Economia

Barbosa ajudou a criar o PAC e 'Minha Casa, Minha Vida'; conheça o ministro do Planejamento

nelson-barbosaUm economista com formação heterodoxa, personalidade simples e conciliador no trato com os colegas. Carioca da Zona Sul, costumava remar, o que anda longe da sua rotina atualmente. Escolhido para o Ministério do Planejamento, o economista Nelson Barbosa, hoje com 45 anos, estudou no Instituto de Economia (IE) da UFRJ, onde fez sua graduação e mestrado, este sob orientação da professora Maria da Conceição Tavares. No doutorado, estudou na New School For Social Research, em Nova York, de formação heterodoxa em nada parecida com a orientação de gigantes como Yale, Princeton, MIT ou Chicago, onde estudou Joaquim Levy.

Em 2002, passou em concurso para o IE. Lecionava na pós-graduação utilizando modelos que tentam simular situações à frente e prevendo impactos. Um ano depois, se licenciou e foi para o governo.

— É uma pessoa sem estrelismo, low profile e simples no trato com os colegas — afirma Antonio Licha, da UFRJ.

Embora não seja filiado ao PT, ele trabalhou no comitê de reeleição do presidente Lula e ajudou a formular o programa econômico da primeira campanha presidencial de Dilma.

Defensor de ideias desenvolvimentistas, Barbosa trabalhou no Ministério da Fazenda de 2006 a 2013. Lá, comandou as secretarias de Acompanhamento Econômico, de Política Econômica e Executiva. O economista ajudou a elaborar as medidas que o governo adotou para combater a crise internacional a partir de 2008, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida.

Com isso, Barbosa ficou próximo à presidente Dilma e chegou despertar ciúmes no ministro da Fazenda, Guido Mantega. No entanto, a partir de 2012, passou a disputar espaço com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, de quem discordava sobre a forma de conduzir a política fiscal. Na queda de braço, Dilma apoiou Augustin, e Barbosa acabou perdendo, preferindo deixar o governo em 2013.

Quando saiu do governo, se tornou pesquisador associado do Ibre/FGV e professor na Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), reduto liberal. Ganhou a confiança dos colegas ao defender um maior rigor fiscal, a mudança na regra de reajuste do salário mínimo e do abono salarial. No entanto, sempre deixou claro que apoiava de forma aberta o governo.

O pesquisador Samuel Pêssoa do Ibre tem visões diferentes de Barbosa em muitos aspectos, mas faz elogios ao colega.

— Nelson tem diálogo com a presidente. Reconheço nele um economista bem formado e a minha avaliação é que a escolha da presidente é um sinal de que está muito preocupada com a parte fiscal — afirma.

O diretor de pesquisa do IE, Edmar Almeida, fez mestrado com Barbosa e considera que ele amadureceu e se preparou quando saiu do governo.

— Ele continuou aparecendo na mídia, permitiu que as pessoas validassem suas ideias, que recebesse críticas. Esse período que ele ficou fora do governo serviu para estabelecer a agenda dele, com as críticas, e preparado ele está. Ele é muito técnico, é um economista puro sangue e não é um político — afirma.

Na avaliação de Mário Mesquita, sócio do Banco Brasil Plural e ex-diretor do Banco Central, as atribuições do Ministério do Planejamento deverão ser revistas e ampliadas com Nelson Barbosa no comando da pasta. Ele acha que o economista poderia cuidar, por exemplo, da reforma tributária.

O Globo

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Judiciário

Barbosa diz que sai de 'alma leve' e sem interesse em política

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse após a sessão desta terça-feira (1º), a última dele como ministro do tribunal, que se aposenta “de alma leve” e que não tem interesse em ingressar na vida política.

Barbosa deixou a sessão antes do fim sem fazer pronunciamento de despedida no plenário. Ele afirmou que não vai sugerir indicação de sustituto à presidente Dilma Rousseff, mas disse esperar que o novo ministro seja “um bom estadista”.

O ministro afirmou a jornalistas que sai com a sensação do “cumprimento do dever”. “Saio absolutamente tranquilo, como eu disse, com a alma leve, e aquilo que é fundamental para mim: o cumprimento do dever”, declarou.

