Geral

EUA, Reino Unido e Austrália anunciam novo pacto para conter a China, e embaixada de país asiático critica ‘Mentalidade de Guerra Fria’

Foto: © REUTERS/Jonathan Ernst/Direitos Reservados

O Pacto de Aukus reúne os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália para fazer frente às pretensões territoriais da China no Indo-Pacífico. O acordo, no âmbito da Segurança e Defesa, prevê que Camberra possa construir, pela primeira vez, submarinos com capacidade nuclear, mas também a estreita colaboração das três nações ao nível das capacidades cibernéticas, quânticas e de inteligência artificial.

Os analistas consideram o acordo como um dos mais significativos nas áreas de segurança e defesa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O pacto vai permitir à Austrália a construção de submarinos com propulsão nuclear, com o apoio dos aliados, Estados Unidos e Reino Unido.

“Estamos investindo na maior fonte de força: as nossas alianças. Estamos nos atualizando para enfrentar, da melhor forma, as ameaças de hoje e de amanhã. Estamos ligando os aliados e parceiros da América de novas formas”, afirmou o presidente norte-americano,Joe Biden, ladeado pelas imagens dos líderes britânico e canadense, em imagens transmitidas pelos canais de televisão.

Sobre os submarinos, os Estados Unidos e a Austrália garantiram que Camberra não irá recorrer a armas nucleares, ainda que tenham capacidade para as transportá-las.

“Permitam-me ser muito claro: a Austrália não quer obter armas nucleares ou alcançar uma capacidade nuclear civil”, disse Scott Morrison, o primeiro-ministro australiano.

O país é um dos signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que visa a impedir a aquisição e o desenvolvimento de armas nucleares.

Ainda assim, este é o primeiro acordo em várias décadas de partilha de informação e tecnologia com capacidade de propulsão nuclear. Antes dessa quarta-feira, a última vez que os Estados Unidos tinha firmado esse tipo de entendimento foi em 1958, com o Reino Unido.

Esses submarinos, que no âmbito do acordo passam a ficar estacionados na Austrália, são muito mais rápidos e difíceis de detectar do que os submarinos convencionais, o que confere maior influência norte-americana na região do Indo-Pacífico.

Camberra torna-se, dessa forma, o sétimo país do mundo a operar submarinos com capacidade nuclear, depois dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, China, Índia e Rússia.

Com esse entendimento, cai um acordo assinado pela Austrália em 2016, com a França, para a construção de 12 submarinos convencionais, no valor de 56 bilhões de euros.

Mentalidade de “Guerra Fria”

O pacto prevê uma cooperação ainda mais estreita, ao nível da segurança e defesa, entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, três países que já integravam o grupo Five Eyes, em que também estão o Canadá e a Nova Zelândia.

Além dos submarinos, o acordo Aukus prevê a estreita colaboração dos três países no conhecimento e capacidade cibernéticos, quânticos e de inteligência artificial, bem como de novas tecnologias submarinas.

Na conferência conjunta, nenhum dos três líderes fez referências diretas à China, tendo assumido apenas que os desafios de segurança regionais “aumentaram significativamente”.

No entanto, o acordo é visto como uma resposta dos Estados Unidos ao expansionismo de Pequim no Mar do Sul da China e das ameaças chinesas a Taiwan. Em entrevista, Joe Biden falou da importância de “um Indo-Pacífico livre e aberto”.

“Esta é uma oportunidade histórica para as três nações, aliadas e parceiras com ideais semelhantes, protegerem os valores partilhados e promoverem a segurança e a prosperidade na região”, diz a declaração conjunta.

A embaixada chinesa em Washington criticou o acordo trilateral e pediu às nações que “deixem a mentalidade de guerra fria e o preconceito ideológico”, afirmou o porta-voz Liu Pengyu.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. O humanitário Biden deixou armamento, dinheiro e muito poder de fogo para o Talibã dominar a força seu povo. Valeu esquerda!
    A China colocou o mundo de joelho com o covid, vírus que não atingiu nenhuma metrópole na China, ficou apenas em 01 pequena cidade.
    As mulheres já estão sendo tratadas como manda o regime do talibã e não vejo nenhuma feminista, a turma do “mexeu com uma, mexeu com todas”, artista, protestar publicamente contra o talibã.
    A turma do LGBT tem visto o tratamento que o talibã dedica aos homossexuais? Vão protestar? Estão calados por qual razão? Se não se pronunciam, podemos entender que toda essa turma apoiam o talibã.
    Que estranho, até pouco tempo atrás existia forte campanha contra todos os governos de direito que não matam mulheres, não proíbem mulheres de trabalhar, não fuzilam homossexuais. Mas contra as ações do Talibã existe o mais absoluto silêncio. O que houve?

    1. Corroboro com vossa opinião sobre essa parte que escreveste sobre os homossexuais: LGBTQImais e sobre as mulheres que são parte da pauta ideológica do PT e dos partidos esquerdista ambos ligados ao comité internacional cubano, coreano, russo e chines, no Brasil todas essas pessoas consideradas bi-genero ou de género feminino possuem a total liberdade, igualdade no direito de ir, ficar e vir sem impedimento algum em todos os ambientes públicos ou privados, não se sabe o que as pessoas lutam porque elas vivem em um país onde elas podem escolherem ou terem as profissões que quiserem ou que escolhere(a)m sem nenhuma distinção ou impedimento por ser bi-género ou ser do género feminino, podem não fazerem nada como boa parte da juventude brasileira, as pessoas estudam onde podem ou onde querem, se querem ou não trabalharem, podem escolherem onde querem trabalhar ou não, não existe no Brasil trabalho forçado nem mesmo entre as pessoas presidiarias ou apenadas como em muitos países, as pessoas podem fazerem o que quiserem desde que não cometam crime, no Brasil as pessoas podem ser assexuais, bissexuais, heterossexuais, fazerem sexo ou não , as pessoas Podem namorar, noivar, casar com quem querem ou preferem ficar solteiras para sempre.

  2. A China usa a corrupção de cidadãos do ocidente para implantar seu plano hegemônico. Precisa ser contida, mas esse senil Biden não tem capacidade para isso. O “galegão” vinha conseguindo progressos. Uma pena que tenha saído.

    1. Comece logo a pedir aos búzios, a Deus não pois vcs não acreditam nele Sr. Carlucio, não é como vc que a maioria da população pensa, depois é só correr para o abraço.

    2. Nesse caso, vc é mais um que torce pela China. Está recebendo algum Bolsonaro? Bolsonaro é a única barreira que separa o Brasil do caos. EM 2022, É JAIR OU JÁ ERA.

    3. Joe Biden está botando os EUA no seu lugar: o protagonismo. Já o daqui está também botando o Brasil no seu lugar: República bananeira.

