O mistério sobre o desaparecimento do barco JEFERSON I continua. Por volta das 2h30 desta terça-feira (14), o barco EMANUELLE retornou ao Canto do Mangue sem pistas sobre da embarcação que desapareceu no domingo (12) com seis tripulantes. Os pescadores que estavam no MANUELLE suspeitam que um navio de grande porte pode ter envolvimento com o desaparecimento.
A passagem do navio foi percebida devido às marolas formadas pela embarcação de grande porte. Temendo uma colisão, a tripulação do MANUELLE mudou o curso do barco. Os pescadores informaram que o navio passou entre o MANUELLE e o JEFERSON I, mas que, devido à escuridão, não havia mais como ver onde estava o outro barco, que segue desaparecido.
Devido à distância de quase 200km do local onde pode ter ocorrido o naufrágio e a costa, os pescadores afirmam que não há como a tripulação ter sobrevivido caso o acidente tenha ocorrido. “Se o navio ‘torou’ eles mesmo, não tem como estarem vivos”, lamentou Marcos Barbosa, que é cunhado de um dos tripulantes do JEFERSON I.
De acordo com os pescadores que retornaram nesta madrugada, o procedimento padrão dos pequenos barcos é buscar a distância dos maiores em alto mar, para evitar que as marolas virem os pesqueiros. Porém, não há a informação se o JEFERSON I conseguiu manter a distância segura. Durante as buscas na região não foram encontrados destroços.
A presidente da Colônia de Pescadores Z-4, Rosângela Silva do Nascimento, está em contato direto com a Capitania dos Portos para buscar informações sobre as buscas dos tripulantes do JEFERSON I. Os desaparecidos são João Maria da Silva (dono do barco), Francisco das Chagas da Silva, Manoel de Souza Severiano, Denílson do Nascimento Siqueira, José Barbosa da Silva e um pescador conhecido somente como “Hominho”, que não é associado à colônia.
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