Diversos

Revelações do livro de Cunha sobre bastidores do impeachment de Dilma diz que Temer foi ‘o mais atuante’, e que ele ‘quis’ e disputou a Presidência ‘de forma indireta’

Foto: Vagner Rosario/VEJA

Na antevéspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida, em 2015, uma reunião secreta na sala do apartamento do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), no 9º andar de um prédio de luxo de frente para a praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, definiu os rumos da história recente do país. Na manhã daquele sábado ensolarado, quatro políticos — além do anfitrião Maia, o então poderosíssimo presidente da Câmara, Eduar­do Cunha (PMDB-RJ), Carlos Sampaio, à época líder do PSDB na Casa, e o também tucano Bruno Araújo, o atual presidente nacional da legenda — acertaram como encaminhariam os procedimentos que resultaram, dez meses depois, no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os detalhes da trama desenhada pelo quarteto, em meio a goles de café e água, estão no livro-bomba Tchau Querida, o Diário do Impeachment, de 740 páginas, escrito por Cunha, hoje um político em desgraça, cassado, condenado a catorze anos e seis meses de cadeia e cumprindo prisão domiciliar. VEJA teve acesso a trechos do livro do ex-deputado, que acaba de fechar contrato de publicação com a editora Matrix, com lançamento previsto para abril.

Na narrativa em primeira pessoa, escrita em parceria com a filha mais velha, Danielle, Eduardo Cunha, de 62 anos, reconstitui as articulações nos bastidores para o afastamento definitivo de Dilma na época em que, graças a uma intrincada rede de troca de favores, tinha na palma da mão os rumos das votações na Câmara. Uma de suas revelações se refere ao papel, que ele afirma ter sido decisivo e francamente oportunista, do então vice-­presidente Michel Temer. “Não foi apenas o destino ou a previsão constitucional que fizeram Michel Temer presidente da República. Ele simplesmente quis e disputou a Presidência de forma indireta. Ele fez a ‘escolha’ ”, relata Cunha. “Foi, sim, o militante mais atuante. Sem ele, não teria havido impeachment”, garante.

Em seus cinquenta capítulos, o livro aborda decisões do Supremo Tribunal Federal e brigas jurídicas com o PT ao longo da batalha do impeachment. Tomando por base observações de difícil confirmação, por serem tiradas de conchavos que não vinham a público, Cunha descreve, com críticas a ex-aliados, as reuniões, jantares e conversas de que participou nos bastidores de Brasília, na busca de votos para abrir o processo. A certa altura, as rajadas de sua magoada metralhadora giratória apontam para Maia, que ocuparia seu cargo no comando da Câmara: “Não tinha limites para a sua ambição e vaidade. Na busca pelo protagonismo, Rodrigo Maia quis forçar ser o relator da Comissão Especial de Impeachment. Eu tive de vetar”. No seu julgamento, o DEM não tinha a força política necessária.

Em outro momento, entra na mira o deputado federal Baleia Rossi (MDB-­SP), por sua vez, candidato agora de Maia e do PT à mesma presidência da Câmara. Segundo Cunha, Rossi fez parte do grupo que articulou contra Dilma, embora tivesse, ele próprio, contas a prestar. “A empresa Ilha Produção Ltda., pertencente ao irmão de Baleia e a sua mulher, recebeu nas campanhas eleitorais de 2010, 2012 e 2014 milhões de reais em pagamentos oficiais e caixa dois, inclusive da Odebrecht”, afirma Cunha. Procurados por VEJA, Maia, Temer e Rossi infelizmente não comentaram as afirmações que, ressalte-se, são apenas a versão de Cunha. O presidente Jair Bolsonaro também é citado na obra. “O primeiro pedido de impeachment coube ao então deputado (…), em função das denúncias de corrupção na Petrobras. Eu rejeitei o seu pedido. De todos os pedidos por mim rejeitados, Bolsonaro foi o único que recorreu”, relata.

