Jornalismo

VÍDEO: Edgard e Coppolla batem boca por Bolsonaro na Jovem Pan

Apresentador do Morning Show, da Jovem Pan, Edgard Piccoli e o comentarista Caio Coppolla bateram boca hoje ao vivo durante o programa de rádio. Os dois entraram em atrito enquanto falavam sobre a reação à recente fala do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao comentar o desaparecimento do pai do presidente da OAB durante a ditadura militar.

Edgard fez duras críticas a Bolsonaro e afirmou que Coppolla estava “relativizando” o discurso do presidente da República.

“É revoltante o que ele [Bolsonaro] diz e não dá para tentar relativizar. O que ele disse é muito ruim e não representa a nação como um todo. Ele é um presidente de todos. É a frase de um tirano, de um déspota, e não de um presidente da República”, afirmou o apresentador.

“Eu falei que o presidente tinha que aprender e você só enxerga a parte que você quer ver. O que eu falo é muito mais complexo do que uma frase de lacração, Edgar. Fica muito difícil quando eu tento falar e você, de forma autoritária, fica me interpelando”, disse Coppolla. “É uma flagrante grosseria [o comentário de Bolsonaro], não um crime de responsabilidade”, comentou ele, que definiu o comentário do presidente Bolsonaro como “displicente”.

Edgard afirmou que o colega achava que estava em um monólogo e definiu o seu discurso como um “latifúndio de falas”. Coppolla se defendeu: “Melhor um latifúndio de fala do que um deserto de ideias”.

“Você é muito paternalista e elitista em relação ao seu público porque acha que ele não consegue formar a sua própria opinião. Ninguém é manipulável desse jeito. As pessoas têm discernimento para saber o que é certo e errado. Não menospreze a inteligência da sua audiência. Eu nunca fiz isso”.

“Você fala incitando os nossos telespectadores”, rebateu Edgard. “Qual citação errada eu disse aqui? Como você ousa me ofender? Você atinge no pessoal e isso é mediocridade estampada. Você me respeite, cara”, afirmou Copolla. Bastante irritado, ele desabafa sobre a acusação de ser parcial: “Estou cansado de ser chamado de tendencioso, assessor de imprensa do governo. Você já reparou que eu critico infinitamente mais o governo? Você nunca fez um elogio. É impossível o governo em seis meses não ter feito nada que preste. É simplesmente impossível”.

Em meio a um diálogo marcado por interrupções de ambas as partes, Edgard encerrou a conversa com a justificativa de que o debate havia ficado, em suas palavras, “irracional”.

A discussão acalorada no Morning Show entre Edgard e Caio esquentou as redes sociais nesta manhã e a troca de farpas se tornou o assunto mais comentado do Twitter.

“Uma palavra do Caio vale mais que o choro e discurso desrespeitoso do Edgar que claramente não respeita a opinião contrária”, escreveu um internauta. “Que felicidade em ver o Caio colocando o Edgar no seu devido lugar de militante político de esquerda. Boa, Caio!”, comentou outro.

Veja trecho da discussão:


UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Melhor ser de esquerda , do que ser de DIREITA RETARDADA….JA PERCEBERAM COMO AGEM OS DE DIREITA? TEM PARANÓIA QUE NUNCA ERRAM, FASCÍNIO ELOQÜENTE DE DESLIZE SOBERANO E RASTEIRO DE ESTUPIDEZ E SEMPRE ERRAM , QUADO PENSAM ACERTAR

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Política

Embaixadora do Brasil na ONU e Jean Wyllys batem boca durante reunião em Genebra

O ex-deputado federal Jean Wyllys participa de evento na ONU em Genebra; embaixadora brasileira interrompeu evento para criticá-lo Foto: Reprodução/Twitter DelBrasGENEBRA

A embaixadora do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Nazareth Farani Azevedo, e o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protagonizaram um bate boca durante um debate promovido pela ONU em Genebra, na Suíça. Maria Nazareth interrompeu o evento, que tinha Wyllys entre os convidados, para ler um discurso em que defende o governo Jair Bolsonaro. O jornalista Jamil Chade, do portal UOL, filmou parte da discussão e publicou uma nota sobre o caso em seu blog.

“O presidente Bolsonaro não fugiu do Brasil após a tentativa real – e muito televisionada – de tirar sua vida”, disse a embaixadora. O discurso foi publicado na conta oficial da delegação brasileira em Genebra no Twitter, e republicado pelo Itamaraty na mesma rede social. “O governo Bolsonaro não é uma organização criminosa. Nem o presidente Bolsonaro é fascista ou autoritário. Ele não cuspiu na cara da democracia.”

Sem mencionar Wyllys, o texto faz referência à votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando o então deputado do PSOL cuspiu em direção a Bolsonaro no plenário da Câmara dos Deputados, e à saída do psolista do País em janeiro deste ano. Na ocasião, Wyllys alegou que sofria constantes ameaças de morte, e abriu mão de assumir o que seria seu terceiro mandato na Câmara.

O discurso da embaixadora também diz que o governo Bolsonaro está comprometido com a proteção de grupos vulneráveis, inclusive a comunidade LGBT. “Eles (LGBT) estão sendo incluídos e não estão sendo discriminados por qualquer instituição oficial de forma alguma”, diz o texto.

Em seguida, os mediadores do evento deram à palavra ao ex-deputado para que ele respondesse ao discurso, e convidaram Maria Nazareth a ficar na reunião. Ela disse que só ficaria se tivese direito à tréplica, o que o mediador se recusou a fazer.

“Se a senhora gosta de debate, a senhora deveria ouvir a minha resposta. O fato de a senhora ter saído, inclusive, do seu lugar e ter vindo com um discurso pronto para esta sala é um sintoma, mesmo, de que a minha presença aqui amedronta a senhora e o seu governo”, disse o ex-deputado, enquanto ela se levantava para ir embora.

“Não amedronta. Envergonha”, respondeu a embaixadora, antes de sair da sala.

Ataques

Esta não é a primeira vez que Wyllys se torna alvo de manifestações públicas na Europa. Em fevereiro, no primeiro evento em que participou desde sua saída do Brasil, manifestantes do Partido Nacional Renovador (PNR), de Portugal, interromperam uma conferência na Universidade de Coimbra. Dois homens tentaram acertá-lo com ovos.

Wyllys participava, na ocasião, de um debate sobre fake news e discurso de ódio contra minorias.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Embaixadora foi cantar o hino rsrsrs quando se faltam palavras melhor fazer o basico a retirada!!!

  2. UMA EMBAIXADORA QUE VAI PERDER TEMPO BATENDO BOCA COM UM ANALFABETO COMO ESSE EX-BBB,TÁ COMPLICADO A COISA……..

  3. E o desgoverno Bolsonaro vai ficando cada vez pior…
    Passando em baixo na ONU para o Wyllys!
    Presidente, chama algum intelectual de esquerda e tente subvertê-lo com um bom salário, quem sabe assim você encontra alguém capaz de falar algo com nexo nesse seu governo.
    Mandar seus coleguinhas para os EUA aprender sobre terraplanismo com o Olavo não vai te ajudar muito!
    Seu Guru é tão competente no que faz, que vive agora de vaquinha virtual para poder se sustentar! Que belo fim!

    1. Esse Jean é que é uma vergonha pro Brasil.
      A ONU só serve pra essas palhaçadas.
      E manter milhares de empregos pra esquerdopatas. Não resolve nada.

    2. E você, por que não toma o destino maravilha, tal como, Cuba ou, até mesmo, Venezuela? Se liga, se não for para os países ligados a sua ideologia política, fica numa boa, pois Lula está, baba…

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