

    1. La vem o zumbi comunista alienado com essa conversa mole e vocabulário escasso. Vá trabalhar homi.

  3. Sem aumento real e o brasileiro cada ano que passa com menor poder de compra ??

    Parabéns ao presidente e aos gados, afundando o Brasil cada vez mais ?

    1. Dava um engodo e roubava mais de um trilhão. Esse jumentário só tem burros.

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Finanças

Arrecadação de outubro no Estado chega a R$ 551 milhões e registra aumento de 10%

Foto: Divulgação

As vendas e demais operações realizadas pelas empresas do Rio Grande do Norte atingiram, em outubro, um volume médio diário da ordem de R$ 340,5 milhões. Esse bom desempenho dos setores econômicos, que foi o melhor do ano até o momento, associado à intensificação das fiscalizações, fez o recolhimento de impostos no estado crescer 10% no mês em comparação com outubro do ano passado. Foram arrecadados R$ 551 milhões, contra R$ 501 milhões recolhidos no mesmo período de 2019. Esse é o terceiro mês consecutivo que o Rio Grande do Norte registra aumento de arrecadação e coincide com retomada das atividades econômicas em julho, tendo reflexos nos meses subsequentes.

A alta foi influenciada principalmente pelo aumento na arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Esse é o principal imposto que compõe, juntamente com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), as receitas próprias do RN. O ICMS teve um crescimento de 11% em outubro comparando com o mesmo mês de 2019. Foram recolhidos R$ 521 milhões somente deste tributo no mês passado.

Os dados são da 13ª edição do Boletim de Atividade Econômica, produzido mensalmente pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo com os dados da arrecadação foi divulgado nesta quarta-feira (11) e a edição completa pode ser conferida no site www.set.rn.gov.br/.

As atividades que mais contribuíram para o crescimento na arrecadação de ICMS no mês foram o comércio varejista, de onde foram recolhidos R$ 113 milhões, o segmento de combustíveis (R$ 104 milhões) e o atacado, que recolheu R$ 103 milhões. Já da indústria o total arrecadado foi de R$ 72 milhões. Tanto o varejo quanto o atacado tiveram desempenhos superiores aos verificados em igual intervalo de 2019.

Estimativas para novembro

O boletim também aponta um aquecimento das operações comerciais no estado, que tiveram uma queda abrupta entre os meses de fevereiro e abril, e recuperam a curva ascendente a partir de maio, chegando a outubro com volume médio de 989 mil operações por dia. Quantitativo que praticamente se equipara ao patamar de vendas efetuadas diariamente em outubro do ano passado: 998 mil operações por dia.

Além dos aspectos econômicos, contribuiu para esse crescimento a intensificação das atividades de fiscalização realizadas pela SET-RN, com destaque para as operações de fiscalização de mercadorias em trânsito, tanto nas rodovias, quanto no aeroporto, transportadoras e correios, bem como, realização de atividades de monitoramento dos contribuintes, criação de novas malhas fiscais, acompanhamento das atividades das empresas por meio de visitas de itinerância fiscal e regimes especiais de fiscalização e controle, dentre outras medidas.

Na avaliação do secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, a previsão é que a arrecadação de novembro se mantenha nesse ritmo de crescimento, já que os indicadores de movimentação econômica do mês corrente têm forte influência do mês anterior. “Esperamos que essa alta também ocorra em novembro. Projetamos um aumento do volume arrecadado em torno de 10% a 11%”.

Opinião dos leitores

  1. MITO 2022.
    Se não fosse o véi Bolsonaro, o RN estava ultra lascado.
    O véi tem coragem e fala, não se esconde.
    O Brasil fez mais do que todo o mundo na PANDEMIA.
    Bolsonaro pra sempre.
    O resto é engôdo.
    Acredite se quiser.