Após a saída de Dilma, Cunha caiu rapidamente em desgraça. Em setembro de 2016, um mês depois do impeachment, ele foi cassado por quebra de decoro, ao mentir sobre a existência de contas na Suíça. Em outubro, pego pela Operação Lava-Jato, foi parar na cadeia por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Condenado, cumpriu três anos e cinco meses em regime fechado em três locais: na sede da Polícia Federal, em Curitiba, no Complexo Médico-Penal do Paraná e, por último, em Bangu 8, no Rio. No ano passado, por estar no grupo de risco da pandemia, obteve o direito de cumprir a pena em casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Lá, mora com a mulher, a jornalista Cláudia Cruz, e recebe familiares e visitas que ainda o chamam de “presidente”. A título de moral da história, seu livro lembra a participação do PT no processo de impeachment de Fernando Collor, em 1992, para proclamar: “Quem com golpe fere, com golpe será ferido”.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Bandido falando de bandidos.O cara é um mafioso ao lado de outras figuras.
    .agoado,foi preso,teve crise de hemorroidas na prisão,mas mwsmo assim continua rico.Rindo do tempo e fazendo regras e poderes

  2. O PT foi contra o impeachement de collor, o pstu que era uma corrente do PT foi quem.puxou o impeacheme t.
    No final do processo wuando já era inevitável, aí PT aderiu ao impeachement de Collor

  3. Esse Temer é uma figura desprezível, segundo a justiça ele rouba há 40 anos e hj é o consultor do governo Bolsonado

    1. Ele é aliado do PT e do nhonho. Quem é que está contra Bolsonaro na presidência da Câmara? Toda merda jogam pra cima de Bolsonaro. Isso até já tá perdendo a graça.

    2. Quem foi que lhe contou isso Joãozinho???
      Plantando fake homi??
      Então o baleia rossi é nosso também,??

  4. Vou esperar os comentários da petezada.
    Kkkķkkkkkk
    Kkkkkkkkk
    Eles estão de lua de mel com o tucano João doriana calcinha apertada e nhonhom botafogo.
    Kkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkk
    Vou repetir.
    Eles estão de lua de mel com o tucano João doriana calcinha apertada e nhonhom botafogo.
    Vou esperar os comentários.
    Bora pixu.
    Bora uel.
    Bora manoel.
    Bora entregador de pizza.
    Bora tico de adauto.
    Bora ricardo lúcido.
    Kkkkkkkkkkkk
    Bando de boi tabaco.
    Doutrinados, emprenhados pelos ouvidos.
    Cadê os respiradores, cadê o dinheiro que o Mito Bolsonaro mandou???

    1. Tô esperando ze gado.
      Rsrsrs
      Eles vão terminar votando em Moro.
      É so o ladrão ordenar.
      Vai ser engraçado.

    1. Mensalão e petrólao…
      O Brasil aguentou tempo demais…
      Atualmente é verdade que houve encontros de ministros do STF na casa de Maia?
      Para quê?

    2. O que o mito faz, é trabalhar e muito.
      Deixa a petezada doidim.

    3. O Coiso está pagando o preço de ir contra o sistema de corrupção, de troca de favores políticos, de lotear o governo, de vender beneces. Isso incomoda muita gente. Não vão deixar o Tonho governar, vão fazer de tudo para tirá-lo de lá. Mais o Bozo é forte aguenta pancada e está determinado, ele sabe que o Povo está do lado dele.

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Polícia

Bastidores: caminho da investigação de Witzel esvazia tese de interferência de Bolsonaro, destaca O Globo

Foto: Marcos Corrêa/PR

Integrantes da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) defendem o trabalho feito na Operação Placebo, deflagrada nesta terça-feira, e sustentam que não há elementos que apontem direcionamento nos procedimentos adotados pelo Ministério Público Federal (MPF) para a deflagração da operação policial deflagração da operação policial cujos alvos são o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e a mulher dele, Helena Witzel. Segundo esses integrantes, o procurador-geral, Augusto Aras, não participou da formulação dos pedidos para que a Polícia Federal (PF) cumprisse buscas e apreensões no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio; no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador; em uma antiga casa de Witzel; e no escritório de advocacia da primeira-dama.