Segundo ele, é importante que o brasileiro se conscientize da importância de todos cumprirem  normas, a lei e a Constituição.

“Esse é o norte principal da minha atuação: pouca condescendência com desvios, com essa inclinação natural a se contornar os ditames da lei, da Constituição”, afirmou.

Perguntado se seguiria carreira política depois da aposentadoria, Barbosa disse que acha “pouco provável”, mas que depois que sair do cargo será “cidadão livre”.

“A partir do dia em que for publicado o decreto da minha aposentadoria, exoneração, serei um cidadão como outro qualquer, absolutamente livre para tomas as posições que eu entender necessárias e apropriadas no momento devido. […] A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e de reflexões. […] Eu não tenho esse apreço todo pela ‘politiciénne’, essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim”, declarou.

Na última sessão, o ministro votou contra aplicar na eleição deste ano uma regra considerada inconstitucional e criticou atuações anteriores do Supremo.

“Tem-se banalizado no nosso sistema, a seguinte prática, das mais bizarras: o tribunal declara inconstitucional, mas ao mesmo tempo modula efeitos da decisão e mantém o status quo. Tenho notado quando pode ser nefasta essa prática, que tem potencial de perenizar nossas  mais críticas mazelas”, disse, durante a sessão.

Novo ministro do STF

A jornalistas, após a sessão, Joaquim Barbosa ressaltou que não fará sugestões a Dilma sobre o nome do ministro que entrará em seu lugar, mas que é preciso que o indicado tenha interesse para os grandes tema da nação e caráter.

“Faço questão de dizer que não estou dando nenhum conselho à presidente da República, que é quem escolhe, mas o que penso é que em primeiro lugar um membro do STF tem que ter como característica fundamental ser um estadista, ou ser um estadista em gestação que aos poucos vá se aprimorar aqui dentro. O caráter da pessoa escolhida é também muito importante. Esse tribunal toma decisões fundamentais que influenciam enormemente a vida cotidiana de todos os brasileiros.”

Barbosa ressaltou que o sucessor também não pode ser ligado a “grupos de pressão”.

“Aqui não é lugar para pessoas que chegam com vínculos com determinados grupos de pressão. Aqui não é lugar para se privilegiar determinadas orientações. A pessoa tem que chegar aqui com abertura de espírito para eventualmente ter até que mudar seus pontos de vista anteriores e tomar as medidas e adotar as orientações que sejam do interesse da nação.”

Fonte: G1

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Diversos

Procurador-geral da República contraria Barbosa e defende que presos por mensalão trabalhem fora

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta terça-feira, 13, autorização para que condenados de envolvimento no mensalão trabalharem fora do presídio. Janot havia emitido parecer nesse sentido e a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal autorizou condenados em regime semiaberto a trabalharem de dia e voltarem ao presídio à noite.

Nos últimos dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, vem revogando o benefício concedido aos réus, alegando que a legislação exige o cumprimento mínimo de um sexto da pena para que o condenado tenha direito a trabalhar fora da prisão.

“A minha manifestação é que, se há oferta de emprego digna para o preso e condições de ressocialização, ele tem direito a trabalho externo”, afirmou Janot ao chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli.

Ele acrescentou que os condenados têm o direito a trabalhar fora do presídio mesmo sem terem cumprido um sexto da pena, como argumentou Joaquim Barbosa. “O regime é semiaberto”, acrescentou.

Nesta semana, Barbosa revogou a autorização para que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares trabalhasse na Central Única dos Trabalhadores (CUT). Outros dois condenados – ex-deputado Romeu Queiroz e ao advogado Rogério Tolentino – também tiveram o benefício cassado. Além disso, Barbosa negou o pedido para que o ex-ministro José Dirceu trabalhasse num escritório de advocacia em Brasília. Seguindo o mesmo argumento, o presidente do STF pode anular nos próximos dias a autorização para outros sete condenados de envolvimento com o caso que estão trabalhando fora da cadeia.

As defesas dos condenados recorrerão das decisões, pedindo que o caso seja julgado pelo plenário. A questão é polêmica e já vinha sendo debatida pelo tribunal.