  2. Graças ao Véio Bolsonaro, Hô Véi bom, Hô véi arroxado, Hô véi querido, Hô véi lindo, Hô véi cheiroso.
    Mito 2022

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Diversos

Praias podem sobreviver ao aumento do nível do mar, aponta novo estudo

Nem todas as praias devem sumir com a elevação do nível do mar; entenda (Foto: Derek Thomson / Unsplash)

Uma equipe internacional de cientistas, formada por acadêmicos de Reino Unido, França, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, publicou um estudo na revista Nature Climate Change discordando de uma pesquisa publicada em março que dizia que metade das praias do mundo poderia se extinguir até 2100 em decorrência das mudanças climáticas. Para eles, existe, sim, a possibilidade de as faixas de areia “migrarem” para a terra conforme o nível do mar sobe e a linha costeira recua.

Segundo os pesquisadores, com os dados globais e métodos numéricos disponíveis hoje, é “impossível” fazer tais previsões globais e de amplo alcance. O novo estudo diz que as praias próximas a penhascos e estruturas como paredões provavelmente irão desaparecer no futuro devido ao aumento do nível do mar, pois elas não conseguiriam realizar esse movimento de migração.

No entanto, aquelas que são apoiadas por planícies costeiras baixas, lagoas rasas, pântanos e dunas têm chance de conseguir migrar como resultado da elevação do nível do mar. Nesses casos, o litoral recuará, mas as praias provavelmente permanecerão, embora um pouco elevadas e voltadas em direção à terra, mas certamente não sendo “extintas”.

O novo artigo afirma que não há atualmente informações disponíveis sobre o número de praias ao redor do mundo que se enquadram em cada uma das categorias e, assim, não daria para quantificar a proporção que desaparecerá até 2100. “Novos métodos são necessários para prever os impactos da elevação do nível do mar na costa. Isso exigirá melhores conjuntos de dados da morfologia costeira e melhor compreensão dos mecanismos da resposta da costa em determinados cenários”, disse Andrew Cooper, professor de estudos costeiros da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, e principal autor do novo artigo. “À medida que o nível do mar aumenta, o recuo da costa deve, e vai, acontecer, mas as praias sobreviverão. A maior ameaça à existência delas são as estruturas de defesa costeira que limitam sua capacidade de migração”, disse, em nota.

Já segundo o coautor Gerd Masselink, da Universidade de Plymouth, na Inglaterra, é importante acompanhar essa evolução. “O nível do mar está subindo atualmente e continuará subindo a uma taxa crescente por muitos anos. Isso levará a mais erosão costeira e é crucial que possamos antecipar a perda futura de terras e levar isso em consideração na gestão e no planejamento para evitar colocar mais edifícios e infraestrutura em perigo”, alertou.

Galileu

Opinião dos leitores

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Diversos

Em reunião com o Governo do RN, Azul Viagens anuncia aumento de voos para Natal

Companhia confirmou retorno de voos vindos do Sudeste, aumentando a conexão aérea com grandes estados. Foto: Guia Dantas

Encerrando a agenda de reuniões na capital paulista, com foco no incremento à retomada da atividade turística no Rio Grande do Norte, a equipe de governo liderada pela governadora Fátima Bezerra reuniu-se na quinta-feira (22) com a Azul Linhas Aéreas. Na ocasião a chefe do executivo estadual foi recebida pelo CEO da companhia, John Rodgerson, que anunciou o incremento na oferta de voos para o Rio Grande do Norte. A Azul representa, hoje, 16% da oferta de assentos no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves.

A Azul Linha Aéreas anunciou o retorno de voos regulares para o Rio Grande do Norte vindos de Campinas-SP e Belo Horizonte-MG, que são dois grandes polos emissores de turistas para o estado, além de melhorar substancialmente a conectividade com as regiões Sul e Sudeste. A governadora Fátima reforçou junto à diretoria da companhia, a importância da manutenção dessas operações após o período de alta temporada, devido ao papel estratégico que representam para o turismo. Também foi confirmado o aumento da frequência com o aeroporto de Recife-PE que atingirá o número de cinco voos diários, a partir de novembro.

“O turismo é uma das principais atividades econômicas do RN. E notícias como essa que recebemos da Azul, que vai aumentar o número de voos para o nosso estado, nos deixa satisfeitos enquanto Governo. Não medimos esforços para criar medidas para mitigar os impactos causados pela pandemia e estamos aqui dialogando com as empresas para trilharmos juntos um caminho seguro nesta retomada”, destacou a governadora Fátima Bezerra.

