Foto: Reprodução/CNN Brasil
A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira(01) a médica Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista, que defende o chamado “tratamento precoce” para a Covid-19. Funcionária do Hospital Israelita Albert Einstein, Nise tem 62 anos.
Nise negou ter sido convidada para cargo de ministra da Saúde. Questionada pelo relator, ela afirmou que não houve convite formal por parte do presidente Jair Bolsonaro e que participou de uma reunião pontual.
“Foi somente a reunião onde participei do comitê de crise. Mas não houve um convite formal [para chefiar a pasta da Saúde]. Só para participar daquela reunião pontual. Ele nunca me convidou para ser ministra da Saúde. Foram ilações que a imprensa fez.”
O nome da médica era uma das opções cotadas para assumir o cargo em abril do ano passado, após a demissão de Luiz Henrique Mandetta. Nise chegou a participar do evento de lançamento da campanha de prevenção à violência doméstica no Palácio da Planalto, em meio à notícia da exoneração do atual ministro da Saúde, Nelson Teich.
Nise nega ter sugerido mudança de bula da cloroquina
A médica Nise Yamaguchi negou ter solicitado qualquer alteração na bula da cloroquina, como foi mencionado durante o depoimento do presidente da Anvisa, Antonio Barra Tores.
Ao ser questionada pelo relator Renan Calheiros, Nise afirmou desconhecer o documento que pediu a mudança na bula do medicamento. “Não fiz nenhuma minuta e não conhecia esse papel que estava na reunião. Me pediram pra conversar sobre a cloroquina, e eu estava conversando sobre essa resolução. Sobre a bula e a presença da cloroquina no site do Ministério em pacientes moderados e graves.”
“A minuta jamais falava de bula e sim sobre a disponibilização de medicamento. Não houve minuta de bula, não participei disso”, completou. Segundo Barra Torres, na reunião onde foi aventada a possibilidade de mudança na bula foi realizada no Palácio do Planalto estavam presentes, além dele e do então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o general Braga Netto (Casa Civil), a médica Nise Yamaguchi e um outro médico que ele não soube identificar.
“Quando houve uma proposta de pessoa física de fazer isso [mudar a bula da cloroquina], me causou uma reação um pouco mais brusca, eu disse: ‘olha, não tem cabimento, não pode’. E a reunião inclusive nem durou muito mais depois disso”, disse Barra Torres em depoimento à CPI.
Após a negativa de Nise, que contradiz o depoimento de Barra Torres, o presidente da CPI, Omar Aziz, afirmou que pode chamar Barra Torres novamente para uma acareação. “O certo é trazermos aqui o presidente da Anvisa pra fazermos uma acareação. Podemos fazer isso, vamos esperar”, disse.
Com CNN Brasil
Esse lesado “honesta” não sabe nem que dia é hoje.
Esclerosado.
Vai chorar Direita (des)Honesta?
Desonesta era a ESQUERDA dos MENSALÕES, dos PETROLÕES, da compra da refinaria de PASADENA e de muitos outros escândalos de mau uso dos recursos públicos.
É revoltante ver a maneira como senadores investigados por corrupção, truculentos, mal educados, desrespeitosos e mal intencionados estão inquirindo uma médica e cientista renomada, uma mulher educada, delicada, já de certa idade, de fala singela e modos polidos. Tentei ver mas não consigo. É vergonhoso ver esses canalhas humilhando a médica, atropelando constantemente suas respostas, pondo em dúvida seus conhecimentos e experiência e atacando a sua reputação profissional. Essa CPI dos corruptos virou um circo dos horrores, digna dos vagabundos que a compõem em sua maioria e dos idiotas úteis que a defendem.
Verdade, difícil de assistir
O amigo dane a diferença de um vírus para um protozoário ? Direita honesta e Calígula, a doutora é fraca demais,tive vergonha e lena ao mesmo tempo .
Tenho nenhuma pena…por causa da sem-vergonhice dela e de outros, como Osmar Terra, milhares morreram…ela deveria sair daí direto pra cadeia.
Você se horroriza com isso mas bate palmas para as palavras vomitadas por seu ídolo, bem mais agressivas, inconvenientes e mentirosas. Sensível mas desonesto.