    4. Vixe! Então vc quer dizer que o MINTOmaníaco das rachadinhas foi comprado já que recentemente elogiou a China? Hum..

    5. Ainda bem que por aqui tem um Manoel F, que é do lado do bem e não conversa tanta besteira, não tem quem aguente esse tapioca.

    6. Olha o nível, Trump foi eleito com apoio do urso russo e do dragão chinês, a política de Trump era não-intervencionista, diferente da de Obama e Bush. Trump na primeira guerrinha comercial fez logo as pazes, planos hegemônicos os EUA também tem, bem como Rússia e China, é só ler Kissinger (se tiver brio).

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Esporte

Brisbane, na Austrália, é escolhida pelo COI para sediar Olimpíada de 2032

Moradores de Brisbane comemoram escolha da cidade como sede da Olimpíada de 2032Foto: Albert Perez – 21.jul.2021/Getty Images

A cidade de Brisbane, na Austrália, sediará os Jogos Olímpicos de 2032 depois que o Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta quarta-feira (21) a recomendação de seu conselho-executivo.

Brisbane, onde uma multidão se reuniu para assistir ao anúncio em telões, se torna a terceira cidade australiana a receber a Olimpíada, depois de Melbourne em 1956 e Sydney em 2000.

Várias cidades e países expressaram publicamente interesse em sediar os Jogos de 2032, incluindo Indonésia, Budapeste, capital da Hungria, China, Doha, no Catar, e região do vale do Ruhr, na Alemanha.

Mas em um novo processo adotado pelo COI – que não coloca cidades umas contra as outras abertamente – Brisbane já havia ultrapassado qualquer rival em fevereiro, tendo sido selecionada como “anfitriã preferida”.

A candidatura da cidade recebeu repetidos elogios do COI por sua alta porcentagem de instalações existentes, apoio de todos os níveis de governo e do setor privado, experiência na organização de grandes eventos e seu clima favorável, entre outras coisas.

Um compromisso em abril do governo australiano de dividir os custos de infraestrutura em 50-50 com o governo local permitiu que a premiê de Queensland, Annastacia Palaszczuk, encaminhasse as garantias financeiras necessárias ao COI.

O estado de Queensland sediou os Jogos da Commonwealth de 2018.

A escolha de levar os Jogos para a Austrália também foi uma homenagem ao membro sênior do COI, John Coates, atual vice-presidente do COI e um dos aliados mais próximos do presidente do COI, Thomas Bach.

Coates, que atingirá o limite de idade do COI de 74 anos em 2024 e será forçado a deixar a organização, tentou sem sucesso levar os Jogos de 1992, que acabaram sendo atribuídos ao Barcelona, para Brisbane.

O COI reformulou suas regras de escolha em 2019 para reduzir custos e tornar o processo mais fácil para as cidades. Dessa forma, cidades candidatas não fazem campanha antes da votação, como acontecia no passado.

Em vez disso, o COI escolhe um anfitrião preferencial após conversar com todas as cidades interessadas e, em seguida, coloca essa cidade em votação em sessão de seu comitê.

Tóquio realiza os Jogos Olímpicos de 2020, cuja abertura oficial será na sexta-feira (23) e Paris sediará os Jogos de 2024. Já Los Angeles foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de verão de 2028.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Essa é uma discussão que só cabe a ciência, qualquer intervenção nesse assunto pode trazer efeitos indesejados, isso jamais deveria cair na seara do debate político, principalmente na boca de um bando de ignorantes, como são alguns membros da CPI, uma verdadeira vergonha, discutir, amedrontar, íntimidar e agredir, qualquer profissional médico que adote a sua prescrição. O que fizeram com a Dra. Nise é fora de contexto e desumano, um bando de cavalos se arvorando a especialistas numa área extremamente delicada, eles transformaram saúde em política barata, onde a morte é consequência. Vá ao seu médico, caso ele prescreve e vc confie nele, faça uso da medicação prescrita, se não acreditar vá a outro que não prescreva e se aventure. O CFM órgão que cuida dessa questão, jamais irá interferir proibindo o seu uso racional.

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Esporte

VÍDEO: Gabriel Medina fatura Rottnest Search, na Austrália, e dispara na liderança do circuito mundial de surfe; potiguar Ítalo Ferreira é vice-líder

Foto: © Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images/Direitos Reservados

O bicampeão mundial Gabriel Medina disparou na classificação do Circuito Mundial de Surfe na madrugada desta terça-feira (25) após vencer a etapa Rottnest Search, na Austrália. Antes de conquistar o título, o segundo na temporada, Medina superou na semifinal o compatriota Ítalo Ferreira, vice-líder no ranking. Na sequência, surfou melhor que o australiano Morgan Cibilic e levantou o troféu de Rottnest Search, a quarta e última etapa da “perna australiana” que só teve brasileiros no alto do pódio.

“Esse troféu é especial para mim, porque tem muita história. Quando eu comecei a competir no CT, meu sonho era disputar os eventos do Search para surfar ondas perfeitas e agora estou aqui novamente, com este troféu incrível, disse Medina em entrevista à World Surf League (WSL).

“Eu estava bem triste esse ano e nem queria vir para cá. Mas, minha mulher (Yasmim Brunet) falou: vamos, você está surfando, treinando, por que não está feliz? No final, foi a melhor decisão. Senti que superei as expectativas em todos os eventos aqui e todo mundo tem dias difíceis. O importante é ser forte, que tudo tem a sua recompensa”, revelou o surfista do litoral paulista, que só nesta temporada chegou a quatro finais em cinco etapas disputadas.

Após dois dias de paralisação da etapa devido às condições do mar, a disputa foi retomada nesta madrugada, ainda com frequência reduzida de ondas. Na primeira semifinal, o dono da casa Morgan Cibilic (nota final 10.67) eliminou Liam O’Brien (8.33).

A outra semi teve embate verde e amarelo: o paulista Medina contra o potiguar Ítalo, ainda com ondas fracas. Mesmo assim, Medina sobrou diante do compatriota, também campeão mundial, com nota final 13.70 contra 7.17 do potiguar.

No confronto final, ainda com ondas ruins – fechando rápido – Medina e o autraliano Morgan Cibilic travaram uma disputa equilibrada no início da bateria. Após surfar uma esquerda e sair com rasgadas em velocidade, Medina obteve nota 7.00. Já o adversário fez 7.27. Já a 19 minutos para o fim da bateria, Medina sobrou no mar australiano, recebendo 8.50, com somotário de 15.50. Na sequência, o australiano ficou esperando a onda perfeita para tentar superar a nota de Medina, mas o mar não colaborou, e o título ficou com o brasileiro.

A próxima etapa será na onda artificial de Surf Ranch, na Califórnia (Estados Unidos) no período de 18 a 20 de junho.