Estadão

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Judiciário

Formação de quadrilha no Mensalão(réus absolvidos): Barbosa diz que é uma tarde triste para o Supremo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou a absolvição dos condenados na Ação Penal 470, o julgamento do mensalão. “Esta é uma tarde triste para o Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios,  foi reformada, foi jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012”, afirmou.

No início da tarde, por 6 votos a 5, o Supremo absolveu oito condenados por formação de quadrilha. De acordo com o entendimento da maioria, os réus ligados aos núcleos financeiro e político não formaram uma quadrilha para cometer crimes. Os votos pela absolvição foram proferidos pelos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Pela condenação, votaram Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.

Segundo o presidente do Tribunal, a atuação dos condenados em uma quadrilha ficou comprovada, porque a “estrutura delituosa estava em funcionamento” durante o período em que os crimes correram. A estrutura, segundo ele, era operada pelas empresas do publicitário Marcos Valério e pelos condenados ligados ao PT, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. “Como não dizer que toda essa trama não constitui quadrilha? Se não fosse a delação feita por um dos corrompidos [ex-deputado Roberto Jefferson] , muitos outros delitos continuariam a ser praticados”, disse.

Com a decisão da maioria dos ministros, as penas atuais ficam mantidas porque as condenações por formação de quadrilha não foram confirmadas. Os réus aguardavam o julgamento dos recursos. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu vai continuar com pena de sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto; o ex-deputado José Genoino, com quatro anos e oito meses, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, seis anos e oito meses.

O publicitário Marcos Valério foi condenado a 40 anos. Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios dele, cumprem mais de 25 anos em regime fechado. Todos estão presos desde novembro do ano passado, devido às penas para as quais não cabem mais recursos, como peculato, corrupção, evasão de divisas.

A sessão de hoje foi iniciada com o voto do ministro Teori Zavascki, que também absolveu os oito réus. Com o voto do ministro, o placar a favor do provimento dos embargos ficou em 5 a 1. Zavascki argumentou que as penas no crime de quadrilha foi “exacerbada” e sem a devida fundamentação jurídica.

O placar favorável aos condenados foi formado com o voto da ministra Rosa Weber, que reafirmou a posição na definição das penas, em 2012. A ministra reiterou que as provas não demonstraram um vínculo associativo entre os condenados de forma estável, fato de caracteriza uma quadrilha. Segundo ela, é necessário que a união dos integrantes seja feita especificamente para a prática de crimes. “Continuo convencida de que não se configurou o crime de quadrilha”, disse a ministra.

Em seguida, Gilmar Mendes acompanhou Luiz Fux e defendeu a condenação dos acusados. Marco Aurélio acatou em parte os embargos. O ministro considerou que houve o crime de quadrilha, pois “houve permanência e estabilidade na prática, e houve acima de tudo entrosamento” na prática criminosa. Mas, em seu voto, ele discordou da dosimetria da pena dada aos condenados. O ministro votou pela diminuição da pena, conforme votou nos embargos de declaração.

Antes de finalizar o voto, Marco Aurélio fez críticas ao novo entendimento firmado pelo Tribunal. “A maioria está formada. O Supremo de ontem assentou a condenação, e o fez por 6 a 4, e o de hoje muda a lógica e, com a devida vênia, inverte este placar”, disse.

Para o ministro, o resultado dos embargos, não levou em consideração as provas do julgamento. “O nosso pronunciamento se fez a partir da prova. E da prova, a meu ver, contundente, quanto à existência, não de uma simples coautoria, mas quanto à existência do crime previsto no artigo 288 do Código Penal.”

Em seguida, Celso de Mello votou contra os embargos e salientou que a decisão do STF de condenar pelo crime foi “corretíssima”. O ministro lembrou que o crime dispensa, “como diz a jurisprudência, o exame aprofundado do grau de participação de cada um”. E que o vínculo da quadrilha ficou demonstrado por ter se projetado entre 2002 e 2005. “O reconhecimento desse cenário põe em evidência, de forma clara, a ofensa que esses condenados cometeram contra a paz pública”, observou.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma agora à tarde o julgamento para analisar os recursos de três condenados por lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado João Paulo Cunha.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. dia glorioso para o judiciário, em que caminha para a sua despolitização, para a derrubada do palanque ditador, fim do tribunal de exceção que ali se instalou, e esta voltando a ser uma corte constitucional, começando a colocar abaixo a peça acusatória cheia de ficção. Parabéns STF.

