Polícia

NEM BACKUP GUARDADO: Irmão do deputado Luís Miranda diz à PF que trocou celular e não tem conversas sobre suposta pressão no caso Covaxin

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Em depoimento à Polícia Federal, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda afirmou que não guardou o backup com as conversas que mostram que ele foi pressionado por superiores pela compra da vacina indiana Covaxin. O servidor disse que trocou o seu celular e que não salvou os arquivos originais do antigo aparelho. Luís Ricardo foi ouvido na quarta-feira passada, no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal.

Na oitiva, ele disse que fez os “prints” (fotos digitais) das mensagens e que encaminhou todo o material ao seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Esses prints também não foram entregues por ele à PF. A coluna apurou que a troca do aparelho foi feita depois de março, mês em que as suspeitas envolvendo a vacina indiana foram levadas ao presidente Bolsonaro. A informação surpreendeu os investigadores, que consideraram estranha a mudança do aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor. Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm considerado que prints de WhatsApp, sem acesso aos arquivos originais, não podem ser considerados como provas válidas.

No mesmo depoimento, como revelou O GLOBO, Luís Ricardo afirmou que não gravou a conversa mantida com Bolsonaro a respeito de suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

No fim de junho, os irmãos Miranda mostraram, em depoimento na CPI da Covid, mensagens recebidas pelo servidor de seus superiores na pasta da Saúde. Elas foram apontadas por Luís Ricardo como pressões que teria sofrido apara agilizar a negociação da vacina Covaxin. As mensagens envolvem diretamente o coronel Marcelo Bento Pires, que trabalhava como assessor da Secretaria-Executiva do ministério, e Roberto Dias, diretor do Departamento de Logística demitido após o escândalo vir à tona. Também foram exibidas várias conversas entre o servidor com o seu irmão, o deputado federal Luís Miranda, com relatos sobre pressões relacionadas ao imunizante indiano.

Procurado por meio da assessoria de imprensa do deputado Luís Miranda, o servidor Luís Ricardo não retornou. Já o parlamentar entrou em contato com a coluna e confirmou que seu irmão não fez o backup das mensagens. Luís Miranda afirma, no entanto, que tem todos os prints das conversas e que essas também serão confirmadas se a PF periciar os telefones dos ex-superiores de seu irmão.

– Perguntaram na PF se ele tinha o backup das conversas e meu irmão informou que não tinha. Ele troca de aparelho há anos e nunca fez esse procedimento. Ele já tinha feito os prints das conversas e enviou todo material para mim. Se a PF me pedir, entrego tudo. A CPI já tem tudo. Eles também podem periciar o celular do Roberto Dias e comprovar que o que meu irmão diz é a verdade. Eu tenho tudo guardado. Meu irmão, por ser funcionário público, não tem essa visão. Para ele, os prints já eram suficientes – afirmou o deputado.

Questionado quando o servidor mudou de aparelho, Luís Miranda afirmou que acredita que foi no mês de abril. O parlamentar também levantou suspeitas sobre como a PF vem conduzindo a investigação do caso Covaxin e disse que vai acionar o Supremo Tribunal Federal para entender a dinâmica do inquérito.

– Meu irmão saiu da PF sem cópia de seu depoimento, com o argumento de que era sigiloso. Agora, vemos algumas informações surgirem e com questionamentos dúbios. Não temos problemas com a publicidade dos fatos, tudo que ele falou aos policiais falou na CPI. – disse o parlamentar.

O depoimento do deputado Luís Miranda à PF acontecerá nas próximas semanas.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Com dados importantes no celular ele trocou de celular e não salvou os dados do celular antigo!!! Este cara é de qual planeta? Será que ele pensa que tem otário para acreditar nele.
    A invoice que ele disse ter levado ao conhecimento do presidente no dia 20 foi enviada no dia 22 pela precisa, conforme relato da diretora.
    O próprio Luiz Miranda já falou que nunca existiu uma gravação. Esses prints de mensagens não provam nada, são só narrativas.
    Aguardem novas fakes das midiaslixo para comentarem, esquerdopatas.