Agência Brasil

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Geral

Autoridades da Austrália insinuam guerra com a China; relação entre os dois países está congelada há quase um ano, após pedido de investigação sobre origens da Covid-19

Foto: Frederic J. Brown/AFP via Getty Images

País com forças armadas muito menores e sem armas nucleares, a Austrália decidiu insinuar uma guerra com a China.

Em 25 de abril, a data simbólica do Dia de Anzac, quando a Austrália homenageia seus mortos na guerra, o recém-nomeado Ministro da Defesa, Peter Dutton, disse que um conflito com a China sobre Taiwan não deveria “ser descartado”, acrescentando que os australianos precisam ser “realistas” sobre as tensões na região.

Em outra mensagem durante o Dia de Anzac, a principal autoridade do poderoso departamento de Assuntos Internos da Austrália, Mike Pezzullo, disse a sua equipe que “nações livres” estavam ouvindo os “tambores da guerra” bater novamente.

Poucos dias depois, o primeiro-ministro Scott Morrison anunciou US$ 580 milhões em modernizações militares. Uma semana depois, vários jornais publicaram instruções confidenciais do major-general da Austrália, Adam Findlay, aos soldados das forças especiais, nas quais ele disse que o conflito com a China era de “alta probabilidade”.

A ideia de a Austrália travar uma guerra contra a China por conta própria é ridícula. No ano passado, os gastos militares da Austrália foram de cerca de US$ 27 bilhões, de acordo com o Instituto de Pesquisa Stockholm International Peace. Os gastos da China, no mesmo período, foram quase 10 vezes mais, estimados em cerca de US$ 252 bilhões, o segundo maior do mundo.

Além disso, a China é uma potência nuclear. Já a Austrália, não.

As relações entre Canberra e Pequim estão congeladas há quase um ano, desde que Morrison e seu governo enfureceram o governo chinês ao pedir publicamente uma investigação sobre as origens da pandemia de Covid-19. Desde então, as exportações australianas para a China – incluindo carvão, trigo e vinho – tem enfrentado muitos obstáculos.

O governo australiano se moveu para confrontar Pequim sobre as alegações de abusos dos direitos humanos em Xinjiang e Hong Kong, e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, se juntou à mídia estatal para destacar o fraco histórico de direitos humanos da Austrália sobre refugiados e indígenas australianos.

Mas muito da retórica de guerra da Austrália é na verdade impulsionada pela política interna, disse Yun Jiang, editora-chefe do Centro sobre a China no Mundo, da Universidade Nacional da Austrália. O governo de Morrison está sob pressão por causa das alegações de que tratou mal a campanha de vacinação contra a Covid-19 e pode estar tentando mudar o foco.

“Concentrar-se em um inimigo externo geralmente tem sido bastante eficaz para unir o sentimento público e se reunir em torno do governo”, disse ela. “Eu acho que é irresponsabilidade do governo falar sobre isso assim. Guerra é um assunto muito sério”.

As palavras do governo australiano, no entanto, podem refletir preocupações reais sobre a possibilidade de uma invasão chinesa em Taiwan – um conflito que poderia envolver toda a região da Ásia e até mesmo os Estados Unidos. Mas essa perspectiva aterrorizante, disse Yun, é provavelmente o motivo pelo qual outros aliados dos EUA, mais próximos da esfera de influência de Pequim, como a Coreia do Sul e o Japão, não estão ecoando a linguagem agressiva de Canberra.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A agressividade da política externa chinesa, as desconfianças quanto à origem do vírus da COVID e as acirradas disputas comerciais e tecnológicas entre a China e outros paises estão aos poucos acirrando os ânimos nas relações internacionais. O Mar da China é um barril de pólvora e os EUA estão de olho no que ocorre por lá. É bom lembrar que a Austrália é pais de língua inglesa e, caso venha a se envolver num conflito com a China, com certeza não estará só. Ai reside o perigo. Creio que o mundo está próximo de um grande conflito.

  2. A escalada de tensões entre a China e países circunvizinhos não vai cessar, ou arrefecer. Muito ao contrário: é evidente o aumento da instabilidade na região, e uma guerra não pode ser descartada. Caso a China invada Taiwan, é quase certo um conflito armado na região, que rapidamente evoluiria para uma Terceira Guerra Mundial. Tempos sombrios estão chegando. Podem tirar print do meu comentário: até 2023, uma guerra eclodirá na Ásia, provavelmente com reflexos globais.

  3. A CPI do covid 19 deveria começar pelo presidente da China. Eles quebraram as pernas fa economia mundial e venderam as muletas

  4. A China deveria ser retaliada pelo mundo inteiro. Deveria pagar por todo dando causado ao mundo, e o Partido Comunista Chinês sumir do mapa mundial.

    1. Pega uma arminha, c9le uma foto do Bozo e vá pra guerra palhaço.
      Só não vá ser um frouxo e arregão como o Bozo e sua Gadolandia.
      Muuuuuuuuu

    2. Deixa de falar bosta 💩 Samuel uel, babaca , palhaço é tu

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Saúde

Sem uso de máscaras, mas com rastreamento de contatos, Austrália volta à rotina pré-Covid

Foto: WILLIAM WEST / AFP

O brasileiro Henrique Barbosa Macedo trabalha no Melbourne Cricket Ground (MCG), estádio esportivo da capital do estado australiano de Victoria. Quando vai à arena, ele passa por uma série de máquinas de escaneamento. Por meio de um código QR que contém seu nome e telefone, cada área que atravessa fica registrada.

Esses escaneamentos não são exclusividade de Macedo ou do seu local de trabalho. São parte do protocolo vigente nacionalmente na Austrália, para permitir rastrear o caminho do coronavírus se um novo caso surgir, algo fundamental para tentar conter o contágio comunitário. A cada caso confirmado, um novo período curto de isolamento é imposto a todos os residentes da região atingida e aos que transitaram pelos locais rastreados.

Foi graças a mecanismos como esse que, no dia 25 de março, o MCG pôde receber 70 mil pessoas, 70% de sua capacidade, para a partida entre os times de futebol australiano Carlton Blues e Collingwood Magpies. Os torcedores não usaram máscaras.

— Parece que você vive em um sonho, em uma bolha. A sensação que dá quando você está dentro do estádio é de que nada aconteceu. Parece que a Covid ocorreu há muito tempo — conta Macedo, um agente educacional de 31 anos que há quatro mora na Austrália.

Sem registrar mortes causadas pela Covid-19 desde dezembro de 2020, o país passou por quarentenas severas, em que até as fronteiras entre os seis estados foram fechadas. Depois de registrar um pico da doença em agosto do ano passado, quando havia uma média diária de pouco mais de 500 casos e 20 mortes, o país de 25,4 milhões de habitantes passou na última semana para uma média móvel de menos de oito casos diários. No total, foram pouco mais de 29 mil casos com 909 mortes, segundo o site Our World In Data, da Universidade de Oxford — uma média de 1.151 casos por milhão de habitantes, contra 60,9 mil no Brasil.

