Finanças

Pix poderá ser utilizado para movimentar conta salário em 2021, diz Banco Central

Foto: Agência O Globo

Lançado em novembro de 2020, o Pix deve ganhar novas funcionalidades neste ano, inclusive a possibilidade de ser utilizado em contas salário. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC).

Por enquanto, o Pix pode ser utilizado apenas por pessoas e empresas que tenham uma conta corrente, conta poupança ou uma conta de pagamento pré-paga. Com a nova funcionalidade, a expectativa é que o Pix chegue a mais pessoas. O BC não detalhou em que período do ano ela será implementada.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, ainda anunciou que os aplicativos das instituições que participam do Pix poderão se integrar à lista de contatos dos usuários.

— Isto visa a aperfeiçoar a experiência do usuário ao facilitar a identificação, entre seus contatos, de quem possui chave Pix registrada — disse o diretor.

Outra novidade que deve ser implementada ao longo de 2021 é a criação de um mecanismo que permite que a próprio banco ou fintech possa devolver recursos recebidos se tiver uma “fundada suspeita de fraude” ou falha operacional.

— Enfatizo que este mecanismo de devolução é mais uma inovação que será agregada às regras Pix e proverá uma proteção adicional para os usuários; além disso permitirá uma maior eficiência no processo de devolução de recursos indevidamente creditados — afirmou Mello.

Atualmente, a única devolução possível dentro do Pix acontece quando o recebedor entende que uma transação foi indevida e faz, proativamente, a devolução dos recursos.

O Globo

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Economia

BC e bancos públicos vão anunciar novas medidas para destravar crédito, informa ministro da Economia, Paulo Guedes

Foto: Edu Andrade / Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que o Banco Central e bancos estatais, como Caixa Econômica Federal e BNDES, anunciarão nesta semana novas medidas para destravar o crédito.

A facilitação para financiamentos é uma das medidas adotadas pelo governo até agora para mitigar os efeitos da crise do coronavírus. No entanto, empresários tem feito reclamações frequentes sobre a dificuldade de acessar os recursos.

— Essa semana mesmo vamos estar anunciando. O presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto) vai anunciar o aperfeiçoamento de vários programas. Ele vai lançar novos programas. Da mesma forma a Caixa Econômica, e da mesma forma o BNDES e o Banco do Brasil — disse Guedes, durante reunião ministerial,

De acordo com o ministro, a medida é uma resposta às críticas de que o dinheiro não está chegando na ponta.

— Tudo isso em reação ao pedido da sociedade de que o dinheiro não estava chegando na ponta. Se não estava chegando na ponta, nós vamos empurrar mais até chegar — afirmou.

O ministro confirmou ainda que o governo vai reformular programas após a pandemia. Segundo Guedes, o novo programa se chamará Renda Brasil.

Crédito para pagar salário será modificado

Guedes disse que uma das medidas será a reformulação do programa para financiamento da folha de pagamento.

— Então, vêm aí mais R$ 36 bilhões (em garantias), que já existiam, do (crédito para) folha de pagamento. Os canais estavam entupidos, nós estamos desentupindo. O presidente do BC vai anunciar isso esta semana, como vamos desentupir isso — comentou o ministro.

Na semana passada, o presidente do BC já havia afirmado que a autoridade monetária anunciaria medidas para destravar a linha de crédito.

Uma das modificações será a ampliação do escopo de empresas que podem ter acesso à medida. Com a mudança, empresas com faturamento de até R$ 50 milhões poderão tomar empréstimos subsidiados para pagar salários. Até agora, esse limite de receita é de R$ 10 milhões.

A reformulação também flexibilizará as regras para demissões. Na versão original, companhias que contratassem a linha de financiamento ficariam impedidas de demitir por dois meses. Agora, haverá uma permissão para cortar até 50% do pessoal.

