Diversos

Bolsonaro sanciona lei que adota política contra automutilação e suicídio

A prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes é uma das bandeiras da ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos (Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou, na sexta-feira, 26 de abril, a Lei nº 13.819, que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. O texto, de autoria do ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 29, e estabelece um pacote de medidas para diminuir as tentativas de suicídio, os suicídios consumados e os atos de automutilação.

A lei estabelece que as escolas públicas e privadas notifiquem aos conselhos tutelares toda suspeita ou ocorrência confirmada envolvendo violência autoprovocada. As unidades de saúde, por sua vez, ficam obrigadas a reportar os episódios às autoridades sanitárias. Com essa medida, o governo federal pretende manter atualizado um sistema nacional de registros detectados em cada estado e município, para que possa dimensionar a incidência de automutilação e suicídio em todo o país.

Ainda, o pacote de ações previsto na lei inclui a criação de um canal telefônico para atender as pessoas que estejam passando por um quadro de sofrimento psíquico. Os usuários poderão utilizar o serviço de forma gratuita e sigilosa.

A execução das ações será coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por meio do Grupo de Trabalho de Valorização da Vida e Prevenção da Violência Autoprovocada por Crianças, Adolescentes e Jovens, criado especificamente para esse fim. A prevenção ao suicídio e à automutilação de crianças, adolescentes e jovens foi uma das metas prioritárias dos primeiros 100 dias do governo, principalmente pela ministra Damares Alves.

Vítima de assédio sexual na infância, Damares Alves conta que cogitou o suicídio quando tinha dez anos. Desde então, a advogada e pastora evangélica adotou a bandeira da prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes. Outro projeto da pasta da ministra, a proposta que permite a educação domiciliar foi enviada ao Congresso Nacional e ainda precisa ser votada na Câmara e no Senado antes da implementação.

Veja, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Depois que o Bozo assumiu, o índice de suicídios aumentou. Deve ser os eleitores dele. Arrependidos…

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Diversos

Bolsonaro sanciona lei que proíbe casamento de menores de 16 anos

Foto: Melissa de Mata

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que impede, em qualquer caso, o casamento de pessoas com idade inferior a 16 anos.

Até hoje, o Código Civil permitia, excepcionalmente, nos casos de gravidez, o casamento de quem ainda não havia completado 16 anos.

O Código Civil também previa permissão para o casamento de quem ainda não completou 16 anos, para se evitar imposição ou cumprimento de pena criminal.

A lei foi aprovada pelo Senado em fevereiro e enviada para a sanção de Bolsonaro.

G1

 

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Política

Bolsonaro sanciona lei que permite aluno faltar provas ou aulas por motivos religiosos

Reprodução/DOU – 04.01.2019

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou a lei que permite que estudantes faltem a provas ou aulas por motivos religiosos. O ato foi assinado na quinta-feira (3) e publicado no DOU (Diário Oficial da União) nesta sexta (4).

O texto diz que as atividades devem ser respostas sem custo ao aluno ou substituídas por trabalhos escritos. A lei se aplica para instituições públicas e privadas, mas não ao ensino militar.

“É assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para o aluno, uma das seguintes prestações alternativas”.

A lei entra em vigor em 60 dias e as instituições têm até dois anos para se adaptarem para a mudança.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Agora vai! O aluno que não gosta de estudar ganhou a desculpa que pediu a Deus.
    O que é mais interessante é que essa regra não vale para instituições militares.
    ?

  2. E a diminuição dos impostos para os ricos e aumento do IPI pro povão, nenhum comentário do Blog?

  3. Presidente, isso não é importante! Importante, é banir o grande número de mal caráter que andam cometendo crimes de femicídeos pelo País e não estão sendo punidos verdadeiramente. Combata crimes e não a pouca autoridade que as escolas tem sobre os alunos.

  4. Agora os estudantes judeus e adventistas do sétimo dia podem guardar o "sabá"! Seria esse mais um aceno do presidente a Israel?

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