  2. Nada é mais sério neste país. O deputado afirma ter todos os prints da conversa. É só pegar os prints e confirmar com os celulares das pessoas envolvidas, isso caso o interesse fosse descobrir a verdade, mas nesse governo o que importa é a narrativa para os bichos de chifres. Daí o vazamento para servir de manchetes e o doidivano sair cagando nas redes. Já estão querendo transformar o Randolfe em um comprador de vacina. Olha a lógica. Quem compra vacina é o governo, que é quem tem o cofre, a chave é o dinheiro, não o senado. Para influenciar, políticos precisam estar em conchavo com membros do executivo. A pergunta que os bichos de chifres deveriam fazer: o governo bolsonaro compraria vacina para o Randolfe? Portanto, o Randolfe não poderia fazer parte da quadrilha que quer roubar dinheiro da vacina, mesmo que quisesse.

  3. Arrocha esses mirandas, bota furando meu lord.
    Mito ate 2026.
    Xau ladrão de nove dedos!

  4. Tá na hora de acabar com esse circo de bandidos. Bandidos investigando bandidos. O senado e o STF de braços cruzados pra uma barbaridade dessas.

  5. Os vagabundos inventam suas narrativas mentirosas (e criminosas) tentando atingir o presidente e sempre contando com a ajuda e proteção do STF. Está óbvio que essa Corte virou departamento jurídico auxiliar da oposição ao presidente. Uma vergonha!

  6. Pensei que o vei (falso mesias) fosse arrochado kkkkk. Quanto mais o negócio aperta ele se entope nas feses kkkkkkk. Não era para menos… 30 anos mamando nas tetas, inclusive com nepotismo e inclusão filhos na política.

  7. Cpi do circo isso dai. Catapulta de bandido p holofote nacional, só serve p isso msm. Pode mandar fechar esse troço

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Segurança

Backup em nuvens é o futuro da segurança das empresas

Cabo Telecom completa 20 anos se destacando com novo serviço oferecido a empresas de pequeno e grande porte. Foto: Divulgação

“Não conheço nenhuma grande empresa que ainda não foi atacada por hackers”, comenta Torquato Neto, especialista em serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação da Cabo Telecom. De fato, com o avanço tecnológico, essa é uma realidade que se torna cada vez mais comum. Em 2019 o Brasil foi o segundo país com maior número de sequestro de dados, perdendo apenas para os Estados Unidos. O maior pesadelo das empresas tem uma solução que vem conquistando cada vez mais o mercado potiguar.

Para marcar os 20 anos como a maior empresa de telecomunicações do estado, a Cabo Telecom inova em oferecer serviços para os clientes, ingressando na área de tecnologia da informação com ênfase em segurança digital. O novo Cabo Cloud Backup é a grande aposta para pequenos e grandes empresários que querem proteger seus dados com toda a credibilidade de uma empresa genuinamente potiguar.

O produto, que começou a ser comercializado no final de 2019, é fruto de uma parceria com uma das maiores e mais renomadas empresas do ramo, a Acronis. Baseada em Singapura, é líder no mercado mundial e fecha acordo com exclusividade em Natal com a Cabo Telecom na prestação desse serviço. “A Cabo é conhecida por sua excelência em atendimento, suporte e também queremos oferecer isso em produtos de TI para as empresas, com todo o nosso know-how de comprometimento com o cliente”, comenta Torquato.

O Cloud Backup inova em trazer ao cliente todo o conforto e segurança de um backup instantâneo e livre de interferências físicas, o que não acontece com o backup em aparelhos que se assemelham aos HDs externos. “Dentro da empresa às vezes você sente a segurança de ter os arquivos ‘debaixo do braço’, mas todo mundo conhece alguém que sofreu um roubo, que teve o computador queimado e perdeu tudo: isso acontece muito em empresas”, exemplifica o especialista.

Com este novo mecanismo, todos os dados e arquivos do cliente ficam alocados em uma nuvem que ele pode acessar de qualquer ambiente e que está imune a, inclusive, ataques virtuais. Essa característica se dá porque a nuvem é unilateral, ela apenas recebe os dados e não os modifica. Além disso, a parte de segurança é bem mais complexa. Com os dados protegidos e podendo ser acessados pelo cliente com segurança, ações como o sequestro de dados perdem a possibilidade de acontecer.

Os primeiros clientes em Natal já estão usufruindo esse serviço altamente qualificado e a Cabo Telecom ainda oferece 30 dias de testes gratuitos para que os interessados possam conhecer as funcionalidades da nova ferramenta. A empresa conta com 60 colaboradores trabalhando na produção desta e de outras soluções em tecnologia da informação para os clientes potiguares.

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