Programa para pequenas empresas

Guedes disse ainda que espera que os recursos do chamado Pronampe, voltado a micro e pequenas empresas, saiam do papel. O governo sancionou a lei que regulamenta o programa no fim do mês passado.

O texto prevê o repasse de R$ 15,9 bilhões do Tesouro Nacional para reforçar garantias das operações e incentivar bancos a emprestarem a pequenos negócios.

— Pela primeira vez 3,2 milhões contribuintes, pequenas empresas, que sempre pagaram o simples, sempre recolheram impostos, sempre foram chamados pela Receita para contribuir, dessa vez estão sendo chamados pela Receita para receberem até 30% do faturamento médio mensal dos últimos 12 meses. Vão tomar um susto, ser chamados pela Receita falando: “Olha, eu tenho dinheiro para você aqui, para o seu capital de giro, para você aguentar essa crise, enquanto tá todo mundo trancado em casa” — comentou.

Nos bastidores, no entanto, a equipe econômica já prepara uma espécie de “plano B”, caso a medida não funcione. Uma possibilidade em estudo é que, se os financiamentos não saírem em até 30 dias, o governo opte por fazer repasses diretos, de até R$ 10 mil, para microempresas, que faturam até R$ 360 mil por ano.

O temor de integrantes do governo é o de que a taxa de juros do programa, de 1,25% mais a Selic (hoje em 3% ao ano) seja pouco atraente para instituições financeiras, mesmo com o seguro federal contra calotes.

O anúncio das medidas de crédito foi feito após o ministro fazer um balanço das ações tomadas pela equipe econômica até agora para reduzir os efeitos da pandemia. Nas contas do ministro, as ações, incluindo repasses diretos, medidas de crédito e adiamento de prazos para pagamentos de impostos, chegam a cerca de R$ 1 trilhão.

— Nós já éramos o país emergente com o maior volume de gastos para combate ao coronavírus. Nós gastamos duas vezes a média dos países emergentes e 10% acima da média dos países avançados, enquanto estavam dizendo aqui que o Brasil não fazia nada — afirmou o ministro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vamos vender. Com o dinheiro desmata a Amazonia e planta soja pro gado. Muuuuuu é muito atraso…

  2. Uma semana quer vender o BB e na outra quer usar como braço financeiro do governo pra destravar crédito. Pq os bancos privados não destravam o tal crédito??? Querem é vender o país a preço de babana e o gado bate palmas ……mmuuuuu

  3. Era um especulador de fundos públicos, apoiou o ditador Augusto Pinochet no Chile, tem sanha em acabar com todas as empresas nacionais, quer reduzir o trabalhador a nada e está a serviço do Deus mercado. Por isso q Bozo nao cai, está sustentado pelo capacho do Mercado.

  4. Paulo Guedes foi enganado. Bolsonaro não é liberal ele é vingativo, ressentido, mesquinho, grosseiro, grotesco, desonesto, intelectualmente muito limitado, idolatra torturador… Então o problema não está no ministro Paulo Guedes.

  5. Vamos ter prejuizos com os pequenos empresários, assim disse Paulo Guedes numa reuniao ministerial.

    1. Incompetentes e mal intencionados, é uma corja filiados a partidos de esquerda e outros afins que ficam defendendo esses crápulas

    2. É só um dos melhores economistas do mundo!
      Lógico que quem é da esquerda chamo-o de burro

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Economia

Banco Central dos EUA e de outros 9 países, incluindo o Brasil, farão ação conjunta no mercado; injeção de até US$ 60 bilhões na economia brasileira

Sede do Fed, o banco central dos Estados Unidos Foto: Bloomberg

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e os bancos centrais de nove países, incluindo o Brasil, anunciaram nesta quinta-feira, um acordo que prevê troca de reservas em dólar de até US$ 450 bilhões.

O acordo prevê a realização de operações de swap entre os bancos centrais. Nessa operação, o Banco Central brasileiro, por exemplo, faz uma compra de dólares com compromisso de vendê-los para o Fed posteriormente, com o pagamento de juros.