O retorno das atividades da companhia no aeroporto de Mossoró também foi um dos temas abordados na reunião. Governo e Azul firmaram um compromisso de realizar uma força-tarefa com o objetivo de solucionar os entraves para possibilitar a retomada brevemente. A governadora Fátima pleiteou a criação de uma nova rota ligando Mossoró, Natal e Recife.

Para a secretária de Estado do Turismo, Ana Maria da Costa, as reuniões ocorridas de 20 a 22 na capital paulista confirmam a excelente expectativa para a alta temporada. “A agenda em São Paulo foi muito positiva, o plano de retomada do turismo construído pelo Governo do RN, através da Setur/Emprotur em parceria com a Fecomércio através do SENAC, Sebrae, entidades do trade turístico e municípios , está promovendo esse ambiente favorável ao desenvolvimento do setor. Agora é hora de intensificar cada vez mais a promoção e divulgação do destino para manter esta malha aérea crescente”, ressaltou.

Durante a reunião, a operadora Azul Viagens anunciou a volta da comercialização de voos dedicados, que são aqueles que não compõem o cardápio de ofertas da malha regular, e o início das operações em novembro deste ano. Os voos adicionais trazem passageiros de Goiânia-GO, Guarulhos-SP, Uberlândia-MG e Ribeirão Preto-SP, importantes mercados emissores para o Rio Grande do Norte.

Além dos já citados, participaram da reunião os secretários Estado Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Guia Dantas (Comunicação), Bruno Reis (diretor-presidente da Emprotur), a assessora especial do Gabinete Civil, Luciana Daltro e o gerente de negócios Aéreos da Inframerica, Roberto de Oliveira Luiz.

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Saúde

RN apresenta aumento na média diária de casos confirmados de Covid-19, alerta Sesap

FOTO: ASSECOM/RN

O Rio Grande do Norte passou de uma média de 195 casos de Covid-19 por dia, em 29 de agosto, para 261 casos/dia em 28 de setembro. Os dados foram contabilizados pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFRN (PPGSCOL) e apresentados pelo secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14).

“O que esperávamos era uma continuidade de queda da média de casos/dia. Mas ocorreu esse leve aumento, efeito das aglomerações de agosto e início de setembro. Isso reforça a necessidade de intensificarmos as medidas de vigilância, controle e respeito aos decretos. A pandemia não acabou e esses números mostram isso. Felizmente, ainda não se traduziram em crescimento no número de óbitos, mas também não houve uma continuidade no declínio de óbitos, se mantendo entre 3 e 5 óbitos diários. Isso não é aceitável. Cada vida vale a pena! Queremos chegar a zero óbitos/dia e esperamos que todos contribuam para que alcancemos essa meta”, alertou Cipriano.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), nesta quarta-feira, foram 73.669 casos confirmados para Covid-19, 42.284 suspeitos e 159.419 descartados. Até o momento foram confirmados 2.428 óbitos, com 5 novos óbitos registrados, ocorridos nos dias 10, 11 e 12 de outubro. Nenhum óbito foi registrado nas últimas 24 horas e um total de 404 óbitos estão em investigação.

A taxa de ocupação de leitos está em 41%. Até o final da manhã desta quarta (14), existem 216 pessoas internadas em leitos críticos e clínicos em unidades de saúde públicas e privadas do estado. Por região de saúde, a ocupação de leitos está em 34% na região Metropolitana, 55% no Oeste, 70% no Alto Oeste, 43% na região do Seridó, Mato Grande com 100% e Trairi/Potengi com 9%.

O índice R(t) – que determina o potencial de propagação do vírus – está em 0,83 para o RN como um todo. Os índices por região: Agreste (1,23), Oeste (1,36), Mato Grande (1,19), Seridó (0,88), Trairi/Potengi (1,02), Alto Oeste (1,29), Região Metropolitana (1,00) e Vale do Açu (1,43). Os dados são do Laboratório de Inovação Tecnológica (LAIS) da UFRN.