A subprocuradora-geral Lindora Araújo, responsável pelos processos criminais junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que inclui as investigações envolvendo governadores, é quem conduz a apuração que mira Witzel e a primeira-dama, a partir de informações compartilhadas pelo MPF no Rio. Partiu dela os pedidos de busca e apreensão, autorizados pelo ministro do STJ Benedito Gonçalves. Lindora é da confiança de Aras, que dá autonomia para que ela conduza os processos, segundo integrantes da PGR ouvidos pela reportagem.

O caso envolve supostas fraudes e desvios de dinheiro público que deveria ser empregado na construção de hospitais de campanha para receber pacientes com Covid-19 no Rio. Lindora tem uma atuação afinada com a subprocuradora-geral Célia Regina Delgado, designada por Aras para coordenar o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Covid-19, que funciona no âmbito da PGR.

As duas subprocuradoras são amigas e aliadas dentro da instituição, segundo as fontes ouvidas pela reportagem, e vêm compartilhando informações relacionadas aos gastos públicos para mitigar a pandemia. Foi Célia, por exemplo, quem enviou um ofício na última sexta-feira ao ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, cobrando explicações sobre o protocolo que libera a hidroxocloroquina para pacientes com sintomas leves de Covid-19.

O entendimento manifestado na PGR é que o caso no Rio requeria urgência por se tratar de supostos desvios na construção de hospitais de campanha até agora não entregues à população. O gabinete integrado, ao centralizar ações e informações relacionadas à pandemia, vem recebendo dados detalhados sobre o que se passa nos estados mais impactados pela doença.

As suspeitas de direcionamento na operação da PF ocorrem em razão da rixa explícita entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador Witzel e da investigação aberta para apurar se Bolsonaro interveio na direção da PF de forma criminosa. Depois de uma aliança na eleição de 2018, o presidente e o governador passaram a ser inimigos figadais.

Bolsonaro parabenizou a PF pela operação deflagrada nesta terça-feira. Witzel acusou o presidente de usar a polícia para “perseguição política”, chamou de “fascismo” o que ocorre hoje no país e disse que quem deveria estar preso é o filho primogênito do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado por um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio.

As investigações apontam transações financeiras entre escritório de advocacia da primeira-dama do Rio e um suposto operador de empresário investigado no esquema. O MPF também atribui a Witzel atos decisivos para liberar a contratação da empresa suspeita. Estes elementos foram usados pela PGR para pedir as buscas e apreensões nos endereços associados ao governador e à primeira-dama.

O ministro do STJ que autorizou as buscas em quatro endereços associados a Witzel tomou a decisão na última quinta, dia 21. Os mandados, então, foram enviados à PF, a quem coube organizar e deflagrar a operação, intitulada Placebo. Ontem, o delegado Tacio Muzzi Carvalho foi nomeado para o cargo de superintendente da PF no Rio, depois de uma troca desejada pela presidente da República. Hoje, nas primeiras horas da manhã, policiais foram às ruas para cumprir 12 mandados de busca e apreensão.

A troca no comando da PF do Rio ocorreu a partir de uma suposta ingerência do presidente Jair Bolsonaro, que queria alguém de confiança no posto, segundo denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. O caso passou a ser investigado em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Tanto Moro quanto Bolsonaro são formalmente investigados no processo. Ao pedir a abertura do inquérito, Aras atribuiu possibilidades de crimes aos dois.