Dessa maneira, em um momento de escassez da moeda americana, os bancos centrais poderiam usar esses recursos para equilibrar a oferta e demanda nos mercados locais.

Em momentos como o atual, de crise global pelo coronavírus, os investidores tendem a procurar ativos com mais segurança, como o dólar. Neste cenário, com alta procura pela moeda americana, ela se valoriza pela escassez.

No caso brasileiro, a parceria pode resultar na injeção de até US$ 60 bilhões na economia brasileira. Os demais BCs são dos seguintes países: Austrália, Coreia do Sul, México, Cingapura e Suécia, no mesmo valor do Brasil. Noruega, Dinamarca e Nova Zelândia terão acesso a US$ 30 bilhões. Os recursos estarão disponíveis por seis meses.

Esses nove países receberam linhas de swap durante a crise de 2007 a 2009. As linhas de swaps foram iniciadas em 2007, justamente quando a crise do crédito eclodiu, começando primeiro pelos principais bancos centrais dos países desenvolvidos. À medida que as pressões sobre o sistema global se intensificaram, o Fed expandiu a disponibilidade para economias menores e avançadas e para mercados emergentes, como Coreia do Sul e Brasil.

A última vez que esse mecanismo foi usado no Brasil foi na crise de 2008. Naquela época, no entanto, o acesso às reservas não chegou a ser usado. Também não se sabe se será usado desta vez. Mas ter esses recursos à disposição é importante para assegurar a liquidez do sistema.

Tensões no mercados

Em nota, o Fed explica que a operação tem por objetivo diminuir as tensões nos mercados globais de financiamento com a moeda americana. Dessa maneira, “mitigando os efeitos” para o crédito nos países afetados, tanto para famílias quando para empresas.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, disse que o acordo pode ajudar o Banco Central a dar liquidez ao mercado quando necessário, ou seja, equilibrar a oferta e demanda da moeda.

Apesar do Brasil ter uma reserva internacional de US$ 353 bilhões, considerada robusta, Sanchez afirmou que ela pode ser usada como um colchão de segurança e defendeu o uso dos novos recursos.

— Se a gente está passando por um momento de crise profunda de demanda, não tem porque não usar. Ainda mais quando nós temos um problema, uma maior propensão ao dólar por conta dessa elevação do risco global, é um momento propício para ser usado – afirmou.

O Banco Central brasileiro disse, em nota, que o montante será utilizado para “incrementar” os fundos já disponíveis para ampliar o potencial de oferta de dólar no mercado.

“A linha de liquidez soma-se ao conjunto de instrumentos disponíveis do BC para lidar com a alta volatilidade dos mercados em decorrência da pandemia da Covid-19”.

O BC também esclareceu que ainda deve tomar as medidas necessárias para a regulamentação e operação dos novos recursos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve estabelecer os limites e condições para o uso dos valores. A próxima reunião ordinária do conselho será na quinta-feira da próxima semana.

Essa é a mais recente em uma série de medidas de emergência que o Fed vem adotando desde domingo para tentar limitar o prejuízo econômico da crise de saúde que está forçando a paralisação de grandes partes da economia global.

Economistas projetam um impacto dramático para a produção econômica mundial nas próximas semanas, e a maior parte do esforço do Fed tem sido em manter o crédito fluindo.

O Fed já tinha acordos do tipo com os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Japão, Suíça e da zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE).

Disponibilizar dólares para nações estrangeiras – mesmo que não tenha custado ao Fed – tornou-se um ponto de discórdia para alguns no Congresso dos EUA. O banco central americano teve que defender repetidamente a ação e explicar aos parlamentares que os contribuintes dos EUA não estavam emprestando dinheiro a nações estrangeiras e que, por se tratar de swaps – não empréstimos – não havia risco de inadimplência.