O sucesso no controle da pandemia permitiu que a Austrália relaxasse as restrições a ponto de já poder liberar grandes eventos, como os jogos e shows — em 20 de março, a banda de rock Midnight Oil se apresentou diante de um público de 13 mil pessoas em Geelong.

Escritórios também já voltaram a receber os funcionários, desde que estejam trabalhando a uma distância mínima de dois metros quadrados. O uso de máscaras não é mais obrigatório em lugares fechados, como restaurantes, casas noturnas, shoppings, supermercados, mas há restrições de densidade por local. Cinemas e estádios estão liberados, com até 75% da capacidade.

Além dos escaneamentos e testagens em massa, que facilitam o controle sobre novos casos, uma série de outras medidas foram adotadas, sob coordenação do governo central.

— Não há times azuis ou vermelhos. Não há sindicatos ou patrões. Agora são apenas australianos — declarou, em 2 de abril de 2020, o primeiro-ministro Scott Morrison, em uma entrevista coletiva sobre as medidas que o governo federal viria a tomar para combater a pandemia.

A trégua política permitiu que o Gabinete do premier trabalhasse com os governos estaduais contra a Covid.

— A opinião da ciência esteve sempre à frente de cada passo dos governantes e dos servidores do sistema de saúde público. Não ouvi falar de cloroquina ou ivermectina, nenhuma vez sequer — relata a estudante brasileira Dora Antunes, de 21 anos, moradora de Brisbane. — Sem governantes autoritários e negacionistas, a Austrália conseguiu manter o assunto Covid acima de rivalidades políticas.

A quarentena, adotada em muitas regiões do país para conter a alta dos casos, foi severa. Em alguns estados, como Victoria, durou meses e afetou fortemente a economia. Para conter os danos, o governo australiano injetou cerca de 320 bilhões de dólares australianos (R$ 1,4 trilhão) na economia, o equivalente a 16,4% do PIB. O plano emergencial incluiu um esquema de subsídios às famílias, além de projetos como o Job Seeker, para aqueles que ficaram desempregados durante o período, e o Job Keeper, que ajudava as empresas a continuarem pagando os salários dos funcionários.

Também se provou eficaz a implementação de programas obrigatórios de isolamento em hotéis para cidadãos australianos que retornam ao país. O programa continua em vigor, com um número restrito de regressos por semana, de forma que o sistema de saúde não fique sobrecarregado. As fronteiras do país, contudo, seguem fechadas para estrangeiros, sendo permitida a entrada apenas de cidadãos australianos, residentes permanentes ou pessoas autorizadas pelo governo. De acordo com o Ministério da Saúde local, a maioria dos casos registrados recentemente no país é de pessoas que regressaram à Austrália.

De acordo com os moradores do país, a eficácia das medidas de contenção foi facilitada pela resposta positiva da população.

— Grande parte se mobilizou muito para evitar o agravamento da situação e não quebrou regras de lockdown, uso de máscaras, distanciamento social e higiene — conta a brasileira Maisa Machado, de 30 anos, moradora de Sydney. — Mesmo com a vida voltando ao normal, as pessoas não estão viajando tanto. No Brasil, vejo amigos e parentes que estão isolados desde o ano passado enquanto outros seguem como se nada tivesse acontecido.

No período de restrições mais severas, qualquer pessoa que violasse as regras estaria sujeita a multas. Em Victoria, a multa para quem fosse pego sem máscara poderia chegar ao equivalente a R$ 870. No caso de empresas que descumprissem os protocolos de proteção, as multas chegavam a R$ 435 mil, caso o episódio fosse levado à Justiça, segundo informações do portal oficial do governo do estado.

A fiscalização do cumprimento das medidas cabia às polícias estaduais, mas a população podia denunciar irregularidades por meio de uma linha telefônica: a “Coronavirus Hotline”.

— Sinto que aqui as pessoas são mais conscientes por grande influência do governo, que sempre tratou a doença como calamidade pública — diz a brasileira Luiza Leoi, de 28 anos, que vive em Perth desde 2014. — A pandemia nunca foi motivo de piada dos políticos daqui, que têm adotado medidas rápidas e efetivas de acordo com a progressão no número de casos.

A onda negacionista em relação à pandemia, no entanto, também chegou à Austrália. Embora o país conte com um sistema de saúde universal, o Medicare, e de ter sido um dos primeiros a adotar os testes drive-thru de Covid-19, ainda assim houve certa resistência às quarentenas.

— Teve gente que negava, gente que não queria obedecer às regras, mas a maior parte da população de Victoria, durante os três lockdowns que houve aqui, respeitou as regras e atendeu o governo, pois sabiam que era para um bem coletivo — diz Henrique Macedo. — Como a gente ficou trancado por muito tempo, a gente sabe, hoje em dia, que se a gente precisar de um lockdown, é melhor que seja feito o quanto antes.

A vacinação no país, no entanto, está atrasada quando comparada a outros países ricos. Até agora, apenas 0,6% da população tomou a primeira dose. O governo encomendou vacinas da AstraZeneca e da Pfizer e atribui a imunização lenta ao atraso na entrega.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Há muitos países e localidades que têm o que ensinar no combate ao vírus experiências REAIS, casos CONCRETOS. Por que a turma que faz oposição so presidente não se guia pelo que está dando certo? Por que rejeitam e até impedem o tratamento precoce enquanto insistem nesse “lockdown” absurdo, que só piora as coisas? Nunca foi pela saúde, essa é a verdade. Sempre foi pelo PODER.

  2. Vixe! Esse governo australiano de direita (deve ser uma direita comunista ou petista ou lulista, com certeza!) fez tantos lockdowns a toa né!? O meu presidente, o MINTOmaníaco, já disse e mandou espalhar pros terraplanistas que lockdown eh coisa se comunista burro pois não serve de nada! Mas parece que lá nesse país distante , comunista e de cientistas burros, funcionou ! Olha só! E a gente aqui condenado a usar máscara , vachina e utis lotadas! Ah, mas prefiro acreditar na narrativa que o MINTOmaníaco espalha no grupin do zap talkei! (Texto cheio de Ironias)…

    1. Você só esqueceu de mencionar o mais importante. Na Austrália tem gente, nao bicho como o povo brasileiro. Não dá pra comparar e sei pq estive lá e convivi com eles.

    2. Onde você estava quando seus políticos de estimação, todos corruptos, desviavam bilhões e mandavam recursos públicos para manter as ditaduras de Cuba e Venezuela?
      Se você apoia esse tipo de depreciação política, seja minimamente real e vá morar nos países que tem ditadores com socialismo ou comunismo como forma de governo. Lá todos são valorizados e vivem em total igualdade, todos na miséria, exceto os líderes políticos e seus familiares.