“Precisamos permanecer com o respeito às medidas de higiene, evitar as aglomerações, aumentar a vigilância e o cuidado para que possamos voltar a retomar a tendência de declínio de casos”, disse o secretário.

Opinião dos leitores

  1. Se o Brasil fosse um País sério não haveria este ano eleições, liberam tudo em benefício próprio e desta maldita política que nada faz e só
    aumenta a corrupção. Vamos aguardar o resultado final de tamanha irresponsabilidade. Aí esses mesmo governantes que foram coniventes com tamanha insensatez se fazem de preocupados e cuidadores da população. É
    Lastimável tamanha irresponsabilidade.

  2. Qual a diferença de 5 óbitos registrados nos dias 10,11 12 mas no dlia 13 não houve e dai .Realmente o ex Presidente francês estava correto não somos um país sério.

  3. Muito engraçado. Liberam TUDO e depois se fazem de inocentes/desentendidos, Todos já previam esse AUMENTO de Infectados. Pois as vacinas que vcs liberaram NÃO fizeram efeito. Que DEUS tenha MISERICÓRDIA de NÓS.

    1. O prefeito liberou geral para atender empresários.Agora vamos aguardar os resultados .E os hospitais desativados?

    2. Creio que perguntar não ofende. Pereira, quais vacinas foram liberadas?
      Lúcia, qual prefeito liberou tudo?

  4. o importante é não morrer. Pegar o vírus é o de menos. Ivermectina tá aí pessoal. É só se prevenir e o vírus entra nmas não derruba.

  5. CONTINUO SEM ENTENDER PQ OS ÓBITOS EM INVESTIGAÇÃO NÃO CAEM……. E O PIOR É QUE NINGUÉM EXPLICA

  6. Aguardem após as eleições. Misteriosamente o vírus sumiu no período eleitoral. Depois, como ele não gosta de folia, o vírus vai sumir no período do carnaval.

  7. Governo e secretário de saúde fracos, omissos. Mais uma pergunta, onde estão os 5 milhões de reais.

  8. Parabéns à Governadora e ao Secretário… sabemos que a situação seria muito pior se não fossem suas posições firmes em defesa da vida.
    Obrigado!!!

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Economia

Junta Comercial registra aumento na abertura empresas no RN, com 2.253 novas solicitações entre julho e setembro

Dados da Junta Comercial do Rio Grande do Norte (Jucern) mostram que o terceiro trimestre de 2020 – meses de julho a setembro – registram 2.253 solicitações de abertura de novas empresas no estado. O número é superior ao registrado no mesmo período do ano passado: 2.213.

A estratificação revela que o setor de serviços representa 46% dos novos negócios, em seguida vem o comércio (39%) e a indústria (15%). Dos novos empreendimentos, 82% são micro e pequenas empresas, sendo 1.805 micros e 279 pequenas.

IBGE COMPROVA NÚMEROS POSITIVOS

Os números positivos da economia do Rio Grande do Norte são corroborados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira, 08. Ao apurar os indicadores do volume de vendas do comércio varejista ampliado, o instituto registrou crescimento de 5,4% (com ajuste sazonal) e 3,1% sobre agosto de 2019.

Com relação a empresas que encerraram suas atividades, o quantitativo no terceiro trimestre de 2020 foi de 1.366, frente a 1.211 no mesmo período 2019. Nesta condição, 49% foram empreendimentos do setor comercial, 37% de serviços e 14% da indústria.

=

Opinião dos leitores

  1. Boa notícia, porém deveria demonstrar o número de MEI aberto. Embora traga benefícios para a economia, a médio e curto prazo e um problema para previdência, pois eles contribuem com uma alíquota muito reduzida em consideração a outro tipo de contribuinte do INSS. Outro ponto a ser analisado é o percentual de MEI com contribuições em aberto e esse tipo de empresa só pode contratar 1 colaborador. Por esses motivos é importante extratificar por tipo de empresa. Ademais, o volume de MEI teve grande crescimento em virtude da pandemia.