    1. Você é parente dos mensaleiros, está lucrando com o roubo deles para fazer um comentário infame desses? Não tem vergonha de ser brasileiro?

  2. Isso é uma vergonha, perde o Judiciário enquanto instituição e enquanto um valor a ser sempre admirado pela população. Como disse o Min. Gilmar Mendes durante o julgamento, o STF caminha para ser uma Corte Bolivariana. Não bastasse tornar o Congresso Nacional um anexo do Executivo Petista, pagando-lhes mesadas, a infiltração chega ao guardião da nossa Constituição. A mudança teve dois nomes, dois sobrenomes, duas cadeiras. O STF caminha para ser anexo do Executivo também. Triste dia para o Judiciário brasileiro.

    1. Viva o PT! QUE VERGONHA, O POVO RECEBE ISTO DAQUELES QUE ESSE MESMO POBO ELEGE.

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Judiciário

Barbosa decreta prisão do deputado federal João Paulo Cunha – PT(SP)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decretou nesta terça-feira, 4, a prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por envolvimento no esquema do mensalão.

O Estado apurou que o mandado de prisão só não foi assinado nessa segunda, 3, porque o ministro participou da solenidade de abertura dos trabalhos legislativos e preferiu adiar a decisão para evitar constrangimentos.

No começo de janeiro, Joaquim Barbosa entrou em férias sem assinar o mandado de prisão de João Paulo. Nos bastidores, integrantes da Corte manifestaram insatisfação com a condução das prisões. Nessa segunda, ao visitar o acampamento de manifestantes que pediam a anulação do julgamento, em frente ao STF, João Paulo afirmou que usará todos os recursos possíveis contra sua condenação. O petista foi acusado a 9 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Pessoas próximas a João Paulo afirmaram que o deputado pode fazer um ato de “entrega” à Polícia Federal em frente à Corte. O objetivo seria “criar um ato simbólico” junto aos militantes do partido antes de João Paulo Cunha começar a cumprir a pena. Para os crimes de corrupção e peculato não cabe mais recurso.

Estadão

Opinião dos leitores

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Diversos

‘Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo’, reage Barbosa

Sem confirmar se assinaria ou não já na semana que vem o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, reagiu nesta segunda-feira às críticas do deputado, condenado por envolvimento no mensalão, à atuação dele no caso.

Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, João Paulo criticou Barbosa por ter saído de férias, sem expedir o seu mandado de prisão. Disse que Barbosa fez “pirotecnia para ter mais dois minutos de repercussão”. O parlamentar foi condenado a 9 anos e quatro meses, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

Segundo Barbosa, pessoas condenadas por corrupção têm ficar no ostracismo e não deveriam ter espaço na imprensa.

— Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena. Acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção — disse o presidente do STF, ainda na estação de trem, ao desembarcar em Londres, onde permanece até quinta-feira.

Barbosa ainda disse que não entraria em discussão com um réu julgado pelo Supremo.

— Esse senhor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos 11 ministros do STF. Não tenho costume de dialogar com réu. Não falo com réu — destacou Barbosa, que ainda completou:

— Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie já está filiada ao PSDB, mas ainda não se sabe que cargo disputará; antes dela, Eliana Calmon trocou o Superior Tribunal de Justiça pelo PSB; judicialização da política tem transformado juízes em candidatos; agora, só falta o mais notório de todos, que é Joaquim Barbosa

    22 de Dezembro de 2013 às 08:35

    247 – No Brasil, a toga virou trampolim para a política.

    Primeiro, foi Eliana Calmon, que deixou o Superior Tribunal de Justiça e se filiou ao PSB, após fazer campanha contra os "bandidos de toga".