Banco da Inglaterra reduz juros

O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou nesta quinta-feira sua decisão excepcional de baixar sua principal taxa de juros bancários para 0,1% devido à crise do coronavírus, uma redução recorde tomada apenas oito dias depois de fixá-la em 0,25%.

Em uma reunião especial, o comitê de política monetária do BoE decidiu, por unanimidade, aumentar suas participações em títulos do governo e títulos corporativos em £ 200 bilhões (US$ 230 bilhões) “e reduzir a taxa de juros do banco em 15 pontos base para 0,1%”, anunciou o BC inglês em um comunicado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O liberalismo só funciona até a próxima crise chegar e socializar os prejuízos das empresas c à população.
    Os lucros são sempre privados, mas os prejuízos são da sociedade.

  2. Imagine a atual situação que o mundo passa e o Brasil está vivendo.
    Se fosse nos anos dourados de 2006 a 2016 nossos recursos seriam enviados a Cuba, Venezuela e outras potências democráticas apoiadas pelo então governo e nenhum meio de comunicação iria criticar, nem a globo falaria nada, afinal estavam todos muito bem remunerados para silenciar.
    Mas hoje o Brasil deve ser prontamente criticado por receber apoio financeiro das grandes potências capitalistas. É a turma que torce pelo pior do país, visando seus cofres, bolsos e demonstrando um egoísmo irresponsável, imoral e imundo.
    Hoje sabemos o quanto somos manipulados pela mídia que era financiada por recurso público.

    1. Engraçado que só há reservas em dólar em razão destes mesmos governos que você reclama. Estudar é uma saída grande para a ignorância- desconhecimento.

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Economia

Economia brasileira segue em processo de recuperação gradual, conclui Banco Central

Foto: © Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A economia brasileira continua a mostrar sinais de recuperação gradual. Essa é a conclusão do Banco Central (BC), que divulgou nesta terça-feira (18) o Boletim Regional – publicação trimestral cujo objetivo é trazer uma visão das regiões do país a partir de dados e indicadores econômicos.

“Regionalmente, observa-se ritmo mais sustentado de crescimento da economia em todas as regiões do país, refletido na maior disseminação das taxas de expansão das diversas atividades econômicas e do mercado de trabalho”, diz o boletim.

Norte

O boletim destaca que “a evolução recente da economia do Norte foi beneficiada, no trimestre encerrado em novembro, pelo aumento das vendas no varejo, pela continuidade da recuperação no setor de serviços e pela produção agrícola recorde”. “Esses fatores mitigaram os efeitos da retração da produção industrial, resultado da combinação de queda na atividade extrativa (com participação relevante na região) e aumento na transformação, destacando impressão e reprodução de gravações, no Amazonas, e metalurgia no Pará”.

Nordeste

A atividade econômica no Nordeste segue em menor ritmo de expansão na comparação com as demais regiões. “Esse desempenho ocorre em cenário de recuperação gradual do mercado de trabalho, com geração de postos formais, em especial, no setor de serviços e na construção civil. Adicionalmente, houve recuperação da indústria na margem, após quatro trimestres de retração, com destaque para a fabricação de derivados de petróleo e vestuário e acessórios”, diz o BC.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, “a atividade econômica arrefeceu no trimestre encerrado em novembro, após crescimento no trimestre anterior quando foi impulsionada pela colheita recorde da safra de inverno e seus desdobramentos nas atividades relacionadas à cadeia produtiva do agronegócio”. “Houve menor dinamismo da atividade [econômica] nos segmentos de agricultura, transporte e setor público, cujos impactos foram parcialmente neutralizados pelo desempenho favorável da indústria de transformação, construção civil e comércio. As perspectivas seguem positivas para a região, com aumento esperado na safra de soja e nas exportações de carne”.