    3. Mané, o Brasil controlou a primeira onda do covid sem máscaras, sem lockdoria sem nada.
      Ninguém sabia da segunda onda que veio mais severa ainda, certo?
      Pois vc fique sabendo que vai ser controlada também viu, e do mesmo jeito, o povo na rua, esse lockdow não funcionou em lugar nenhum do mundo.
      Vírus é assim, chega e depois esmorece, é assim com tudo que é virus no mundo tá?
      Jaja vai estar controlado, porem não vai embora definitivamente, fica sempre uma coisinha pra azucrinar as pessoas.
      Mito 2022.
      Até 2026.
      Kkkkkk
      Vc vai vê!!

    4. Incrível mané, tu não se cansa de falar merda o dia todo. Essa fossa é sem fim. Kkkk

    5. São opiniões desnecessárias como essa sua, que faz o País ser o que é, e está na situação que se encontra. Falar mal dos erros do presidente não adianta de nada, quando o STF deu liberdade plena aos governantes (e desgovernantes também). Se ao menos tivesse o bom senso de elogiar quando acontece algo bom vindo do governo, como a liberação de milhões de reais, que são desviados pra outras finalidades, e não a primordial, que é a saúde! A folha de pagamento pro funcionalismo público, é obrigação dos Estados. Porém, os recursos pra combater a pandêmia, oriundos do governo federal, não estão sendo utilizados pra esse fim, aqui no RN. Não tiro os erros do presidente, mas o bem comum só poderia haver, quando a população mesmo contra a vontade, obedecesse os protocolos e os governantes usassem de medidas rígidas, como foi feito na Austrália. De nada adiantaram as medidas restritivas impostas aqui no RN, pois o índice de ocupação não diminuiu e os casos e óbitos só fazem aumentar, mas no entanto, foi liberado tudo. Por mais que Bolsonaro seja a favor disso, ele está de “mãos atadas” pelo STF. Ele deve tá simplesmente adorando, a liberação das medidas restritivas feitas em alguns Estados. O que surpreende, são governos do “quanto pior melhor”, estarem sendo “suaves” com os protocolos. Falar mal de Bolsonaro nesse momento, é “cuspir no prato que come”, pois fatão tá fazendo exatamente o que o presidente prega. E o que é pior, fazendo uso dos recursos indevidamente.

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Diversos

FOTO: Já é 2021 na Austrália

 (Foto: Loren Elliott/Reuters)

Austrália e Nova Zelândia já celebraram a chegada de 2021. Veja mais – VÍDEO: Nova Zelândia celebra a chegada de 2021 com fogos e show de luzes.

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Opinião dos leitores

  1. EITA NO BRASIL CHEGA JAJA TAMBÉM.
    QUE 2020 FIQUE PARA TRÁS, ANO MUITO DIFÍCIL, CHEIO DE SOFRIMENTOS, DOR, MORTES POR CABO E etc etc etc.
    Mas foi muito bom pra petistas.
    Um ano.
    * pra ficarem em casa.
    * Sem trabalhar.
    * Recebendo dinheiro as custas do governo.
    Petistas, esquerdista adoram uma boquinha, carregam com eles a falta de disposição pra trabalhar.
    BG!!
    É por falar em esquerdista, quem foi que vou eu ouviu o PAPA Chico se pronunciar sobre a legalização do aborto na Argentina????
    ATÉ AGORA NÃO DEU UM PIU.
    É IMORAL!!!!!!!!!
    !!!!!!!!!!!!
    !!!!!!!!!!!!

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Diversos

Turista morre ao cair de altura de 80 metros quando fazia selfie em penhasco na Austrália

Pedra em penhasco no Parque Nacional Grampians, na Austrália, de onde visitante caiu Foto: Reprodução/Instagram

A turista Rosy Loomba, de 38 anos, morreu ao cair de uma altura de 80 metros (equivalente a um prédio de 27 andares), no último sábado (12/12), quando fazia selfie em penhasco no Parque Nacional Grampians, no estado de Victoria (Austrália).

De acordo com a polícia local, Rosy, que estava acompanhada do marido e do filho, ultrapassou barreiras de segurança. Ela tropeçou na borda de uma pedra e despencou.

Testemunhas contaram que a turista chegou a gritar por socorro após a queda, mas ninguém conseguiu ajudar. A polícia e serviços de emergência estaduais trabalharam por seis horas até conseguir recuperar o corpo, contou o Channel 9.

O local é um ponto popular para turistas tirarem fotos. No Instagram, é possível ver dezenas de pessoas sentadas na pedra, com as pernas soltas ou até mesmo dando cambalhotas no local.

O guia Graham Wood contou que havia alertado alguns turistas sobre a atração cerca de meia hora antes da queda de Loomba.

“Comentei com os meus clientes que isso (pessoas na beirada da pedra) acontece toda hora. E um dia alguém vai cair. Estou triste que tenha acontecido”, lamentou ele.

A mulher de Melbourne, Iman Kamarelddin, moradora de Melbourne disse visitara o mirante duas horas antes, ultrapassado a mesma barreira de segurança para tirar exatamente foto semelhante na saliência.

“Fiquei arrasada. Comecei a chorar e agradeci por não ter sido eu”, comentou ela.

Lisa Neville, chefe da polícia de Victoria, pediu que visitantes do parque não ponham suas vidas em risco por causa de fotos para redes sociais. No local existe um mirante seguro para observar a paisagem, mas os turistas insistem em ir à pedra.

Page Not Found – Extra – O Globo

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Saúde

JÁ PENSOU? Por erro em hotel de quarentena, Austrália pede que hóspedes(mais de 200) façam teste de HIV

Foto: msfarmadrogaria/ Instagram/ Reprodução

Mais de 200 pessoas que ficaram hospedadas em um hotel de quarentena na Austrália deverão realizar testes para doenças transmissíveis pelo sangue, incluindo HIV, a pedido de autoridades locais. O governo do estado de Victoria admitiu que diferentes pessoas utilizaram os mesmos dispositivos de teste de sangue durante o período de isolamento requisitado ao chegar no país.

Esse é o mais recente de uma série de problemas relacionados ao combate à Covid-19 que atingiram o país e o estado de Victoria em particular.

Anteriormente, no mesmo estado, violações em hotéis de quarentena provocaram um surto em Melbourne, levando a segunda maior cidade do país a passar meses sob um rígido bloqueio.

Em um comunicado neta segunda-feira (19), a agência de saúde do estado, a Safer Care Victoria, disse que entrará em contato com 243 pessoas que fizeram um teste de glicose no sangue antes de 20 de agosto em um hotel de quarentena, pois havia risco de contaminação cruzada e vírus transmitidos pelo sangue, incluindo HIV.

“O risco clínico de infecção é baixo. No entanto, para garantia, o acesso a testes confidenciais será providenciado”, disse a Safer Care Victoria em um comunicado.