No curso do inquérito, o procurador-geral fez manifestações tidas como favoráveis ao presidente. Uma delas foi imputar possibilidade de crime a Moro, denunciante de supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro. Outra manifestação foi um parecer contrário à divulgação da íntegra da reunião interministerial realizada em 22 de abril, apontada como elemento de prova por Moro. Relator do inquérito, o ministro do STF Celso de Mello ignorou Aras e determinou a divulgação do vídeo quase na íntegra.

Aras chegou ao cargo de procurador-geral correndo por fora, sem disputar a formação da tradicional lista tríplice – o que não ocorria desde 2003 – e numa articulação com políticos da linha de frente do apoio a Bolsonaro. Caberá a ele denunciar ou não o presidente, o que pode resultar no afastamento de Bolsonaro do cargo se o Congresso concordar com uma eventual denúncia e se o STF aceitar a acusação, transformando o presidente da República em réu.

Desde a instauração do inquérito, diversas diligências vêm sendo feitas pela PF e pela PGR, como depoimentos de testemunhas, solicitações de informações e o próprio vídeo da reunião de 22 de abril. Aras vai formalizar seu juízo a respeito dessas provas ao fim do inquérito, com base tanto nos entendimentos da equipe de procuradores da República designados para as investigações quanto no relatório final a ser elaborado pela PF.

Ontem, Bolsonaro chegou a aparecer de surpresa na sede da PGR, em razão da posse do novo titular da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), colegiado que funciona no âmbito da PGR. O presidente, logo depois, divulgou uma nota — em tom sóbrio, diferente do tom costumeiramente adotado pelo chefe do Executivo — para dizer que o destino do inquérito deve ser o arquivo. Os gestos do presidente foram interpretados como mais uma tentativa de intimidação a integrantes do Judiciário e do próprio Ministério Público.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse Witizel vai fazer companhia a Sérgio Cabral, Pezão, Garotinho, Eduardo Cunha é mais outros bandidos que estão trancafiados em presídios pelo Brasil.

  2. Infelizmente, deixamos de ser uma democracia têm muito tempo. A sensação de impotência diante de tantos absurdos é horrível, esperamos pela saída dessa situação, mas, sabemos que não será fácil. Forças pra nós, meus amigos brasileiros.

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Judiciário

Ausência de advogado Marcelo Galvão na Lista Tríplice do TRE-RN causa estranheza nos bastidores da Justiça Eleitoral

Foto: Divulgação/TRE

Nos bastidores da Justiça Eleitoral potiguar, antes da sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), na última quarta-feira, 25, que definiu os nomes para a Lista Tríplice de juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), a relação dos escolhidos era dada como certa entre advogados que transitam na Justiça Eleitoral com os nomes dos advogados: Fernando Jales, encabeçando a lista, Wlademir Capistrano no 2º lugar e Marcelo Galvão fechando a nominata que seria enviada para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em seguida para o presidente Jair Bolsonaro fazer a escolha.

Leia post completo aqui no Justiça Potiguar.

 

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Judiciário

Tese que anularia condenações da Lava-Jato divide o STF; bastidores calculam empate ,e Cármen Lúcia decidiria

Prédio do STF, em Brasília Foto: Divulgação / STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deve ter uma votação apertada quando for decidir sobre a tese jurídica que anulou pela primeira vez na Corte uma condenação no âmbito da Operação Lava-Jato. Na contabilidade de ministros ouvidos pelo GLOBO, ficariam cinco votos para cada lado. No meio, como incógnita, Cármen Lúcia. Na terça-feira, a Segunda Turma decidiu anular a condenação imposta pelo ex-juiz Sergio Moro ao ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine, acatando argumento de que as alegações finais de delatores precisam ser apresentadas antes que as dos demais réus.

Cármen votou na turma pela anulação da sentença de Bendine, mas no plenário ela não necessariamente defenderia a mesma tese, porque seria uma regra geral a ser seguida em todos os processos com delatores. Tanto que, ao votar na turma, a ministra deixou claro que seu entendimento se aplicava apenas àquele caso específico.

