O MDB e o DEM, dois dos principais partidos do Centrão, decidiram deixar o bloco partidário. A operação política será formalizada em breve.
Com essa tacada, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e seu grupo mais fiel sinalizam um afastamento das siglas de centro que aderiram ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), abraçando cargos na Esplanada dos Ministérios.
A saída desses dois partidos do bloco também abre espaço para uma composição com siglas da oposição para fechar um nome que possa concorrer com o apoio de Maia à presidência da Câmara em fevereiro do ano que vem.
O líder do Centrão é o deputado Arthur Lira (PP-AL), que se movimenta para suceder Maia e é próximo a Bolsonaro.
Segundo o deputado Efraim Filho (DEM-PB), líder do DEM na Câmara, essa decisão é uma tentativa de reposicionamento da bancada em busca de autonomia, já que os parlamentares já não estavam totalmente alinhados ao que o Centrão vinha defendendo. O estopim teria sido a PEC do Fundeb e a tentativa desses partidos de obstruir e até postergar a votação.
O descompasso que culmina neste desembarque começou a ficar mais explícito a partir de maio, com a PEC da regularização fundiária, que deixou claro que MDB e DEM estavam de um lado e o restante do Centrão, de outro. O bloco formado por PP, PSD, PL e Republicanos, entre outras legendas, chegou a criar um grupo paralelo no WhatsApp para deliberação, deixando de lado DEM e MDB.
O movimento foi entendido como necessário, já vislumbrando a eleição para a presidência da Câmara no ano que vem. Maia pretende priorizar pautas que acenam à esquerda, para lançar um candidato independente do governo, sem o carimbo de base governista.
Lira não é unanimidade para a candidatura dentro de seu partido. Há também uma ala que estuda lançar Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Em seu perfil do Twitter, Lira escreveu que o Centrão tem como objetivo manter o diálogo e a votação das pautas importantes para o país. “O chamado bloco do Centrão foi criado para formar a comissão de orçamento. Não existe o bloco do Arthur Lira”, declarou.
Segundo Lira, essa fragmentação é “natural” e deveria ter começado em março, e foi postergada apenas pelo surgimento da pandemia de Covid-19.
Também pelo Twitter, o presidente do MDB, Baleia Rossi, disse: “O MDB independente foi aprovado na convenção que me elegeu presidente do partido em 2019. Apoiamos o que acreditamos ser bom para o País. A presença do MDB no bloco majoritário da Câmara se devia às cadeiras nas comissões. Manteremos diálogo com todos. Somos #PontoDeEquilíbrio”.
CNN Brasil
Será que o Centrão/Bolsonaro consegue aprovar alguma coisa sem o DEM e o MDB? Vai ter que liberar cargos pra eles também.
Dessa forma vai perder a maioria e ficar na corda bamba. Será que o Bozo vai saber se equilibrar???
Graças a Deus que os aparelhos eletroeletrônicos não exalam mau cheiro, só lendo o título da matéria desses bandidos chega uma sensação de mau estar.
Os mamadores de têtas começam a se agitar, mesmo quando sentem que estão perdendo espaço .
Vish Maria
Agora vem o novo grupo, Centrão Esquerda.
Composto por PMDB, PT, PSB, PDT, DEM, PSOL, REDE, PC do B e PSDB.
Todos juntos, agora a esquerda não vai poder dizer que foi GOLPE, estão todos juntos.
Michel Temer, Lula, Rodrigo Maia, Aécio Neves, Ciro Gomes, José Serra, Dória e MBL.
MBL e Lula kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Comediante vossa senhoria.
Comediante?
O PT vai se unir com o PMDB e DEM, de Rodrigo Maia, que tem apoio do MBL. Esse vai ser o cenário na disputa da presidência da câmara. Estarão todos do mesmo lado
É muito inocente… Vocês não engana mais ninguém
Cada um querendo uma teta, quando ver que não tem, muda logo de postura.
MDB e Rodrigo Maia são víboras.
Lula queria a destruição do DEM.
O que diria ACM se soubesse que um presidente de direita foi eleito e agora o partido tenta se aliar à esquerda?
O ACM diria: Tô nessa boquinha também, companheiros!