    Agora, é a vez de Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal e ex-conselheira do grupo EBX, de Eike Batista, que decidiu se filiar ao PSDB. Ele ingressou nos quadros do partido em 5 de outubro, a tempo de ser candidata nas eleições de 2014.

    Agora, só falta Joaquim Barbosa trocar o Judiciário também pela política. Ele tem até março para tomar sua decisão.

    Num país onde a política foi judicializada, o Judiciário começa a ser politizado.

  2. Acho que o BRASIL precisa se reinventar.
    Será que só Joaquim Barbosa fala em ética, conduta moral, profissionalismo nessas terras
    Onde estão as pessoas de bem que fazem do trabalho e da produtividade suas armas para alcançar o progresso, o sucesso, seu espaço digno e de valor.
    Onde estão os cidadãos que através do esforço e trabalho vê seu progresso e sonham com uma vida melhor.
    Parece que cada vez mais a lei de Gerson fica mais forte: "Tem que levar vantagem em tudo". Por que nossas escolas públicas continuam sem qualidade? Qual a razão da saúde pública piorar a cada dia? Por quê o cidadão se vê sem segurança e os bandidos se multiplicam feito formigas? Nunca na história desse país se falou tanto em corrupção, prato farto carimbado pela impunidade. Que país é esse????

  3. Próxima missão para o superministro Joaquim Barbosa será a relatoria do pedido de intervenção no estado do Maranhão. Com Joaquim Barbosa, tudo termina em 'ão': mensalão, Maranhão…

    1. JOAQUIM NUNCA SERÁ MAIS HONESTO QUE: DIRCEU, JOÃO PAULO, GENOÍNO, DELÚBIO E TODOS NÓS DO PT.

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Diversos

Barbosa autoriza transferência de mais dois condenados no processo do mensalão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, autorizou hoje (20) a transferência de mais dois réus condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. De acordo com Lei de Execução Penal, os ex-deputados Pedro Correa e Pedro Henry podem cumprir as penas em presídios localizados em regiões onde os parentes residem.

Os ex-parlamentares foram condenados a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Atualmente eles estão presos na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Henry será transferido para o estado de Mato Grosso. Correa ficará preso em Pernambuco.

Na quarta-feira (18), o presidente do Supremo havia autorizado a transferência de dois condenados no processo: Romeu Queiroz, ex-deputado federal, condenado a seis anos e seis meses de prisão; e José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural, que recebeu pena de a oito anos e dois meses. Eles foram cumprir pena em presídio da capital mineira.

No dia 2 de dezembro, Barbosa também autorizou a transferência de Simone Vasconcelos e Kátia Rabello, condenadas no processo do mensalão, para Belo Horizonte. As condenadas apresentaram-se à Polícia Federal, na capital mineira, no dia 15 de novembro, mas tinham sido transferidas para Brasília com mais nove condenados que tiveram a prisão decretada por Barbosa. Elas foram levadas para Belo Horizonte no dia 9 deste mês.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eu quero ver os vereadores de Natal, irem pra cadeia pela operação impacto, q de impactante so teve o nome.

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Diversos

Site pró-Dilma que associou Barbosa a macaco é motivo de constrangimento para Planalto

13268764Um site que promove a presidente Dilma Rousseff na internet desde 2008 virou fonte de constrangimento para o Palácio do Planalto nos últimos dias, ao associar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à imagem de um macaco.

A associação foi feita há uma semana pelo Blog da Dilma para ilustrar um artigo do ex-deputado federal pelo PT Luiz Eduardo Greenhalgh sobre o julgamento do mensalão. A ilustração era composta por um macaco sorridente em primeiro plano, Barbosa ao fundo e uma legenda: “Ainda vai Barbosinha? kkkkk”.

O episódio foi criticado nas redes sociais por pessoas que consideraram a associação racista com Barbosa, que é negro. Após cinco dias no ar, a imagem foi substituída por uma foto do próprio Greenhalgh e o site divulgou um texto intitulado “Racismo não”.

Assinado pela enfermeira Jussara Seixas, uma das editoras do site, o artigo não fez referências à ilustração, mas soou como resposta à controvérsia nas redes sociais. “Racismo, preconceito e intolerância são o câncer da humanidade”, escreveu Jussara.