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Saúde

OMS relata aumento diário recorde no mundo de casos do novo coronavírus

Foto: Reuters/Denis Balibouse/ Direitos Reservados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um aumento diário recorde de casos globais do novo coronavírus nessa quinta-feira (8), quando o total foi de 338.779 em 24 horas, liderado por uma disparada de infecções na Europa.

A Europa relatou 96.996 casos novos, o maior total da região já registrado pela OMS. As mortes globais aumentaram 5.514 e chegaram a 1,05 milhão.

O recorde anterior de casos novos notificados pela OMS foi de 330.340 no dia 2 de outubro. A agência registrou o recorde de 12.393 mortes em 17 de abril.

Como região, a Europa está relatando mais casos do que a Índia, o Brasil ou os Estados Unidos. A Índia relatou 78.524 casos novos, seguida pelo Brasil com 41.906 e os EUA com 38.904, de acordo com a OMS, cujos dados são menos atualizados do que os relatórios diários de cada país.

De acordo com uma análise dos dados nacionais mais recentes feita pela Reuters, as infecções de covid-19 estão aumentando em 54 países, o que inclui disparadas na Argentina, no Canadá e na maior parte da Europa.

As infecções no Reino Unido atingiram níveis recordes, com mais de 17 mil novos casos registrados ontem.

As novas infecções diárias de covid-19 na França continuaram acima do patamar recorde de 18 mil pelo segundo dia nessa quinta-feira e novas restrições foram impostas para conter o surto.

O número médio de novas infecções na Bélgica aumentou durante sete dias seguidos, e também ontem a Alemanha relatou seu maior aumento diário de casos novos desde abril.

Nos EUA, que têm o maior número total de casos e mortes do mundo, as novas infecções estão crescendo, assim como o número de pacientes de covid-19 hospitalizados desde o início de setembro.

Agência Brasil

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Diversos

Divórcios aumentam 35% em agosto no RN; com pandemia, desde maio, cartórios têm registrado crescimento em todos os meses no estado

Foto: Getty Images

O portal G1-RN destaca nesta terça-feira(06) que os divórcios no Rio Grande do Norte aumentaram durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a reportagem, desde maio, pelo menos, o número de casais que decidiram se separar tem aumentado mês a mês. Em agosto, último mês com dados fechados, o estado teve o maior registro no ano: 53 divórcios, 35% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Segundo o Colégio Notarial do Brasil, o RN teve, de agosto de 2019 a agosto de 2020, ao todo 473 divórcios. O órgão aponta que uma crescente ocorreu a partir do mês de maio, período em que muitas famílias estavam em confinamento por conta da pandemia. Mais detalhes aqui.

Opinião dos leitores

  1. Conheço um Bolsonarista que se separou nessa pandemia, mas ouvi dizer que ele já se casou novamente. Ele e o MARIDO foram passar a lua de mel em Tambaba.

    1. Quem adora essas adversidades são os ladroes PTralhas…você trabalha ? Ou esta recebendo uma pão com mortadela de algum rato ladrao PTralha??? é muito não tem oque fazer , passar o dia todo escrevendo para defender o indefensável LADRAO CONDENADO LULA

    1. Um asteróide caiu na Lua…culpa do Bolsonaro!
      Me desculpe e com todo o respeito, mas isso é doença crônica. Talvez um profissional da psique possa lhe ajudar!

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Saúde

Sesap alerta para “discreto aumento” nas últimas três semanas na confirmação diária de casos de covid no RN

Foto: Assessoria/Sesap

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, alertou durante entrevista coletiva para atualização de dados epidemiológicos realizada nesta segunda-feira (5), que a Sesap vem observando, nas últimas três semanas epidemiológicas, um discreto aumento na confirmação diária de casos de coronavírus.

O RN, segundo os dados epidemiológicos apurados pela Sesap, chegou aos 70.789 casos confirmados. Outras 38.358 pessoas seguem como suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus, enquanto 149.490 foram descartados. A Covid-19 vitimou 2.402 pessoas e não houve registro, até o momento, de óbito nas últimas 24h. E mais 317 óbitos estão em investigação.

