Política

Documento comprova que Rogério Marinho omitiu em depoimento planos de empreendimento beneficiado por emenda

O Blog do Barreto noticia nesta semana que o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho omitiu que estava investindo na construção de um empreendimento imobiliário durante depoimento às Comissões de Desenvolvimento Urbano e de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados no último dia 8 de junho.

Ao ser questionando pelo deputado federal Rogério Correa (PT/MG) sobre o uso de uma emenda do orçamento secreto no valor de R$ 1,4 milhão para a construção de um mirante próximo a um de um terreno em seu nome na cidade de Monte das Gameleiras, Rogério Marinho se irritou e disse ter apenas um terreno no local há 16 anos. Ele falou que a emenda foi solicitada por Beto Rosado e em nenhum momento citou que tinha investimento em curso no terreno.

No último domingo o Podcast Ecos da Política e o Blog Rapadura News (ver AQUI) já tinham trazido à tona o fato de Marinho ser beneficiário da emenda e que ele tinha criado a empresa Gameleira Vida Empreendimentos Imobiliários SPE LDTA pouco tempo antes do convênio ter sido assinado.

Antes da reportagem de ser publicada, o Blog do Barreto também já vinha apurando o caso e aguardava o envio de documentos de todo o processo via Lei de Acesso à Informação junto ao IGARN que só chegaram na manhã desta terça-feira.

A documentação mostra que o ministro tem como sócios minoritários a irmã Valéria Cristina Simonetti Marinho da Silveira e Francisco Soares de Lima Junior, um de seus auxiliares no Ministério do Desenvolvimento Regional.

Foto: Reprodução

O capital social da empresa é R$ 300 mil sendo o ministro sócio majoritário com 94% do negócio.

O processo trata de um pedido de ligação de água para abastecimento de água no condomínio que será construído no local que certamente ficará valorizado com a construção do mirante.

No dia 27 de abril foi concedida a outorga para as instalações de água no empreendimento do ministro, pouco mais de um mês antes de ele ir à Câmara dos Deputados depor e omitir que estava fazendo investimentos em uma área que estava prestes a se beneficiar com uma emenda federal.

Confira a documentação do empreendimento de Rogério Marinho

Post na íntegra do Blog do Barreto destaca documentos e comparativo com vídeo. Acesse AQUI.

 

Opinião dos leitores

  1. Este é o famoso batom na cueca…kkkkkk… 😂😂😂👉🏽🐂🐄🐃🐄🐃🐂🐄

  2. Pronto, só porque o homem disparou na corrida pra Governador, começaram a inventar coisas.
    Petralhas imundos

    1. Esse é iludido mesmo. Ou então, se beneficia também das falcatruas.

    1. Estão te esperando em São Francisco na Califórnia José Tomaz, lá e o berço dos teus amigos emplumados.

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Economia

Criador local será beneficiado com suspensão dos efeitos do Proadi para carne de outros estados

A governadora do RN, Rosalba Ciarlini, publica decreto Nº 22.691, na edição do Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (16), para facilitar o comércio do rebanho local e minimizar os efeitos negativos da seca para o criador de gado bovino potiguar. Com a norma ficam alterados os efeitos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROADI) para a aquisição de carne bovina proveniente de outros E stados.

“Estamos suspendendo o financiamento do PROADI para a aquisição de carne de gado de outros Estados. Quem assim desejar proceder terá que pagar o ICMS antecipadamente”, disse José Airton, Secretário de Estado da Tributação. Em outras palavras, o ato governamental vai tributar o frigorífico que comprar carne de outros estados para que o setor passe a priorizar a compra da carne bovina do gado nascido, criado e abatido no RN, que é isento de ICMS.

As empresas importadoras de carne bovina instaladas no RN, em sua maioria, eram beneficiárias do PROADI – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial, que é um programa de incentivo econômico do Governo às indústrias, através do financiamento do ICMS. O que no momento, gerava para o criador local, uma dificuldade de comercialização do seu animal.

O Estado tem atravessado um período de severa estiagem, com reflexos negativos para a economia, que certamente experimentará uma redução na sua produção agrícola, seguida de um descarte compulsório dos rebanhos bovinos, caprinos e ovinos.

Segundo Betinho Rosado, secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, diante desse quadro de dificuldade, é esperado que os criadores, das diferentes raças bovinas, visando minimizar os prejuízos decorrentes da natural perda de peso de seus animais que certamente virá com a redução da oferta de alimentos, venham a procurar o mercado de consumo local para comercialização dos bovinos descart ados.

“Com a oferta incrementada em razão dos efeitos decorrentes da escassez hídrica, a lei do mercado passa a funcionar com o aviltamento nos preços praticados pelas empresas que abastecem o mercado local com carnes bovina, comumente resfriadas e originárias de outros centros produtores”, disse Betinho Rosado, salientando que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte tem traçado estratégias de convivência e enfretamento à seca que atinge 139 municípios. “Esta é mais uma delas que visa proteger o criador local de carne bovina”, disse o secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca.
SECA

As chuvas ocorridas em janeiro e fevereiro de 2012 foram consideradas de baixo volume, com precipitação pluviométrica irregular. Apenas na Região do Alto Oeste, foi observada a ocorrência de chuvas quase satisfatórias no mês de janeiro, o mesmo não aconteceu no restante do Estado. Para o mês de fevereiro, as precipitações pluviométricas ocorreram dentro da normalidade, configurando-se, dessa forma, um quadro de “seca”.
Cerca de 83% dos municípios apresentaram situação de chuvas abaixo do normal no mês de março de 2012, todos pertencentes a Região Semi-Árida do Estado, com uma população rural que gira em torno de 500 mil pessoas, cuja situação vivencial tende a se agravar à medida que se aumenta a escassez hídrica no campo. Soma-se a esse contingente que povoa o meio rural, uma população urbana que tem na atividade rural, o seu principal sustento, principalmente nas pequenas cidades.

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