Saúde

Macau foi “escolhida” como Bode Expiatório de uma calamidade nacional

INFORMATIVO PREFEITURA DE MACAU

O Jornal Nacional veiculou matéria nesta terça-feira, 2 de junho, em que retrata a morte de uma paciente na cidade de Macau.

A reportagem errou ao afirmar que a paciente morreu por falta de medicamento. Apresenta também um vídeo em que um homem diz que está faltando médico no hospital. A reportagem faz uma ligação entre a morte da paciente e a falta de médico no hospital, apesar de o prefeito Túlio Lemos ter prestado esclarecimentos à reportagem de que um fato não teria ligação com o outro e que, nas 3 horas em que o hospital ficou sem médico, injustificadamente, não houve falta de atendimento a nenhum caso grave.

O prefeito reconheceu o erro da Cooperativa Médica em não cumprir com o seu compromisso de fazer presente os dois médicos contratados diariamente, fato que já está resolvido.

Mas este fato, não teve qualquer ligação com o óbito ocorrido.

Vamos aos fatos verdadeiros: a paciente chegou ao hospital em estado clínico grave. Foi atendida, submetida a todos os procedimentos possíveis e usou a medicação prescrita pelo médico. Infelizmente, não resistiu. Fato que pode ocorrer em qualquer hospital. Com um detalhe: ainda não foi confirmada como positivo para Covid.

A falta de médico na hora da gravação de vídeo por um popular, foi retratada como se não houvesse médico na unidade hospitalar de forma contínua. Generalizou uma situação em detrimento da verdade. O hospital de Macau é um dos poucos de seu porte que disponibiliza dois médicos no plantão 24 h por dia, todos os dias. De forma eventual e surpreendente, por cerca de três horas, o hospital ficou sem médico porque os profissionais escalados não compareceram. Fato que foi corrigido em seguida e a unidade passou a contar com dois médicos para atender a população. O fato foi registrado pela direção do hospital e a cooperativa médica foi notificada do ocorrido.

Ou seja: dois fatos distintos e sem qualquer ligação. A paciente não morreu por falta de médico ou medicamento. A reportagem errou.

Macau foi pioneira em várias ações de prevenção e combate ao Coronavírus e tem promovido contínuas atitudes de proteção aos profissionais da saúde e à toda a população.

Há cidades vizinhas ou distante de Macau com vários casos de óbito por Covid e nenhuma “mereceu” destaque nacional. Macau foi “escolhida” como bode expiatório de uma calamidade nacional.

Mas, tudo é política. Ou politicagem. Adversários da gestão municipal “comemoraram” o fato de Macau ter sido notícia nacional por causa de uma morte. Esquecem que o referido hospital realiza dezenas de atendimentos todos os dias, salvando vidas e curando morbidades.

É triste ver que pessoas inescrupulosas fazem uso de uma morte para tentar obter ganhos políticos, sem ao menos respeitar os profissionais da saúde ou mesmo os familiares da vítima.

O Hospital Antonio Ferraz vai continuar cumprindo sua missão de salvar vidas, apesar dos ataques permanentes de quem não respeita a vida e nem a morte.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto outras cidades relativamente próximas têm elevados índices de mortalidade, Macau, em mais 10 semanas de Covid19 teve 1 óbito. Claro que o ideal seria óbito ZERO. Mas, provavelmente este Município poderia estar numa situação muito pior se não fosse o elenco de medidas tomadas pelo prefeito local e sua equipe. Estive em Macau a algumas semanas e vi o trabalho executado pelas equipes de saúde pública, a partir de barreiras que orientam as pessoas à entrada da cidade. Não tenho procuração e nem aproximação com o Prefeito Sr. Tulio, mas achei injusta a matéria. À propósito e sem querer culpar ninguém, A cidade de Areia Branca, com as mesmas características de Macau contabiliza mais de 20 óbitos. Nessa crise todos precisam colaborar. E o grande ator desse enredo é bom povo. Se o povo não colaborar não tem Prefeito, governador, presidente e nem repórter que dê jeito.

  2. Amigos Antonio e Jairo, se Rede Globo errou que o erro faz parte do dia a dia do ser humano ou se foi a inter tv que produziu a matéria local e repassou para a Globo para veiculação da matéria a nível nacional não tem nenhum problema é só o prefeito Tulio Lemos pedir direito de resposta, esclarece o equívoco o Jornal Nacional pede desculpas pelo erro e pronto se resolve o e fica tudo esclarecido, Um abraço.

    1. Ainda bem, amigo João, que você sabe que erros fazem parte do dia a dia da rede Globo.
      Parabéns!

    1. É só boicotar e não assistir, mas quanto mais criticam mais assistem novelas, big brother e outras porcarias, enquanto a audiência da Vênus Platinada continua alta.

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Jornalismo

Mulher diz que Cachoeira se considera um ‘bode expiatório’ e diz que Mossoró fazia-lhe muito mal

Mulher de Carlinhos Cachoeira, 49, Andressa Mendonça, 30, tem feito visitas regulares ao marido na cadeia. Deu-se na terça-feira (24) o último encontro. Em entrevista à repórter Catia Seabra, levada às páginas da Folha nesta sexta (27), ela conta o que vai na alma do marido.

Cachoeira está “revoltado”. Considera-se um “preso político”. Acha que o escolheram para “bode expiatório”. Mantém-se informado atrás das grades. Além do noticiário, “lê o Código Penal, a Bíblia e o inquérito.”

Perguntou-se a Andressa se Cachoeira levará os lábios ao trombone ao depor na CPI que leva seu nome. E ela, algo enigmática: “Ele reflete muito. Como toda pessoa que está presa, longe dos seus, pensa uma coisa e, depois, pensa outra. Difícil saber o que vai acontecer. Ele não tomou uma decisão.”

Confinado no presídio de segurança máxima de Mossoró (RN), Cachoeira perdera “quinze quilos”. Após a transferência para a penitenciária da Papuda, em Brasília, “já ganhou peso.” Segundo Andressa, “a cabeça dele está muito bem. As ideias estão se organizando. Mais tranquilo, menos ansioso. O isolamento de Mossoró fazia-lhe muito mal.”

Aos olhos da mulher, Cachoeira é um injustiçado: “Julgam o Carlinhos por isso ou por aquilo. Mas a pessoa que eu conheço não é essa. O Carlinhos que eu conheço faz caridade, doa caminhão de macarrão para creche, doa caminhão de brinquedo. É humano, comprometido e responsável.”

Andressa aborreceu-se com um comentário feito por Pedro Simon (PMDB-RS), ao pedir que o Conselho de Ética requisitasse proteção para Cachoeira na cadeia: “Fiquei muito chateada quando um senador, acho que Pedro Simon, disse que ele é o futuro PC [Farias]. Pegaram o Carlinhos, julgaram, condenaram e agora querem matar.”

Ela acha graça quando vê amigos renegando o marido: “Isso é cômico. Não entendo. O Carlinhos tem tantos amigos de todos os níveis sociais. Não vejo problema em dizer que o conheciam.” Tem falado com Demóstenes Torres? “Falei com ele antes, agora ele está cuidando da defesa dele.”

Quando se uniu a Cachoeira foi alertada de que ele operava no ramo do jogo? “Dizer isso seria afirmar uma contravenção. Posso dizer que fui avisada que ele estava batalhando pela regulamentação dos jogos. Lá fora, Carlinhos seria considerado um grande empresário. Aqui, é contraventor. […] Ele está batalhando. Ninguém quer ficar na informalidade. Ele também não.”

Fonte: Josias de Souza

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