“É importante destacar que a Sesap vem observando, nas últimas três semanas epidemiológicas, um discreto aumento na confirmação diária de casos. Temos uma estabilidade nessas semanas, mas com um valor confirmado por dia um pouco superior ao que tínhamos em momentos anteriores”, informou Alessandra Lucchesi.

“Por isso fazemos um chamamento à população para que permaneçam com as devidas medidas de isolamento, em especial, para quem apresentar sintomas característicos de gripe e que seja realizada a busca por um profissional de saúde e realização do teste RT-PCR que está disponível para todos que sentirem sintomas”, reforçou a subcoordenadora.

No levantamento feito às 11h, a Sesap registrava 215 pessoas internadas, entre casos confirmados e suspeitos de Covid-19, nas redes pública e privada do RN. A fila da regulação contava com cinco pessoas, sendo três pacientes para leitos críticos e dois para clínicos, além de 12 pessoas aguardando transporte sanitário.

A ocupação média registrada nas UTIs da rede pública do RN era de 36%, sendo: 60% no Alto Oeste; 45% no Seridó; 48% no Oeste/Vale do Açu; 29% na Região Metropolitana; 100% no Mato Grande; e 9% no Potengi/Trairi. A região do Agreste segue com todos os leitos vagos. Em relação à taxa de transmissibilidade, ela está distribuída da seguinte maneira no estado: Mato Grande (0,90), Seridó (0,97), Trairi Potengi (0,82), Oeste (0,85), e RM (1,01), Agreste (0,76), Alto Oeste (0,99) e Vale do Açu (0,78). A R(t) geral do RN é de 1,02.

 

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Economia

Arrecadação de ICMS de setembro no RN fechou 17,59% maior que no mesmo período ano passado; crescimento de cerca de 80 milhões

O secretário de Tributação do Estado, Carlos Eduardo Xavier, informou na manhã desta sexta-feira(02), através das redes sociais, que o Rio Grande do Norte dá sinais de recuperação de sua economia. Disse que a arrecadação de ICMS de setembro fechou 17,59% maior que no mesmo período do ano passado.

Segundo o secretário de tributação, o crescimento de cerca de 80 milhões que serão fundamentais para a antecipação do 13º anunciado pelo Governo do Estado.

Opinião dos leitores

    1. Ela não moveu uma palha para essa arrecadação. Tudo é, basicamente, consequência da política econômica federal e as consequências da economia internacional.
      Lembro que ela e os governadores do nordeste "estavam em casa, esperando a covid passar".

    1. Fisco não produz riqueza, ao contrário, tem que ser cada vez mais automatizado, pois é um órgão que custa caro e apinhado de marajás com salários totalmente fora da realidade para um RN miserável.

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Economia

Com pandemia, desemprego no país sobe para 13,8% em julho e atinge mais de 13 milhões de pessoas; maior taxa desde 2012

Busca por emprego leva dezenas a fila em Niterói Gustavo Luizon/VEJA.com

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012.

O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).

Em termos de número de desempregados, o contingente registrado no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões).

População ocupada cai para mínima histórica

A população ocupada encolheu 8,1% em 3 meses, recuando para 82 milhões, o menor contingente da série. O número representa uma redução de 7,2 milhões pessoas em relação ao último trimestre pré-pandemia e de 11,6 milhões na comparação anual.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que as quedas no período da pandemia de Covid-19 foram determinantes para os recordes negativos deste trimestre encerrado em julho. “Os resultados das últimas cinco divulgações mostram uma retração muito grande na população ocupada. É um acúmulo de perdas que leva a esses patamares negativos”, afirma.

A Pnad Contínua é a pesquisa mais ampla sobre o mercado de trabalho no país e é usada como indicador oficial do desemprego no Brasil.

Desalento também bate recorde

A população desalentada (que desistiu de procurar emprego) também atingiu novo recorde de 5,79 milhões de pessoas.

Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro , aumentou em 1,1 milhão o número de brasileiros que desistiram de procurar por trabalho.