Cabe ao presidente do STF, Dias Toffoli, pautar o julgamento em plenário. Mas o ministro ainda não decidiu se agendará o caso para breve ou se aguarda o assunto amadurecer em novos julgamentos nas turmas. Segundo ministros, a aposta é que a análise deve esperar mais tempo, até que o assunto esteja devidamente debatido entre os integrantes do tribunal. A Procuradoria-Geral da República é contra a suspensão de sentenças por esse motivo.

Para evitar anulações em massa na Lava-Jato, ministros estudam restringir a aplicação do entendimento. A solução seria, no julgamento de novos recursos, aplicar a tese apenas aos réus que apresentaram recurso à primeira instância contra a ordem de alegações finais. Para os demais réus, a interpretação seria a de que, se não recorreu na fase anterior, é sinal de que estava satisfeito com a ordem processual aplicada.

Depois da decisão da Segunda Turma, ao menos dois réus da Lava-Jato pediram o mesmo benefício. O primeiro foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação foi encaminhada para Fachin. O segundo foi o ex-executivo da Engevix Gerson de Mello Almada.

Na sessão da Segunda Turma, Celso de Mello não estava presente por motivo de saúde. O decano estava internado, mas já teve alta e se recupera em casa.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Todo dia julga um processo desse CANALHA, deporte esse lixo pra Guantánamo e proíba de receber os processos desse ladrão safado.

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Segurança

Ação Hacker: Polícia Federal diz, nos bastidores, não ter dúvidas de que os quatro suspeitos foram responsáveis por crimes

A Polícia Federal diz, nos bastidores, não ter dúvidas de que os quatro suspeitos presos nesta terça-feira foram os responsáveis por acessar mensagens do procurador Deltan Dallagnol e por tentar invadir os telefones do ministro Sergio Moro.

Segundo a Crusoé, os investigadores tentam descobrir agora se há outros envolvidos e se houve pagamento pela ação hacker.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. "Urubu tá com raiva do boi,
    E eu já sei que ele tem razão
    É que o urubu tá querendo comer
    Mais o boi não quer morrer
    Não tem alimentação.

    O mosquito é engolido pelo sapo,
    O sapo a cobra lhe devora.

    Mas o urubu não pode devorar o boi:
    Todo dia chora, todo dia chora."

  2. Cheira ou não a armação? Não eram os russos? Não tinha um comprovante de pagamento de 300 mil do intercept para os russos? Não eram hackers com alto conhecimento tecnológico? O que temos: os russos quem diria? Acabaram em Araraquara; segundo a PF, têm conhecimento tosco e não alto conhecimento nessa tecnologia. O enredo seguinte já se conhece e está estabelecido: ficarão presos até dizerem a senha: Lula, ou melhor, nesse caso a senha é Glenn.

    1. NÃO PODE FURAR A FILA.
      ANTES TEM QUE PRENDER O MANDANTE DAS AÇÕES DO ADÉLIO.

    2. meu caro, o caso queiroz e de responsabilidade do ministerio publico do rio de janeiro, não e da policia federal, policia federal não pode intervir !!!

  3. Nem precisa forçar muito, todo mundo sabe de onde vem o patrocínio: Luladrão (PTralhas, esquerdopatas).
    #adoradoresdecorrupção

    1. Se fosse nos regimes democráticos da Venezuela e Cuba, também estariam com o CPF cancelados, aliás, nem seriam notícia, simplesmente desapareceriam, simples assim. Viva a democracia praticada nos países livres, justos e igualitários da Rússia, Irã, Angola, Guiana, Cuba, Venezuela…

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Esporte

Mistério e incômodo na Seleção Brasileira: saiba bastidores do corte de Maicon

cnt7604372_h0_aNoChange_Mesma cidade, mesmo hotel, mesmo sistema de entrevistas: parecia apenas mais um dia comum de preparação do Brasil para o amistoso contra o Equador, marcado para terça-feira. Seis jogadores estavam escalados para falar com a imprensa. Mas antes foi informado que o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, faria um anúncio. Não seria um dia comum.