Victoria relatou mais de 20 mil casos de coronavírus, incluindo mais de 800 mortes, tornando-se o epicentro do novo coronavírus na Austrália. O país relatou mais de 27.400 casos e pelo menos 905 mortes no total, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

O que deu errado com os testes

A Austrália fechou suas fronteiras para todos os não-cidadãos e residentes em março, e todos os viajantes que retornavam ao país deveriam, então, pagar 3.000 dólares australianos (cerca de R$ 11.800) para passar duas semanas em uma instalação de quarentena estadual.

Nos meses seguintes, milhares de viajantes passaram pelos hotéis de quarentena da Austrália – mas nem todos eles exigiram um teste de glicose no sangue.

Esse teste é feito com um aparelho que dá uma picada no dedo para obter uma gota de sangue. O dispositivo é usado ??para testar os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes, mas também pode ser utilizado por mulheres grávidas e pessoas que desmaiaram, entre outros usos médicos.

Os dispositivos sejam projetados para vários usos por uma pessoa, mas, no caso, eles foram usados por vários residentes, disse a Safer Care.

As agulhas podem ser trocadas entre cada utilização, mas os dispositivos podem reter quantidades microscópicas de sangue que tornam não recomendado o uso por diferentes pacientes.

De acordo com a Safer Care, não há risco de que os dispositivos possam ter transmitido o novo coronavírus, pois ele não é transmitido pelo sangue. Mas há um risco “clínico baixo” de propagação de doenças como as hepatites B e C e o HIV.

“O risco clínico é baixo”, disse a vice-presidente executiva da Safer Care, Ann Maree Keenan. “No momento, não seremos capazes de responder às muitas perguntas que as pessoas terão sobre como isso aconteceu. Esteja certo de que a Safer Care Victoria está conduzindo uma análise completa sobre como e por que esse dispositivo começou a ser usado.”

Especialistas disseram à afiliada local da CNN, a 9News que a situação é preocupante, apesar do risco baixo de contaminação.

O presidente da Associação Médica Australiana, Dr. Omar Khorshid, disse à 9News que o incidente foi outro erro grave no programa de quarentena e, hotéis no país. Uma investigação que apurar problemas nos hotéis do estado ainda está em andamento.

“É mais uma evidência do fracasso desse sistema”, disse ele.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tenho a impressão que as algumas pessoas que opinam aqui no Blog, estão num hospício…
    Impressão não, tenho QUASE certeza.

    1. Boa análise. E a direita dirá que a culpa é do LULA.

    2. E quem não é nem esquerda e direita vai dizer que a culpa é de Bolsonaro e Lula.

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Diversos

Austrália oferece mais de 1.000 bolsas de estudo para 35 universidades

Foto: (David Rogers/Getty Images/Getty Images)

Estão abertas inscrições para bolsas em 35 universidades australianas, localizadas fora das principais capitais do país, por meio do programa Destination Australia.

Trata-se de um programa de bolsas de estudo na Austrália cujo foco são universidades em destinos diferentes das maiores cidades do país, e que contempla desde o estudo técnico até a pós-graduação.

No total, o programa oferece 1180 bolsas em 35 instituições de ensino diferentes, em todos os níveis e áreas. A lista completa das instituições participantes pode ser vista aqui.

As bolsas têm valor de 15 mil dólares australianos, equivalentes a cerca de R$ 42.850 na cotação atual, por ano (por até quatro anos). Elas podem ser usadas pelo estudante para custear seus estudos ou sua estadia no país, conforme necessário.

Como se candidatar às bolsas de estudo na Austrália

Não há um processo único de candidatura às bolsas. O aluno deve escolher a universidade onde quer estudar e o curso que deseja realizar e se candidatar seguindo os procedimentos daquela universidade específica.

Neste documento é possível ver todas as universidades participantes do programa e, em seus sites, verificar o processo de candidatura de cada uma.

Em geral, é necessário enviar documentos como diploma de nível mais alto já obtido, histórico acadêmico e certificado de proficiência em inglês.

Algumas universidades também podem solicitar essays, ou cartas de motivação ou recomendação. No caso de programas de mestrado ou doutorado, também pode ser necessário apresentar uma proposta de pesquisa ou entrar em contato com um supervisor na instituição.

Assim como os procedimentos, o prazo para inscrição nas bolsas também varia de acordo com os cursos e com as universidades. No entanto, as instituições costumam ter inscrições abertas ao longo do ano todo, e a entrada de novos estudantes acontece uma vez a cada semestre.

Por isso, mesmo que a data limite para inscrições esteja próxima, é possível aguardar e se inscrever para o próximo período. De acordo com o governo australiano, as bolsas continuarão a ser oferecidas até o ano letivo de 2022-2023.

Este artigo foi originalmente publicado pelo Estudar Fora, portal da Fundação Estudar.

Exame

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Diversos

‘Megaincêndio’ na Austrália assola área 4 vezes maior que Nova York

O gado pasta enquanto o céu fica laranja com os incêndios em Towamba, a 20 km de Eden, na Austrália. Os incêndios florestais mataram pelo menos 27 pessoas e destruíram mais de 2 mil casas em todo o país — Foto: Peter Parks/AFP

Dois grandes incêndios no sudeste da Austrália se uniram nesta sexta-feira (10), originando um incêndio gigantesco que assola um território equivalente a quatro vezes a superfície da cidade de Nova York, segundo a agência de notícias France Press (AFP). Na terça (6), as autoridades haviam alertado para o risco destes incêndios se unirem.

As temperaturas subiram nesta sexta-feira para 40°C em algumas regiões, agravando os incêndios que queimavam no estado de Nova Gales do Sul e no estado vizinho de Victoria. Os ventos fortes na região foram os responsáveis por espalhar as chamas e unir os dois incêndios.

“As condições estão difíceis hoje. Os ventos quentes e secos são novamente um verdadeiro desafio”, disse o chefe dos bombeiros na zona rural de Nova Gales do Sul, Shane Fitzsimmons, à AFP.

Várias ordens de evacuação foram emitidas para os moradores das áreas de fronteira entre ambos os estados.

‘Mudança de políticas, não de clima’

Em Sydney e em Melbourne, milhares de pessoas saíram às ruas para exigir que o governo conservador da Austrália faça mais para combater as mudanças climáticas globais e reduza as exportações de carvão.

“Mudança de políticas, não de clima”, dizia uma das faixas dos manifestantes de acordo com a AFP, refletindo a crescente conscientização sobre mudanças climáticas ligadas aos incêndios devastadores.

Alguns manifestantes defendem que há uma campanha de desinformação nas redes sociais que tem como objetivo desconsiderar o efeito das mudanças climáticas sobre os incêndios e atribuí-los a uma origem criminosa, assim como aos recordes de seca e às altas temperaturas.

