Saúde

São Paulo inicia bloqueios de avenidas para elevar taxa de isolamento

Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil

A prefeitura de São Paulo realizou nesta segunda-feira (4) os primeiros quatro bloqueios de avenidas, programados como ação de enfrentamento à covid-19, para desestimular a população a sair de casa. A previsão era de que os fechamentos de vias ocorressem na faixa horária de 7h às 9h, mas, de acordo com o órgão, poderão ser ampliados nos próximos dias, caso haja melhora no índice de isolamento social no município. Neste sábado (2), o índice foi de apenas 52%, quando o ideal é de 60% a 70%.

Nesta segunda-feira, os locais bloqueados foram os seguintes: Av. Moreira Guimarães (B/C) x Av. Miruna, na zona sul; Av. Santos Dumont (B/C) x Av. do Estado, na zona norte; Av. Radial Leste (B/C) x Rua Pinhalzinho, na zona leste; Av. Francisco Morato (B/C) x Rua Sapetuba, na zona oeste. A regra é que em todos os pontos se mantenha uma faixa livre para a circulação dos veículos.

Os bloqueios estão sendo organizados em trabalho conjunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran). O monitoramento e a orientação do tráfego ficam a cargo da CET.

Também durante a manhã, das 7h às 9h, foram feitas duas blitzen educativas no cruzamento da Av. Dr. Vital Brasil (B/C) com a R. Camargo e na Av. João Paulo I (B/C) altura do n° 2.868, ambos os locais situados na zona oeste da capital. A ação contou com o apoio das secretarias municipais da Saúde (SMS), Mobilidade e Transportes (SMT) e Segurança Urbana (SMSU).

A prefeitura ainda divulgou recomendações para evitar a transmissão de covid-19. Confira:

– Se possível, fique em casa. O distanciamento social é ferramenta de prevenção e deve ser respeitado;
– Se precisar sair de casa, use máscara;
– Evite aglomerações ou locais pouco arejados;
– Cubra sempre a boca ao tossir (não utilizando as mãos, mas os braços);
– Utilize lenços descartáveis e jogue-os no lixo após o uso;
– Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
– Evite tocar nos olhos, nariz e boca;
– Não compartilhe objetos de uso pessoal.

Agência Brasil

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Diversos

FOTOS: Cidades brasileiras têm atos contra bloqueios na educação

Foto1: Maiana Belo/G1 Bahia

Protesto contra bloqueio de verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto 2: TV Globo/Reprodução

Protesto fecha portão da USP — Foto 3: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Cidades brasileiras começaram, na manhã desta quarta-feira (15), a ter manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo MEC. Os 26 estados e o Distrito Federal registraram atos pacíficos. Universidades e escolas também tiveram paralisações.

Entidades ligadas a movimentos estudantis, sociais e a partidos políticos e sindicatos convocaram a população para uma greve de um dia contra as medidas na educação anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em abril, o Ministério da Educação divulgou que todas as universidades e institutos federais teriam bloqueio de recursos. Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.

De acordo com o Ministério da Educação, o bloqueio é de 24,84% das chamadas despesas discricionárias — aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.

O valor total contingenciado, considerando todas as universidades, é de R$ 1,7 bilhão, ou 3,43% do orçamento completo — incluindo despesas obrigatórias.

Em 2019, as verbas discricionárias representam 13,83% do orçamento total das universidades. Os 86,17% restantes são as chamadas verbas obrigatórias, que não serão afetadas. Elas correspondem, por exemplo, aos pagamentos de salários de professores, funcionários e das aposentadorias e pensões.

Segundo o governo federal, a queda na arrecadação obrigou a contenção de recursos. O bloqueio poderá ser reavaliado posteriormente caso a arrecadação volte a subir. O contingenciamento, apenas com despesas não obrigatórias, é um mecanismo para retardar ou deixar de executar parte da peça orçamentária devido à insuficiência de receitas e já ocorreu em outros governos.

Em entrevista ao colunista Valdo Cruz na GloboNews, o ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, afirmou que o contingenciamento pode ser revertido.

“Contingenciamento é um bloqueio temporário dos recursos que cada ministério tem. E, como no primeiro bimestre nós percebemos que essas receitas estavam 2% abaixo do que era o previsto, a gente precisou fazer um contingenciamento de várias pastas”, informou o interino da Economia.

“Os protestos traduzem uma preocupação que você não realize o que você espera fazer na área de educação. E a nossa ideia não é impedir que as coisas sejam feitas. Óbvio que todo mundo, se a gente não tiver receitas necessárias, a gente vai precisar fazer ajustes no orçamento, nas nossas despesas. Vamos ver onde que a gente pode cortar.”

G1

Opinião dos leitores

  1. Queria saber onde esse povo da esquerda estava durante os últimos 30 anos. Bem como onde quando Lula e Dilma em seus governos, "cortaram" mais de 30 bilhões da educação. Vcs são doentes… É uma espécie de leseira com maucaratismo. Acordem para a vida, seus acéfalos.

  2. A arma que o povo tem, além do voto, é ir às ruas pacificamente e sem partido, reivindicar mais respeito desses governantes irresponsáveis.
    #educacaonaoemercadoria

    1. vai sonhando romulo, 2022 vem ai com mais BOLSONARO no rabo da petralhada

    2. Qdo estava amanhecendo o dia 1º de janeiro de 2022, vc acordou do seu sonho não foi SHATONSOM …
      … Sonha Alice, afinal o PresidOente ainda não contingenciou sonhar!! KKKKKKKK

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Polícia

MST bloqueou trecho da BR-304, em Santa Maria, e só liberou no início da tarde; BR-405, em Apodi, também livre

Untitled-1A interdição, especialmente, em Santa Maria-RN surpreendeu, pois o MST havia bloqueado a rodovia nessa segunda-feira(5), entre 8 e 13h30, e concordou pela desobstrução da pista após acordo com o Governo para uma reunião para a tarde desta terça-feira(6), a partir de 14h. O  Secretário de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Rodrigo Fernandes, inclusive, esteve no município para negociar  e agendou uma reunião com integrantes do movimento no prédio da Secretaria de Agricultura do Estado (SAPE). Segundo a PRF, por volta de 11h55, a BR-405, em Apodi, foi totalmente liberada. Quanto o trecho da BR-304 em Santa Maria, após uma nova negociação, a rodovia  foi desbloqueada por volta das 14h.

Atualizado às 14h15

Opinião dos leitores

  1. Anarquia total.
    A omissão das autoridades não garante direito constitucional das pessoas de ir e vir.

  2. Se quem tem o dever de impor a ordem se omite, quem promove a desordem se impõe. Essa carrada de vagabundo que só quer viver as custas da sociedade deitados numa rede e recebendo bolsa esmola e cestas básicas recebessem o peso da Lei não fechariam sequer estrada de barro.

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Diversos

Protesto do MST bloqueia BRs 101 e 304, nos dois sentidos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou na manhã desta segunda-feira (20) que integrantes do Movimento dos Sem Terra fecharam, nos dois sentidos, trechos da BR-101, no município de Canguaretama e a BR-304, na altura do município de Santa Maria.

Segundo a PRF, viaturas foram enviadas aos locais com objetivo de negociações com os manifestantes para as desobstruções das pistas, que se encontram paradas desde às 8h30.

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