Sinais de recuperação em setembro

Com a pandemia de coronavírus, o IBGE passou a realizar também levantamentos semanais para identificar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho.

Na semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego passou de 14,3% para 13,7% entre a última semana de agosto e a primeira de setembro. As pesquisas, no entanto, não são comparáveis, devido às características metodológicas, que são distintas.

G1

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Finanças

Procuradoria Geral do Estado registra aumento da arrecadação da dívida ativa durante a pandemia

A crise sanitária decorrente da pandemia de COVID-19 causou uma grave crise econômica, especialmente em razão das medidas restritivas que se fizeram necessárias para a contenção da curva de contágio pelo novo Coronavírus. Apesar disso, a Procuradoria Geral do Estado do RN, por meio da Procuradoria da Dívida Ativa, conseguiu trabalhar para manter e até melhorar os índices de recuperação do estoque da Dívida Ativa, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

Tomando por base os meses de março a setembro de 2020 (até a data de 23/09/2020), que foram os meses mais agudos da pandemia, com as restrições impostas a setores das atividades empresariais produtivas, tem-se o seguinte quadro comparativo na arrecadação:

Como se vê, mesmo num cenário de crise, a recuperação da Dívida Ativa, no geral, manteve-se em curva de alta, assim como os números mostram.

Em abril e maio ( e setembro incompleto) observa-se que o valor arrecadado diminuiu em relação a 2019. Mas quando se considera um recorte completo do conjunto de meses de março a setembro (período agudo da pandemia) a recuperação no ano de 2020 se revela 18,74% maior que aquela verificada em 2019 no mesmo período. São R$ 3.050.899,48 de aumento de arrecadação para os cofres públicos do Estado, em cenário de grandes dificuldades.

Segundo o Procurador-Chefe da Dívida Ativa, Renan Maia, “o número positivo evidencia a continuidade do trabalho desenvolvido pela Procuradoria, que mesmo no contexto da crise decorrente da pandemia manteve-se ativa, seguindo o trabalho de cobrança que lhe cabe”. Renan Maia destacou ainda a “capacidade de adaptação demonstrada pela equipe de servidores da PGE-RN e pela população, que rapidamente se adequou à nova realidade de atendimento imposta pela necessidade de distanciamento social, aceitando a utilização dos canais de atendimento virtual, especialmente por meio do whatsapp, o que até então não existia”. Para o Procurador-Geral do Estado Luiz Antônio Marinho “a logística de atendimento aos contribuintes através de plataformas virtuais,
rapidamente implantada desde o início da pandemia, foi fundamental para os bons resultados de recuperação da Dívida Ativa”.

Apesar de encontrar-se com o atendimento presencial suspenso, a Dívida Ativa segue com atendimento diário por telefone (3232-2736), Whatsapp (98119-4545), email ([email protected]) e pelo site (www.pge.rn.gov.br), permitindo aos contribuintes e devedores que esclareçam suas dúvidas, simulem suas negociações e gerem seus boletos.

O trabalho continua firme para os meses finais desse ano atípico. E as perspectivas são positivas. Com o anúncio de um possível REFIS para os próximos meses e a retomada das atividades econômicas no RN, a expectativa é de continuar a curva de alta arrecadatória, em prol de toda a sociedade potiguar.

Opinião dos leitores

  1. O SINTE-RN, de portas fechadas prejudicando os servidores que tem direito aos precatórios.. Merece investigar essa manobra.

  2. Renan é competente, dedicado, um orgulho para todos que fazemos a PGE/RN

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Economia

Aumento nos preços de material de construção pode levar à redução das obras no país, alerta Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Foto: Reprodução

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entregou ao governo federal um documento sobre aumentos abusivos no preço de materiais de construção durante a pandemia de Covid-19. O material foi encaminhado à Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, e ressalta a elevação de custos do setor e o desabastecimento. A entidade afirma que o cenário ameaça o setor de construção civil e poderá levar à redução no ritmo de obras e comprometer programas de habitação popular.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o aumento nos preços é resultado da falta de oferta de produtos em quantidade suficiente para atender o mercado. Segundo ele, empresas criaram um desequilíbrio artifical no mercado.

