A delegada Patrícia de Melo Gama, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Parnamirim, e os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) já estão na casa 464, na rua Antônio Lopes Chaves no bairro de Nova Parnamirim. Lá será feita a a reconstituição do duplo homicídio de Olga Cruz de Oliveira Lima, 61, e Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, 36, no dia.
O crime, que ficou conhecido como a Barbárie de Nova Parnamirim, ainda não está muito claro para a polícia. Os acusados são o pedreiro João Batista Caetano Alves e a esposa dele, Marlene Gomes, que confessaram o crime sem pestanejar. Ainda tem Danúzia Valcácio, que foi com o casal retirar o dinheiro das vítimas em um caixa eletrônico.
Uma das contradições a serem dirimidas com a reconstituição é a participação de Marlene no cenário do crime. Ela conta que ficou em casa, em Felipe Camarão, enquanto João foi a casa das vítimas. Somete depois que ele matou Olga teria ligado pra ela, que foi a pé até o local. Já João conta que Marlene foi junto com ele até Nova Parnamirim, e que ficou esperando ele matar Olga debaixo de uma árvore, no início da rua. E que quando o pedreiro ligou para Marlene em cinco minutos ela chegou.
A reconstituição continuará amanhã e depois. O crime aconteceu no dia 7 de maio deste ano.
Comente aqui