Por outro lado, a hashtag #arsonemergency (“emergência incêndio criminal”) tem sido usada por milhares de internautas que atribuem o período de queimadas a ações criminais.

O primeiro-ministro Scott Morrison tentou, nesta sexta-feira, evitar as perguntas dos jornalistas sobre se a mudança climática poderia transformar em norma os terríveis incêndios desta temporada.

“Olha, já conversamos sobre isso várias vezes”, respondeu Morrison, acrescentando que as avaliações relevantes serão feitas quando a temporada de incêndios terminar.

Estado em alerta

A primeira-ministra de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, disse que há mais de 130 incêndios em seu estado, dos quais cerca de 50 ainda estão fora de controle.

Dos 26 casos de pessoas mortas em consequência das queimadas em todo país, 18 ocorreram em Nova Gales do Sul. Dos mais de 8 milhões de hectares destruídos em todo o país, cerca de 5 milhões são de terras do estado. Além disso, 24 mil pessoas foram afetadas por problemas na rede elétrica da região.

A situação também é particularmente preocupante na Ilha Kangaroo, terceira maior ilha da Austrália, composta por reservas ambientais que abrigam animais silvestres e espécies em extinção. Kingscote, maior cidade da ilha, está isolada do resto do mundo, devido aos enormes incêndios.

Especialistas da Universidade de Sydney acreditam que a catástrofe matou um bilhão de animais, um balanço que inclui mamíferos, pássaros e répteis.

Em 2019, a Austrália teve seu ano mais quente e seco, com a mais alta temperatura máxima média já registrada em dezembro: 41,9ºC.

G1

Opinião dos leitores

  1. Antes, tudo quanto era incêndio atribuía-se a Agnelo Alves. Agora é Bolsonaro o incendiário da vez. Não é chique?

  2. Nao vi um pio dos lacradores da natureza.
    Milhões e milhões de animais queimados vivos, muita destruição
    Lamentável.
    Cadê a patricinha que queima aula nas sextas-feiras para pavimentar sua carreira política
    Agora se fosse na floresta Amazônica.

  3. Cadê a doidinha fala bosta? Não vi ela metendo o cacete nas redes sociais, será que com medo de perder alguma boquinha?

  4. Onde estão o senhor Macron, a sueca bobinha e a PeTralhada? Vão propor a internacionalização da Austrália?

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Diversos

Bombeiro morre e 100 mil são desalojados em mais incêndios na Austrália

Foto: Handout / Departamento de Meio Ambiente, Terra, Água e Planejamento / AFP

Quase 100 mil pessoas foram obrigadas a abandonar cinco localidades próximas a Melbourne nesta segunda-feira (30), enquanto a onda de incêndios continua devastando a Austrália. As autoridades declararam estado de emergência na segunda maior cidade do país.

No estado de Nova Gales do Sul, um bombeiro voluntário morreu e outros dois sofreram queimaduras durante os combates às chamas ao sudoeste de Sydney. Desde o início dos incêndios, 11 pessoas morreram, mais de mil casas foram destruídas e mais de três milhões de hectares (área maior que o território da Bélgica) foram devastados.

Em Bundoora, a 16 Km do centro de Melbourne e sede das duas principais universidades da Austrália, o fogo “ameaça casas e vidas”, segundo anunciou o serviço de emergência do estado de Victoria.

“Vocês estão em perigo e devem agir imediatamente para sobreviver”, afirmou a agência em um comunicado destinado aos moradores.

Canais locais exibem imagens de bombeiros sobrevoando bairros residenciais e de famílias jogando água em suas casas com a esperança de impedir o avanço das chamas. Esta é a mais recente declaração de emergência na Austrália na atual temporada de incêndios, agravada por uma seca prolongada e pelas mudanças climáticas.

Intensidade dos incêndios impressionam

As condições pioraram com fortes ventos e as temperaturas dispararam ao longo do país, atingindo 47 graus em alguns estados da região oeste e 40 em todos os estados, inclusive no estado da Tasmânia. Mais de 12 incêndios estão fora de controle na região de Gippsland, onde as autoridades recomendaram aos turistas que abandonem a área.

Alguns incêndios são de tamanha intensidade que centenas de bombeiros tiveram que recuar para fora linha de fogo, de quase mil quilômetros. O oficial líder da unidade de combate aos incêndios em Gippsland, Ben Rankin, considera “perigoso” que os bombeiros permaneçam nas áreas de florestas e afirmou que a situação é “muito intensa”.

As autoridades alertaram os turistas em Gippsland que os incêndios podem provocar o fechamento da última estrada ainda aberta. O comissário dos serviços de emergência do estado de Victoria, Andrew Crisp, afirmou que moradores e turistas na região provavelmente terão que permanecer onde estão porque “agora é muito tarde para sair”.

Na região vizinha da Austrália do Sul, as condições também são consideradas “catastróficas”. O comandante dos bombeiros do estado, Brenton Eden, citou o risco de tempestades elétricas “secas” – que geram trovões e raios, mas não chuvas – e que já provocaram vários incêndios, incluindo um na ilha Kangaroo.

As condições também devem piorar em Nova Gales do Sul, que nesta segunda-feira registrava 100 incêndios ativos, 40 deles fora de controle.

A capital Canberra cancelou a festa de fogos de artifício do Ano Novo. Sydney e outras grandes cidades foram envolvidas por uma fumaça tóxica durante semanas, o que obrigou as crianças a permanecer em suas casas e provocou o cancelamento de eventos esportivos.

Em Sydney, moradores criaram uma campanha para cancelar os famosos fogos de artifício de Ano Novo e destinar o dinheiro ao combate às chamas. Eles conseguiram reunir 270.000 assinaturas, mas as autoridades anunciaram que a festa está confirmada.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Cadê o pessoal do inpe pra comparar as queimadas com as dos anos anteriores, com semestre passado, ou é só no Brasil que se compara. Não houve ação de prevenção. A comunidade internacional não vai se levantar contra os produtos australianos, o vinho, a carne… Estou esperando a resposta mundial. Ou será que foi um levante todo o destaque às queimadas da Amazônia? somente com intuito de nos tirar a soberania, auxiliados pelos tontos tolos da esquerdalha?

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Diversos

Mulher morre de hemorragia após ser atacada por galo

Foto: Pixabay/Ilustrativa

Uma mulher de 76 anos morreu em decorrência de uma hemorragia depois que um galo bicou sua perna enquanto ela pegava ovos na sua fazenda, na Austrália.

O caso aconteceu na semana passada, mas só foi divulgado nesta semana depois que o especialista Roger Byard publicou um estudo sobre o caso em uma revista científica.

Byard identificou que a mulher foi bicada em diversos pontos na região das pernas e o sangue foi drenado de uma de suas varizes. A idosa, que não foi identificada, também tinha histórico de pressão alta, colesterol e diabetes.