Sudeste

Segundo o BC, dados econômicos da região Sudeste indicaram aceleração da atividade recentemente. “A economia da região foi estimulada pela retomada consistente da produção industrial e do setor de serviços, enquanto os mercados de trabalho e de crédito continuaram em expansão gradual. No setor de serviços, observou-se retomada mais vigorosa no trimestre encerrado em novembro, acompanhando o ambiente de maior confiança e movimento de gradual e persistente de recuperação do consumo das famílias”.

Sul

No Sul, o Boletim Regional também destaca o processo de recuperação da economia. “A atividade econômica no Sul manteve processo de recuperação gradual ao final de 2019, refletindo, em parte, resultados positivos no setor de comércio e serviços cujos efeitos se sobrepuseram aos da diminuição na produção fabril e da apropriação de colheita menos favorável nas lavouras de inverno. O mercado de trabalho formal segue em trajetória de expansão, com melhora na geração de postos em todos os setores. A economia da região deve permanecer estimulada, influenciada pela continuidade de expansão do crédito e pela perspectiva de safra agrícola favorável”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Alguns comentários são de cargos comissionados ligados a políticos ou de pessoas que precisam urgente de psiquiatras!
    A Economia tá um fracasso! Basta ir no supermercado ou a um posto de gasolina!

    1. Apenas mais um típico esquerdopata atacando a reputação alheia. Quanto ao mérito do comentário, NADA. Agem sempre assim.

  2. Brasil está passando por um período de recuperação econômica, melhora nos índices de segurança pública, abertura de mercados para o agronegócio, e estão sendo executadas importantes obras de infraestrutura no país, algumas há muito esperadas. Mas, os esquerdopata sempre torcem contra o nosso Brasil e se sentem extremamente desconfortáveis com o sucesso do atual governo e, consequentemente, do nosso país. Sabem que esse sucesso acabará por extrrminá-los politicamente. Para quem nunca se conforma com a perda de incontáveis "boquinhas", isso é péssimo. Chego até a compreender seu desespero. Rsrsrs.

  3. Os vermes, aqueles que vivem da ruína, da morte e da miséria, rangem de raiva os dentes. Os vermes, que anseiam pela destruição e pela confusão, torcem para o fracasso. Os vermes, que invejam a abundância, que não toleram o sucesso na vida e que não promovem a própria existência, sabotam a prosperidade.
    Os vermes desejam que tudo dê errado. Mas esquecem os vermes que a destruição do corpo de que eles parasitam representa seu próprio ocaso. Vejam o exemplo da Venezuela, da Argentina, de Cuba, da Coreia do Norte e tantos lugares arruinados pela revolução dos vermes.
    Mas o Brasil há de ser vitorioso e os vermes serão expurgados de uma vez por todas.

  4. Tá crescendo igual a rabo de cavalo, só se for.
    O BACEN tá pintando flores onde só cactus.
    Estamos numa recessão braba.
    Dólar alto, combustível e gás de cozinha caros.
    Cesta básica com reajuste de 20% do ano passado para cá. A carne, nem se fala.
    É verdade que os juros de financiamento baixou. Mas, a maioria já tá cheia de dívidas e foge de qq financiamentos. E os jovens que casam hoje não querem mais comprar imóveis, preferem alugar e morar quiser.
    E construção civil em Natal tá parada há uns 3 anos. Quase não vemos construções novas na cidade.
    Enfim, o negócio hoje é sobrevier.

    1. "Cumpanhero", quando se fala que o Brasil está progredindo, É bom lembrar que isso não se aplica ao RN, INFELIZMENTE. Um povo que, depois de TUDO o que vimos o PT fazer no país, tem o desplante de eleger essa governadora que aí está, que se notabilizou por participar de episódios grotescos (lembram dela almoçando de "quentinha" na mesa da Câmara Federa?), pela defesa intransigente do bandido de 9 dedos (dentre outros do mesmo naipe) e incapaz até mesmo de elaborar um mínimo plano de governo (copiou o do Piauí, lembram?), não pode reclamar do insucesso do estado. Triste Rio Grande sem norte e sem sorte. Enquanto o Brasil segue melhorando.