No documento, são apresentados documentos, cotações e declarações para acionistas de indústrias do setor. Segundo a CBIC, houve interferência no mercado por parte de uma siderúrgica, além do posicionamento de uma entidade da indústria do cimento declarando que o setor possui 45% de capacidade ociosa e que está aproveitando para recuperar preços.

O levantamento ainda traz correspondências enviadas por diferentes fabricantes de insumos comunicando aumentos idênticos nos preços dos mesmos produtos, simultaneamente, para a mesma região, o que poderia caracterizar manipulação de mercado.

De acordo com a entidade, o cenário de aumento dos preços e desabastecimento terá uma série de consequências, como desemprego, aumento do custo das obras públicas e dificuldades para viabilização do programa Pró-Brasil, criado para impulsionar obras em infraestrutura.

— A consequência imediata será a redução do ritmo das obras e o desemprego de funcionários — avalia o vice-presidente da área de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entregou ao governo federal um documento sobre aumentos abusivos no preço de materiais de construção durante a pandemia de Covid-19. O material foi encaminhado à Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, e ressalta a elevação de custos do setor e o desabastecimento. A entidade afirma que o cenário ameaça o setor de construção civil e poderá levar à redução no ritmo de obras e comprometer programas de habitação popular.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o aumento nos preços é resultado da falta de oferta de produtos em quantidade suficiente para atender o mercado. Segundo ele, empresas criaram um desequilíbrio artifical no mercado.

No documento, são apresentados documentos, cotações e declarações para acionistas de indústrias do setor. Segundo a CBIC, houve interferência no mercado por parte de uma siderúrgica, além do posicionamento de uma entidade da indústria do cimento declarando que o setor possui 45% de capacidade ociosa e que está aproveitando para recuperar preços.

O levantamento ainda traz correspondências enviadas por diferentes fabricantes de insumos comunicando aumentos idênticos nos preços dos mesmos produtos, simultaneamente, para a mesma região, o que poderia caracterizar manipulação de mercado.

De acordo com a entidade, o cenário de aumento dos preços e desabastecimento terá uma série de consequências, como desemprego, aumento do custo das obras públicas e dificuldades para viabilização do programa Pró-Brasil, criado para impulsionar obras em infraestrutura.

— A consequência imediata será a redução do ritmo das obras e o desemprego de funcionários — avalia o vice-presidente da área de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge.

Yahoo Notícias, com Extra

 

Opinião dos leitores

  1. Atenção donos de lojas de material de construção, eu não vou reduzir os impostos pq preciso emplacar o Renda Brasil pra me reeleger, mas peço aos senhores que sejam patriotas e reduzam os preços de material de construção. Afinal, vcs precisam me ajudar a completar minha carreira de político.
    Tálkey!?

    1. Bom dia Sr. Santos e comentaristas.
      Parece que Vc e sua turma de esquerda estão com INVEJA do Bolsonaro. Vc não sabe o que é democracia e economia de mercado. Esqueceu que na crise de 2009 (a MAROLINHA), o Lula reduziu drasticamente os impostos sobre automóveis, caminhões e utilitários, eletrodomésticos linha,
      branca, material de construção, entre outros. Como Lula foi bonzinho…entulhou as grandes cidades de carros, causando grandes engarrafamentos e aumento da poluição, quebrou os revendedores de carros usados, ajudou as grandes construtoras a construir prédios mais baratos sem que precisassem repassar as economias para quem comprou na planta, prejudicou os prestadores de serviço que consertavam eletrodomésticos, tornando muitos reparos inviaveis e COINCIDENTEMENTE , emplacou a anta Dilma guerrilheira na sua sucessão…quer mais???

    2. Sr. GCF, a crítica é a quem disse na campanha que "não dava pra continuar pagando tanto imposto" e conseguiu se eleger.
      Mas todos sabemos que uma coisa é ser a pedra e outra é ser a vidraça, só que nesse caso , especificamente, ele nem precisa explicar, pq já tem quem ataque outra situação por ele tentando mudar o foco da situação atual.

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