O governo procurou ficar longe da confusão. “O único blog vinculado com a presidenta Dilma ou com a Presidência da República é o Blog do Planalto, administrado pela Secretaria de Imprensa da Secom”, disse o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.

Nos bastidores, interlocutores da presidente afirmam que a relação do Palácio do Planalto com blogs de simpatizantes do PT é delicada. Para eles, o governo não tem como impor restrições a sites de militantes petistas que ajudam a mobilizar as bases do partido nos períodos eleitorais.

Criado em 2008, antes da eleição da presidente, o Blog da Dilma reproduz artigos e vídeos publicados antes em outros sites. Ele se intitula “o maior portal da Dilma Rousseff na internet”, tem perfil no Facebook, canal no YouTube e conta no Twitter para divulgar textos sempre elogiosos à presidente.

O funcionário público Daniel Bezerra, editor responsável do blog, disse que a substituição da foto foi uma medida tomada para “acabar logo com a polêmica”. “Não foi racismo. Utilizamos esse banner do macaquinho há muito tempo. É uma piada. Em Fortaleza, onde moro, macaco é sinônimo de alegria”, afirmou à Folha.

Ele disse que a mesma imagem foi associada antes ao ex-governador José Serra (PSDB), à ex-senadora Marina Silva e ao próprio Joaquim Barbosa sem despertar críticas nas redes sociais.

Segundo Bezerra, o site é mantido com ajuda de 56 colaboradores e não recebe dinheiro de partidos políticos. “Os custos são pequenos e, quando aparecem, dividimos as contas entre a gente com cotas que vão de R$ 100 a R$ 300 por pessoa”, disse Bezerra.

Funcionário da Câmara Municipal de Fortaleza, o editor do Blog da Dilma afirmou que nem ele nem Jussara Seixas são ligados a partidos políticos.

A assessoria do STF afirmou que o ministro Joaquim Barbosa “tomou conhecimento do ocorrido”, mas “não havia informações sobre providências a serem tomadas ou comentários sobre o tema”.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Isso daí nada mais revela do que o nível de vagabundagem que tomou conta das autoridades do país. Um partido de esquerda, pseudo defensor de negros, porbres, gays, prostitutas e todo o tipo de gente que se diz minoria, gosta de fazer proselitismo eleitoreiro, mas quando chegam ao Poder, eleiminam todos os seus opositores. Pobres gays de Cuba que ainda nem deram o ar da graça para fazer naquela ilha prisão, uma enorme parada gay comunista para comemorar o sucesso da tirania e da hipocrisia dessa gente que hoje rouba e saqueia os cofres públicos da América Latrina. Eles não perdem por esperar o futuro sombrio que os aguardam.

  2. Luis Nassif
    Para entender as armas da mídia, um dos pontos relevantes é o da manipulação das ênfases.

    Suponha dois episódios cobertos pela mídia, um banal, de adversários, outro grave, de aliados. Mesmo que todas as informações publicadas nas matérias sejam corretas, basta definir a ênfase para manipular a opinião dos leitores, maximizando o episódio banal e minimizando o episódio grave.

    É aspecto dos mais relevantes e pouco estudado. O jornalismo tem uma função informativa e outra de formação de opinião. A maioria absoluta dos leitores forma a opinião pela manchete, pela abertura ou por bordões internos.

    O direito de resposta se atem exclusivamente aos fatos, relevando as ênfases. É possível relatar um fato absolutamente banal, um problema administrativo que seja, e conferir uma ênfase de suspeita a ele. A minoria esclarecida dos leitores perceberá a manobra. A maioria, não, incluindo aí parentes, vizinhos e conhecidos das vítimas.

    O Blog da Dilma

    Para entender didaticamente o uso da ênfase, vamos comparar o Blog da Dilma e os Blogs da Veja.

    O primeiro é um blog independente, amador, de pouca audiência, cuja única relação com a presidente é o nome. Tem pouco mais de 5 mil seguidores no Twitter e sua ação mais ostensiva consiste em invadir continuamente a timeline de Twitters mais populares para ganhar um pouco de visibilidade. É apenas um da imensa constelação de pequenos blogs militantes à esquerda e à direita, do PT e do PSDB. Segue sua própria linha editorial. E seu grau de influência é próximo de zero.