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Economia

Alta no preço da carne pressionará inflação só até fim do ano, prevê Banco Central

Foto: Holger Langmaier/Pixabay

A ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada na terça-feira (17) pelo BC (Banco Central) trouxe uma informação que pode representar um alívio para o brasileiro que não dispensa um pedaço de carne nas refeições do dia a dia.

A alta no preço da carne, impulsionada pelas exportações para a China, ficará concentrada apenas em novembro e dezembro de 2019, não impactando nas projeções para a inflação em 2020, afirma o documento, que explica quais foram as variáveis analisadas na última reunião do ano e traz pistas para o mercado fazer suas próprias projeções.

“Os economistas do Banco Central estão apostando que o reajuste no preço da carne é algo passageiro. E, de fato, é uma tendência natural de mercado que exista uma demanda muito grande em um determinado período e depois ocorra o desaquecimento”, diz Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão de Financeira da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Para o economista, o Brasil tem condições de atender tanto o mercado interno quanto o externo. “O preço pode até subir um pouco nos próximos meses, mas depois vai estabilizar e ficará num nível administrável”, comenta.

No final de dezembro, o quilo da carne bovina era cotado a R$ 15,79, segundo levantamento feito pelo Cepea/Esalq/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Esse valor refere-se ao quilo da carcaça casada dianteiro (carne de segunda), traseiro (carne de primeira) e a ponta de agulha (costela).

Thiago Bernardino Carvalho, pesquisador de pecuária do Cepea, diz que 80% da carne produzida no Brasil é consumida pelo mercado interno.

“Em cada cinco bifes produzidos, quatro ficam por aqui. O aquecimento do mercado interno dependerá do fortalecimento da nossa economia”, afirma Carvalho.

O pesquisador conta que a oferta de carne bovina estava mais restrita no Brasil, principalmente no segundo semestre.

“Somada uma oferta restrita com uma demanda forte da China, consequentemente houve aumento nas exportações e gerou um reflexo por aqui.”

R7

Opinião dos leitores

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Diversos

Com crescimento econômico ‘aquém do esperado’, Banco Central indica juros estáveis

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) avaliou nesta terça-feira (14) que a economia brasileira vem crescendo num ritmo abaixo do esperado e que continua exposta a “incertezas” e que, por isso, precisa de mais tempo para decidir os “próximos passos da política monetária.”

A avaliação está na ata da mais recente reunião do Copom, que aconteceu na semana passada. Nela, o Banco Central (BC) decidiu, pela 9ª vez seguida, manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano.

“O Copom julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, livre dos efeitos remanescentes dos diversos choques a que foi submetida no ano passado e, em especial, com redução do grau de incerteza a que a economia brasileira continua exposta”, diz a ata.

“O comitê considera que esta avaliação demanda tempo e não deverá ser concluída a curto prazo. O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, continua o texto.

Taxa Selic e a inflação

Todos os anos o governo fixa metas de inflação que precisam ser perseguidas pelo Banco Central. Para este ano, a meta central de inflação é de 4,25%.

O sistema, porém, prevê uma margem para cima e para baixo desse número, o que significa que o BC terá cumprido a meta caso a inflação oficial no ano varie fique dentro desse intervalo. Para 2019 ele vai de 2,75% a 5,75%.

A principal arma do Banco Central para atingir a meta de inflação é a taxa Selic. Se há indicativo de que a inflação ficará acima da meta, o BC eleva a Selic. A medida se reflete nos juros cobrados pelas instituições financeiras em geral e o crédito no país fica mais caro.

O objetivo é fazer com que o consumo caia, o que leva a desaceleração da inflação. Entretanto, também afeta o crescimento da economia e gera desemprego.