“Essas mortes são evitáveis”, afirmou o médico em entrevista à ABC da Austrália. Ele ainda aconselhou: “Se uma veia for perfurada, aplique pressão no ponto de sangramento, deite-se, eleve a perna e procure ajuda”.

A pesquisa fez parte de um projeto que examina mortes acidentais para descobrir como evitar casos semelhantes no futuro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Conheço uma amiga, médica, que foi bicada, deu infecção generalizada, sepsemia, quase morre.

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Esporte

Brasil perde de virada para Austrália na Copa do Mundo feminina

Sam Kerr comemora após gol contra de Monica, durante partida entre Brasil e Austrália, válida pelo grupo C da Copa do Mundo – 13/06/2019 (Eric Gaillard/Reuters)

A seleção brasileira perdeu grande chance de se classificar nesta quinta-feira, 13, mas perdeu por 3 a 2 ,de virada, para a Austrália, em Montpellier, para a segunda rodada da Copa do Mundo feminina da França.

No primeiro tempo, o Brasil abriu 2 a 0 de vantagem, com gols de Marta, de pênalti, e Cristiane, de cabeça, após boa jogada entre Tamires e Debinha. Antes do intervalo, a Austrália descontou com gol de Foord.

Na volta do intervalo, sem Marta, substituída para se poupar de lesão recém-adquirida na perna esquerda, a Austrália foi superior e virou o jogo com gols de Logarzo e Mônica (contra). O gol de Mônica tinha sido anulado por impedimento da atacante Kerr, mas acabou validado pelo VAR (árbitro de vídeo), que comprovou que a australiana não havia participado da jogada.

Com a derrota, o Brasil se mantém com três pontos e decidirá a vaga nas oitavas de final do Mundial na próxima terça-feira, às 16 horas (de Brasília), contra a Itália.

Veja

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Esporte

Com Marta confirmada, Brasil enfrenta a Austrália no início da tarde desta quinta pela segunda rodada da Copa do Mundo feminina

Foto: Denis Balibouse/Reuters/Direitos Reservados

O que era esperado foi confirmado: Marta vai estrear na Copa do Mundo Feminina nesta quinta-feira. A melhor do mundo jogará como titular contra a Austrália, às 13h (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo C, no estádio de Montpellier – a TV Globo, o GloboEsporte.com e o SporTV transmitem ao vivo. Quem sai para sua entrada provavelmente é Bia Zaneratto.

Decisão foi tomada pelo técnico Vadão e anunciada ao grupo no início do dia. Marta sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda em 25 de maio. Desde então, fez tratamento nas últimas três semanas e voltou a treinar com bola há dois dias. Na quarta-feira passada, iniciou a última atividade antes do confronto com as australianas entre as titulares.

Na estreia, Marta viu do banco de reservas o Brasil derrotar a Jamaica por 3 a 0, no último domingo. Na primeira rodada, a Austrália perdeu de virada para a Itália por 2 a 1.

Globo Esporte

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Ernst & Young na Austrália oferece até 3 meses de férias por ano e horário flexível

(FOTO: THINKSTOCK)

O que você faria com até 12 semanas de férias por ano? Essa pergunta fará parte da realidade dos funcionários da Ernst & Young na Austrália, que implantou uma “licença vida”. Além de contarem com períodos de férias que começam a partir de seis semanas, eles também podem trabalhar meio período por três meses ou escolher a sua jornada de trabalho.

A nova política começará a valer a partir de abril deste ano e permitirá que os funcionários trabalhem e ao mesmo tempo consigam ir atrás de seus interesses pessoais. De acordo com a consultoria, mais flexibilidade na jornada de trabalho aumenta em 11% o engajamento do empregado.

A Ernst & Young na Austrália decidiu adotar essas medidas por causa do aumento da concorrência por talento entre as empresas. “Nós estamos inovando para não perder essas pessoas enquanto elas buscam paixões fora do trabalho”, explica a responsável pelo pessoal na EY Oceania, Kate Hillman, ao The Independent. Alguns dos hobbies citados por ela são trabalhos voluntários internacionais, trilhas no Nepal ou participar de programas de treinamento.

Os millennials também influenciaram as mudanças. Flexibilidade é um fator prioritário para muitos dessa geração na hora de escolher um emprego. “Até o próximo ano, 80% da força de trabalho da EY em todo o mundo será dessa geração, então essa é uma consideração particularmente significativa para nós”, disse.

Época Negócios

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Diversos

Refugiado escreve livro por WhatsApp e ganha maior prêmio literário da Austrália

(Foto: Reprodução)

Ao longo de cinco anos, o escritor curdo-iraniano Behrouz Boochani enviou textos em farsi pelo WhatsApp para seu tradutor, Omid Tofighian. Nesse material, ele conta sua experiência na prisão em que se encontra há mais de cinco anos, na Ilha Manus, na Papua Nova Guiné.

Os textos se tornaram um livro — chamado de “No Friend but the Mountains” (“Sem amigos, exceto as montanhas”, em tradução livre). O título, a propósito, vem de um provérbio do seu povo: “Os curdos não têm amigos, exceto nas montanhas”.

Com ele, Boochani venceu o Victorian Prize for Literature, o prêmio literário de maior gratificação da Austrália. Infelizmente, ele não pôde comparecer à solenidade de entrega, ontem à noite, em Melbourne, mas Tofighian foi em seu lugar.

Prêmio é de US$ 90 mil

Por ter sido o vencedor, Boochani recebeu AU$ 125 mil (algo como US$ 90 mil) e agora figura entre os escritores mais notáveis do país. Um belo desfecho para quem fugiu do Irã em 2013, depois de ver vários de seus colegas de trabalho serem presos pela polícia local, e foi capturado pela marinha australiana quando o barco em que estava tentava chegar ao país.

Embora os celulares ssejam proibidos para presos na ilha, muitos deles têm aparelhos obtidos ilegalmente. Boochani escreveu o livro pelo WhatsApp porque temia que, nas buscas feitas pelos guardas, seu aparelho fosse confiscado e, com ele, seu material fosse perdido.

Em geral, apenas cidadãos australianos ou residentes permanentes podem concorrer ao Victorian Prize for Literature, mas uma exceção foi feita à obra de Boochani porque os juízes a consideraram como uma história australiana.

Ciente de que não poderia participar da recepção de entrega do prêmio, o autor gravou uma mensagem para os presentes. “Acredito que a literatura tem o potencial de mudar e desafiar as estruturas de poder”, disse. “A literatura tem o poder de nos dar liberdade.”

A prisão da Ilha Manus foi fechada pelo governo australiano em 2017 e muitos detidos foram enviados para outras localidades, mas ainda há centenas no limbo — Boochani é um deles.

Olhar Digital

 

Opinião dos leitores

  1. Só em pais isolado como a Austrália que vivem na era do livro. Quem precisa de livro quando se pode ler as notícias em tempo real na internet?

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