    Os segundos pertencem ao portal da revista de maior circulação do país. Seus titulares são funcionários da publicação e seguem a linha editorial da revista. Portanto são a voz e alma de um dos poderes da República.

    O Blog da Dilma publicou um post grosseiro, de baixo nível, comparando Joaquim Barbosa a um macaco.

    Matéria da Folha de hoje: Blog da Dilma constrange o Palácio do Planalto

    No meio da manhã, a edição online amenizou a matéria. Mudaram a manchete e corrigiram a chamada, informando que "Blog, que não é ligado à presidência da República, recebe críticas por suposto racismo".

    Qual a relevância da matéria? Nenhuma. Como o Blog da Dilma existem milhares de blogs no país cometendo grosserias. A única relevância, no episódio, é o dono do Blog ter colocado nele o nome de Blog da Dilma.

    Os Blogs da Veja

    A Veja tem alegados 1,2 milhão de exemplares semanais vendidos – e prováveis 800 mil. Seu Twitter tem 2,6 milhões de seguidores. Ou 520 vezes mais do que o Blog da Dilma. Sua influência política e midiática é, no mínimo, 100 mil vezes maior do que o Blog da Dilma.

    Segundo levantamento recente de Paulo Nogueira, sobre o conteúdo de um dos blogs da Veja:

    "Lula é chamado de bêbado, ladrão, molusco, burro, afanador, cachaceiro, larápio e cachaceiro, entre outras coisas.

    Num texto recente sobre Lula no ABC, um leitor é chamado de “cretino” e uma leitora é mandada para você sabe onde, por cometerem o pecado de não concordar com o que estava escrito

    Um terceiro leitor recebeu a seguinte resposta, depois de ver suas palavras censuradas (só apareceu o que o blogueiro escreveu): “Cai fora, animal.”

    É notícia? Para a Folha, até agora não foi, emboraa Veja seja um dos agentes mais influentes de poder no país. Será no dia em que a Veja tiver tanta relevância quanto o Blog da Dilma.\\\

    1. O BG é tão limitado que não percebeu que foi feito uma crítica aos seus posts.
      Pelos pots do BG percebesse claramente qual a sua ideologia, não existe a mínima isenção e imparcialidade.
      A notícias vinculadas nesse blog são meras cópias de outras fontes, nada é criado, tudo é copiado.

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Jornalismo

Estudo coloca Ranieri Barbosa como vereador de maior destaque em 2011

O vereador Ranieri Barbosa, uma das principais lideranças do PRB em Natal, é o vereador que mais se destacou no ano de 2011. Pelo menos isso foi o que ficou apontado na pesquisa do institudo Item Pesquisas Técnicas.

Na pesquisa realizada entre os dias 26 e 28 de dezembro, Ranieri teve a preferência de 18,9% dos entrevistados. O vereador Aquino Neto veio logo atrás na pesquisa de opinião pública com 16,1%. Fechando a lista dos TOP 3 mais atuantes está a vereadora Júlia Arruda. A parlamentar foi citada por 11,7%.

Um dado interessante é que o nome de Albert Dickson que começa a ser cotado para disputar as eleições municipais de 2012 para o cargo de prefeito de Natal é o quarto que aparece na lista com 10,5%.

A pesquisa foi encomendada pelo PP e foi feita com 989 entrevistados e tem a margem de erro de 2,5% para mais ou para menos.

 

Vereadores que mais se destacam em Natal:

Raniere Barbosa – 18.9%

Aquino Neto – 16,1%

Júlia arruda – 11,7%

Albert Dickson – 10,5%

Hermano Morais – 9,6%

Adão Eridan – 5,0%

Julio Protássio – 3,0%

Professor Luis Carlos – 2,0%

Ney Lopes Júnior – 1,3%

Sargento Regina – 1,0%

Heráclito Noé – 0,5%

 

Outros nomes – 5.3%

 

Nenhum nome – 15,1%


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