Por outro lado, se há indicativos de que a inflação está dentro da meta, o Banco Central pode baixar a taxa Selic. Mais uma vez, essa ação se reflete nos juros cobrados pelos bancos, que tendem a cair, estimulando a economia.

Recuo do PIB

A ata do Copom também destaca que indicadores apontam para um desempenho da economia brasileira “aquém do esperado” no primeiro trimestre e da probabilidade de queda no Produto Interno Bruto (PIB) no período.

“Os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz o texto.

O Copom também avaliou que “os riscos associados a uma desaceleração da economia global permanecem e que incertezas sobre políticas econômicas e de natureza geopolítica podem contribuir para um crescimento global ainda menor”, o que se refletiria no Brasil.

De acordo com o Copom, porém, a expectativa é de retomada do crescimento nos próximos meses.

“Os membros do Copom avaliam que o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas o cenário básico contempla sua retomada adiante.”

Essa recuperação do crescimento econômico, aponta a ata, depende do avanço das reformas, notadamente a da Previdência, mas também de outras medidas para aumentar a produtividade no país e a “flexibilidade da economia”, além da melhoria do ambiente de negócios.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. 10 ANOS PRO BRASIL SE RECUPERAR, RECUPERAÇÃO ECONÔMICA. MAS COM CERTEZA LULA ESTÁ BILIONÁRIO, LULINHA RONALDINHO DE LULA ESTÁ MILIONÁRIO, OS POLÍTICOS CORRUPTOS ESTÃO RICOS…. E O PT ROUBOU QUE SECOU OS COFRES PÚBLICOS, ESVAZIOU OS COFRES PÚBLICOS, SAQUEOU OS COFRES PÚBLICOS LULA E O PT.

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Economia

Caderneda de poupança capta R$ 5,1 bilhões somente em junho

Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 5,115 bilhões, em junho, segundo informou hoje (5) o Banco Central (BC). Esse foi o segundo melhor resultado para os meses de junho da série do BC iniciada em 1995. A captação líquida (mais depósitos que retiradas) só é inferior à de junho de 2002, quando ficou em R$ 5,293 bilhões.

O desempenho ocorre apesar das mudanças nas regras de remuneração do investimento, que causaram redução de rendimento desde o dia 31 de maio. Em 4 de maio deste ano, o governo editou a Medida Provisória (MP) 567, que estabeleceu nova regra para a remuneração de poupança, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano. Nesse caso, a forma de remuneração passa a ser 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada todos os dias pelo BC.

No dia 30 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano. Assim, a regra de remuneração, que era TR mais 0,5% ao mês, mudou para os novos depósitos. A expectativa de analistas do mercado financeiro, conforme sondagem do Banco Central divulgada na segunda-feira (2), é que a taxa Selic caia ainda mais e encerre 2012 em 7,5% ao ano.

Apesar dessa expectativa, os depósitos somaram , em junho, R$ 98,845 bilhões, e as retiradas R$ 93,729 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,203 bilhões e o saldo total ficou em R$ 449,040 bilhões. Em maio deste ano, a captação líquida foi de R$ 6,262 bilhões. Essa, por sua vez, foi a maior captação líquida positiva registrada pelo BC em meses de maio.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para o financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 4,095 bilhões em junho. A poupança rural registrou R$ 1,020 bilhão.

Ontem, a Câmara aprovou a MP 567. Durante o dia, os partidos de oposição obstruíram a votação, em protesto pela forma diferenciada de liberação de recursos das emendas parlamentares ao Orçamento da União. Na votação das emendas ao texto apresentado pelo relator da MP, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o plenário aprovou uma que manteve no texto o dia 4 de maio como prazo final para que os depósitos sejam remunerados pelas regras antigas da poupança.

Ao definir a nova regra de remuneração, o objetivo do governo foi evitar a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida.