O Hotel Mandarin Oriental foi a casa da Seleção Brasileira durante toda a semana passada. O elenco chegou na segunda e, a partir do dia seguinte, o local virou a sede das entrevistas com os jogadores e até com o técnico Dunga. Foi lá que Gilmar apareceu apressadamente para fazer o depoimento. Cinco jogadores o acompanhavam, iam falar com a imprensa depois, então só ficaram à espreita.

“Vim para agradecer ao Maicon, nosso lateral direito, pela passagem dele pela Seleção, mas hoje ele foi desligado da delegação. Queria mais uma vez agradecer a ele pelo serviço prestado à Seleção Brasileira. Não vou responder a perguntas sobre o assunto, é um problema interno. Gostaria que vocês tivessem a gentileza de não perguntar aos jogadores, porque é um assunto interno que já foi resolvido”, afirmou Gilmar, para logo depois largar o microfone e sair da sala de eventos do hotel.

David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Everton Ribeiro e Gil estavam no local para dar entrevistas, mas não podiam falar sobre a “bomba” que tinha acabado de detonar. Mesmo assim era impossível não perguntar.

David Luiz foi o que mostrou maior incômodo com o assunto. Questionado se o desligamento de Maicon foi passado para os jogadores previamente, ele levantou o tom e respondeu sorrindo: “foi passado, assim como foi passado para vocês (jornalistas) para não perguntar sobre tal”. Ele também descartou a necessidade de dar mais detalhes sobre o caso: “a gente segue ordens, isso é um problema interno, então a gente não vai falar disso”, decretou.

Luiz Gustavo tentou manter o mistério também, se recusando a falar sobre o assunto. No entanto, deu a entender que o problema de Maicon foi indisciplina: “foi uma decisão interna. Não cabe a gente falar sobre isso. Mas isso mostra, sim, um exemplo. Com uma notícia dessa, nós (jogadores) temos que nos adaptar ao estilo da nova comissão”, comentou, indicando que a chegada de Dunga deu doutrinas mais rígidas ao ambiente da Seleção.

O que Luiz Gustavo indicou foi confirmado depois: quando os jogadores estavam de saída do hotel para treinar, Rinaldi foi questionado rapidamente por jornalistas. Perguntado se houve lesão, ele disse que não. Perguntado se houve indisciplina, ele disse que sim. Mas prontamente passou a negar qualquer outra resposta. No máximo disse que tinha sido algo grave, mas isso já era óbvio demais.

Então os jogadores foram ao último treino em Miami, que aconteceu de forma leve, com brincadeiras desde o aquecimento e até liberação para a torcida ver o treino. Aparentemente, o corte de Maicon não mudou muito o que se viu em treinos anteriores do Brasil.

Apenas aconteceram mais conversas ao pé do ouvido. Primeiro alguns cochicos entre Gilmar, Dunga e auxiliares. Mais tarde, um papo longo entre quatro jogadores que estavam afastados das atividades principais: Neymar, Willian, Filipe Luis e Diego Tardelli.

O domingo terminou com mais uma pequena confusão. A Seleção viajou a Nova Jersey, onde enfrentará o Equador na próxima terça, mas teve uma chegada tumultuada pela presença de muitos fãs no Hotel W Hoboken.

Após alguns problemas, tudo foi contornado. Pelo menos nesse caso. Porque no caso Maicon ainda há muito para ser explicado. O mistério prova que os próximos dias da Seleção também não serão comuns.

Terra

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Televisão

Diretor do Vídeo Show vira motivo de piada nos bastidores da Globo

625_315_1391555270Ricardo_Waddington_vira_piadaAté recentemente visto como favorito ao cargo de poderoso diretor-geral de Entretenimento da Globo, Ricardo Waddington virou motivo de piadas nos bastidores da emissora. O diretor, que não é nada popular entre os funcionários do Projac, agora é alvo de comentários irônicos.