Com a queda da Selic, um fundo de investimento pode pagar menos que a poupança, dependendo da taxa de administração cobrada pela instituição financeira. Para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem afetar a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança. A poupança não cobra Imposto de Renda, nem taxa de administração, diferentemente dos fundos de investimento.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Expectativa do BC é que juros baixem ainda mais

As taxas de juros devem continuar a cair, nos próximos meses, segundo afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo. A expectativa é que a taxa de juros média cobrada dos consumidores, que em maio ficou em 38,8% ao ano, menor nível da série histórica, deve cair para cerca de 37%, ainda em junho.

Araújo reforçou também a expectativa do BC de redução da inadimplência que, na média para empresas e famílias, registrou recorde de 6% em maio. Segundo ele, a inadimplência ainda está concentrada nos financiamentos de veículos concedidos em 2009 e 2010, com prazos de pagamento muito longos, acima de cinco anos.

Segundo Araújo, no entanto, “a fonte do problema” foi eliminada em dezembro de 2010, quando o BC adotou medidas de restrição ao crédito. “A taxa de inadimplência vai recuar agora no segundo semestre”, disse.

Araújo acrescentou que a redução nas taxas de juros e o aumento da renda contribuem para a redução do endividamento dos brasileiros. “Nosso cenário considera aumento moderado do crédito, mas como as taxas estão baixando, então se pode considerar que o comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida tende a recuar na margem”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

BC faz intervenção no Banco Cruzeiro do Sul após descobrir rombo de mais de R$ 1 bilhão

O Banco Central decreta nesta segunda-feira, 4, intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. A instituição carioca será colocada sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores – a família Índio da Costa – serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País em caso de quebra de algum banco.

Inspeções feitas no Banco Cruzeiro do Sul identificaram um rombo de cerca de R$ 1,3 bilhão. A princípio, foram detectadas fraudes parecidas com as do Banco Panamericano, instituição que pertencia ao Grupo Silvio Santos, com registro de créditos fictícios no balanço. O Cruzeiro do Sul tem um patrimônio líquido negativo de cerca de R$ 150 milhões.

O Cruzeiro do Sul, que tem como um dos focos principais o crédito consignado e vinha sendo há tempos alvo de rumores sobre dificuldades financeiras, interessava ao Banco BTG Pactual – atualmente controlador do próprio Panamericano. O BTG chegou a fazer oferta de compra. No sábado à noite, no entanto, essas negociações foram encerradas, já que os valores oferecidos foram considerados baixos.

Neste domingo, 3, o presidente executivo do Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Índio da Costa, esteve reunido com representantes do FGC até cerca de 21h30 para definir o destino do seu banco. A saída, no entanto, acabou mesmo sendo a intervenção.

Problemas. Em março, a agência de classificação de risco Moody’s chegou a rebaixar o rating do Cruzeiro do Sul, alegando que ele tinha uma dependência muito grande de “depósitos com garantia e de acordo de securitização de ativos com o Fundo Garantidor de Crédito, que ao fim de 2011 representou mais de um terço da captação total”. O FGC havia aberto uma espécie de linha de crédito de até R$ 3,8 bilhões para o Cruzeiro do Sul – que havia sacado R$ 625 milhões até o fim do ano passado.

No balanço do primeiro trimestre, o Cruzeiro do Sul recebeu uma ressalva da empresa de auditoria Ernst & Young – o que significava que, na análise dos números, os auditores haviam encontrado alguma inconsistência contábil.

Nas notas explicativas, a Ernst & Young ressaltava que o Cruzeiro do Sul fez um diferimento de despesas no primeiro trimestre que não estava de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas perdas foram decorrentes de renegociações de operações de crédito cedidas em exercícios anteriores. O Cruzeiro do Sul depende da venda de carteiras para captar recursos.

Em dezembro, o Cruzeiro do Sul chegou a comprar uma instituição financeira – o Banco Prosper. Pagou R$ 55 milhões por 88% da instituição, que estava descapitalizada e praticamente não conseguia mais operar.

Fonte: Estadão

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