Como diretor de núcleo, Waddington comanda atualmente três dos quatro programas mais problemáticos da Globo no Ibope: o Vídeo Show (que anteontem pela primeira vez perdeu a liderança para a Record) a novela das seis, Joia Rara, e a das sete, Além do Horizonte, que deve entrar para a história como a pior audiência do horário em todos os tempos. Só faltou Malhação.

Nas conversas reservadas dos corredores da Globo, Waddington é chamado de “Salvador da Pátria”, a quem se deve recorrer quando se tem um problema. Tudo com muita ironia, é claro.

Responsável pela bem-sucedida Avenida Brasil, Ricardo Waddington, no entanto, está com prestígio em alta na cúpula da Globo. Amor & Sexo, que iria terminar em 2013, ganhará nova temporada em 2014. Ele também já foi escalado para comandar uma das próximas novelas das seis da emissora, Saber Viver, do português Rui Vilhena.

Enquanto isso, os profissionais do Vídeo Show se matam de curiosidade para saber o que vai acontecer com o programa, que não decolou com Zeca Camargo. Centralizador, Waddington não conta nada para ninguém. Ele assumiu o comando do programa em outubro e o transformou em um talk show com atores da Globo recortado com reportagens sobre os bastidores da emissora.

UOL

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Jornalismo

Enfraquecido, DEM estuda fusão com o PMDB

O DEM, que em 2012 terá 42% menos candidatos a prefeito que em 2008, depende das eleições municipais para sobreviver. Se vencer em capitais como Salvador e Aracaju, e tiver bom desempenho em grandes cidades como Mossoró (RN), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), estará salvo. Caso contrário, dirigentes do partido já admitem que a saída poderá ser a fusão com outro partido e a opção mais cogitada por sua cúpula hoje é o PMDB, e não o PSDB.

Tudo porque a parceria tradicional com os tucanos vai de mal a pior. Embora acusem o golpe de ver o novo PSD solapar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral, os dirigentes do DEM mantêm a esperança de que a legenda garanta sua existência nas urnas. Mas se o risco da fusão só é mencionado em conversas reservadas, o afastamento do PSDB nesta reta final da montagem das coligações é tratado abertamente.

Lideranças do DEM não escondem a insatisfação com o tucanato. Dizem que o PSDB fez um “papelão” com o velho aliado no Recife e em Fortaleza, onde as opções do partido para a prefeitura estão bem melhor posicionadas nas pesquisas do que os candidatos do PSDB. Eles não se conformam de os tucanos terem lançado Marcos Cals contra Moroni Torgan (DEM) na capital cearense. E, menos ainda, aceitam que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenha preferido se aventurar com a candidatura própria de Daniel Coelho, em vez de somar forças com Mendonça Filho (DEM) na corrida do Recife.

Candidato a prefeito do Rio contra o colega tucano Otávio Leite, o deputado Rodrigo Maia (DEM) afirma que não houve diálogo entre os partidos. Lembra que o afastamento do PSDB começou ainda em 2010. “Nas duas outras capitais em que estamos juntos não houve aliança. O que aconteceu foi puro escambo”, reclama.

Segundo ele, o apoio do PSDB à candidatura do líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), em Salvador, só se deu em troca da composição com o candidato tucano em São Paulo, José Serra. Os dirigentes da legenda não escondem a irritação com Serra que, diante do pleito do DEM de ter o posto de vice, não hesitava em afirmar que só decidiria após a definição do tempo de TV dos partidos.

E assim aconteceu. O PSD do prefeito Gilberto Kassab ficou com metade do tempo de TV do DEM e com a vice de Serra. Não fosse a determinação do DEM em fechar parceria com os tucanos para eleger Neto, a cúpula teria fechado aliança com o PMDB, de Gabriel Chalita. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: MSN

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